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CAPÍTULO 12


Olá, hoje posso responder a pergunta de milhões. Quantos capítulos faltam para o Alex recuperar a memória?
Em 4 capítulos voltamos aos dias atuais, no casamento da irmã dele, porque ali, naquele capítulo ele játinha recuperado a memória. Entao, em dois capítulos vcs vão saber como tudo aconteceu...

Quem está ansiosa?

ALEX

Olhei pela segunda vez seguida no relógio conferindo as horas. Ainda faltava meia hora.

— Está preocupado com alguma coisa? — a voz da minha mãe me faz desviar o olhar dos ponteiros. — Você não tira os olhos do relógio. — a risadinha de Sam é um aviso que ela irá fazer um comentário que não deveria ser feito.

— Deve ser por causa do compromisso de todo sábado. — olho para Samantha que dá de ombros. — O que foi? Se eles não perceberam não posso fazer nada.

— Você não está preparando seu casamento? — ela revira os olhos. — Achei que isso ocuparia seu tempo e não teria como cuidar da vida alheia. — ela me mostra a língua.

— Que compromisso é esse? — minha mãe pergunta.

— Todo sábado Alex some, parte do dia, quando não o dia todo. — minha mãe sorri e pelo seu semblante espera que eu explique alguma coisa. — Eu acredito que seja por causa de alguma mulher.

— Isso seria maravilhoso. — minha mãe fala animada. — Ao menos assim você pode esquecer tudo o que aconteceu. — seu semblante muda.

— Quem tem que esquecer é a senhora, eu perdi a memória, lembra? — minha mãe me olha feio pela resposta que dei.

— Até hoje não consigo acreditar que Alice tenha mentido para nós daquele jeito, se passar por sua namorada somente para ganhar dinheiro. — esse assunto me incomoda todas ás vezes em que é colocado em pauta. Meu pai se senta e me olha.

— Não sei por que você ainda guarda esse rancor por ela. — ele fala. — Pior é nosso filho que pagou para que Alice mentisse para nós. — eu expiro profundamente e termino de tomar meu café, querendo sair o quanto antes.

— Você sempre a defende. — minha mãe reclama. — Não acho isso certo.

— Não acho certo você passar a mão na cabeça do Alex somente porque é seu filho e jogar toda a culpa para cima dela, pra mim o responsável de tudo isso é ele. — meu pai fala tranquilamente enquanto toma seu café. — Falando nisso Alex, vou precisar que você retome algumas coisas na empresa. — concordo. — Vou ter que viajar e quero que cuide de tudo.

— Ok. — respondo. Tyler chega e se senta.

— Bom dia família. — ele sorri para todos, e começa a se servir. — E, aí, qual o assunto da vez?

— O assunto de todo sábado de manhã. — minha irmã responde. — A vida secreta do Alex. — meu irmão me encara e da de ombros.

— Que saco, deixa ele viver. — sei que meu irmão desconversa porque desconfia do que faço aos sábados.

Alice comentou que ninguém pergunta, mas que Tyler sempre facilita para que ela saia sem dar muitas explicações á amiga. Entre nós, não existe essa conversa. Eu não falo nada, ele também não pergunta nada, e pronto.

— E, você quando volta pra casa? — agradeço mentalmente pela atenção da minha mãe ter desviado para meu irmão.

— Quando Alex recobrar a memória.

— O que uma coisa tem haver com a outra? — me levanto.

— Não tem, é só um ponto. — meu irmão responde sem mais explicações. — Me passa a geléia.

— Se me derem licença. — me despeço e aproveito que o foco ainda está no meu irmão. — Pai, segunda passo na empresa. — ele concorda e saio.

Tenho lembranças dos almoços de domingo na casa dos meus pais, mas naqueles momentos eu ainda estava com Sophia. Pelos relatos, perdi a memória dos últimos cinco anos, e neles estavam acontecimentos importantes, como pessoas. Rachel é uma delas.

Os momentos que tenho passado com ela e Alice, tem sido os melhores dos meus dias, talvez por isso eu lamente eles acontecerem somente aos sábados. Talvez eu possa fazer algo sobre isso.

Dilan abre a porta do carro assim que me vê sair da casa dos meus pais.

— Dilan, hoje eu vou sozinho. — ele concorda e me entrega a chave do carro.

Ele tem me acompanhado em alguns dos sábados, mas hoje eu prefiro que ele não vá. Enquanto dirijo até a casa de Alice, penso em Adam. Será que ele não se pergunta onde ela passa a maior parte do dia?

Já tive vontade de falar com ele sobre isso, mas noto que ele desconversa sempre. As vezes procuro pensar em como me sinto nessa situação. Talvez não exista nenhuma situação, e tudo não passe de caraminholas em minha cabeça.

