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CAPÍTULO 19

Capítulo Supresa... 🥰

Um mês depois...

ALICE

— Você tem que deixar esses documentos na empresa com Adam. — Tina coloca uma pasta em cima do balcão. — Ele vai estar com o dia cheio, e não vai poder sair.

— Mas eu não ia passar pela empresa hoje. — falo olhando do que se trata o documento.

Vejo que é o contrato que conseguimos após o casamento de Samantha.

— Esse contrato não tinha que já ter sido enviado? — pergunto, e minha amiga aparece novamente, mas agora com três caixas de doces.

— Eu sei, mas ele não teve tempo desde que seu Alex inventou essa viagem.

Penso em Alex sendo meu. Uma risada sem vontade dança por meus lábios. Lembro das fotos que vi dele com Sophia em um restaurante, há algumas semanas. Confesso que nunca fui de ficar olhando revistas e sites de fofocas, mas dede que vi essas fotos, passar pela pagina da tal Kim, tem sido algo rotineiro.

Não sei como ela consegue estar por dentro de tudo, e ninguém saber quem ela é. Tyler me falou que esse jantar tinha sido somente de negócios, mas que nem ele sabia dizer o que realmente estava acontecendo.

— Alice?! — olho para minha amiga que está passando a mão no ar na minha frente. — Você pode fazer isso para mim? — ela olha para a pasta.

— Claro, só vou esperar Tyler chegar para ficar com Isabella. — ela sorri.

— Obrigada. — ela me beija e pega as caixas. — Não queria ter que admitir, mas acho que Adam tem razão. — acabo rindo, porque sei exatamente sobre o que ela está falando. — Tenho que contratar mais pessoas.

— Vai ter que abrir as mãos. — mostro o punho fechado para ela, que revira os olhos. Olho para o lado vendo que Isabella continua as voltas com as forminhas de silicone.

— Qualquer coisa me liga.

Me despeço de Tina que sai para mais uma degustação de cardápio. Olho no relógio e vejo que Tyler está atrasado. O que não é de costume. Pego o telefone e mando uma mensagem para ele, afinal preciso saber se está vivo. Tem dois dias que não o vejo, e se tem algo que ele não perde, é suas manhãs com Isabella.

"Está tudo bem?"

Espero que a mensagem seja visualizada, mas ele não parece estar online. Ouço a campainha da porta que indica a entrada de alguém e sorrio ao ver Thomas.

— Oi! — deixo o celular de lado e vou lhe dar um abraço.

— Alice. — acabo rindo, porque ele fica duro igual uma estátua toda vez que o abraço.

— Faz tempo que não nos vemos. — ele se afasta, e olha para o tapete onde Isabella está sentada brincando.

— Ando trabalhando bastante. — ele justifica indo se sentar perto da minha filha. — Oi Belinha. — ele tira algo do bolso do terno e vejo que é um unicórnio de pelúcia. Ela abre o sorriso e pega o brinquedo. — Não sei se ela vai gostar, mas só lembrei dela quando vi. — meu coração se aquece com o gesto.

— É lindo, obrigada. — ele se levanta.

— E, como estão as coisas?

— Indo. — respondo sem ter muito o que falar. — E com você?

— Cada dia melhor. Acho que posso até a voltar a fumar um cigarro vez ou outra. — ele fala me encarando. Meu sorriso some, e ele começa a rir.

— Besta. — um cliente entra na loja e vai para o balcão.

Meu celular apita com uma mensagem e vejo que é Tyler.

"Defina o que seria bem...

Estou vivo pelo menos, isso deve ser um bom sinal"

(risos)

Reviro meus olhos.

"Só preciso saber se vai demorar, tenho que ir até a empresa entregar um documento para Adam"

"Bella, sempre dizem que existe uma primeira vez para tudo, e hoje chegou a minha, se eu sair daqui serei um cara morto, Alex está com a macaca no cangote"

Não consigo ficar sem rir.

"O que você aprontou?"

"Porque acha que fiz algo?"

