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CAPÍTULO 05


ALICE

— Você vai voltar? — Elle está parada ao pé da escada, me esperando para se despedir. Me abaixo e beijo sua cabeça.

— Quando o seu papai me convidar eu volto, combinado? — ela sorri concordando, e logo olha para o Dilan, como se ali estivesse gravada uma promessa.

— Combinado. — ela me abraça.

— Quando seu vovô aparecer, fala que eu deixei um abraço para ele, está bem? — ela concorda.

— Vamos? — Dilan me faz levantar, e sinto aquele frio na barriga.

Depois de três dias fora de casa, aparecer como se eu não tivesse fugido do hospital, me deixava insegura. Seriam mil e uma perguntas, e eu já tinha ensaiado as respostas de quase todas que eu imaginava que seriam feitas.

Porque você fugiu?

Onde você estava?

Porque não avisou?

E por aí vai. Seguimos em silêncio até uma esquina antes do prédio, e Dilan parou o carro, e me olhou.

— Tem certeza que quer seguir daqui? Ou podemos chegar juntos, e falo que você me ligou. — eu havia decidido que chegaria sozinha, porque não queria ligar ele a nenhum problema. A ideia de fugir foi minha, e eu enfrentaria tudo sozinha.

— Não quero te trazer problemas. — falei sentindo um leve enjôo. — Assim será melhor. — ele não falou nada, e eu desci do carro.

Ao caminhar pela calçada até a entrada do prédio, sentia tantas coisas ao mesmo tempo. Ansiedade. Medo. Saudades. Tudo que eu mais queria no momento era entrar, tomar um banho e dormir abraçada a Alex.

Mas das opções, essa última, eu tinha uma sensação que não seria assim tão fácil. Até porque eu precisava esperar a melhor oportunidade de contar a ele sobre a gravidez. O porteiro me cumprimentou, e eu notei o espanto em seus olhos. Segui até o elevador, digitei a senha da cobertura.

Eu não estava com o cartão de acesso, então teria que tocar a campainha. Eu sentia meu corpo tremer assim que estiquei o dedo para apertar o botão. Mas não cheguei a encostar, a porta foi aberta antes.

Alex ficou me encarando sem falar nada. Engoli em seco, e entrei assim que ele me deu passagem. Fechei a porta.

— Obrigada por abrir. — falei.

— Imaginei que precisaria, já que deixou suas coisas no hospital. — senti uma cutucada, o que me deixava mal por ter saído do jeito que saí.

— Sobre isso, quero pedir desculpas. — Alex não pareceu se importar com o que eu falava, porque continuou andando em direção a cozinha. Eu já estava me sentindo péssima por tudo, e ainda pior pela forma como ele estava me tratando, com toda essa frieza. — Você parece não estar muito interessado. — falei parada da porta. Alex me olhou e meneou a cabeça ponderando o que eu falava.

— Com o que exatamente?

— Onde eu estava esses dias. — ele riu.

— Se você quisesse que eu soubesse de algo teria me avisado, mas você avisou ao Adam, não a mim. — foi um tapa na cara ouvir isso dele, mas ele tinha razão.

— Eu me senti perdida ok? Ver Sophia ao seu lado tão á vontade me deu raiva, me fez eu me sentir impotente, sei lá, eu só precisava sair de lá! — falei. Alex me encarava.

— De novo ela? — ele falou parecendo não acreditar. — Parece que seus problemas giram em torno dela, não é mesmo?

— Não babaca, meus problemas giram em torno de você! — falei alto. Algo pareceu ter mudado no semblante dele, mas não fiquei para saber o que viria. Sai dali o mais rápido que pude.

— Alice!

— Vai se fuder! — falei batendo a porta do quarto e tranquei.

Deixei com que as lágrimas caíssem sem parar. Eu sabia que ele estaria puto por eu ter sumido, e não ter avisado, mas insinuar que eu uso Sophia como desculpa, aí já é demais. Fiz o que estava precisando, tomei um banho, e quando sai do quarto em busca de uma roupa, fiquei feliz por ele não estar no seu quarto.

Assim que desci pronta para ir trabalhar, vi Alex sentado no sofá olhando para a janela. Parecia perdido. Isso me cortava por dentro. Me aproximei e percebi que ele notou, mas não se virou.

— Desculpa por tudo que falei, você tem razão em estar puto por eu ter sumido e por não ter te avisado, e... você não é a razão dos meus problemas, sua falta de memória é.

