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🖋21- Fire 📖



Já passava das oito horas, e Maya se encontrava estirada no sofá vendo um drama chinês com Naomi. A ruiva havia passado boa parte do dia na empresa com Kevin. E só foi no finalzinho da tarde que eles correram até o pet shop, onde pegaram o filhote de gato, que já tinha tomado todas ás devidas vacinas, e um bom banho, e agora estava emanando um cheiro inebriante.

Mas agora a ruiva estava largada em frente a televisão, enquanto Naomi mimava e acariciava o felino que parecia ter se apegado a morena.

—Muito bem garota, vá falando. — Naomi ordenou. — Você não vai poder dormir enquanto não me contar essa história direito.

— Falar o que?

— Dylan me ligou hoje, e disse que você passou á manhã toda na empresa com Kevin, e até saíram para almoçar juntos.

— Sim é verdade.

— O que está ralando entre vocês?

— Nós estamos nos conhecendo.

—O que você sente por ele?

— É difícil explicar... A gente tem química, e eu me sinto atraída de certa forma... Não sei dizer se é amor ao certo, mas eu tenho a impressão que poderia me apaixonar por ele á qualquer momento. — Suspirou. — Ele disse que gosta da minha companhia, e se sente bem ao meu lado, e que estava disposto a tentar um relacionamento caso eu também sentisse o mesmo.

— O Kevin falou isso?

— Sim!

— Minha nossa! — exclamou Naomi. —

— O que foi?

— Nada, eu só fiquei surpresa. — disse a morena sorridente. — Você deveria dar uma chance.

— Eu estou com medo Naomi.

— Medo dê que?

— De decepciona-lo, e não ser boa o bastante para ele. — falou a ruiva pensativamente. —

— Pare de dizer bobagens Maya. — disse a morena acariciando o felino que dormia no seu colo. — Kevin é uma boa pessoa... Já passou por muitas coisas... Principalmente depois da morte da namorada.

— Ele me falou!

— Ele te falou sobre Saori? — perguntou a morena espantada. —

— Sim!

— Meu Deus! O negócio é mais sério do que eu imaginava.

— Como assim Naomi? Do que está falando?

— Eu estou falando que o Kevin não gosta de falar sobre esse assunto com ninguém. — disse a morena tranquilamente. — Ele é primo do Dylan, e apesar de conhecer ele á tantos anos, nós não somos tão próximos assim... Eu sempre tive mais contato com a Ayumi, pois a gente estudamos no mesmo colégio. Mas o Kevin sempre foi muito reservado, e quando a namorada dele morreu ele ficou depressivo por que não se conformava com a morte de Saori. E talvez seja por essa razão que a mãe dele tenta arrumar encontros a cegas para o pobre coitado, por ter medo de ver o filho se magoar de novo, e entrar num precipício sem fim.

— Foi tão grave assim?

— Bom, eu não sei todos os detalhes... Mas até onde o Dylan me falou, ele precisou fazer terapia para aceitar a morte de Saori, pois ele se achava o culpado, e responsável pela morte da namorada.

— Isso ele não me falou.

— E não vai falar, pois ele não gosta de falar sobre esse assunto.

Maya abaixou a cabeça cabisbaixa, se sentindo uma pessoa terrível por tudo o que aconteceu naquela manhã.

— O que aconteceu depois?

— O avô dele lhe chamou para trabalhar oficialmente na empresa de games. E ele se jogou de cabeça do trabalho... Mas nunca falou uma palavra sobre o assunto com ninguém, á não ser com a Mandy, que era á sua namorada na época, e com o Dylan... Mas nem mesmo com o Dylan ele se abria tanto.

— Não deve ter sido muito fácil para ele.

— E não foi. — respondeu a jovem. —

— Mas espere um pouco... — acrescentou a ruiva, pondo-se de pé e aspirando o ar com uma expressão desconfiada. — Naomi, não está sentindo cheiro de fumaça?

Naomi também aspirou o ar e se levantou de um salto com o gato nos braços.

— Estou sim! O que será que é?

Maya correu até a cozinha para dar uma olhada nos aparelhos eletrônicos. Tudo se encontrava em ordem, mas o cheiro de fumaça se encontrava mais forte. Ela afastou a cortina, olhou para fora e levou um susto enorme. Chamas ardiam bem á sua frente, vendas do apartamento do andar inferior.

— Naomi! O apartamento do térreo está pegando fogo. — gritou, apavorada e procurando pelo seu celular que tinha deixado mais cedo sobre o balcão. — Tire o gato daqui eu vou ligar para os bombeiros.

Naomi se agarrou ao pequeno felino, e correu até a porta. Assim que empurrou á porta, o corredor já se encontrava cheio de fumaça, e o gato começou a miar se sentindo assustado.