"Porque você sempre faz algo Tyler"

"Não posso explicar por telefone, se eu sobreviver até a noite te explico"

"Se cuida"

Enviei para ele, e comecei a pensar no que fazer. Thomas ainda estava brincando com Isabella, quando algo me passou pela cabeça.

— Thomas está indo para onde? — ele juntou as forminhas esquecidas pela minha filha e as colocou em cima da mesa.

— Estou indo para a casa da senhora Emma, ela vai a algum almoço. — ele me olha. — Porque?

— Teria como me deixar na empresa?

— Claro.

— Vou só pegar minhas coisas. — ele voltou a brincar com Isabella.

Fui até a cozinha onde estavam trabalhando as três pessoas que trabalhavam com a gente. Entre elas Júlia, uma jovem falante. Pedi para que ela ficasse no balcão até que eu ou Tina voltasse. Como o compromisso de Valentina era mais demorado, eu acreditava que eu chegaria mais rápido.

Peguei a bolsa de Isabella, e pela primeira vez cogitei contratar alguém para cuidar dela. Não em tempo integral, mas como agora que eu preciso sair, levar ela era uma tarefa um pouco complicada.

Não por ela, porque graças a Deus minha filha era uma criança abençoada, e bem obediente, mas pelo transtorno na sua rotina. Mas se tinha algo que eu não estava abrindo mão era do meu tempo com ela.

Assim que entrei no carro Thomas me entregou Isabella. Ela gostava de andar de carro, isso era culpa do tio que todos os dias saia com ela para dar umas voltas pela cidade. E eu acreditava que esses dois dias que ele não aparecia, ela estava sentindo sua falta. Porque estava resmungando de tudo.

Ri ao pensar no humor do pai dela.

Quando entramos na rua das Indústrias Colth pedi para Thomas me deixar na frente, mas ele se negou. Entrou na garagem assim me dando a opção de subir direto pelo elevador privativo.

Em outra situação eu não usaria, mas hoje estando com Isabella, eu não questionaria. Assim que apertei o botão da cobertura, pensei qual seria a probabilidade de encontrar com Alex. Respondendo minha pergunta retórica, no terceiro andar o elevador parou.

— Só pode ser brincadeira. — falo quando as portas se abrem, e vozes são ouvidas. Eu poderia não olhar, mas do que adiantaria?

As vozes se calam quando eles olham para dentro do elevador. Dois homens que não faço ideia de quem são, me olham de um jeito estranho. Espero encontrar alguma reprovação em Alex, mas não vejo. Somente surpresa.

O elevador começa a fechar as portas, e até penso mentalmente que eles poderiam esperar, mas isso seria pedir demais. Alex impede que as portas se fechem colocando a pasta que está em sua mão no sensor.

— Senhores. — ele dá a ordem para que entrem. Os homens se olham, e acabam entrando. Fecho meus olhos querendo ter o poder de cavar um buraco e sumir. — Alice.

— Alex. — o cumprimento sem olhar para os dois babacas ao meu lado.

Será somente uma subida rápida. O que poderia dar errado?

— Pa... Pa... Pa...

Tenho que parar de fazer perguntas idiotas até mesmo em pensamento. Porque existe alguém de olho no que penso, só pra mostrar que nem pensar em paz eu posso. Isabella começa a se remexer em meu colo, tentando descer.

— Quietinha meu amor, já vamos chegar. — falo baixo no ouvido da minha filha, na esperança que ela se aquiete.

— Papa...

Sinto meu rosto começar a esquentar. De onde ela começou a falar papa? Faço um cálculo mental sobre o horário da mamada e falta uma hora mais ou menos para o horário habitual dela de almoçar.

Se estar num elevador com dois homens que nitidamente estão incomodados de estarem dividindo o espaço com uma mulher e uma criança é ruim, imagine agora a criança começa a gritar. Porque falta pouco para que ela grite.

— Isabella! — faço com que ela olhe para mim, mas seus olhos não saem da direção do Alex. Olho para ele pelo espelho e vejo que ele está rindo.

Porque ele está rindo?

