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🖋18 - Euphoria!📖

- Por que eu tinha uma namorada. - Foi tudo o que disse ao fechar os olhos e respirar profundamente. -

- Você gostava muito dela?

- Eu não gostava dela, eu a amava. - disse o moreno em um tom sério, e aquelas palavras atingiram Maya em cheio como uma facada no peito. -

- Qual era o nome dela?

- Por que você quer saber?

- Curiosidade apenas.

- Eu não gosto de falar dos meus antigos relacionamentos.

- Quantas garotas você já namorou?

- Três! - respondeu friamente. -

- E qual delas você amou mais?

- Maya, vamos mudar de assunto.

- Por que?

- Eu já disse que não gosto de falar sobre isso.

- Qual o problema de um pouco de curiosidade. - disse irritada. - Você pode me perguntar qualquer coisa e eu irei responder.

-É diferente Maya.

- Por que é diferente? Você ainda tem algum tipo de sentimento por alguma de suas namoradas? - Kevin permaneceu em silencio na cama, completamente imóvel sem dizer uma só palavra, e Maya se afastou dele irritada. - Então é isso? Você ainda ama uma delas?

- Não ponha palavras na minha boca. - disse o jovem aborrecido com a atitude da ruiva. -

- Então me fala Kevin? Fala que eu estou enganada. - falou a ruiva já vermelha de raiva e se segurando para não chorar. Ela não sabia explicar a razão, mas estava se sentindo insegura e com medo da resposta do rapaz. Pois ele havia falado que amava uma garota, enquanto para ela, ele simplesmente disse que gostava. E ela não queria que ele gostasse dela... Ela queria que ele a amasse. -

- Tudo bem! Já que quer tanto saber, eu vou te falar. - disse o moreno irritado. - Eu realmente amei muito a Saori. Ela foi o grande amor da minha vida.

- Então por que não está com ela, ao invés de estar perdendo o seu precioso tempo comigo? - murmurou a garota desafiadoramente destilando puro veneno de raiva, e encarando aqueles olhos negros. -

Kevin riu ironicamente, e passou á mão nos cabelos num gesto de nervosismo, e sem acreditar que estava tendo aquela conversa. Então ergueu os olhos encarando a ruiva na sua frente. E neles, a garota pode ver muita dor.


- Por que a gente não pode ficar juntos, pois ela está morta. - disse de uma só vez pegando a ruiva desprevenida, e de surpresa. Maya ficou sem chão com aquelas palavras, e se sentiu envergonhada. - Você ouviu o que eu falei? A Saori está morta. - Repetiu o moreno trazendo a ruiva para a realidade nua e cruel. -

- Kevin, eu...

- Se senta Maya! - ele mandou de forma autoritária. - Pois eu ainda não terminei de contar... Você queria saber, e agora você vai ouvir...

A ruiva apenas assentiu com a cabeça, e obedeceu ao comando sem retrucar. Em seguida ele respirou profundamente. Seu rosto estava sério, e seu maxilar tencionado. Por fora ele parecia uma pedra de gelo, mais por dentro ele deveria estar um turbilhão de sensações.