— Não precisa se desculpar, algumas coisas ficam fáceis de entender quando conseguimos preencher algumas lacunas. — não entendi o que exatamente ele estava falando.

— Do que está falando? — Alex se levantou e pegou uma pasta que estava em cima da mesa.

— Disso. — ele me estendeu. — Não precisamos mais mentir para as pessoas. — continuei sem entender, e quando abri vi que se tratava do nosso contrato. — Não faço ideia do porque assinei algo assim, mas agora entendo o porque do distanciamento entre nós. — fechei a pasta e olhei para ele.

— Você acha que o que temos é meramente um contrato? — perguntei.

— É o que está aí. — ele falou colocando as mãos nos bolsos. — Contratei você para que fingisse ser minha namorada por dois meses, tempo esse que está acabando, e, como eu não lembro de nada, não há necessidade de levar isso adiante. — joguei a pasta em cima da mesa, e o encarei. — Tem algo a dizer?

— Como falei, sua falta de memória é uma merda, Alex. — comecei a sair, mas voltei. — Sim, começamos com esse contrato maluco, mas a ideia não foi minha, e... — olhei para ele que esperava que eu terminasse de falar o que comecei.

Como discutir sobre esse assunto, com ele sem memória?

E ainda por cima com a cabeça cheia de caraminholas por eu ter avisado ao Adam e não a ele?

É causa perdida.

— Quer saber, pense o que quiser, eu tenho uma reunião em uma hora. — sai do escritório e acabei esbarrando em Mary que estava com uma bandeja de café. — Me desculpa. — falei, mas não fiquei para ver o estrago.

Encontrei com Dilan na sala, e ele parecia pensativo.

— Tem um segurança te esperando na garagem. — ele falou se encaminhando em direção ao escritório do Alex. Vi que minha bolsa estava em cima de uma cadeira, peguei e sai.

Trabalhar era realmente um bom passatempo. Consegui ter um dia produtivo, mesmo tendo que responder a cada meia hora que estava bem, e que não estava sentindo nada. As perguntas viam de pessoas diferentes, eu só não sabia dizer se eram das próprias pessoas, ou a mando de alguém.

Mas procurei não pensar nisso. Eu estava sentida com Alex. Não sabia se com direito ou não, mas não importava, eu estava de saco cheio de tudo. Quando sai da empresa, optei por ir ver Tina. Afinal desde que tinha sofrido o acidente, eu não a tinha visto.

— Você tem que dar um desconto a ele. — revirei meus olhos. — Ele não lembra de nada, deve ser horrível.

— Vim aqui para desabafar e não para ouvir você defendê-lo, ok? — ela começou a rir.

— Besta, estou defendendo ele, para que você não se sinta tão mal quando lembrar que ele é o pai do seu bebê, e que morre de amores por ele. — mostrei o dedo do meio a ela. — Não se cobre tanto com relação a isso.

— Não sei porque dou ouvidos a você, até hoje você não falou a uma certa pessoa que o ama. — foi a vez dela de revirar os olhos.

— É uma situação diferente. — eu sabia que era, mas não queria mais falar de mim e Alex. Alguém bateu na porta, o que achei estranho.

— Está esperando alguém? — ela negou, mas foi ver quem era. Dilan apareceu atrás de Tina. — Aconteceu algo? — perguntei já sentindo um frio na barriga.

— Temos que conversar. — ele olhou de mim para minha amiga.

— Podemos conversar aqui, ela sabe tudo sobre minha vida. — ele ficou meio reticente, mas por fim concordou.

— Alex achou o contrato. — eu ri sem vontade.

— Eu sei, ele me mostrou antes que eu saísse, mas porque está me falando isso? Ele te falou algo? — ele negou.

— Estive pesando, é a oportunidade perfeita. — Tina ficou olhando entre mim e ele. — Se Alex acreditar que vocês não tinham nada, você poderá se afastar sem deixar suspeitas.

— Mas eu não quero que ele pense isso.

— Mas precisamos que alguém acredite. — ele falou sério. — Se Sophia acreditar que vocês não tinham nada, você deixa de ser um obstáculo para ela. — comecei a compreender o que ele falava. — Alex está incomodado com sua proximidade com Adam.

— Eu sei. — mas não compreendi o que isso tem haver. — Mas o que isso.

— Isso justificaria a gravidez. — minha amiga falou ao meu lado. Dilan apontou o dedo para ela.

