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✩。:*•. SEUL, 2017 .•*:。✩

Xiao não soube dizer o que mais a deixou confusa durante a consulta, ela não esperava ver um outro lado de Ten que não fosse o mal humorado, debochado e cínico, ele parecia estar muito animado vendo o bebê na tela do computador da doutora, um bebê que mais se parecia com um grãozinho de feijão ainda e Xiao se sentiu um pouco incomodada com o fato do Chittaphon estar tão interessado no bebê e ela realmente não conseguiu não se sentir brava por aquilo.

— Por algum acaso eu disse que era pra você vir até aqui? — A garota falou assim que ambos saíram da clínica e Ten a olhou e riu levemente.

— Não, mas quem disse que eu tenho que fazer o que você diz? — Chittaphon respondeu dando de ombros e Xiao bufou.

— Eu vou matar a Jeongyeon!

— Você pode fazer o que quiser mas nada irá mudar o fato de que biologicamente falando, eu sou o pai do bebê. — Ele tinha um sorriso vitorioso nos lábios e aquilo fez Xiao se sentir minimamente irritada.

— Eu deveria processar aquela clínica por ter forjado tudo e ter permitido que uma pessoa que não era a funcionária trocasse os prontuários. — Xiao reclamou aborrecida, ela têm pensado em fazer tal coisa desde que descobriu que a tal Haru fez aquilo de propósito, ela se lembra daquela garota ter procurado por ela uma vez quando a mesma foi fazer seus exames de rotina.

— Não vamos nos estressar por isso. — O tailandes não queria prolongar o que poderia ser uma possível discussão, até porque a garota parecia estar com os nervos à flor da pele.

— Como é? Vai mesmo deixar tudo da forma que está?

— Xiao, o que mais você quer que eu faça por você? — Chittaphon pareceu estar levemente aborrecido.

— Do que exatamente você está falando? — A garota perguntou confusa e Ten apenas enrugou o nariz e em seguida desviou o olhar.

— Esquece. — Ele apenas deu as costas a Xiao que ficou sem entender absolutamente nada.

A garota pensou que o tailandês talvez quisesse fazer parte de sua gestação e por isso havia ido a até a clínica, mas nada do que Ten fazia ou dizia fazia algum tipo de sentido para ela, até porque eles não tinham nenhum tipo de relacionamento e só se conheciam por terem amigos em comum. Mas o que exatamente estava acontecendo com eles de repente?

— Você não vem? — Ele percebeu que ela não saiu do lugar e então se virou para olhá-la.

Ten gostaria de entender melhor Li Wei, embora ela sempre estivesse perto de si ao mesmo tempo parecia estar muito longe, das três amigas de Jeongyeon, ela sempre foi a que mais o deixava inquieto, nem o próprio Chittaphon poderia dizer o porquê de ter começado a implicar com a chinesa, ele apenas arrumou argumentos com o tempo que poderiam ser usados como motivos plausíveis para a sua implicância, e quando se deu conta não pôde mais dizer que era apenas uma implicância, ninguém notou nada, com exceção de Kun. Ten se sentia na verdade um pouco envergonhado e como se tivesse sido pego em sua própria armadilha, ele queria que Xiao detestasse ele e conseguiu fazer isso com o tempo, o problema é que isso só dificultou tudo para o próprio, ele não imaginava que algo assim fosse acontecer, Xiao não consegue enxergá-lo com outros olhos por culpa dele mesmo. E ele também sabia que ela já deveria ter planejado toda sua vida após o nascimento do bebê, afinal de contas se não tivesse um planejamento, então não estava falando de Xiao Li Wei.

— Ah, eu preciso resolver uma coisa antes.

— Tem certeza de que não quer uma carona? — Chittaphon perguntou e ela riu em um tom de incredulidade.

— Você só está tentando brigar comigo, porque eu iria querer ficar no mesmo lugar que você? — E ali estava o que ele mais temia, outra discussão. Embora na maioria das vezes suas brigas sejam apenas causadas por falhas de comunicação de ambos, Ten sabia que precisava mudar um pouco o seu modo de se expressar verbalmente, nem todas as vezes ele teve a intenção de discutir com Xiao, apenas aconteceu por algum acaso.

— Eu não estou brigando com você. — Ele falou rapidamente e ela olhou pra ele confusa cruzando os braços.

— Então o que foi aquilo minutos atrás?

— Ok, talvez você tenha me aborrecido um pouco mas vou culpar os seus hormônios da gravidez. — Sua fala pareceu não ter ajudado muito e o mesmo apenas se repreendeu mentalmente por ter dito algo que poderia ser interpretado de maneira errada por ela.

— Acho que o nervosinho aqui é você, talvez você esteja grávido.

— Tudo bem Xiao, você ganhou essa discussão, está satisfeita? — Ele já estava ficando sem paciência alguma e não queria aborrecer ela.