— Maya, Por Deus, vamos logo!

— Já estou indo! — falou a ruiva em resposta, e logo em seguida a janela da cozinha explodiu em meio a uma cascata de chamas, e os vidros sendo estilhaçados por toda parte. Com um grito de pavor, ela deixou cair o celular, e saiu correndo do apartamento, batendo a porta e ficando ainda mais apavorada, ao perceber que era impossível enxergar o que quer que fosse através da densa cortina de fumaça que ocultava a escadaria. Tossindo e sentindo-se cada vez mais sufocada, Maya atirou-se cegamente pelos degraus abaixo, ansiosa para alcançar Naomi, e morrendo de pavor de ser atingida pelas chamas antes de ter tempo de fugir. As pantufas de unicórnio que ela usava naquela noite, a fizeram escorregar, perder o equilíbrio, cair e perder os sentidos com a violenta batida que levou na cabeça.

Um tempo depois, alguém pressionava uma máscara de oxigênio de encontro a seu rosto, e a chamava pelo nome. Outras vozes diziam-lhe que não se apavorasse e ficasse imóvel. Depois Maya sentiu a dolorosa picada de uma agulha, e ouviu alguém dizer que se acalmasse enquanto suturava cuidadosamente sua testa. Então com alivio, mergulhou novamente na inconsciência.



Quando finalmente recobrou os sentidos, viu que estava em um leito de hospital, e já era dia. "Por que biombos?" Pensou assustada. "Será que estou morrendo?"

Então lembrou-se de sua amiga Naomi. "Naomi, onde estava Naomi?"

— A senhorita acordou. — disse a enfermeira que acabava de introduzir a cabeça pelo vão entre os biombos. —

— Minha amiga! — arfou a ruiva com á voz rouca, e sentindo a garganta arder terrivelmente. — Minha amiga, ela está bem?

— Não precisa se preocupar com á sua amiga, ela está muito bem, e em perfeitas condições. Está na sala de espera com o noivo... O seu namorado também está aqui, passou á noite toda ao lado da senhorita. E só saiu agora á pouco para comer algo, mas não deve demorar.

— O que aconteceu? — perguntou Maya. — O fogo...

— Procure não falar. — Interrompeu a enfermeira no momento que a porta foi aberta e Kevin entrou segurando um copo de café em mãos. —

Ao entrar no quarto, seus olhos se encontraram, e Kevin surpreendeu a ruiva, ao andar até ela e tocar os seus lábios delicadamente com um beijo.

— Você quase me matou do coração Maya. — disse o moreno seriamente, enquanto puxava a cadeira para se sentar mais perto da ruiva, logo depois que a enfermeira se retirou do local. —Naomi falou que você foi carregada para fora do prédio, pela equipe do corpo de bombeiro, e ela estava apavorada quando ligou para o Dylan, pois achou que poderia ter acontecido o pior...

— Foram ás malditas pantufas de unicórnio que me fizeram escorregar. — falou com dificuldade, e fazendo uma pausa. — E o apartamento? Como está o apartamento?

— Com cheiro de fumaça, e cheio de fuligem, e houve muitos danos.

— Ah, meu Deus!

— Não se aflija. — disse pegando á mão da ruiva. — O mais importante é que você está bem.

Maya suspirou profundamente.

— E Naomi, como ela está?

— Está bem... O Dylan achou melhor levar ela para a casa dele, já que houve perda total do apartamento. — murmurou o rapaz para a ruiva. — A Amora também está na casa de Dylan.

— Amora! Quem é Amora?

— O gato... A Naomi, a batizou de Amora. — disse o moreno sorridente. —

Maya sorriu feliz com o comentário de Kevin, mas depois seu olhar se tornou vago e triste. E ela se lembrou que não tinha maias uma casa, e que tinha perdido todo o seu equipamento de trabalho, que ela tanto batalhou para comprar.

— O que foi? — Kevin perguntou, ao ver a expressão de tristeza nos olhos da garota. —

— Eu não sei o que fazer. — disse se sentindo triste e fragilizada, e os olhos querendo lagrimejar. — Eu perdi tudo!

— Calma, tudo vai ficar bem! — disse tocando na mão da ruiva que não conseguiu mais se conter, e começou a chorar. —

— Eu perdi todas as minhas coisas... E não tenho para onde ir no momento. — disse entre soluços. —

— Calma, a gente vai dar um jeito. Eu vou resolver isso...

— Como Kevin?

— Maya, apenas confia em mim por favor.

— Eu confio, mas eu perdi tudo Kevin... Meus equipamentos de trabalhos, minhas coisas e...

— Por que você não vem morar comigo? — Kevin falou subitamente, para a surpresa da garota que o encarou em estado de choque absoluto.—

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