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CAPÍTULO 11

ALEX

Eu ainda me encontrava dentro do carro, com as lembranças dos momentos da manhã inusitada. Tenho que confessar que quando concordei em levar Alice ao médico, eu imaginei que seria estranho, mas não foi.

Mesmo depois de receber um chute na canela – diga-se de passagem, isso sim foi estranho – mas depois que Alice me explicou o motivo, era compreensivo e acabei rindo.

— Ela está muito magoada com você, por tê-la esquecido. — Alice me explicou depois de deixarmos Rachel em casa. — Como eu falei, criança não compreende direito algumas coisas da vida. — senti melancolia em sua voz, ao falar isso.

— Como eu a conheço? Ninguém da minha família comentou algo. — Alice me olhou e notei que ela pensou um pouco antes de continuar.

— Vou te falar o que você me falou. — concordei. — Segundo você, anos atrás se envolveu em um acidente de carro, e nesse acidente, a mãe dela veio a óbito. — sinto meu coração gelar. — Os avós da Rachel tentaram aproveitar da sua posição social, e seu pai cortou toda e qualquer relação com os familiares, mas quando você soube do que aconteceu com a mãe dela, se sentiu culpado e foi atrás, e hoje mantém ela e a tia, que está tentando a guarda dela na justiça. — absorvo tudo o que ela fala.

— Então acidente de carro, não é novidade na minha trajetória? — faço uma pergunta retórica, e ela puxa um sorrisinho fraco nos lábios desviando o olhar para frente.

— Ela era muito apegada a você, e com o seu recente acidente, tenho procurado manter contato com ela, e todo o sábado, tomamos o café da manhã juntas, e depois fazemos alguma outra coisa. — ela explica, e eu levanto a sobrancelha, estranhando por hoje ser uma segunda feira. Alice sorri. — Eu não pude ir no sábado, então remarquei para hoje.

— Uma atitude muito nobre da sua parte, fazer isso já que não tinha nenhuma responsabilidade.

— Eu gosto muito dela. — ela sorri. — Ela lembra meu irmão.

— Você tem um irmão pequeno? — ela olha nos meus olhos por alguns segundos antes de confirmar. — Eu o conheci? — volta a concordar. — Então se eu encontrar com ele por aí, corro o risco de levar outro chute? — rimos. Ela nega.

— Não, ele disse que riscaria seu carro. — fico sério.

— Relaxa, ele mora em New Jersey. — rimos. Ela olha algo no celular. — Eu realmente preciso ir para casa. — ligo o carro e levo Alice até seu prédio, do Adam, ou deles. Fizemos o caminho em silêncio.

Fui pensando em tudo. E senti por deixá-la. Afinal tivemos uma manhã divertida. Por isso antes que ela saísse, eu lhe pedi algo que a deixou surpresa.

— Posso me juntar a vocês nos sábados? — vi que ela ficou pensativa, e antes que negasse, embasei meu pedido. — Mesmo sem lembrar, acho que seria bacana para Rachel se eu a visse mais vezes.

— Claro Alex, eu te aviso.

— Obrigada Alice. — ela sorri e abre a porta, mas antes de sair me olha.

— Obrigada por me acompanhar e por todo resto.

— Eu que tenho que agradecer. — ela não fala mais nada, e sai.

E enquanto eu dirigia em direção a meu prédio, as palavras do meu irmão não saiam da minha cabeça.

"você que vai me agradecer"

Já tem um tempo que estou parado na garagem do meu prédio, ainda dentro do carro. As imagens da forma como Rachel me encarava e suas palavras de quando Alice foi ao banheiro, não sai da minha cabeça.

Ela olhou para trás, para ter certeza que Alice estava longe e voltou a me olhar com um olhar assassino. Onde ela tinha aprendido isso?

— De todas as coisas que você esqueceu, você não poderia ter esquecido do nosso pequeno dragão.

O que era o pequeno dragão?