— Satisfeita? Estaria se você me dissesse realmente o que está acontecendo com você, melhor dizendo, com nós os dois? — Xiao queria que ele fosse direto e claro mas ela ainda não entendeu que as coisas com Chittaphon não funcionavam dessa maneira. 

— Você é cega ou se faz? — Usar a ironia e o deboche a seu favor sempre foi um dos melhores métodos de defesa do tailandês.

— Pode parar de ser debochado? Agradeceria imensamente.

— Só se você deixar de ser tapada.

— Vai embora de uma vez! — Xiao falou já brava e batendo o pé no chão enquanto gesticulou com uma das mãos apontando para a direção em que ele deveria ir.

— Com todo prazer, Xiao Li Wei. — Ten falou antes de dar as costas à garota que se virou indo pelo sentido contrário ao qual o tailandês estava indo.

Ela andou até o ponto de ônibus mais próximo a passos firmes, era como se a cada passo que a mesma desse equivalesse a um chute em Ten. Quando ela chegou ao ponto de ônibus e se sentou no banco à espera do veículo que a levaria até seu destino, começou a pensar em tudo o que ocorreu nos últimos meses e na reviravolta que se sucedeu em sua vida.

— Vai dar tudo certo. — Ela murmurou para si mesma.

O advogado de sua mãe havia ligado para ela na noite anterior dizendo a ela que seu já falecido pai tinha bens imobiliários em Veneza, estes que nem mesmo sua mãe sabia e talvez nem mesmo seu tio soubesse sobre a existência deles. Xiao tem pensado muito no que poderia fazer após o nascimento do bebê, ela estava perto de se graduar e pensava em sair da Coreia por um tempo, talvez voltasse para a China ou iria para outro lugar onde conseguisse erguer uma boa carreira como artista ou até mesmo virar uma colecionadora e abrir uma galeria de arte.

Mas ainda havia um porém.

Ten.

Um porém que até pouco tempo atrás não existia, como um ponto fora da curva nos planos da jovem que pareceu ter planejado todo o seu futuro e do nada tudo parece incerto.

O súbito interesse dele pelo bebê poderia acabar com os planos dela de sair da Coreia e ela não iria deixar o bebê para trás nunca, por mais que saiba que será difícil ser mãe no início, Li Wei estava empenhada em dar o melhor de si durante a maternidade e ela pensou que seria assim por muito tempo, apenas ela e o bebê mas agora tinha o Ten e a mesma só consegue pensar em como fez um péssimo negócio indo até aquela clínica em específico. Ela jamais imaginou ter algum tipo de ligação com o tailandês que por alguma ironia do destino sempre deixou claro que a detestava.

Ela precisava dizer a Ten sobre seus planos de mudança, afinal de contas não poderia viver sob o teto de Kun durante toda a sua vida, e também o dinheiro da venda de sua galeria não iria durar por toda a sua vida, ainda mais agora com a vinda de um bebê, ela estava pensando no que fazer a longo prazo e caso algo aconteça gostaria de já estar preparada para lidar com a situação.

✩。:*•.❁.•*:。✩


Assim que Xiao chegou no fim de tarde a casa de Qian, viu uma movimentação estranha, Kun e Ten estavam em casa e aparentemente Yuta também estava ali, haviam caixas perto da porta de entrada do que parecia ser a mudança de alguém.

— Olá. — A garota falou assim que adentrou a casa e viu Kun vir de um dos quartos acompanhado por Yuta.

— Ah, Xiao chegou! — O japonês falou alto o bastante para que o tailandês que estava no quarto de Kun pudesse ouvir, era perceptível que Yuta apenas queria tirar sarro da situação. 

— Como foi com o advogado? — Kun perguntou se lembrando dela ter mencionado que iria conversar com o advogado de sua família.

— Ah, não era realmente nada demais. — A garota respondeu encolhendo os ombros e logo viu Ten aparecer na sala carregando uma caixa nos braços. — O que vocês estão fazendo?

— Ten finalmente irá voltar para a casa dele. — Kun respondeu com um sorriso de pura felicidade assim que o tailandês passou por ele.

— Kun deve estar agradecendo aos céus, viver com o Chittaphon não deve ser fácil, só sinto pena da futura esposa dele. — Yuta falou com um grande sorriso no rosto e olhou em direção de Xiao que apenas permaneceu em silêncio não percebendo a referência do japonês. 

— Yuta, eu já mandei você calar a sua maldita boca. — Chittaphon falou antes de sair pela porta da frente indo colocar seus pertences em seu carro.

— Ele está mal humorado, aposto que deve estar pensando em mil e uma maneiras de voltar para cá. — O japonês continuou assim que o tailandês se retirou de vez e Kun o olhou como se o mandasse parar de falar apenas com o olhar.

— Porquê? — Li Wei indagou levemente curiosa e Yuta abriu um sorriso com o pensamento “Agora é minha hora de brilhar!”

— Mesmo que ele não queira admitir, só ficou aqui por mais tempo por sentir ciúme de você com o Kun. — Yuta falou sendo direto e franco e se sentando em seguida no sofá de Kun que o olhava boquiaberto.

