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CAPÍTULO 01


Boa Noite, e aí meu povo como vcs estão?

Espero que bem.

Vamos conversar?

Então, recebi algums questionamentos sobre o Prólogo. Para alguns é desnecessário. Pode ser, afinal só estamos falando do pai e irmã da protagonista, e que por coincidência é ex-sogro e ex-noiva do protagonista, deve ser algo irrelevante mesmo....

Lisa, vc escreveu esse Prólogo para que tenhamos pena da Sophia?

Não!

Eu só estou contando a história, como ela surgiu anos atrás. Se alguém vai ter pena dela, ou não, fica a critério de cada um.

É pra justificar as atitudes dela?

Não!

Algumas coisas não se justificam.

Dentro de uma história de ficção como na vida, tudo é uma questão das escolhas que fazemos, cada personagem conta sua trajetória diante das suas escolhas.

Isso vale para qualquer personagem do livro. Sendo bom ou não.

AVISO : a sinopse do livro está no perfil junto com a capa. Acabei esquecendo de colocar ela aqui, e se eu fizer isso agora, vai embaralhar todos os capítulos. Quem não leu, é só dar uma olhadinha lá. Bjos...

ALICE

Um ano após o acidente...

Eu olhava a decoração e estava tudo tão perfeito. A cerimônia de casamento seria linda. Senti um aperto no peito. E devo ter deixado transparecer, porque Sam me olhou e notei que seu sorriso sumiu.

Ela se levantou da cadeira e veio até onde eu estava admirando o vestido de noiva. Ela me abraçou e apoiou o queixo em meu ombro.

— Em pensar que eu imaginei que você e meu irmão se casariam. — sorri sem vontade. Porque isso também passou pela minha cabeça.

— Ainda me sinto mal por ter enganado vocês. — ela riu e me virou para ficar de frente para ela.

— Não se sinta, você foi de qualquer forma um presente para nossa família, mesmo que não tenha se casado com Alex — ela olhou para os lados e levantou os braços. — Hoje sou eu que não acredito que vou me casar. — sorri por ela.

— Eu também não consigo acreditar. — ela tapou minha boca.

— Eu sei em quem você está pensando e sei o que você vai falar, não tinha que ser Alice. Hoje eu entendo isso, não se preocupe, eu estou muito feliz, estou me sentindo tão realizada, Pierre é um verdadeiro príncipe. — pelo sorriso que resplandecia em seu rosto, ela estava falando a verdade.

— Eu sei, só acho que foi rápido. Mas estou muito feliz por você. — eu a abracei. — Você merece toda a felicidade do mundo. Afinal não virou a cara para mim, quando tinha tudo pra fazer isso.

— Eu não podia fazer isso. — ela falou baixo se afastando. — Afinal quem iria fazer o bolo e doces do meu casamento? — ela começou a rir, quando viu que eu fiquei séria.

Alguém bateu na porta, e Tyler entrou.

— Vai demorar muito esse casamento? — ele se aproximou. — Oi Bella. — me deu um beijo na testa. Eu amava quando ele fazia isso. Era como se nada tivesse mudado.

— Oi Ty.

— Porque quer saber se vou demorar? As noivas podem demorar, faz parte da tradição.

— Tenho um compromisso e não posso demorar. — ele falou com um sorrisinho cínico na cara.

— Não pode cancelar sua transa de sábado pelo casamento da sua única irmã? — ele fez um bico e negou. — Tyler é meu casamento! — ele deu de ombros.

— Ela não iria entender. — ele justificou.

— Ah! Eu te odeio Tyler Colth. — Sam gritou e começou a bater nele. — Vai suma daqui, não quero ver sua cara nem pintada de ouro, seu puto sem vergonha. — eu não sabia se ria, ou se intervinha.

Quando a porta foi aberta e Tyler saiu, eu o vi. Engoli em seco.

Alex estava parado conversando com o pai e Adam. Sem demonstrar muita reação notei que ele me viu. Seus olhos me observaram por um curto tempo, a porta foi fechada e nosso contato interrompido.

Mas eu senti meu corpo reagir como nos velhos tempos.

— Ah meu Deus, meu irmão não sabe respeitar meu momento. Como pode isso? — Samantha se sentou na cadeira, e voltei a ajudá-la a terminar de se arrumar. — O que foi? Parece que está chorando. — ela comentou.

— Casamentos me deixam assim. Emotiva. — ela sorriu e concordou.