Sem que eu espere, Alex se aproxima e pega Isabella do meu colo. E sem esperar mais um segundo ela começa a brincar com sua gravata. Ao menos ela parou de resmungar.

— Desculpe. — falo baixo para que ele escute.

— Não tem porque pedir desculpas. — ele fala e vejo que olha para os dois homens que nos olham pelo espelho. — Senhores. — Alex fala com os dois homens. — Creio que não conheçam Alice Martim. — ambos me olham. — Ela é a responsável pelo departamento que irá aprovar o projeto que acabaram de me mostrar. — à surpresa é nítida nos olhos dos dois babacas. — Seria bom marcarem uma reunião com ela. Eu gostei muito do que vi, mas sem o aval dela, é impossível que esse projeto venha ser aprovado.

Que merda ele está fazendo?

As portas do elevador se abrem e Alex sai. Os dois homens me olham, o máximo que faço e sorrir.

— Até mais.

Saio indo atrás do ser que quero estrangular.

— Alex? — o chamo, e vejo que Sara fica confusa quando nos vê passando. — Oi Sara.

— Oi Alice.

Alex entra em seu escritório e eu vou atrás. Assim que fecho a porta eu falo.

— Posso saber o que você acabou de fazer? — ele coloca Isabella no tapete e me olha.

— Apresentei você a eles? — ele responde com uma pergunta.

— Não, você acabou de jogar uma responsabilidade que não é minha nas minhas costas. — ele dá de ombros. — Eu não trabalho mais aqui, esqueceu?

— Que eu saiba você trabalha para mim sim. — eu estou querendo demonstrar que estou com raiva, mas nem é tanta. Porque gostei de ver a cara de tacho dos dois babacas. — Veja um horário mais favorável a você e venha, porque eu realmente preciso da sua opinião.

Eu estava pronta para atacar quatro pedras nele, mas Alex falando assim desse jeito me quebra as pernas. Olho para o lado e vejo Isabella indo para o anexo.

— Ei mocinha. — vou atrás, mas ela entra antes que eu a alcance. Ela vai direto a um móvel onde tem alguns objetos e se senta de frente para um gato. — Como você sabe pra onde ir?

— Ela deve ter puxado o pai. — ouço Alex comentar atrás de mim, e quando olho ele está parado no batente da porta olhando para Isabella.

Sinto um nó se formar na minha garganta. Alex me olha e fica sério.

— Afinal, o que está fazendo na empresa?

— Vim entregar um documento para o Adam. — ele continua me olhando sério. O gatinho que Isabella está mexendo começa a emitir um som, e isso chama minha atenção.

— Pa pa pa... — ela começa a falar e pela primeira vez faço a ligação dos fatos. Meu coração acelera.

Lembro de todas as vezes em que Tyler colocava os áudios do Alex para Isabella ouvir ainda na barriga. Será que ela reconheceu a voz? Mas mesmo que seja isso, como ela sabe de que forma o chamar?

Meu Deus!

Quando olho para a porta Alex não está mais ali. O que é um alívio. Vou até Isabella e pego o gato o colocando no lugar.

— Dá dá dá... — mesmo com seus resmungos e a pego no colo.

— Vamos, temos que ir. — saio do anexo e Alex está sentado em sua cadeira olhando alguns papéis. — Estamos indo. — informo.

— Tomei a liberdade de colocar seu nome na videoconferência de hoje. — ele fala como se estivesse falando do tempo. — Nos vemos a noite, então. — fico o encarando sem saber ao certo o que falar.

— Porque está fazendo isso? — pergunto.

— Porque sou seu chefe. — ele fala sem me olhar.

— Alex... — perco as palavras quando ele me encara. — Acertei com seu pai de trabalhar de casa.

— Meu pai não está mais na direção. — ele fala tranquilamente. — Nos vemos á noite, Alice. — e pra ajudar Isabella começou a querer descer novamente do meu colo.

Tenho vontade de mandar ele a merda. Mas não faço, percebo que ele parecia querer me enfrentar. Não vou cair no seu joguinho. Somente dou um tchau para Sara quando passo por ela.

