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[3] Como assim?! PT1

🌊 Yuna 🌊

Dias depois

Iríamos eu e minha mãe a praia
Já havia me arrumado, estamos no carro a caminho do chalé, o céu estava nublado, há dias que o céu está assim, mas não tinha me preocupado tanto assim.

Nosso chalé alugado ficava na margem sul, lá na ponta de Long Island. Era uma pequena cabana de cor clara com cortinas desbotadas, quase enterrada nas dunas. Havia sempre areia nos lençóis e aranhas nos armários, e na maior parte do tempo o mar estava gelado demais para nadar.
Eu adorava o lugar.
Íamos lá desde que eu era bebê. Minha mãe ia ainda havia mais tempo. Ela nunca disse exatamente, mas eu sabia por que a praia era especial. Era o lugar onde conhecera meu pai.

Chegamos lá ao pôr do sol, abrimos todas as janelas do chalé e passamos por nossa rotina de limpeza. Caminhamos pela praia, demos salgadinhos de milho às gaivotas e mascamos jujubas azuis, caramelos azuis e todas as outras amostras grátis que minha mãe levara do trabalho.
Acho que eu deveria explicar a comida azul.

Veja bem, Gean uma vez disse à minha mãe que isso não existia. Eles tiveram uma discussão, que pareceu uma coisinha de nada na época. Mas, desde então, minha mãe fez tudo o que era possível comer em azul. Ela assava bolos de aniversários azuis. Batia vitaminas com mirtilos azuis. Comprava tortilhas de milho azul e levava para casa balas azuis da loja. Isso - junto com o fato de conservar o nome de solteira, Shin, em vez de se chamar Sra. Costello - era prova de que ela não tinha sido totalmente domada por Gabe. Tinha uma inclinação para rebeldia, como eu.

Quando escureceu, acendemos uma fogueira. Assamos o cachorro-quente e marshmallows. Minha mãe contou histórias sobre quando ela era criança, antes de os pais morrerem no acidente de avião. Contou-me sobre os livros que queria escrever um dia, quando tivesse dinheiro suficiente para largar a doceria.
Finalmente, reuni coragem para perguntar sobre o que sempre me vinha à cabeça quando íamos a Montauk - meu pai. Os olhos dela ficaram cheios d'água. Imaginei que iria me contar as mesmas coisas de sempre, mas nunca me cansava de ouvi-las.

- Ele era gentil, Yuna - disse ela, com os olhos brilhando. - Alto, bonito e forte. Mas gentil também. Vc puxou a personalidade dele.

Mamãe pegou uma jujuba azul do saco de doces.

- Gostaria que ele pudesse vê-la, Yuna. Ficaria muito orgulhoso.

Eu me perguntei como ela podia dizer aquilo. O que havia de tão bom a meu respeito? Uma menina disléxica, hiperativa, com um boletim D+, expulsa da escola pela décima terceira vez em 12 anos.

- Que idade eu tinha? - perguntei. - Quer dizer... quando ele se foi?

Ela olhou para as chamas.

- Ele só ficou comigo por um verão, querida. Bem aqui nesta praia. Neste chalé.

- Mas... ele me conheceu quando eu era bebê?

- Não, meu bem. Ele sabia que eu estava esperando um bebê, mas nunca a viu. Teve de partir antes de você nascer.

Tentei conciliar o fato de que eu parecia me lembrar de... alguma coisa sobre meu pai.

Uma sensação calorosa. Um sorriso.
Sempre presumira que ele havia me visto quando bebê. Minha mãe nunca dissera exatamente isso, mas ainda assim eu achava que tinha acontecido. Saber agora que ele nunca me viu...
Fiquei com raiva do meu pai. Talvez fosse uma bobagem, mas eu me ressenti por ele ter partido naquela viagem oceânica, por não ter tido coragem para se casar com minha mãe. Ela nos deixara e agora estávamos presos ao Gean Costela.

- Você vai me mandar embora de novo? - perguntei a ela. - para outro internato?

Ela puxou um marshmallow do fogo.

- Eu não sei, meu bem. - Sua voz soou muito séria. - Acho... acho que teremos de fazer alguma coisa.

- Por quê você não me quer me ver por perto? - Eu me arrependi das palavras assim que elas saíram.

Os olhos de minha mãe ficaram marejados.

- Ah, Yuna , não. Eu... eu preciso, meu bem. Para seu próprio bem. Eu tenho de mandar você para longe.

Suas palavras me lembraram o que o Sr. Brenner tinha dito - que era melhor para mim deixar Yancy.

- Porque eu não sou normal? - disse a ela.

- Você diz isso como se fosse uma coisa ruim, Yuna. Mas não se dá conta do quanto você é importante. Pensei que Yancy seria bastante longe. Pensei que você finalmente estaria em segurança.

- Em segurança de quê?

Os olhos dela encontraram os meus, e me veio uma enxurrada de lembranças - todas esquisitas, assustadoras que sempre aconteciam, algumas que eu tentara esquecer.
Na terceira série, um homem de capa de chuva preta me seguiu no recreio. Quando os professores ameaçaram chamar a polícia, ele foi embora resmungando, mas ninguém acreditou em mim quando contei que, embaixo do chapéu de aba larga, o homem tinha um olho só, bem no meio da testa.