Uma batida no vidro do carro me assustou. Olho para o lado vendo Dilan parado ao lado do carro. Abro a porta e saio do carro, lhe entrego a chave.

— Tyler falou com você? — pergunto, e ele confirma.

— Não é sobre isso, alguém ligou querendo falar com o senhor, então pedi para que retornasse. — estranhei ele pedir algo assim.

— Eu realmente preciso falar com essa pessoa? — ele pensa e concorda.

— Eu não sei, por isso pedi que retornasse. — concordo.

— Ela deixou nome ao menos?

— Suzy. Esse nome lhe lembra algo? — penso, e a expectativa em seus olhos, dizem que deveria lembrar.

— Nada.

— Ela foi uma das últimas pessoas que o senhor conversou antes do acidente.

Enquanto subíamos para a cobertura, Dilan foi me atualizando sobre essa tal Suzy, mas ele não sabia muito, já que no dia não era ele quem em acompanhava, e sim Thomas. Já está vamos em meu escritório quando ele terminou.

— Bom, se eu pedi a Thomas para ficar e fazer um dossiê sobre ela, boa coisa não é. — ele concordou. — Eu realmente não lembro de nada. Mas se ela ligar novamente, falarei com ela.

— Se não se importar, gostaria de estar presente. — concordei.

— Afinal Thomas fez o dossiê? — ele concordou.

— Me traga, quem sabe algo ali possa me lembrar de algo.

Dilan saiu, e eu comecei a mexer em alguns papéis que estavam em cima da minha mesa. Alguns deles eu precisava assinar, mas não achava nenhuma caneta, e ao abrir a gaveta achei um estojo. Abri e usei a caneta para assinar o que precisava.

Eu já tinha analisado a pasta que Dilan me trouxe e nada ali chamou minha atenção. A não ser o fato da prima da Alice ser uma oportunista sem tamanho. Fechei a pasta e lhe entreguei.

— Faça melhor, se ela ligar novamente, mande-a vir aqui. — Dilan concordou. — Não sei se vai adiantar alguma coisa, mas ao menos você pode tirar suas dúvidas.

— Obrigado pela confiança. — concordei, e ele saiu.

Fiquei com a caneta entre os dedos, pensando em como meus dias estavam sendo estranhos, mas ao menos hoje eu tinha algo que me fazia sorrir. Era só lembrar a manhã quase desastrosa que tive com Alice.

Da sensação de euforia em ver uma vida tão pequena e indefesa sendo gerada. Isso realmente era algo que eu não esqueceria. Do chute que levei da Rachel. E foi nesse momento que algo chamou minha atenção. Peguei a caneta e olhei de perto o que estava gravado.

"Com amor, Pequeno Dragão"

ALICE

Dois meses depois...

— Vamos, me de isso de uma vez.

Antes mesmo de entrar na cozinha, escuto Tina e Adam discutindo. Reviro meus olhos. Eles têm se tornados insuportáveis nesses últimos dois meses. Eu tinha até apostado com Tyler sobre eles, mas minha vida estava tão agitada e corrida que a última coisa que queria me preocupar era a vida amorosa de ambos.

Só torcia para que eles tivessem se entendido.

— Vai dizer que já está de saída? — minha amiga pergunta assim que me vê entrando na cozinha.

Vou direto para a geladeira pegar a única coisa que consigo beber de manhã. Meu iogurte.

— Eu tenho que levar a Rachel ao cinema hoje. — falo me virando para olhá-la e acabo cuspindo o iogurte que não havia engolido ainda. — Mas o que está acontecendo aqui? — tento segurar o riso, mas é impossível.

Adam está somente de calça de moleton e avental, além de estar com trigo na cabeça, e segurando uma colher de pau. Tina olha para ele e ri também.

— Estou testando uma receita nova, mas ele não me deixa em paz. — é a vez de Adam revirar os olhos.

— A receita é da minha mãe, nada mais justo eu ajudar. — ele dá de ombros.

