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CAPÍTULO 17

Olá,

Boa leitura. ❤

ALICE

Eu tinha acabado de tomar um banho e me sentei no sofá, estava dando o horário que Tyler chegava do parque com Isabella. A porta foi aberta e eu me assustei com o que vi.

— Meu Deus o que aconteceu? — fui em direção ao Adam que entrou com a roupa suja de sangue.

— Briga de trânsito. — Tyler que vinha atrás dele respondeu rindo. — Se bem que tá quase pra batida de caminhão. — Adam olhou para ele com cara de poucos amigos, e me olhou. Foi aí que vi o canto de sua boca.

— Você precisa de gelo. — eu ia em direção a cozinha pegar o gelo, mas ele segurou minha mão. Me encarou por alguns segundos, parecendo querer me falar algo, mas balançou a cabeça. — Adam?

— Preciso que pegue Isabella, Tyler tem que ir comigo resolver uma coisa, não sei que horas voltamos, então não se preocupe. — soltei sua mão de onde ele segurava e o encarei de frente.

— Você chega aqui desse jeito, dizendo que foi briga de trânsito, vai sair com Ty, sem horas para voltar e não quer que eu me preocupe? — comecei a rir. — Adam?! — eu já sentia meu coração disparado. Lembranças de alguns sonhos e sensações ruins que vinham a dias me perturbando vieram à tona.

— Está tudo bem Alice, não se preocupe. — ele se aproximou e beijou minha testa.

— Você está muito estranho. — ele se afastou e riu.

— Volto assim que der. — ele se afastou e, Ty me entregou minha filha. Que resmungou por sair do colo do tio.

— Você vai fazer quatro meses semana que vem, então ainda não tem poder de decisão, mocinha. — ela parecia entender, porque parou de resmungar, mas não disfarçou a cara emburrada. Eu não consegui segurar a risada. — Só você pra me fazer rir, num momento como esse. — dei um beijo em sua bochecha bem estalado, e ela voltou a resmungar.

— Avisa a Tina que remarco a visita para amanhã. Ela não precisa surtar. — ele foi em direção ao quarto, provavelmente trocar a roupa. Eu encarei Tyler que levantou as mãos.

— Você acreditou na briga?

— Não. — ele deu de ombros. — Eu apostaria em mulher, mas o soco foi forte. A não ser que fosse a Tina, mas ela ainda nem sabe que ele vai furar a visita que eles fariam. — ele riu.

— Me conta assim que descobrir. — ele me deu um soquinho no ombro.

— Conto só se não for sacanagem. — olhei feio para ele e depois revirei meus olhos. — O que foi Bella? Não tenha uma visão muito recatada dele, ele só tem esse jeitinho de politicamente correto porque é advogado. — levantei uma sobrancelha, e Ty se flagrou o que falou, porque vi o momento em que suas engrenagens na cabeça começaram.

— Que tipo de visão devo ter dele então?

— Adam é um monge, ele nunca te contou o sonho dele de ser monge? — comecei a rir, e fui em direção ao meu quarto.

— Tchau Tyler.

— Monge Alice, ele é um monge! — ele gritou e eu comecei a rir.

Vi Adam vindo vestido com uma roupa limpa, e um cabide com uma troca.

— Vai prevenido dessa vez? — brinquei, ele deu de ombros. Mas parou na minha frente.

— Você conheceu uma mulher chamada Esmeralda? — comecei a procurar na mente. — Ela trabalhava na equipe de limpeza... — Adam não precisou falar mais nada.

— Claro, eu conversava muito com ela. — acabei sorrindo ao lembrar. — Acho que ela era uma das poucas com quem eu me dava bem, e eu sentia que ela se preocupava comigo, as vezes eu notava que ela enrolava no serviço só pra me fazer companhia. — Adam ouviu tudo que falei, e não perguntou mais nada. — Mas porque dá pergunta?

— Ela perguntou de você. — fiquei sem entender.

— Assim do nada?

— Ela deve ter visto algo no jornal em alguma revista sobre nós.

Realmente, eu sempre acabava esquecendo que nossa vida era mais dos outros que nossa, e, tudo acabava saindo em revistas de fofoca. Isabella tentava puxar sua gravata. Ele segurou sua mãozinha e beijou.