Adam estava em uma reunião então deixei o documento com Flora, sua secretária. Chego em casa só querendo ficar longe de todos. Mas então lembro que Isabella está fome, e preparo uma mamadeira.

Nos horários que são compatíveis com refeições tenho dado mamadeira, já que parece sustentar mais que o meu leite.
Ok eu já sei que isso é balela, mas estava sem cabeça pra amamentar.

— Você só pode estar de brincadeira. — Tina fala sem acreditar quando falo para ela o que aconteceu hoje. — E, do nada ele pediu pra você ir lá? — me viro e rio sem vontade.

— Falar que ele pediu, chega ser irônico. Ele exigiu, mandou, e deixou claro que ele é meu chefe. — termino de passar o batom e dou uma olhada no espelho. — Tyler tinha me avisado que ele hoje estava com a macaca. — Tina ri.

— E tudo isso é pra mandar ele catar coquinho? — ela pergunta apontando para minha roupa.

— Hoje ele me fez decidir pedir demissão. — respiro fundo pensando na decisão que tomei. — Vou esperar ele falar e fazer o que quiser, e quando ele achar que está mostrando quem manda, eu mando ele seu foder.

— Poderia mandar ele te foder, seria menos prejudicial para ambos. — pego uma almofada que está na cama e atiro nela.

— Tina, eu estou falando sério! — ela ri.

— Eu também. — ela me devolve a almofada. — Você deveria ao menos falar pra ele tudo o que pensa e sente, depois manda ele se lascar, ao menos você vai dar a ele o que pensar.

— Esqueceu que ele pensa que eu e Adam estamos juntos? Ele vai pensar que sou uma puta, que mesmo com o amigo dele, ainda dou em cima dele.

— Eu vou precisar de terapia quando tudo isso acabar. — ela fala passando por mim e indo pegar Isabella que está no berço. — Sua mãe e seu pai são os responsáveis pelos meus cabelinhos brancos. — Tina me olha e ri. — Boa sorte.

— Obrigada.

Saio sem saber ao certo o que vou fazer. Alex me enviou um e-mail com um relatório básico sobre o tema da reunião, e confesso que até poderia me sair melhor, se não estivesse tão nervosa. Alex se mostrou bem babaca hoje, e estou pedindo a Deus paciência até o final da reunião.

Já tem exatas duas horas que estamos em reunião e até que o clima está bom. Os dois babacas de mais cedo, não sabem mais como sorrir para mim. Idiotas.

Levanto-me para pegar um copo d'agua, e percebo que Alex levanta os olhos dos documentos. Pergunto se ele também quer, ele nega. Sara se levanta recolhendo suas coisas.

— Vou deixar tudo pronto para amanhã. — ela se despede.

Assim que cheguei ela me disse que não ficaria até o final, porque tem um outro compromisso, isso mostra que esse de hoje foi de última hora. Volto para minha cadeira, e retomo minhas anotações. Dado um momento acabo me intrometendo na conversa.

— Desculpe, mas achei que faríamos um evento pequeno. Sem muito burburinho. E agora vocês estão falando em algo diferente do que estava na proposta.

— Pensamos melhor durante a tarde, e chegamos à conclusão que um baile será a melhor forma de apresentar nosso projeto a sociedade. — olho para Alex que nos observa.

Volto minha atenção a explicação feita por eles, e no final tive que concordar com tudo. Então depois de tudo acertado, eles saem e acabo ficando sozinha com Alex.

— Bom, ao menos eles saíram bem cientes de que você não precisa deles, e sim o contrário. — comento me sentindo leve. Trabalhar um pouco fora de casa, até que me fez bem. Olho para Alex que me encara. — O que foi?

— Como é sua vida de casada, Alice? — sinto meu sangue sumir do rosto e toda aquela paz que senti segundos atrás, sumiu. — Você é feliz? 

Se a pergunta é: eles vão ter a tão e esperada conversa de lavação de roupa suja?
A resposta é: SIM !!!

Preparem os lenços de todos os tamanhos 😅

Lembrando de não vale me xingar kkkk

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