— Eu não posso chorar, se isso acontecer vou ter que refazer a maquiagem e vou gastar mais tempo.

— Vamos terminar, eu te ajudo.

Voltei minha atenção a ela. Era por Sam que eu estava aqui. Somente por isso. Procurei esquecer toda e qualquer outra distração, principalmente a que estava parada do outro lado da porta.

Eu estava limpando as lágrimas que não paravam de cair. Eu tentava me convencer que elas eram pela bela cerimônia que tinha acontecido, e pela frase que o padre havia dito.

"Agora você pode beijar a noiva"

Foi inevitável não olhar para Alex que estava ao lado do casal, ele era um dos padrinhos. Mas ele não me olhou por um único momento desde que me sentei aqui. Acredito que em respeito ao amigo.

— Pegue. — Adam me estendeu um lenço. — Estou torcendo que seja pela cerimônia. — ele falou baixo.

— E, porque mais seria? — falei ao devolver o lenço a ele. Adam me olhou nos olhos e eu sabia que ele compreendia perfeitamente tudo o que eu estava passando.

Ele não falou mais nada. Somente pegou minha mão e a segurou em cima de sua perna. Olhei para a aliança que repousava em meu dedo anelar. Depois olhei para a que estava no seu.

Tanta coisa havia acontecido nesse um ano, que ás vezes nem eu mesmo conseguia acreditar em tudo quando parava para pensar. As palmas e assovios me tiraram do devaneio. Ao olhar para o altar, vi que Alex nos encarava. Ele olhava para onde nossas mãos estavam paradas.

Isso me incomodou tanto. Puxei minha mão e virei para Adam.

— Acho que já está bom, já podemos ir? — ele me olhou e concordou.

— Vamos ao menos nos despedir do casal. — concordei. Quando olhei para o altar novamente, Alex não estava mais lá.

Nos, encaminhamos para a parte do jardim onde a mesa com o bolo e outras coisas haviam sido montadas. Mais uma vez sorri ao ver a beleza de tudo. Eu já tinha visto quando vim trazer o bolo e doces com Tina, mais cedo.

Mas agora parecia estar cercado por uma magia, tudo estava mais belo. Sam e Pierre estavam recebendo os parabéns dos convidados, quando chegou nossa vez, Pierre abraçou-me e falou ao meu ouvido.

— Eu falei que cuidaria muito bem dela, não falei? — ele se afastou e sorriu, piscando como sempre fazia.

— Falou sim. — olhei para Sam que era só sorriso. — Felicidades ao novo casal. — abracei Sam. — Vim me despedir, já estou indo.

— Ah não, o melhor ainda vai começar. — ela falou.

— Eu realmente tenho que ir. — olhei para meus seios. — Está na hora de amamentar. — ela sorriu e me abraçou.

— Obrigada por vir.

— Sempre estarei aqui por você. — falei e era de coração.

— Posso roubar seu marido só um pouquinho? — Pierre perguntou me olhando. Olhei para Adam que deu de ombros.

— Que seja rápido. — eles dois se afastaram.

— Pronto já começou. — Sam resmungou. Acabei rindo.

Ela continuou a receber as felicitações de algumas pessoas e foi tirar algumas fotos. Eu circulei por algumas mesas e fui para a parte mais vazia do jardim. Eu estava evitando meus ex-sogros de todas as formas.

Eu sabia que o pai de Alex parecia não guardar nenhuma raiva, ou ao menos não demonstrava, mas eu sabia que com a mãe dele não era assim, e eu não poderia culpá-la. Afinal eu fiz com seu filho o mesmo que Sophia fez.

Fiquei com seu melhor amigo.

— Já está indo? — senti meu corpo tremer somente em ouvir sua voz.

— Sim. — respondi sem olhá-lo. Alex deu a volta e ficou de frente para mim. Ele somente ficou me encarando.

Ele estava lindo de smoking, com as mãos nos bolsos, eu evitava olhar para o seu rosto. Sabia que seus cabelos estavam maiores que o habitual, então a franja caia sobre seu rosto. Isso marcava ainda mais a intensidade da cor de seus olhos.

— Sabe, posso não lembrar de nada antes do acidente, mas lembro do depois. — fiquei sem entender, então olhei para ele.

— Como assim? — ele sorriu discretamente.

— Ainda lembro do nosso beijo Alice, e não me parecia algo tecnicamente planejado ou ensaiado. — de novo esse beijo.