— Bom deixa eu ir.

— Nada mais de brigas. — falei.

Ele somente riu e balançou a cabeça em concordância.

ALEX

Sai do escritório e fui direto para minha casa. Entrei debaixo do chuveiro frio para ver se conseguia esfriar a mente.

"Ela é sua filha"

Essa frase circulava minha mente a todo tempo. Não conseguia acreditar que Alice escondeu minha própria filha. Eu entendia toda a questão do medo de que algo acontecesse, mas isso não diminuía a mágoa e raiva que sentia.

Minha memória havia voltado a menos de vinte quatro horas, e eu estava mais confuso do que quando não lembrava de nada. Os sentimentos eram conflitantes dentro de mim. Ao mesmo tempo que queria sair daqui correndo e recuperar o tempo perdido, pegar minha filha no colo sabendo quem ela é. E ao mesmo tempo tinha medo da minha reação ao encarar Alice.

O melhor no momento era me dar o tempo para absorver tudo. Sai do banho do mesmo jeito que entrei. A agua fria não tinha resolvido em nada. Após colocar uma roupa desci para esperar Adam e Tyler para conversarmos, e colocar tudo em pratos limpos.

Eu estava na cozinha quando eles chegaram.

— Que bom que já recebeu alta. — Tyler falou ao passar por mim e ir beijar Mary. — Oi Mary. E, o que o médico falou? — ele me perguntou, mas não respondi.

— Vamos para o escritório. — falei sem me preocupar em ser educado.

Assim que entrei notei que Dilan estava à nossa espera. Havia um aparelho em cima da mesa, que parecia um gravador.

— O que é isso? — Quando todos estavam dentro do escritório ele ligou e respondeu.

— Ele corta o sinal, caso aqui tenha alguma escuta. — o encarei.

— Ele colocou um desse no meu escritório também. — Adam infirmou, e, Tyler se aproximou curioso.

— Alex tem um, Adam tem um, eu não, estou me sentindo excluído. — ele brincou, mas ninguém riu. — É uma brincadeira.

— Porque aqui precisaria de um? — perguntei diretamente a Dilan?

— Porque foi daqui que a cópia do contrato que chegou nas mãos da Sophia saiu. — Todos ficaram surpresos, menos eu, porque assim que cheguei em casa tive uma conversa particular com ele.

— Se saiu daqui, você está entre os suspeitos Dilan. É meu chefe de segurança, tem acesso a tudo inclusive as senhas de todos os cofres que possuo, como posso ter a certeza que isso é realmente o que diz ser? — o silêncio era estarrecedor.

— Terá que confiar em mim. — ele respondeu de forma curta. Notava em como ele estava incomodado, mas o conhecia bastante para saber que não falaria mais nada, e nem faria.

— Confiança é algo bem complicado de se dar quando descubro que todos aqui esconderam a minha filha de mim. — eu sentia meu estomago se revirar.

Adam abaixou a cabeça. Tyler me encarou. Dilan não desviou o olhar.

Tyler se levantou olhou para mim.

— Como você sabe disso? — olhei para Adam. Ele também. — Você abriu a boca? — ele perguntou a Adam.

— Alex recuperou a memória, não falei nada antes. — Tyler olhou para mim, para Dilan que não expressava nenhuma reação.

— E todos sabem, menos o trouxa aqui. — ele se exaltou e chutou a cadeira. — Porra!

— Se tem alguém aqui com direito de estar puto, sou eu Tyler! — falei.

— Vai se fuder Alex! — ele andava de uma lado para o outro. — Quando você lembrou? — perguntou.

— Ontem depois do desmaio. — ele concordou, olhou para o Adam novamente, e depois para mim.

— E, ai você ficou putinho e foi bater nele? É isso? — o fato de ter batido em Adam iria me trazer algum remorso em algum momento? Iria, mas esse ainda não era o momento. — Porra eu estive no hospital, você não falou nada.

— Se tem alguém aqui que não teve culpa do que aconteceu fui eu. Eu perdia porra da memória.

— Ninguém aqui está te culpando de alguma coisa já reparou? — meu irmão fala. — Na verdade aqui ninguém tem culpa de nada, todos nós sofremos com as consequências do seu acidente. Só tentamos dar um jeito. — ele se senta. — Quando vai falar com Alice?

