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Estava olhando Beto se afastar quando Felipe apareceu, eu não tinha paciência para ele no momento.

-Oi, soube que você tinha voltado de viagem.

-Sim.

-Sinto muito pelo que aconteceu.

-Eu também.

-Podemos conversar?

-Não estamos fazendo isso?

-Em outro lugar.

-Aonde?

-No celeiro.

-Você disse que queria conversar.

-Pode ser só isso se você quiser.

-Tudo bem.

Andamos em silêncio até o celeiro, eu chutava as pedrinhas que apareciam ocasionalmente no caminho e ele olhava para mim quase o tempo todo. Chegamos em menos de dez minutos.

Sentamos nos fardos de feno perto da minha égua, que relinchou feliz para mim. Cocei seu focinho enquanto esperava Felipe falar alguma coisa. Ele pegou minha mão, a que estava com o anel que ele tinha me dado e beijou meus dedos.  Era estranho como meus sentimentos haviam mudado em tão pouco tempo.

-Eu queria conversar com você.

Você já disse isso.

-Tudo bem.

-Isso que aconteceu com seu cunhado foi horrível.

-Sim.

-Mas soube que ele vai ficar bem, está fora de perigo.

-Sim.

-Está tão calada. Está passando mal? Com raiva de mim?

-Não, apenas cansada.

-Bem, então vou ser rápido. Estive pensando que talvez isso pudesse ser um sinal de Deus.

-O quê?

-Esse incêndio, seu casamento precisa ser adiado, agora.

Ele me puxou para ele, me abraçando, acabei me deixando ficar.

-Isso pode ser um sinal de que  devemos ficar juntos.

Empurrei Felipe para longe.

-Você acha que meu cunhado foi queimado, perdeu a casa e a plantação para que ficássemos juntos?

-Miau.
(Não, foi para que você se livrasse de se casar com o irmão dele.)

-Quando esse gato chegou aqui?

-Ele é muito apegado, fica me procurando.

-Não queria te ofender, desculpa.

-Estou cansada, vou voltar para casa.

-Vou te acompanhar.

-Não precisa.

-Por favor.

Peguei Bolinho no colo e nós três voltamos para minha casa. Felipe segurou meus braços quando chegamos.

-Sinto muito, não queria ter sido tão insensível.

-Miau.
(Nada de novo sob o sol)

Olhei feio para Bolinho.

-Tudo bem.

Felipe se aproximou e me beijou, mas logo precisou se afastar ao ouvir o chiado de Bolinho.

-Boa noite.

-Boa noite.

Entrei em casa e minha irmã não estava lá, mas havia um bilhete avisando que dormiria na taverna essa noite. Bolinho leu ao mesmo tempo que eu e saltou do meu colo. Assim que chegou ao chão se transformou em Riwty.

-Você não deveria ficar aparecendo assim, podem desconfiar.

-Aquele seu apressadinho não tem nenhum bom senso.

Levantei as sobrancelhas porque pensava o mesmo naquele momento. Fui para o quarto, troquei de roupa e me deitei. Riwty se espremeu ao meu lado.

-A outra cama está livre.

-Assim tem mais graça.

Riwty começou a massagear minhas costas. Suas mãos ficaram mais ousadas a cada movimento, chegando bem perto de meus seios e minha bunda. Aquilo parecia magia, talvez até fosse, mas meu corpo parecia se desfazer de um jeito delicioso. Alguns gemidos escaparam de mim e senti que ele ficou duro, mas não se afastou nenhum milímetro. Comecei a me virar, mas quando abri os olhos da simples piscada, era dia. Será que havia sido tudo um sonho?

Quando me levantei senti uma dor leve na barriga, apesar de ser dia ainda era muito cedo, talvez umas duas horas antes do meu horário habitual de sair para o trabalho.

Dei de cara com Riwty sentado em uma das cadeiras da cozinha com o olhar perdido. Quando ele levantou os olhos para mim, o brilho de malícia foi o suficiente para perceber que a noite anterior não tinha sido um sonho, mas provavelmente ele me adormecera. Por quê?

-Quer comer alguma coisa?

-Uma ovelha cairia bem.

Dei uma risada leve, isso fez a dor aumentar para uma pontada.

Peguei um copo e coloquei leite. Não estava com fome, por isso não comeria nada.

-Tem certeza que não vai comer?

Mas quando me virei ele mordia uma fruta estranha de cor rosa.

-De onde tirou isso?

-Materializei.

-Por que rouba ovelhas então?

-Porque não é de verdade, apesar de ter gosto não alimenta. É como comer uma memória.

-Interessante.

-Quer dividir uma memória?

-Adoraria.

Fui em sua direção, me inclinei e mordi a fruta em sua mão, era azeda e dava uma formigada na língua. O suco escorreu pelo meu queixo e Riwty o lambeu, aquilo fez todo o meu corpo tremer. Quando ele estava se afastando, agarrei sua blusa e o beijei.

Sua boca era macia, a língua mexia vagarosamente contra a minha, me apertei ainda mais contra ele. Mordi seu lábio inferior, Riwty gemeu. Ele devolveu a mordida, os caninos pontudos perfuraram minha boca, senti que ele chupava o sangue que escorria da ferida.

Riwty congelou sob meu toque e poucos segundos depois me empurrou. Eu cambaleei, bati na parede e caí. Ele me olhou com expressão de terror, se transformou em gato e saiu correndo.

Uma dor profunda invadiu meu ventre, senti algo escorrer entre minhas pernas, horror me invadiu. Tentei me levantar, mas a dor era profunda. Lágrimas banharam meu rosto. Coloquei a mão por baixo da camisola e quando retirei minhas suspeitas tinham confirmadas, era sangue.

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