solta
Esteja ciente
Do meu existencialismo existente
Do meu caos iminente
Da minha alegria ausente
Da minha felicidade insistente
Da minha inércia inerente
Do meu delírio coerente
E que as vezes
Finjo estar louca
De sanidade tão pouca
Que aflora na roupa
Despojada, tão solta
Do grito absudo
Ao silêncio obscuro
De sorriso tão puro
Descubro meu mundo
Mas sei de tudo
E também sei
Que de tudo
também não sei
Quando olho no espelho
Vejo alguém
Sem medo
Do medo
Que segue sabendo
Que nem tudo é saber
Mas viver
Estando nem aí pra nada
É pegar a estrada
Sem programar próxima parada
É estar preparada
Que nem tudo é pra sempre
Mesmo insana, inconsciente
Sigo sem rumo, indigente
Sabendo que sou inocente
Do teu ódio que prende.
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