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CAPÍTULO 20

Estão vendo como sou boazinha?

Até hoje não entendi porque me chamam de bruxa 😌

Boa leitura!!

ALEX

Entre tantos sentimentos controversos que sentia sempre que olhava para Alice, a admiração pelo seu profissionalismo ainda estava em alta. Fiquei boa parte da reunião somente observando sua interação com os dois diretores.

Gostei da observação que ela fez, sobre a mudança repentina de estratégia adotada pelos dois. E foi hilário ver como eles tentavam a agradar. Tentando desfazer a falta de educação que tiveram mais cedo com ela, e minha filha.

Rio. Se ambos soubessem que se tratava da minha filha teriam lambido o chão para que ela engatinhasse.

Percebo que pelo silêncio que se faz, a pergunta que fiz a Alice assim que os dois homens saíram, a pegou desprevenida. Tiro meus olhos dos documentos que analisava momentos atrás, e a encaro.

— É tão difícil de responder assim? — complemento. Ela parece sair de um transe. Vejo a cor de seu rosto voltar aos poucos.

— Acredito que não seja da sua conta. — ela começa a juntar suas coisas.

— Pode não ser da minha conta, mas gostaria de saber. — ela me encara, e pega a bolsa. — A verdade de preferência. — ela vira as costas, e sei que vai fugir como sempre faz.

Sorrio.

Ah! Dessa vez não Alice.

Antes que ela chegue a porta eu aciono a trava. Noto pela sua expressão corporal que ela escutou o barulho da trava, porque ela para antes de tentar abrir. Me levanto e vou até o bar me servir de algo, porque sei que vou precisar.

— Você não pode fazer isso. — escuto ela falar, e assim que me viro de frente para ela, vejo que me encara.

— Na verdade eu posso. — falo tranquilamente, mostrando o controle remoto.

— Alex abre essa porta! — ela fala alto.

— Não precisa gritar, porque não vou abrir. — bebo mais um gole de conhaque. — Não até conversarmos ao menos. — Ela deixa suas coisas cair no chão e se aproxima.

— Você está sendo um escroto. — Alice bufa. — Como eu nunca vi isso antes...

— Talvez estivesse ocupada vendo outras coisas. — falo sugestivamente, ela revira os olhos. — Só quero ouvir de você que é feliz em seu casamento, assim eu posso esquecer o que aconteceu após meu acidente. — ela revira os olhos.

— Ainda é sobre aquele beijo? Porque não esquece isso? — deixo o copo na bancada e me aproximo dela.

— Porque é tão difícil para você admitir que está feliz casada com Adam? — estou a dois passos dela, e consigo ver a ira se espalhando por seus olhos.

Está puta Alice?

Bem, também estou. Estamos quites.

Dou mais um passo a frente.

— Achei que amasse o pai da sua filha. — falo e vejo seus ombros caírem e ela abaixa a cabeça.

Me aproximo e levanto seu queixo para poder olhar em seus olhos. Mas o que recebo são tapas e socos.

— Eu odeio você! — ela fala enquanto bate em meu peito. — Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando me apaixonei por você, seu babaca. — ela continua batendo, mas sorrio ao ouvir sua confissão. — Eu amo o pai da minha filha seu idiota.

— Aí está você meu pequeno dragão. — seguro seus braços e demora alguns segundos até que ela compreenda minhas palavras. — Estava me perguntando aonde você o tinha escondido. — seus olhos se enchem de lágrimas, e seus braços perdem toda a força caindo ao lado do corpo.

Eu tinha tantas coisas para falar e cobrar, mas tudo. Simplesmente tudo sumiu num piscar de olhos. Ela abre os lábios os movendo lentamente ao pronunciar sem voz as palavras:

"Você lembrou"

Não falo nada, somente a olho.

Alice levanta uma das mãos, e passa em meu rosto acariciando. Fecho meus olhos, ao sentir o carinho, mas logo ela afasta a mão e me acerta um tapa, que sinto meu rosto formigar.

— Alex seu filho...

Não deixo ela terminar a frase, calando sua boca com a minha. Não era minha intenção beijá-la com tanta voracidade, e desejo, mas não pude me conter. Assim que meus lábios tocaram os seus, toda a dúvida que senti esses últimos dias desde que recobrei a memória, sumiram.

Alice me empurrou e me olhou com os lábios inchados, e vermelhos. Eu via toda a avalanche de sentimentos transbordando de seus olhos.

— Eu odeio você!

Foi o que ela disse, antes de me agarrar pela camisa, e voltar a me beijar como se sua vida dependesse disso. Suas mãos começaram a explorar os botões da minha camisa, os abrindo com grande desespero.

Curvei seu corpo levemente para trás para poder agarrar suas pernas e a levantar. Dei alguns passos com ela e antes de sentá-la em minha mesa, levantei sua saia até a cintura. Nenhuma palavra era dita, somente os sons emitidos pelos nossos corpos eram ouvidos.