— O quê? — Xiao perguntou ainda confusa.

— As reformas na casa dele terminaram a muito tempo, você jura que não sabia disso? Kun, você não disse isso a ela? — Kun apenas permaneceu em silêncio sob o olhar do japonês e da garota, ele então respirou fundo pensando no quão doido Yuta poderia ser para se meter na vida dos outros dessa forma.

— Alguém pode me explicar algo antes que eu entenda tudo de maneira errada? — A chinesa perguntou olhando para Kun que apenas suspirou.

— Olha, Xiao..— Kun começa, mas então a voz de Ten se faz presente.

— Kun, não se incomode, eu mesmo posso esclarecer tudo a ela. — O tailandês falou assim que adentrou o recinto e Xiao olhou para ele.

— A sério?

— Yuta, isso é tudo culpa sua. — Kun ralhou com o japonês que sorriu satisfeito.

— Demorou alguns bons anos mas enfim me vinguei, acha que me esqueci do que fez comigo e com a Jeongyeon? — Yuta falou olhando para Ten. — Algumas coisas não são feitas para algumas pessoas saberem, Taeyong  não tinha que saber sobre aquilo.

— Ok, já entendi a sua lição, agora dêem o fora daqui. — Ten falou e Yuta revirou os olhos.

— Voltaremos logo! — Kun anunciou e então ambos saem pela porta da frente. Xiao se senta no sofá e Ten não sabe o que dizer a ela.

— Isso tem haver com o que aconteceu hoje mais cedo? Yuta disse que a reforma já havia acabado a um bom tempo e...— A garota começou mas foi interrompida.

— Minha vida não gira em torno de você, Li Wei. — Ten respondeu com uma expressão impassível em seu rosto.

— Eu nunca disse que sua vida girava em torno de mim, na verdade eu não estou entendo nada e nem tenho entendido. — Xiao falou como se achasse graça em algo com um riso sem graça. — Você faz coisas que me confundem e me deixam paranóica, cheguei a pensar que talvez você gostasse de mim…— E mesma foi interrompida pela segunda vez.

— E eu gosto. — Ten sentiu vontade de sumir no seguinte instante e Xiao engoliu em seco um pouco surpresa, afinal de contas ele não parecia estar mentindo. — Quer dizer, eu não apenas gosto, acho que sou apaixonado por você a algum tempo já.

— O quê? Você... não, nem pensar. — Ela olhou para ele e depois desviou o olhar rindo incrédula, o ar de seus pulmões pareceu sumir por breves segundos.

— É assim tão inacreditável? O fato de eu gostar de você? — Se Xiao soubesse o quão difícil era para ele admitir seus sentimentos, não se demonstraria assim tão incrédula, Ten sentia como se tivesse virado uma piada diante dela de repente e que se ela começasse a rir da sua cara naquele momento seria apenas como a cereja do bolo. 

— Isso é por causa do bebê, não é? Por favor diz que é. — Xiao murmurou e Ten sentiu seu coração diminuir.

— Tudo bem Xiao, não estou pedindo para ser correspondido, você queria saber a verdade, essa é a verdade. — Ele poderia apenas sair e deixar ela ali sozinha, ele já havia dito o que precisava dizer mas talvez ele acreditasse bem no fundo que ela sentia algo por ele também, mesmo que fosse o mínimo de sentimento possível.

— O quê é suposto eu fazer agora? — Havia um certo tom desconcertante na fala de Xiao, ela não queria ser tão franca com Chittaphon e ainda ponderava sobre o que vinha sentindo por ele ultimamente, mas naquele momento apenas estava extremamente ansiosa, talvez ela precisasse de tempo para digerir as informações.

— Eu não sei. — Ele confessou um pouco desanimado, embora já esperasse que as coisas fossem ser daquela forma.

— Eu também não sei.

— Você tem certeza de que realmente não sente nada por mim? — Chittaphon perguntou baixo e seu olhar pesou sobre Xiao que engoliu em seco.

O que ela deveria dizer a ele?

✩。:*•. NOTA .•*:。✩

Olá meus amores!

Já se passou um ano desde a última atualização dessa fanfic, na realidade, acredito que já tenha dito a vocês o quanto ando ocupada por conta da faculdade + estágio, infelizmente sou uma pobre estudante e não posso me dar ao luxo de manter alguns hobbies ao decorrer do ano, irei tentar fazer atualizações da grande maioria de minhas fanfics nessas férias mas quero lembra-los que é extremamente difícil para mim manter a mesma escrita em todas pois como podem perceber, eu amadureci muito ao longo deste hiatus, eu tentei fazer o mínimo de mudanças possíveis neste capítulo para não ficar algo que destoa dos anteriores. Quero concluir essa fanfic logo então irei fazer o melhor para concluir ela até o fim de janeiro do ano que vem, ela meio que já está planejada então não acredito que haverá problemas ao longo das proximas atualizações.

Por enquanto é isso, até mais! <3

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