"mas teve o beijo"

Sempre que penso que estou criando algo que não existe entre mim e Alice, minha memória faz questão de lembrar-me do beijo em que dei nela na cobertura. A entrega dela naquele momento diz mais do que as palavras que saem de sua boca sempre que toco no assunto. Ou tocava, já que desde que a acompanhei no dia em que ela passou no médico, eu prometi a mim mesmo que não tocaria mais nesse assunto, em respeito ao estado em que ele se encontra.

E em respeito ao meu amigo.

É justamente aqui que sinto um gosto amargo na boca. Procuro respeitá-lo em minhas atitudes, mas não consigo nos pensamentos. Quando me dou conta estou pensando em Alice, e não é como mulher do Adam.

Talvez eu devesse parar com esses passeios, poderia marcar outro dia da semana para fazer algo com a Rachel, sem que Alice estivesse presente. Tudo seria mais fácil. Eu não teria que olhar para aqueles olhos falantes, para aquela boca que tem os lábios mais convidativos que já vi, e muito menos encarar a dúvida do que sinto com tudo isso.

Paro o carro em frente ao prédio e antes que eu toque no celular, ela aparece saindo toda sorridente. Mesmo que o sorriso não seja para mim, eu me iludo achando que é. Ela se despede da mulher com quem conversava e vem em direção ao carro.

— Oi. — diz assim que entra. — Você está adiantado. — levanto uma sobrancelha.

— Ao menos não sou o único, pelo visto. — ela torce o nariz e a boca.

— Bom, eu estava conversando com a vizinha de andar do Adam. — estranho a forma como ela se refere a mulher.

— Ela é vizinha só dele? — eles não moram juntos? Então é vizinha dos dois.

— Você entendeu. — fala colocando o cinto de segurança. Nesse momento sua barriga fica marcada, e o volume fica em evidência. — O que foi?

— De quanto tempo está? — ela estranha a pergunta, eu também. Afinal o que isso tem haver com o momento?

— Porque isso agora?

— Deixa pra lá. — falo ligando o carro. — Só espero que esteja melhor. — ela me olha de um jeito estranho. — Você falou que não estava vindo aos passeios, porque estava indisposta.

— Ah, sim. Estou melhor. — concordo, e dirijo para o apartamento de Rachel.

(***)

— Afinal o que vamos assistir? — pergunto pegando dois baldes de pipoca que Alice me fez comprar.

— Como treinar meu dragão. — olhamos para Rachel que parece toda animada.

— Assistimos esse desenho semana passada. — falo. No último sábado nem ela e nem eu estávamos animados para fazer algo, então ficamos na minha cobertura e assistimos diversos desenhos.

— Eu sei, mas Alice não estava junto, então não valeu. — Rachel pega um balde de pipoca. — E, esse é o terceiro, você não viu.

— Achei que iríamos assistir a um filme. — Alice fala meio emburrada.

— Podemos escolher depois do desenho. — ambas concordam, e seguimos para a sala do cinema.

Quando estamos prestes a entrar, vejo uma moça morena tirando algumas fotos de forma discreta. Ela ajeita o ângulo, e então me olha vendo que eu observo o que ela faz. Imaginei que ficaria envergonhada por ter sido pega no flagra, mas então ela sorri de um jeito desdenhoso, e tira mais algumas fotos.

— Alex? — olho para Alice. — O que foi?

— Nada. Tinha uma moça tirando algumas fotos. — Alice olha para os lados, mas a morena já se foi. — Acha que isso trará algum problema? — pergunto.

— Para mim não, quem sempre escondeu a Rachel de todos era você. — ela não parecia preocupada. — Como ela era?

— Vai fazer alguma diferença? — entramos na fila.

— Talvez possamos reconhecê-la, tem uma jornalista que você sempre quis arrancar o fígado. — ela ri. — E, se eu não me engano Tyler a conheceu num evento da sua mãe, ela conseguiu entrar de penetra, e justamente naquele dia aconteceu algo estranho com Sam e... — ela para de falar e me olha. — Ah, é muita coisa, se não te falaram nada sobre, depois eu conto, a história é longa e eu quero me sentar logo.

— Eu fui a um evento da minha mãe? — pergunto. Alice sorri. — Aqueles onde...

— Ah, sim, aquele onde fomos leiloados. — faço uma careta.

— Eu havia jurado a mim mesmo a nunca ir nesses eventos. — rimos. — O que aconteceu para que eu fosse? Tinha uma arma apontada na minha cabeça? — o sorriso de Alice sumiu e seu olhar ficou distante, provavelmente com as lembranças.

— Você só queria aparecer comigo. Sabe? Quanto mais nos viam juntos, mais verídica a historia parecia.

— Chegou a nossa vez! — Rachel chama a nossa atenção.

ALICE

Nós assistimos a dois desenhos, e decidimos encerrar o passeio logo após o almoço. Levamos Rachel para sua casa, e ela estava empolgada que no próximo sábado ela iria para a cobertura do Alex, já que eu iria passar o final de semana com minha família que viria passar uns dias aqui.