— Eu preciso ir. — olhei para os lados procurando Adam.

— Fugindo como sempre. — eu o encarei, sentia a mágoa em suas palavras.

Mas se ele não lembrava de nada, não tinha o direito de estar chateado. Não depois de tudo o que passei. Quando pensei em respondê-lo, Adam surgiu.

— Está tudo bem? — ele perguntou. Alex me olhou e depois olhou para o amigo.

— Claro, só estava cumprimentando sua esposa. — ele me olhou mais uma vez e se afastou.

— Vamos embora, por favor. — pedi e comecei a me encaminhar para a saída sem me preocupar como as pessoas estavam me olhando.

Adam abriu a porta do carro para mim, e não fez nenhuma outra pergunta. Ele sabia como eu estava, ao menos desconfiava. Somente quando entrei no nosso apartamento, distante de tudo e de todos, eu consegui respirar.

— Já chegaram? — Tina ficou surpresa. — Achei que a festa iria até mais tarde.

— Não ficamos para a festa. — falei deixando a bolsa no sofá, e fui em direção ao meu quarto.

Deixei os dois na sala, e como sempre acontecia todas as vezes em que alguma dúvida batia sobre minhas decisões, bastava olhar para Isabela dormindo que tudo passava, e a certeza que fiz o que era certo vinha sobre mim.

Sei que tudo não é tão simples assim, mas por ela faria tudo de novo. Deixei minha filha dormindo tranquilamente, e voltei para sala. Adam e Tina estavam conversando. Eles tinham um encontro de negócios hoje.

Na verdade seria eu e ela a ir, mas como ele sendo advogado, seria mais útil. Sentei no sofá, e fiquei perdida em pensamentos. Reencontrar Alex depois de alguns meses, mexeu mais comigo do que imaginei que aconteceria.

— Alice? — ouvi a voz de Tina.

— Sim?

— Tem certeza que você vai ficar bem? — ela perguntou. Sorri.

— Claro. Porque não ficaria? — ela revirou os olhos.

— Talvez porque tem algumas noites que você não dorme direito?

— Era ansiedade, entregar tudo perfeitamente bem hoje, estava me deixando ansiosa. — ela estreitou os olhos. — Afinal foi nossa primeira grande encomenda, nada poderia dar errado. — Adam me olhava com cara de quem não acreditou em uma única palavra do que disse.

— Então vamos. — ele se levantou chamando Tina. — Qualquer coisa é só me ligar Alice. — ele falou indo em direção a cozinha. Tina repetiu suas palavras fazendo uma careta. Eu ri.

— Para com isso. — ataquei uma almofada nela. — Respeita meu marido. — ela me mostrou o dedo do meio. Eu acabei rindo mais. A campainha tocou, ela levantou para atender, e assim que abriu a porta Tyler entrou com uma embalagem em mãos.

— O que você pediu. — ele entrou e foi tirando o paletó.

— Não acredito que você trouxe bolo para ela. — comentei. Ele deu de ombros. — Você vai realmente perder a festa de casamento da sua única irmã?

— Hoje é a minha noite. — ele falou como se isso explicasse tudo. — Não troco por nada. — Tyler me olhou. — E, como foi? Vi que meu irmão foi falar com você.

— Foi normal. — menti. Ele riu.

— Você mente mal pra cacete. — Adam e Tina apareceram da cozinha.

— Estamos indo, qualquer coisa liga. — Tina mais uma vez fez careta, e ela o empurrou para fora do apartamento.

— Esses dois nada ainda? — Tyler perguntou. Dei de ombros. Isabela começou a choramingar, e o som da baba eletrônica ecoou na sala. Fui me levantar, mas fui impedida. — Nem se atreva, é a minha noite. Titio já está indo Belinha.

— Ata, e você pode amamentar?

— Bom, eu poderia dar um jeito se precisasse, já assisti um filme onde o cara adaptava uma teta de borracha, e amamentava. — eu ri.

— Vou te dar cinco minutos.

— Dez.

— Suma logo daqui Tyler! — ele sumiu em direção ao quarto.   

Me apoiei no sofá, e sozinha com o turbilhão de emoções que estava dentro de mim, foi inevitável não lembrar do que aconteceu há um ano...


Olhe dentro dos meus olhos

Você vai ver, o que você significa para mim

Procure em seu coração, procure em sua alma

E quando você me encontrar lá, não vai procurar mais

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