Antes disso - uma lembrança realmente antiga. Eu estava na pré-escola, e uma professora acidentalmente me pôs para dormir em um berço para dentro do qual uma cobra se arrastara. Minha mãe gritou quando foi me buscar e me encontrou brincando com uma cobra flácida cheia de escamas, que eu de algum modo conseguira estrangular até a morte com as minhas mãos gordinhas de bebê.

Em cada uma das escolas, algo de horripilante acontecera, algo perigoso, e fui forçado a sair.

QDT

Naquela noite eu tive um sonho muito real.

Havia uma tempestade na praia, e dois belos animais, um cavalo branco e uma águia dourada, estavam tentando matar uma ao outro à beira-mar. A águia mergulhou e fez um talho no focinho do cavalo com suas garras enormes. O cavalo empinou e escoiceou as asas da águia. Enquanto eles lutavam, o chão retumbou e uma voz monstruosa riu em algum lugar embaixo da terra, incitando os animais a lutarem arduamente.

Corri até eles, sabendo que tinha de impedir que se matassem, mas eu corria em câmera lenta. Sabia que iria chegar tarde demais. Vi a águia mergulhar, o bico apontado para os grandes olhos do cavalo, e gritei: Não!

Acordei assustada.

Do lado de fora, havia realmente uma tempestade, o tipo de tempestade que racha árvores e derruba casas. Não havia nenhum cavalo nem águia na praia, somente relâmpagos que criavam uma falsa luz do dia e ondas de seis metros golpeando as dunas como artilharia.
Com o trovão seguinte, minha mãe acordou. Ela sentou na cama, os olhos arregalados, e disse:

- Furacão.

Eu sabia que aquilo era loucura. Nunca houve furacões em Long Island tão cedo no verão. Mas o oceano parecia ter esquecido isso. Por cima dos rugidos do vento, ouvi um grunhido distante, um som furioso, torturado, que fez meus cabelos se arrepiarem.
Depois um ruído muito mais próximo, como de malhos na areia. Uma voz desesperada - alguém gritando, esmurrando a porta do nosso chalé. Assim que abri avistei as meninas que disserem juntas:

- Temos que levar a Yuna

- O QUE?!

- Filha pegue sua mochila e vá com elas!

Na minha mochila tinha poucas roupas, e os livros que gostava.

- Venha logo! - Ordenou Yeji - Rápido Yuna!

- Venha conosco senhorita Shin, irá cair uma tempestade - Falou Chaery

Entramos no carro de Yeji depressa, eu sentei atrás junto de Chaery, Yeji acelarava o carro. Resolvi fazer uma pergunta:

- O que está causando a tempestade?

- Ah, nada demais - disse Chaeryeong - Apenas o Senhor dos Mortos e alguns dos seus asseclas mais sedentos de sangue.

- Chaery!

- Desculpe Sra. Shin. Poderia dirigir mais depressa Yeji, por favor?

Tentei envolver minha mente no que estava acontecendo, mas não consegui. Sabia que aquilo não era um sonho. Eu não tinha imaginação. Jamais poderia sonhar algo tão estranho.

Yeji fez uma curva fechada para a esquerda. Desviamos para uma estrada mais estreita, passando com velocidade por casas de fazendas às escuras, colinas cobertas de árvores e placas que diziam "COLHA SEUS PRÓPRIOS MORANGOS" sobre cercas brancas.

- Aonde estamos indo? - perguntei.

- Para a colina meio sangue de que falei. - A voz de minha mãe estava tensa; por mim, ela estava tentando não parecer assustada. - O lugar para onde seu pai queria mandá-la.

- O lugar para onde você não queria que eu fosse.

- Sim, isso mesmo.

Olhei para trás. Num clarão de relâmpago, vi um vulto andando pesadamente na nossa direção no acostamento da estrada.
Aquela visão fez minha pele formigar. Era a silhueta de um sujeito enorme, como um jogador de futebol americano. Parecia estar segurando uma manta por cima da cabeça. A metade superior dele era volumosa e indistinta. As mãos erguidas davam a impressão de que ele tinha chifres.
Engoli em seco.

- vão para o pinheiro e leve Chaery com vcs - Susurrou mamãe. Vou explicar o que aconteceu com Chaery. Nosso carro capotou, e ela desmaiou, por algum motivo que eu não sei.

Outro clarão de relâmpago e eu vi a árvore a que minha mãe se referia: um enorme pinheiro, do tamanho de uma árvore de Natal da Casa Branca, no topo da colina mais próxima.

- Aquele é o limite da propriedade - disse minha mãe. - Passe daquela colina verá uma grande casa de fazenda no fundo do vale. Corra e não olhe para trás. Grite por ajuda. Não pare enquanto não chegar à porta.

- Mamãe, você também vem. - O rosto dela estava pálido, os olhos tristes como quando ela olhava para o oceano.

- Não! - gritei. - Você vem comigo. Ajude-me a carregar a Chaeryeong.

- Comida! - gemeu Chaery, um pouco mais alto.

O homem com a manta na cabeça continuou indo em nossa direção, grunhindo e bufando. Quando ele chegou mais perto, percebi que não podia estar segurando uma manta acima da cabeça porque as mãos - enormes e carnudas - balançavam ao seu lado.
Não havia manta nenhuma. O que queria dizer que a massa volumosa e indistinta que era grande demais para ser sua cabeça... era a sua cabeça. E as pontas que pareciam chifres...

- Ele não nos quer - disse minha mãe. - Ele quer você. Além disso, não posso ultrapassar o limite da propriedade.

Resolvi fazer uma coisa arriscada, lutar com a espécie de touro.

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