— Bingo. — ele falou.

— Cara você é foda. — ela o abraçou e começou a pular. — Isso é genial amiga. — eu continuava sem entender o que eles falavam.

— Alguém me explica?

Dilan começou a me explicar o que pensou, e a cada palavra que saia de sua boca, eu achava uma loucura maior que a outra.

— Sem chance. — falei assim que ouvi tudo o que ele falou.

— Não tenho como garantir sua segurança se não for desse jeito. A outra opção é tirar você do país, até que tudo se resolva. — ele falou. — O que não seria fácil, já que ela ameaçou sua família. Todos estariam dispostos a mudar de vida do dia para noite?

— Isso é loucura.

— Estamos lidando com uma louca. — minha amiga falou se sentando ao meu lado. — Tudo o que quero é que você e meu afilhado, ou, afilhada fiquem bem. — acabei sorrindo ao ouvir ela se referir ao meu bebe como senda madrinha. — Então temos que agir como ela agiria.

— Eu não quero fingir ter um relacionamento com Adam e você sabe o motivo. — falei sentindo uma angustia no peito. — Já é difícil para mim lidar com essa amizade, e seus sentimentos por ele. — falei e ela olhou para Dilan.

— Ae, o que você ouvir aqui entra naquela parte de segredo total, entendeu? — ele riu e concordou. Então ela voltou a me olhar. — Foda-se o que eu sinto por ele, eu quero você segura, e se pra aquela louca psicopata sair do seu pé, é ela acreditar que vocês tem algo, que seja. — ela falou limpando meu rosto. — É a melhor saída amiga, pensa.

— Mas tem o Adam, ele vai ter que abrir mão da vida dele, não sei.

— Ele não tem o que pensar, foi ideia dele meter você nesse acordo maluco. — ela falou. — Agora ele que arque com as consequências. — ela deu de ombros. — Falando nele, porque ele não está aqui?

— Ele está chegando, eu havia o avisado, mas ele estava em uma reunião.

Olhei para Tina.

— Eu não quero fazer isso. — falei baixo. Ela se aproximou e fez uma careta.

— Mas vai. — respondeu no mesmo tom, e olhou para minha barriga. — Não é por você, nem pelo Alex, é por esse ser inocente que não tem culpa de nada do que está acontecendo aqui fora. — ela esfregou minha barriga. — Você acha que é menino ou menina? — eu comecei a rir e a chorar ao mesmo tempo.

— Eu não sei, não tive tempo para pensar em nada ainda. — ela me abraçou.

— Está vendo, vai ser bom se afastar de tudo. Ou na verdade dele somente. — ela afagava minhas costas, quando escutei alguém batendo na porta.

E eu sabia quem era, e a angustia se intensificou.

— Vai ficar tudo bem.

Adam entrou e ficou meio receoso com a cena que viu. Dilan contou a ele tudo o que havia me falado, e eu nem conseguia olhar nos olhos dele. Acho que buscava alguma outra forma de me livrar da Sophia sem que tivesse que fazer isso, mas nada vinha a mente.

— E, então o que você acha de tudo? — quem perguntou foi minha amiga, que já estava impaciente com o silêncio de Adam.

— Uma loucura sem pé nem cabeça. — ele falou e eu o olhei pela primeira vez.

— Eu falei a mesma coisa. — falei.

— Que é uma loucura, nós já tínhamos chegado a essa conclusão. — Tina voltou a falar. — O que queremos saber é se vai ajudar? — Adam me olhava.

— Você não é obrigado a nada. — falei, e ele concordou.

— Eu sei que não sou, mas me sinto na obrigação.

— Mas não tem que se sentir. — falei.

— Tem sim. — Tina interveio. — Foi graças a ele que você conheceu Alex.

— Então ela deveria me agradecer, não acha? — ele falou diretamente com minha amiga. — Porque conhecer o Alex não é o problema aqui, até onde entendi.

— Mas de bandeja veio a ex, a qual você sabia ter alguns pinos a menos, ou, a mais. Vai saber. — ignorei o que Tina falava.

— Você vai ter que abrir mão da sua vida, eu não posso te pedir uma coisa dessas.

— Meu Deus. — ele falou abaixando a cabeça. — Que isso dure o mínimo possível. — ele falou baixo, e apesar de sentir um leve alívio dentro de mim, eu sentia o peso de suas palavras.

Para ele não seria algo fácil. 





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