Estávamos circulando de carro pela cidade, e eu notei que parecia que Alex não queria encerrar nosso dia. Não julgava sua atitude, eu também não queria. Só que eu não havia esquecido de tudo, então sabia o que me prendia a ele, mas ele não lembrava, então o que dificultava encerrar o dia?

— Você está com pressa? — sua pergunta me surpreende.

— Não. Por quê?

— Poderíamos ir para algum lugar e conversar. — ficamos nos encarando e penso em todas as possibilidades de passar mais tempo com ele. — Por favor.

— Porque dá insistência? — eu já tinha decidido ir, mas queria saber o que o movia a ter essas ações.

— Você é a única pessoa que me fala o que eu pergunto, minha família conta, mas sinto que não são totalmente sinceros.

Eu estou grávida dele, e tenho mentido meses a fio, e Alex me usa como exemplo de sinceridade? Isso já era demais.

— Eu não sou totalmente sincera com você Alex, um dia eu serei e você talvez entenda, ou não. — desviei o olhar e comecei a olhar os carros.

— Alice...

— Eu vou com você e te contarei o que aconteceu naquele evento, mas não me use como exemplo de sinceridade, porque ultimamente nem comigo tenho sido sincera, quem dirá com você. — eu sentia seu olhar sobre mim, mas eu não olhei mais em sua direção. — Podemos ir para sua casa, assim evitamos mais fotos por aí. — esperei que ele falasse algo. — Ou se quiser podemos ir para a minha.

Sem falar nada ele ligou o carro e saímos. Eu não perguntei para onde iríamos, mas tinha certeza que não seria para minha casa. Logo chegamos a cobertura dele, e as lembranças me inundaram como uma avalanche.

Eu estava parada na sala, olhando pela grande janela, e lembrando de tantas coisas, e por m,ais perturbadora que fosse eu estar ali, eu sentia-me tranquila. Alex havia ido pegar um copo de suco, e quando voltou segurava um prato com uma fatia de bolo.

Olhei para o bolo que somente pelo aroma sabia que era de laranja. Era o meu preferido dos bolos que Mary fazia, porque ela colocava a casca da laranja na massa, e o sabor era maravilhoso.

— Achei que poderia estar com fome, e isso foi a única coisa que achei. — sorri em agradecimento e me sentei pegando o prato com o bolo e esperei que Alex fizesse a primeira pergunta. Como ele não falou nada eu perguntei.

— Então, o que quer saber?

— Quem é meu pequeno dragão? — quase engasguei com o pedaço de bolo que coloquei na boca. Tossi duas vezes seguidas. — Está tudo bem? — fiz que sim e tomei um gole do suco.

— Achei que quisesse saber sobre o que aconteceu com sua irmã. — falo colocando de lado o prato. — Alex...

— Você já falou hoje que não é sincera comigo, sei que pode não ser agora, mas vou arriscar mesmo assim. — ele pega algo do bolso da jaqueta, e reconheço o estojo da caneta que dei a ele de presente. — Achei isso, e Rachel me falou que de tudo que eu esqueci, não poderia ter esquecido do nosso pequeno dragão. A quem eu acredito que a referencia seja feita a você.

Eu fico sem saber o que dizer e pensar. Seu telefone começa a tocar, mas ele ignora.

— Sei que tem algo que você não me fala, eu sinto Alice. — as lágrimas começam a fazer pressão em meus olhos. — Eu sei que hoje seja lá o que tivemos, não temos mais, mas...

— Senhor. — Mary entra na sala com pressa. — Desculpe, mas seu pai está ao telefone, e disse ser urgente. — sinto um alívio por termos sidos interrompidos. — É algo com sua irmã.

Alex levanta e fica na dúvida se fala comigo ou se pega o telefone.

— Alex, teremos todo o tempo do mundo para conversarmos. — eu agradecia mentalmente o acontecido, só esperava que não fosse nada grave.

Eu sabia que não teríamos mais momentos como esse, isso não estava dando mais certo. Mentir por um tempo era uma coisa, e esse tempo estava indo longe demais. E agora viver sob interrogatório, eu teria que escolher, continuar mentindo e talvez um dia ele nunca me perdoaria, ou evitar esses momentos.

Alex foi atender ao telefonema no escritório, e eu aproveitei a deixa para ir embora. Encontrei com Dilan perto do elevador, ele deveria estar chegando e parecia bem preocupado.

— O que aconteceu?

— Samantha foi sequestrada. — tapei a boca, me sentindo péssima por minutos atrás ter ficado feliz com a interrupção. — Sinto muito Alice, mas você não vai deixar a cobertura.

— Como assim? — tudo o que eu mais queria era sair dali. Alex apareceu na porta e me viu conversando com Dilan. — Aqui no momento é o lugar mais seguro. 

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