cárcere de alma
É prender o grito
É vomitar o choro
E engolir palavras
É estar calada (!)
Sempre limitada
A não dizer nada
Silenciada
Barulho da alma
Embaralhada
Presa injustamente
Pelo ego alheio
E o crime foi o medo
De expor palavras
E ser mal interpretada
Censurada,
Me censurei
E me acostumei
A ouvir meu próprio barulho
Para outros ele é mudo
Mas ainda ouço
Meus balbucios surdos
Que tiram minha calma
E adoecem minha alma
Pela vida estou privada
E perpetuamente confinada
Nessa infinita sentença insensata
Desse maldito cárcere de alma.
(Não adianta me pedir calma...)
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro