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CAPÍTULO DEZENOVE

HADDON WARD

As masmorras são enormes. É estranho pensar em como aquela estrutura está enterrada debaixo de um castelo suntuoso.
Como a parte horrenda de uma moeda brilhante.

Jeb continua caminhando, parecendo saber o que fazer. Andrew e eu o seguimos em silêncio. É terrivelmente insano como as coisas mudaram tão rapidamente e meu cérebro desistiu de tentar acompanhar, então eu apenas o sigo.

No fim do corredor há uma bifurcação e Jeb toma o caminho para a esquerda. Um odor pungente nos atinge e nosso libertador entra em uma outra câmara. Ele trás dois baldes consigo, cheios de fezes.

— Ah, cara. Que merda. — Andrew é o primeiro a resmungar.

— Exatamente. — Jeb concorda. — E você vai pegar o seu e me acompanhar como se fizesse isso todo dia. E com pressa.

— Como... — Hesito, porque estou com medo da resposta. — Como vamos sair daqui, amigo?

— Pelo sistema de esgoto, é claro. — Ele parece muito satisfeito.

Andrew resmunga mais um pouco e eu faço uma careta. O cheiro dos dejetos ali era bem pior que o da nossa antiga cela.

— Porque esses baldes estão aqui? Não seria estranho levar eles pro esgoto? — Meu companheiro questiona.

— Eu coloquei eles aqui antes de ir pegar vocês. Vamos, vamos. Eu respondo qualquer dúvida depois que sairmos daqui.

Nos apressados mais uma vez, segurando as alças de ferro e tentando não deixar o conteúdo transbordar.
Uma pequena trilha malcheirosa vai ficando para trás.

Ouvimos alguns sons e ficamos tensos, mas nenhum guarda aparece. O tilintar das chaves no bolso de Jeb parece um alarme denunciando nossa posição.

O corredor acaba de repente e o brilho das tochas fica para trás. Jeb se abaixa e retira as chaves do bolso. Ele demora um pouco para achar a certa e Andrew e eu ficamos nervosos.

— Ai, cara, anda logo com isso. — Andrew murmura, agitado.

Eu me viro para o corredor, esperando os guardas aparecerem a qualquer instante.

— É melhor você não me apressar, porque se eu perder essas chaves vou cuidar para que sejam as minhas mãos em volta do seu pescoço. — Jeb resmunga de volta.

Isso é o bastante para esperamos em silêncio, mas não o suficiente para dissipar a expectativa nervosa.

Jeb enfim abre o alçapão e o metal enferrujado solta um lamento de gelar os ossos. Olhamos para o corredor, assustados.

— Rápido, rápido. Entrem logo. — Ele empurra Andrew, que cai com um "plop" desagradável. Logo em seguida, eu é quem sou jogado pelo buraco.

A água cobre até os joelhos e há alguns sólidos que batem na minha panturrilha.
Jeb cai ao meu lado, puxando a grade consigo e gerando respingos.
Andrew vomita.

— Que nojo, cara. — Jeb sacode a cabeça e faz uma careta.

— Sério? Sério? Você acha que isso — ele aponta para o resto indigesto — é mais nojento que toda essa situação? Eu aposto que estou nadando na merda que o meu avô cagou.

— Vamos tentar não pensar muito no lugar onde estamos, ok? Estamos quase lá. — Jeb responde.

— Onde é lá, Jeb?— Pergunto depois que começamos a caminhar. É escuro e não dá pra ver o caminho à frente ou o que está ficando para trás.

— Lá, meu caro chefe da guarda, é o lugar onde a liberdade nos espera. É onde há uma guerra para planejar.

— Uma guerra? — Andrew pergunta com surpresa. Não posso ver nenhum dos rostos no escuro.

— Dundeya foi tomada, como sabem. — Ele diz com seriedade. — Mas a pior parte ainda está por vir.

— Que seria? — Questiono.

— Ela será despedaçada. — O seu tom de voz é sombrio. — A rainha anunciou o noivado com o herdeiro das Terras Baixas como termo da rendição. Todas as terras cultiváveis de Dundeya serão passadas para ele com o casamento.

— A rainha nos convocou para a guerra? — A pergunta é de Andrew, mas a dúvida também é minha.

— É claro que não. Com que exército ela faria isso? Tudo foi dizimado. Metade dos homens desertou e a outra metade está morta.

Paro de caminhar.

— E o que diabos estamos fazendo, Jeb? Você acha que eu vou fugir também? Eu prefiro a morte!

— Você está sendo precipitado, não acha? É claro que não vamos fugir, seu imbecil.

Me sinto culpado, mas não falo nada.

— Espero que você tenha um plano...

— Não, Ward. Eu não tenho. Resgatei você completamente ao acaso e estou improvisando todos os meus passos até aqui. — Ele ironiza. Jeb está irritado.

— Falando nisso, como você conseguiu? — Andrew pergunta, tentando mudar de assunto.

— Sério, Andy? Sério mesmo? — Ele fica em silêncio. Não posso julgá-lo, porque também quero saber a resposta. — Eu faço turno nas masmorras há três anos. Eu conheço aquele lugar melhor que a palma da minha mão. Não acrediro que vocês não lembrem...

— Tá, mas como você conseguiu a chave? E os uniformes?

— Eu gastei uma fortuna em suborno. Uma fortuna mesmo. Esses soldados são muito ambiciosos. — Jeb para de falar por alguns minutos e parece tatear alguma coisa. Ele agarra meu braço e me puxa em outra direção. — E eu, por acaso, sabia que esse esgoto desagua um pouco depois das muralhas. Me custou uma semana de planejamento.

— Como você escapou do Palácio? — É o que eu digo, mas eu quero perguntar "alguém mais escapou com você?".

— Eu... — Ele para um pouco e toma fôlego. Não parece muito saudável fazer isso naquele ambiente. — O Che... Lorde Donovan me ajudou a escapar. Eu me escondi na casa do padeiro e queimamos meu uniforme. Quando os guardas apareceram para a revista, nem desconfiaram que eu era um soldado.

Lorde Donovan.

— Jeb...

— Eu não sei nada sobre ela, cara. Eu sinto muito.

Isso era melhor do que saber que ela estava morta. Pelo menos é isso que digo para mim mesmo.

— Quanto tempo até atravessamos a cidade? — Andrew pergunta e estou aliviado que mudamos o tópico da conversa.

— Eu não faço a menor ideia. O mapa do sistema de saneamento que eu vi era bem antigo e eu estou torcendo para que não tenha mudado muito.

Ficamos em silêncio. No escuro. Com vários dejetos boiando ao nosso redor.

E sem saber se encontraremos a saída.

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