Abri suas pernas e me coloquei no meio delas. Minha camisa foi arremessada para longe tão logo ela conseguiu tirá-la de mim. Afastei meus lábios dos seus somente o suficiente para abrir minha calça, e tão logo me livrei dela, voltei a beijá-la com mais intensidade.

As mãos de Alice percorriam meu corpo com desejo, deixando alguns arranhões em alguns lugares como as costas, e minha bunda. Não sabia se ela queria me punir, mas isso estava me dando mais tesão do que eu já tinha acumulado.

Um gemido escapou do fundo da minha garganta quando enfim me enterrei nela. Era uma sensação de alívio misturada com necessidade. Nossos olhares se encontraram por questão de segundos, e o sorriso de satisfação espalhado no rosto dela, era a confirmação que tudo o que eu sentia, Alice sentia igualmente.

Minhas estocadas eram rápidas, e desesperadas. Suas mãos puxavam meu cabelo, enquanto eu mordicava seu pescoço. Som de coisas caindo no chão era vagamente registrado no fundo do meu consciente. Algum celular começou a tocar, mas foi esquecido rapidamente.

Embora eu quisesse que isso nunca acabasse, eu precisava de um alívio. Comecei a sentir a queimação e pressão surgir, senti o corpo de Alice começar a estremecer, e aumentei o ritmo das estocadas, e gozei dentro dela até não restar mais nada.

Apoiei meu corpo junto ao seu, em cima da mesa, e fechei meus olhos em busca de ar. Alice arfou e seu corpo estremeceu uma última vez, antes de soltar os braços que estavam em volta do meu pescoço.

Nossas testas ainda se tocavam enquanto tentávamos regular nossas respirações. Seu telefone voltou a tocar, e ela olhou para o lado. Mas não se moveu. O frio que senti ao me afastar dela, foi excruciante.

ALICE

Eu precisava que alguém me beliscasse, porque eu estava sonhando e não estava conseguindo acordar. Só isso explicaria tudo o que acabou de acontecer. Eu ainda estava deitada em cima da mesa, quando meu celular voltou a tocar.

Eu precisava atender, mas não conseguia me mexer. Olhei para Alex sem saber ao certo o que falar ou fazer. Eu precisava sair de cima dessa mesa, e achar minha dignidade, seja lá onde eu a tinha deixado.

Fui me levantar, e ele segurou minha mão tentando me ajudar.

— Não encosta em mim. — minhas palavras o paralisaram. — Você acha que eu sou o que? — cuspi as palavras sentindo meu peito arder de raiva. — Há quanto tempo você lembrou de tudo?

— Alguns dias antes do casamento da Samantha. — faço as contas, e isso dá mais de um mês.

— Por um acaso você pensou em me falar algo em algum momento? — desço da mesa, e arrumo minha saia.

— Claro, assim que minha raiva diminuísse. — eu o encaro.

— Isso tudo que você fez hoje é um tipo de vingança? — ele nega. — Você premeditou tudo isso?

— Não, mas soube aproveitar a oportunidade já que toda as vezes que toquei no assunto você fugia. — eu seguro meus cabelos segurando a vontade de arrancar todos, de raiva.

— Alex eu tinha tanta vontade de que você recuperasse a memória e tudo voltar ao normal. — as lágrimas caem pelo meu rosto e não faço a mínima questão de esconder. — Você tem noção do que passei nesse tempo?

— Talvez eu tenha, mas é possível que eu nunca saiba de verdade. E eu sinto muito por tudo, mas eu tinha perdido a memória, e quando recobro descubro que você e Adam estavam juntos.

— Era mentira! — grito.

— Descobri quando quebrei a cara dele. — eu o olho espantado e lembro do dia em que Adam chegou em casa machucado.

— Foi você? — ele concorda. — Então ele sabe? — seu silêncio me responde. Me sinto pior do que já estava me sentindo. — Eu preciso sair daqui.

— Alice... — levanto minha mão.

— Não Alex. — enxugo as lágrimas. — Agora não. Você teve um mês pra pensar e digerir tudo, agora é minha vez. — pego minha bolsa que estava caída no chão. — Dá para abrir a porcaria dessa porta? — escuto o clique.

Saio sem falar nada. Ando descalça até chegar ao elevador. Aperto o botão e espero que ele chegue. Começo a pensar em tudo, e não consigo conter o choro. Tudo o que passei nesse último um ano e meio vem como uma bomba.

Soluços escapam da minha garganta e por um momento penso que minhas pernas não vão conseguir me manter de pé. Quando sinto elas vacilarem, braços me envolvem com força e me tiram do chão, antes que eu caia.

— Vem cá. — escondo meu rosto na curva do seu pescoço e deixo o choro sair livremente.

— Está doendo tanto. — falo entre os soluços. Alex fecha a porta com o pé, e vai em direção ao anexo.

— Agora acabou. — ele beija minha cabeça.

— Estou odiando você nesse momento. — falo quando ele me coloca na cama, e deita ao meu lado.

— Eu sei. — ele puxa uma manta e me cobre. Procuro me aconchegar melhor e deixo toda a mágoa e frustração sair de dentro de mim. 

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