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Capítulo 13 - Se arrependimento matasse

Os ensaios começaram na quarta-feira de manhã, mas eu cheguei atrasada porque, de alguma maneira, Lila acordou sabendo do que tinha acontecido na aula do dia anterior e não me deixou sair do quarto até que eu contasse minha versão do acontecido.

Não que eu tivesse uma versão oficial do acontecido. Na verdade, eu esperava que tivesse sido um sonho estranho. A maneira como Lila sorria como se fosse o assustador gato da Alice, porém, me mostrava que tinha sido tudo real.

Cheguei na sala combinada quinze minutos atrasada e não tinha uma viva célula no meu corpo que não estivesse totalmente fora de controle. Apoiei-me no batente da porta, esbaforida e minha falta de ar só pirou quando vi Eduardo lá, de pé, no meio da sala. Tive vontade de fazer o caminho de volta, correndo ainda mais.

― Fico feliz por você ter resolvido aparecer, Amanda – Igor disse, levantando-se. Da noite para o dia parecia outra pessoa, sério e respeitável. Estava até usando óculos, não sei de onde ele os tirou.

― Perdão – respondi, tossindo, com medo da feição do meu colega.

Olhei Eduardo pelo canto de olho e ele estava rindo. O máximo que eu podia fazer era olhar pelo canto do olho mesmo, porque não havia nada no mundo que me fizesse olhar de verdade para ele depois do acontecido na aula de canto.

― Vocês têm alguma sugestão? – Igor perguntou, nos encarando. Permanecemos em silêncio. ― Bem, eu tenho várias.

Dizendo isso ele puxou uma gigantesca resma de papeis, aparentemente impressos com letras de músicas. E aquela pá, gente? Alguém conseguiu trazê-la?

― Por favor, não me diga que isso tudo são músicas da Lady Gaga - Eduardo disse e eu soltei uma gargalhada.

― Isso tudo não, algumas sim. Por que? Você tem algum problema com a Diva Gaga? – Igor respondeu, metade irritado metade horrorizado.

― Não, longe de mim! Nenhum problema – Eduardo respondeu, na defensiva. – Eu só quero ter opções.

― Vamos separar, Igor? Separa aí o que é Lady Gaga e o que não é – palpitei, olhando fixamente e unicamente para Igor. – Pensando bem, separa também o que é da Katy Perry.

Conclusão? O bolo de papéis com letras que não era da Lady Gaga, nem da Kary Perry, era composto de TRÊS LETRAS.

E todas as três eram da Nicki Minaj.

― Eu veto – Eduardo disse. – Nicki Minaj não.

― Então não temos nada? – eu perguntei. Nem sabia quem era Nicki Minaj, mas não faria diferença mesmo que eu soubesse, por que Eduardo já tinha vetado.

― Como assim não temos nada? – Igor parecia a ponto de arrancar os cabelos, porém, o cabelo dele era batido demais para isso. – Temos TODAS ESSAS OPÇÕES da Lady Gaga e da Katy Perry. Ou vocês vão vetar elas também?

Se eu tivesse apta a olhar para Eduardo, tenho certeza que teríamos nos entreolhado em silêncio. Como eu não conseguia nem PENSAR em olhar na direção de Eduardo, olhei para baixo e nenhum de nós dois se manifestou.

― Olha, vamos fazer assim: cada um de vocês tem direito a dois vetos. Um para uma música, outro para uma banda ou cantor – Igor sugeriu. – Eduardo, você vai querer manter seu veto na Nicki Minaj?

― Sim – ele respondeu, categórico. – Não tenho a menor condição de cantar as músicas dela. Eu nem entendo o que ela está dizendo na maior parte das estrofes.

― Você quer vetar Lady Gaga ou Katy Perry, Amanda?

― A princípio não – respondi. – Vou guardar meus vetos para momentos de necessidade.

― Boa pedida – Eduardo disse.