- De todas as namoradas que eu tive, a Saori foi o meu verdadeiro amor, pois os meus últimos relacionamentos foram apenas por interesse de bens. Eram apenas relacionamentos arranjados pela minha família. E elas, eram garotas maravilhosas, que tinham uma boa educação, e uma boa família, mas eu nunca as amei elas de fato. Mas com a Saori foi diferente. A gente se conhecia desde pequeno, e prometemos que iriamos nos casar. O tempo foi passando, a gente foi crescendo, e o amor só foi ficando mais forte devido o tempo. A gente começou a namorar. E então tudo aconteceu... - suspirou profundamente antes de continuar a história. - Um dia ela me ligou dizendo que precisava falar comigo... Eu sai do treino de boxe e fui direto ao encontro dela. A gente almoçamos juntos, fomos a praia, tivemos um dia incrivelmente perfeito demais, para chegar no final do passeio, ela olhar para mim, e dizer que não queria mais namorar comigo. Eu fiquei em choque, por que não conseguia entender ás razões daquilo tudo. Ela disse que não me amava mais, que havia conhecido outra pessoa, e que iria embora do país... A gente discutiu, e eu fiquei com muita raiva dela, e então simplesmente vim embora de moto pra casa e larguei ela sozinha na praia. - Sorriu forçado. - Depois desse dia eu não vi mais ela. A Saori simplesmente não apareceu mais nas aulas do colégio, e eu simplesmente me joguei de cabeça no projeto da empresa do meu avô, e tentei esquecer a garota. Mas então, seis messes depois, quando eu já estava voltando ao normal, e já estava conhecendo outra pessoa, eu acabei recendo a visita da mãe dela, que me falou que Saori estava internada em estado terminal no hospital por que tinha descoberto á seis messes atrás que ela tinha leucemia. Eu fiquei em estado de choque, e corri para o hospital. - Murmurou com a voz embargada. - Chegando lá, encontrei a Saori magra, e com a cabeça completamente raspada. A gente sentou e conversamos por horas, até que ela olhou para mim e disse: "Sinto muito Kevin, mas eu não sou a garota da sua vida, pois você ainda vai conhecer a garota, para á sua vida. Eu te amo com todo o meu coração, mas não posso te fazer feliz. Não nessa vida. Então por favor, continue a sua vida e seja feliz." - ele parou por um breve momento e encarou os olhos da ruiva antes de finalizar a história. - Dois dias depois da minha visita no hospital, ela morreu, e eu não fiz nada para ajudá-la... Eu não pude fazer nada para salvar a garota que eu amava.

- Kevin, me desculpa, eu não podia imaginar e...

- Maya! - ele falou seriamente se levantando da cama e interrompendo a garota, e se levantando da cama subitamente. - Eu posso tomar um banho?

- Claro! - disse a garota envergonhada devido aos últimos acontecimentos. - Tem toalhas limpas no banheiro, você pode usar.

- Obrigado! - foi tudo o que Kevin falou antes de se retirar do local com o rosto sério e o olhar melancólico e distante. -

Kevin entrou pelo amplo banheiro e trancou a porta. Em seguida suspirou profundamente, e entrou no chuveiro, deixando a água gelada escorrer pelo seu corpo, enquanto um nó se formava em sua garganta, e um turbilhão de pensamentos pairava em sua cabeça.

Ele não queria ter sido grosso com a ruiva, não depois de ter tido uma noite incrível com Maya. Mas, aquele assunto, ainda mexia profundamente com ele.

Kevin não gostava de falar sobre seus relacionamentos. Principalmente se tratando de Saori, que foi o seu grande amor. Mas ele sabia, que mais cedo ou mais tarde, esse tipo de curiosidade surgiria. Porém, ele não esperava que fosse tão cedo assim. Não dessa forma.

Saori realmente foi o seu grande amor, mas também se tornou a sua maior dor. Pois não foi fácil quando descobriu que ela estava doente, e prestes a morrer.

Quando tudo isso aconteceu, ele estava começando um novo relacionamento. E era um relacionamento arranjado entre as famílias.

Mandy. Era esse o seu nome, e ela era uma boa garota. Mas eles eram muito parecidos, e tinham os mesmos gostos, mas ele sabia que não existia amor ali. E também sabia que Mandy gostava de outra pessoa. Mas quando ele descobriu tudo o que estava acontecendo com Saori, a primeira pessoa que ele procurou foi Mandy. A garota lhe ouviu, e o deixou chorar em seu ombro, depois lhe deu muitos conselhos que Kevin acabou não seguindo por medo, e se arrependendo amargamente quando chegou a noticia da morte de Saori. Então o seu mundo desabou por completo, e se não fosse pela ajuda de Mandy, ele teria entrado em um profundo precipício sem volta. A garota o ajudou da melhor forma que pode, e ele sempre vai ser grato por isso... E no final, acabaram se separando, e seguindo suas vidas, mas a amizade acabou prevalecendo.