— Acho que vocês conseguem entrar num acordo. — começo a sair de fininho, para que pelo menos por hoje eu escape do questionário ambulante que atende por Valentina.

Ela desconfia que ando fazendo algo ilícito, eu sigo negando. Ter uma manhã de sábado com Rachel e Alex, tem sido meus momentos favoritos nos últimos meses. Passamos algumas horas juntos, sempre em algum lugar diferente.

Sei que todos desconfiam, mas ninguém fala ou pergunta algo. Eu somente fujo das possíveis perguntas, e quando Tina insiste, eu devolvo a curiosidade perguntando a ela sobre Adam, e ali o assunto morre.

Tenho medo que se descobrirem, algo venha a acontecer e esses momentos acabem. Como no dia em que passamos juntos. Alex resolveu nos levar em um parque de uma cidade próxima. Foi tudo tão mágico, tudo tão envolvente, que naquele dia me senti tão culpada por esconder a verdade de Alex, que resolvi contar a verdade.

Tinha tomado a decisão, e que se lascasse todo o restante, mas como felicidade de pobre dura pouco, assim que cheguei na cobertura, quem abriu a porta para mim, foi Sophia.

Fiquei em choque quando a vi ali, tão a vontade. Toda a certeza que sentia em falar a verdade sumiu num piscar de olhos. Tive vontade de virar as costas e sair, mas vesti a mascara e entrei. Precisava justificar minha presença ali. E ao entrar, soube que Alex não estava.

O que me deixou pior, porque se ele não estava e ela estava li, eles andavam mais íntimos do que eu imaginava.

— O que você quer aqui? — ela perguntou. E sentir o cheiro de comida, achei minha desculpa. — Como disse Alex não está. — ela sorriu desdenhando.

— Eu sei que ele não está. — menti. — Por isso vim. — comecei a me encaminhar para a cozinha. — Vim falar com a Mary, não com ele.

Quando entrei na cozinha a governanta de Alex sorriu e veio ao meu encontro.

— Alice o que faz aqui? — ela olhou para trás, onde provavelmente o encosto estava, e fechou a cara.

— Sua comida. — falei sem jeito. — Queria te pedir a receita da lasanha. — falei baixo, mas pelo resmungo atrás de mim, Sophia tinha escutado.

— Por isso está gorda desse jeito. — ignorei e falei somente com Mary, e em menos de cinco minutos, eu estava de frente ao elevador. — Já vai tarde querida. Mande lembranças minhas ao maridinho. — somente levantei a mão e mostrei o dedo do meio a ela. as portas do elevador se abriram e Alex saiu de dentro do elevador.

Eu ainda estava com a mão levantada.

— Alice? — achei que ele tinha ficado surpreso em me ver ao a surpresa veio ao olhar para trás de mim. — Sophia? O que faz aqui?

— Oi Alex. — falei passando por ele. — Tchau Alex.

— Espera, o que aconteceu? — dei de ombros, e apertei o botão para que o elevador descesse o mais de pressa possível. — Eu não faço ideia do que ela está fazendo aqui. — dei de ombros.

— Você não me deve satisfação. Esqueceu?— as portas começaram a se fechar e eu dei graças a Deus.

Com isso fiquei dois sábados sem ir aos nossos encontros, nem mesmo meu carinho pela Rachel me fez encarar ele depois disso. Mesmo que ele não tivesse culpa, eu não queria saber, e nem ver ele na minha frente. Com isso ontem, ele enviou uma mensagem dizendo que não iria atrapalhar meus dias com ela, porque ele tinha entendido que eu o estava evitando.

Minha raiva já tinha diminuído consideravelmente, então, mandei uma resposta dizendo que ele estava se achando demais, já que não era o motivo de eu não ter ido, mas sim porque estava indisposta.

Era uma mentira, eu sei. Mas quem iria contrariar uma grávida?

Então hoje iríamos ao cinema.

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