— Ainda não sei. — ele levantou uma sobrancelha. — Acredite irmãozinho, não estou no meu melhor momento, é melhor dar um tempo para digerir tudo.

— Mais tempo? — ele perguntou rindo. — Só pode ser piada.

— Semana que vem Alice tem o casamento da sua irmã, esqueceu? — Adam fala. — Se ela souber agora, esse evento já era.

— A porra de um casamento é mais importante?

— Alex quer um tempo, certo? É o tempo que ele precisa. Depois eles se resolvem. — não havia pensando nisso, mas Adam tinha razão. — Só se ele não quiser, enfim. Eu não me oponho a nada, entendam isso. Até porque isso já durou tempo demais, e a única coisa que conseguimos nesse tempo todo, é a mulher que trabalhava na empresa de faxina na época em que Alice trabalhou para Charles, e, uma aparição relâmpago da prima da Alice que nunca mais deu as caras.

— O que essa mulher disse? — ninguém havia me falado nada sobre isso.

— Quer se encontrar com Alice para conversar. Eu falei que não para Dilan quando ele me falou, mas hoje acabei perguntando para Alice sobre a mulher e pela expressão dela, ela gosta dessa senhora.

— Alice gosta de todo mundo. — comento. — Não deveria ter falado nada a ela sem investigar a tal mulher primeiro. — olho para Dilan. — Você deixou isso passar? — ele nega.

— Já tenho todas as informações sobre ela, lhe trago depois. — concordo. Volto a olhar para Adam.

— Mas porque estão indo atrás de funcionários da época? Não vou envolver Alice em nenhum escândalo envolvendo Charles. Procurem outras alternativas.

— Pode ser a uma chance de termos algo concreto. — volto a negar.

— Esqueça essa possibilidade. Não vou colocá-la de frente a ele em um tribunal. Antes que isso aconteça eu prefiro resolver as coisas por debaixo do pano. — todos me encararam sem acreditar no que eu havia dito. — E daqui para frente sou eu quem decide tudo a respeito a Alice e minha filha.

Conversamos sobre tudo o que aconteceu no tempo que fiquei sem memória e assim que todos saíram, fiquei sozinho um tempo pensando em uma única coisa ao qual eu não tinha falado nada.

Alice ser filha do Charles. Algumas possibilidades me passaram pela cabeça quando olhei o aparelho que Dilan havia deixado e me instruído a usar. Se Sophia chegou ao ponto de sequestrar o irmão de Alice, quem garante que ela não saiba da verdade?

Eu teria que sondá-la para saber. Talvez isso explicaria essa obsessão em que ela sente em fazer mal a Alice. Porque não consigo acreditar que seja por mim. Ela ficou cinco anos longe, sem ao menos lembrar que eu existia.

O que me fez ser alvo novamente?

Até porque Alice ela só conheceu quando chegou aqui, aí Sophia viu que eu estava com alguém, talvez tenha se sentido ameaçada, não sei. Mas se foi isso, ameaçada pelo que? Ou por quem?  

Eu precisava descobrir.

Dilan entrou novamente no escritório com uma pasta em mãos. Deixou na minha frente, e se sentou. Abri e olhei as informações contidas nela, sobre a tal mulher que Alice conhecia. Por tudo que estava aqui ela parecia uma ótima pessoa. Fechei a pasta e lhe devolvi.

— No dia em que sofri o acidente, eu havia conversado algo muito sério com os pais de Alice, quero de um jeito descobrir se havia alguma escuta, sabendo hoje que a prima não presta, não vou achar estranho se isso realmente aconteceu, e se achar algo, preciso saber quem colocou a escuta lá. — ele concordou. — Talvez meu acidente, não foi acidente.

— Vou ter que arrumar uma forma de entrar na casa deles, porque eu não tenho motivos para ir até lá fazer isso. — ele tem razão.

Penso por um segundo, e pego o telefone, mas lembro que não tenho nenhum número deles em meus contatos. Pego a agenda. Disco o número do pai da Alice.