E por ultimo teve Crystal, a garota também era de uma família bem estruturada, e tinha uma boa educação, porém um tanto mimada demais por ser á filha única e ter tudo o que queria aos seus pés. Também não existia nenhum sentimento, e muito menos amor. Mas eles se entendiam bem, apesar de serem completos opostos. As vezes a morena o tirava do serio com os seus chiliques. Então não foi um relacionamento tão fácil de lidar. E a única forma de resolver seus problemas e ás muitas brigas que tiveram, se resumia apenas em sexo. Era só desejo carnal e nada mais. Ele nunca falou para a garota que a amava. Apenas dizia que gostava dela, e isso para ele estava bom demais. E para Crystal estava perfeito, pois ela nunca reclamou. E ao contrário de Mandy, que se tornaram grandes amigos. Com Crystal foi diferente, pois não tinham nenhum pingo de cumplicidade. Eles se viam apenas em eventos importantes, onde ele desfilava para a sociedade, e para a família da garota, já que o seu pai era um grande influente político. Fora isso, se viam poucas vezes, e o moreno sempre arranjava um pretexto que tinha que trabalhar, ou estudar para alguma prova da faculdade. Mas quando saiam para passear, era briga na certa. E tudo terminava com a garota nua em sua cama. Até chegar o tempo que ele começou á se cansar de tudo isso, e decidiu terminar com Crystal. Ambos conversaram, e no final ela acabou concordando e aceitando a decisão de Kevin. Mas antes disso, ela pediu que ele passasse uma ultima noite com ela. E ele apenas concordou. Naquela noite apenas fizeram sexo, e na manhã seguinte, cada um seguiu o seu rumo. E depois disso, nunca mais viu Mandy ou Crystal.

E então, Maya apareceu como um furacão naquela galeria de arte, e o beijou. E pela primeira vez, depois de muito tempo, ele sentiu algo diferente. Ele gostava de mulheres com atitudes, e aquela garota parecia um verdadeiro mistério que ele estava disposto a desvendar.

Ele a queria, ele a desejava dês do momento que pousou os olhos pela primeira vez na ruiva. E agora ás coisas simplesmente terminaram assim. Ela chateada, e ele magoado. E agora estava completamente perdido, e sem saber o que fazer.

***

Já fazia um bom tempo que Kevin havia entrado no banheiro, e Maya começou a ficar preocupada. Ela se sentia mal por tudo o que tinha acontecido. Ela nunca agiu assim antes, nunca teve nenhum ataque de ciúmes com nenhum de seus namorados, mas por que justamente com Kevin, ela havia surtado. Ela não queria isso. Não queria ser a namorada surtada e possessiva. Ela queria ser apenas a Maya, com ás suas qualidades e defeitos. Mas ela simplesmente surtou só por que ouviu que ele amava alguém... E logo depois se arrependeu amargamente, quando o moreno despejou todo aquele balde de água fria sobre a sua cabeça.

Ela sabia que não deveria ter sido fácil para ele. E naquele momento ela estava se sentindo uma pessoa horrível. Então suspirou profundamente, e deixou lagrimas banhar o seu rosto enquanto observava o dia monótono e triste que pairava lá fora. O céu estava completamente acinzentado, e com nuvens carregadas, e a qualquer momento, o mundo poderia desabar.

Ela secou ás lagrimas, e se encolheu ainda mais na cama, com os pensamentos a milhão, e os sentimentos, uma verdadeira bagunça.

-Você ainda não se vestiu? - a voz de Kevin se fez presente, pairando no ar, e lhe tirando de seus devaneios. - Assim vai se atrasar para seu compromisso.

A ruiva olhou na direção do rapaz que acabara de sair do banho apenas enrolado com uma toalha na cintura e secando os cabelos com outra. -

- Kevin, eu...

- Maya, não vamos falar mais sobre isso ok.

- Mas eu me sinto mal... Eu me sinto um monstro. - disse com a voz tremula e embargada, enquanto se segurava para não chorar na frente dele. Ela nunca havia chorado na frente de um homem na sua vida, e aquela não seria a primeira vez. -

- Maya, esquece isso por favor... Vamos deixar os mortos descansar em paz. - falou o moreno apanhando suas roupas no chão sem olhar para a garota. - Vamos se apresse, eu te deixo na escola de dança.

A ruiva apenas assentiu com a cabeça se dando por vencida, e se dirigiu até o outro aposento onde pegou algumas roupas e retornou ao quarto, e segundos depois o entregou.