― Vamos selecionar juntos possíveis músicas dessas que eu trouxe, então? – Igor chamou e nós três nos reunimos em volta da mesa.

~~~~~

Três horas depois, as únicas coisas em concreto que eu tinha eram fome e dor de garganta de tanto que fui forçada a treinar minha voz. Porém, já estava atrasada para flauta e não dava tempo de comer. Aquela mulher já me odiava e se eu chegasse atrasada era provável que ela me fizesse tocar na frente da turma toda.

E eu já estava preenchendo toda minha cota de humilhação com a aula de canto.

Apesar da fome, da dor de garganta e do cansaço, cheguei só alguns minutos atrasada na aula. Esgueirei-me lá para o fundo da sala e passei a aula sem ouvir grandes gritos. Tive que fazer muito esforço para soprar aquela flauta sem desmaiar de fome, mas fui bem sucedida.

Realmente achei que ia me safar da aula sem maiores danos, porém quando estava deixando a sala, a professora me chamou. Gelei. Não consegui me locomover de verdade, então, para meu desespero, ela veio andando na minha direção.

― Só queria te dizer que você fez grande progresso nas últimas semanas. Não acho que você esteja apta a ser destaque na nossa apresentação, mas com certeza poderei te passar mais de uma nota – ela deu um sorriso. Fiquei nervosa. Achei que aquela mulher não sorrisse. – Você vai compor o grupo das meninas no ato dois da nossa apresentação, ok? Aqui está a partitura.

Ela me estendeu o papel cheio de pautas e notas, ainda sorrindo. Eu não sabia o que fazer, então simplesmente levantei a mão para pegá-lo, tentando sorrir de volta. Por dentro, estava em pânico. Como assim eu tinha sido escalada para a apresentação de flauta? Essa mulher me odiava, como assim agora resolveu que eu merecia um espacinho na sua tão especial turma? Logo agora que eu tinha que ensaiar para a apresentação de canto? Como eu ia conseguir ensaiar também para...

― Não esqueça de praticar! – ela terminou de dizer, sorrindo. Virou de costas e foi embora.

Eu sei que provavelmente deveria sair da sala correndo porque, se fosse seguir o padrão daquele dia, provavelmente eu estava atrasada para algum compromisso, ainda que não lembrasse qual poderia ser. Todavia, fiquei estagnada sozinha, querendo chorar e, ao mesmo tempo, sentindo-me estranhamente orgulhosa de mim.

O que não mudava o fato de que agora eu tinha DUAS coisas para ensaiar e isso era aterrorizante.

Saí da sala, tentando organizar mentalmente uma espécie de cronograma de ensaios e pensando NA CARA DO IGOR quando eu dissesse que precisaria de mais tempo livre e menos tempo de ensaio de canto. Distraída em meus pensamentos, só reparei em Eduardo quando ele se mexeu, bloqueando minha passagem no corredor.

E, pela primeira vez desde a aula de canto, olhei para ele.

― Oi – ele disse, meio sem graça.

― Oi – respondi rapidamente, baixando os olhos.

― Sei que não deu tempo para você almoçar, nem pra mim, então vim te buscar para irmos tomar um lanche.

― Não precisa... – eu disse, querendo fugir daquilo. Não só porque eu tinha flauta para treinar, mas especialmente porque não sabia se ia sobreviver a um lanche com ele.

― Por favor? – ele pediu, levantando uma caixinha com bombas de chocolate da cantina na minha direção.

― Isso não é justo – respondi, olhando para as bombas. Porém, sorri. – Ok, vamos.

 ~~~~~

 No final do lanche, não estou mais tão tensa. No final do lanche, eu até já me esqueci porque estava tensa para início de conversa. Nós dois conversamos sobre nossos amigos e sobre o show, mas nenhum de nós toca no Assunto Proibido, também conhecido como O Que Aconteceu Na Aula De Canto.

Temos um momento de silêncio e essa lembrança me vem à mente. Fico imediatamente constrangida e querendo sumir. Porém, resolvo aproveitar esse momento de nós dois sem Igor e sem casal 20 para pedir ajuda.

Sim, eu poderia ter aproveitado esse momento para várias coisas. Eu poderia ter aproveitado para perguntar se era ele que cantava no chuveiro mesmo, por que ele tinha cantado uma música de fora para mim, sabendo que eu o escutava e por que tinha mudado de ideia no dia seguinte... A verdade é que eu gostaria muito de ter perguntado tudo isso, mas fiquei com muito medo de saber as respostas e aí sim nunca mais querer olhar na cara dele, mesmo com o Show Final se aproximando.

Então resolvi me ater somente ao pedido de ajuda. O que, em si, já era muito importante. E ele era a única pessoa que podia me ajudar. Eu não queria Lila envolvida nisso. Eu precisava dele. E eu me sentiria, de certa forma, segura com a ajuda dele.

― Eduardo, preciso de ajuda... – eu disse quando finalmente reuni minha coragem.

Ele parou de falar o que quer que fosse que estava falando e largou a lata de refrigerante na mesa, encarando-me com uma expressão alarmada.

― O que houve?

Arrependi-me de ter começado a conversa quando percebi que, para que ele me ajudasse, eu ia ter contar a história toda. Toda. Inclusive a parte dela que envolvia Bruno. E eu.

Mas eu continuei mesmo assim.

― Sei que você e Lila estão me poupando de detalhes do dia que eu dei PT. Talvez a Lila não saiba de tudo, mas eu sei que você sabe. E, pra ser sincera, eu sei também. Sei que não dei PT unicamente por causa da tequila. Sei que minha bebida deve ter sido batizada com algum tipo de substância...

Eduardo ficou da cor do seu cabelo. Foi bom ele ter largado a Coca-Cola quando eu comecei a falar, ou teria fatalmente se engasgado.

― Desculpe não ter te falado antes – ele finalmente disse. – Fiquei com medo de isso te causar ainda mais sofrimento...

― Tudo bem – levantei a mão para cortá-lo. – É verdade, então?

― Sim, Amanda, você foi dopada – ele disse, cruzando as mãos sobre a mesa como se fosse um médico dando uma notícia difícil. – Os exames apontaram um sonífero, porém não sabemos o culpado...

― Entendi – respondi. Não estava verdadeiramente surpresa. Muito irritada era uma terminologia mais precisa. – Mas eu sei.