— Paul? É o Alex. — percebo que ele fica em silêncio por um momento, talvez espantado. — Eu gostaria de ir até ai pessoalmente, mas não posso no momento, mas preciso que permita que meu segurança de uma olha na sua casa, há a possibilidade que no dia que sofri o acidente, alguém tenha escutado a nossa conversa, além da sua sobrinha, e eu preciso saber quem é, caso ele ache algo. — a pergunta veio tão logo ele compreendeu que eu me lembrava do havíamos conversado. — Sim, agora lembro de tudo. — ele começou a agradecer a Deus, e se prontificou a ajudar. Então perguntou se Alice já sabia. — Ainda não, mas será melhor assim, por enquanto. — ele concordou. Encerrei a chamada agradecendo. — Pronto, agora você pode ir sem maiores problemas.

— Irei hoje mesmo. — ele me olha sério, e sei que vai fazer uma pergunta. — Posso fazer uma pergunta mais direta? — concordo. — A conversa tem a ver com o fato da mãe dela ter trabalhado para Charles? — fico surpreso por ele saber disso.

— Como sabe disso?

— Seu pai pediu para que eu investigasse, porque ele lembrou que Alice uma vez falou a ele, sobre a mãe ter trabalhado antes dela nascer nas empresas dele, mas ela não sabe que na época essas empresas ainda não eram do seu pai e sim do Charles.

— O que descobriu?

— O mesmo que descubro quando investigo as vítimas dele, nada. Tudo parece sumir num passe de mágica. — concordo.

— Mas desse caso ele não conseguiria escapar. — Dilan abaixa a cabeça, e sei que pela sua sagacidade ele já entendeu. — Alice é filha dele.

—Ela sabe? — nego. — Será uma decepção. — concordo. Ele se levanta. — Vou cuidar da viagem, e, enviarei notícias assim que tiver alguma novidade. — concordo e ele sai.

Penso que acabei de revelar a ele algo que ninguém sabe, assim saberei se posso confiar nele ou não. Pego o telefone e ligo para Tyler.

No dia seguinte chego a empresa com a cabeça com mil pensamentos.

— Bom dia Alex.

— Bom dia Sara. — ela me acompanha fechando a porta da minha sala, e começando a passar a agenda. — Eu não tinha certeza se viria ou não então sua manhã está praticamente livre, mas se quiser posso marcar algumas coisas para adiantar.

— Não deixe como está, e a partir de hoje quero todas as minhas manhãs livres. — ela me olha sem entender. — Lembra de uma visita que Sophia estava tentando me convencer a fazer com ela a alguma fabrica?

— Claro, eu tive o prazer de cancelar. — ela sorri satisfeita.

— Reagende, e marque um almoço em algum restaurante por perto. — Sara me olha séria.

— Isso é uma piada?

— Se não mudaram de nome, chama-se ordem. Uma ordem direta. — ela começou a negar, Tyler entrou em minha sala e meu foco já não estava em minha secretária está tica a minha frente. Me levantei e fui em direção a meu irmão, e sorri ao ver o rostinho gordo de Isabella.

Minha filha.

— Se Alice desconfiar que você me obrigou a fazer isso, ela me mata. — deixo o drama do meu irmão de lado e pego Isabella de seu colo.

—Se você não trouxesse minha filha até mim, você seria um cara morto de qualquer forma Tyler. — dou algum passos com ela em meu colo e percebo que Sara agora está de boca aberta. — Não esqueça da ordem que dei Sara.

— Sua filha? — a voz dela é um sussurro. Vou para o sofá e percebo que sou alvo dos olhinhos azuis mais lindos que já vi.

— Oi. — faço carinho em sua mãozinha tão pequena. — Eu sou seu papai sabia? — ela sorri e começa a debater as mãos no ar. — Espero que isso seja um sim.

— Da. Da. Da... — sorrio.

— Não é da da da... é Papai.

— Eu preciso de um copo de agua com açúcar. — ouço Sara falar e Tyler ri.

— Venha eu te ajudo. — ele fala.

— Então, vamos começar a passar nossas manhãs juntos, você pode me contar tudo o que perdi nesse tempo? — faço uma pergunta, e percebo como ela presta atenção em minha voz. Isso me deixa além de bobo, muito orgulhoso. — Eu amo você, mesmo que você não compreenda isso, mas um dia vai. — ela faz força para se levantar, e a coloco de pé em meu colo.

Ela começa a resmungar em seu dialeto, e eu fico prestando atenção em cada detalhe.   





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