- Aqui, vista isso! São às roupas que me emprestou da ultima vez, e elas estão limpas. - foi tudo o que falou, antes de virar ás costas para o rapaz, e começar a andar até o closet. -

Kevin observou a ruiva se afastar em passos rápidos para o outro aposento, e pode perceber que os olhos da ruiva estavam vermelhos. Ela deveria ter chorado, e ele se sentiu mal. Não queria magoar ela, e não queria ferir os sentimentos da ruiva. Ele odiava ver mulher chorando. Se recriminou profundamente por ter sido rude. Ele gostava da ruiva, e estava disposto a fazer aquele relacionamento dar certo de verdade. Sem mentiras e sem farsas. Mas por hora, ambos estavam de cabeças quentes. Então, ele iria esperar abaixar a poeira, e depois conversaria com a ruiva com mais tranquilidade e calma.

Kevin suspirou profundamente e olhou pelo local a procura do aparelho celular, e fez uma ligação, que em poucos segundos foi atendida por uma voz sonolenta de sono.

- Alô!

- Ayumi, preciso de sua ajuda.

- Oppa, onde você está? Por que está me ligando de madrugada. - falou a voz manhosa da garota. -

- Não é de madrugada Ayumi, e eu estou na casa da Maya. - disse calmamente. -

- Oi! Como assim, você e a Maya...

- Você quer mesmo que eu entre nós mínimos detalhes Ayumi?

A loira revirou os olhos e fez uma careta.

- Deixa pra lá, não quero saber o que faz você faz em quatro paredes, seu sádico.

Kevin gargalhou relaxando o corpo com o comentário da irmã antes de continuar a falar.

- Apenas me faça um favor, pode ser?

- Depende, o que eu vou ganhar com isso?

- Você já está ganhando Ayumi. - disse o moreno suspirando profundamente, e olhando na direção do outro aposento onde a ruiva tinha entrado e até agora não havia dado nenhum sinal de vida. Em seguida se afastou um pouco e andou até as amplas janelas observando o dia monótono que pairava lá fora. - Você está na minha casa, comendo do bom e do melhor, e mamãe nem sonha que você está aqui no Brasil...

- Aff, você é um chato... Eu sou a sua irmã mais nova, e deveria ser mimada por você... Além disso, eu estou com o pé engessado, e sensível... Preciso de chocolate...

- Ok, ok, já entendi! Você quer chocolates, eu compro chocolates... Mas vai ter que me ajudar.

- Ok! Quem eu tenho que matar? - perguntou a loira divertidamente, e fazendo o irmão sorrir. Eles sempre usavam essa expressão, quando precisavam de ajuda, ou tinham que resolver algo muito sério. -

- Você ainda tem contato com aquela sua amiga que é artista, e origamista?

- Sim, por que?

- Eu preciso de um arranjo de flores... Será que ela pode fazer pra mim?

- Pra quem você vai dar flores de papel?

-Maya!

- E por que não faz como todos os caras, e vai na floricultura comprar rosas vermelhas meu irmão?

- Eu não sou todos os caras, e Maya é alérgica a flores. - disse o moreno com o olhar mais sereno, ao se lembrar a primeira vez que tentou presenteá-la com uma rosa e descobriu que ela era alérgica. - Será que você poderia me ajudar com isso?

- Ok, o que você não me pede chorando, que eu não faço sorrindo. - disse a loira para o irmão que sorriu. - Não esqueça do meu chocolate.

- Não vou me esquecer. - falou o moreno para a irmã, no momento que Maya retornou ao aposento já completamente vestida e maquiada. - Ayumi, pede para entregar na minha empresa ok.

- Tá bom!

- Eu preciso disso para hoje pirralha.

- Não vou prometer nada Kevin, fazer um origami não é tão simples assim meu irmão, exige muito trabalho e dedicação.

- Tudo bem! Mas me avise se não conseguir. - falou a contra gosto, se despedindo da irmã, e desligando o aparelho celular. - Você está pronta?

- Sim!

- Eu te levo na escola.

- Não quero te incomodar, você deve ter muitas coisas para resolver.

- Não é incomodo nenhum, pelo contrário. - disse se aproximando da ruiva e tocando seu rosto com a mão, e em seguida se apoderando dos lábios da garota, e Maya se deixou levar pelo turbilhão de sentimentos que invadiam seus pensamentos, e se entregou perdidamente aquele beijo, como se fosse o último de sua vida. -

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