― Como assim você sabe, Amanda? – ele se debruçou sobre a mesa e eu me joguei para trás, surpresa com sua aproximação. Sei que é idiota pensar isso, considerando nossa situação atual e o tópico de nossa discussão, mas pensei que talvez ele fosse me beijar.

― Eu sei que comecei a me sentir mal depois de ter tomado a tequila e foram reações diferentes das que eu já tive quando tomei esse tipo de bebida antes, fora daqui – dei de ombros. – E, naquele dia, eu descobri quem é o contrabandista.

― Você sabe quem te dopou e não me disse nada até agora? – senti que ele queria gritar, mas se conteve por conta do local público onde conversávamos.

― Você nem sequer me contou que eu tinha sido dopada – eu respondi, dando um sorriso certeiro.

― Desculpe – ele disse, baixando os olhos, arrependido.

― Isso não importa – eu interrompi. – O que importa é que eu sei quem foi e eu quero puni-lo. E preciso de ajuda.

― Ajudo no que você precisar, Amanda.

― Obrigada – sorri, constrangida de saber que agora é que vinha o pior. – Você pode ir até meu quarto? Digo, não quero ficar falando disso em público.

― Claro – ele respondeu de imediato, levantando-se, como se estivesse com muita pressa de saber mais detalhes.

Andamos silenciosamente até o elevador e conseguia sentir meu coração batendo na minha garganta, nervosa demais por ter que falar as coisas que eu precisava falar. A porta do elevador se fechou atrás de nós e, ao perceber que estávamos sozinhos, Eduardo perguntou:

― Quem?

― Bruno – respondi, olhando fixamente para frente, esperando aquelas portas abrirem.

― O monitor? – ele perguntou, sem demostrar nenhum tom de surpresa.

― Sim.

― Por quê?

― Provavelmente porque ficou com raiva de mim.

― Por quê?

― Porque eu passei a ignorá-lo depois de descobrir que ele estava me traindo com outra garota. Ou, pra ser mais exata, que estava traindo ela comigo.

O elevador chegou, eu saí e só depois de andar uns dois passos percebi que Eduardo não me acompanhava. Voltei atrás e o vi no fundo do elevador, me encarando como se tivesse levado um chute no estômago.

― Você ainda gosta dele? – ele perguntou, sério.

― Não.

― Seja sincera, Amanda.

― Não, Eduardo – respondi. A porta do elevador começou a se fechar e eu estendi a mão para impedi-la. – Nem acho que tenha chegado a gostar de verdade dele um dia.

Não como eu gosto de você – pensei, mas consegui filtrar esse pensamento antes que ele saísse. Eu precisava da ajuda dele e não queria ser mais humilhada por outra recusa de sua parte.

Eduardo saiu do elevador, olhando-me ressabiado. Andamos em silêncio até a porta do meu quarto, mas quando eu estava me preparando para colocar a chave na porta, ele abaixou minha mão.

― Amanda, nós vamos acabar com o Bruno. De verdade. Eu quero esse cara chutado para fora desse acampamento pela polícia. Preciso saber se você vai querer ir até o fim, ou se vai deixar ele te convencer do contrário...

Novamente a feição de quem levou um chute no estomago. Eu provavelmente não estava com uma cara muito diferente também. Era difícil demais falar tudo isso, assumir tudo isso para pessoa que eu, aparentemente, gostava.

― Até o fim – respondi, levantando a chave novamente. – Até o fim. Ah, se arrependimento matasse, Eduardo...

Ah, se arrependimento matasse... Se o arrependimento de ter escolhido Bruno e não ter visto você a tempo matasse... 

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OI GENTE!!! Tenho muitos avisos hoje!!!

1) Fiz uma ENQUETE com todas as sugestões que vocês deram para a música que os dois vão cantar no show final e vou colocar o link nos COMENTÁRIOS para vocês votarem!!! A música mais votada possivelmente será a escolhida, mas eu ainda vou ter um voto de minerva, rs. Não sei ainda qual vai ser prazo para votação, mas acho que o show final vai ser só daqui há algumas sboas semanas, então votem com fé. 

2) Fiz outro formulário para recolher PERGUNTAS e qualquer outra coisa de vocês para o vídeo que eu vou fazer sobre ACAMPAMENTO. O prazo para envio das perguntas é  sexta, dia 24, porque dia 26 vou postar o vídeo. Claro que vou contar outras coisas sobre acampamento, não vou me limitar a responder as perguntas de vocês... Mas mandem perguntas, tá??? Vou deixar o link também nos comentários.

3) EU OUVI CAPÍTULO BÔNUS? É sim. O próximo capítulo vai ser bônus, narrado pelo GUSTAVO. Provavelmente vai ao ar no SÁBADO ou DOMINGO, mas espero que até lá vocês tenham estrelado bastante esse capítulo... Que tal 70 estrelas? Será que conseguimos??? 

4) Eu estou DEVENDO RESPONDER COMENTÁRIOS, mas tenham dó de mim, formanda da faculdade, precisando estudar e fazer monografia. Porém, vou respondendo aos poucos, tá? E se eu não respondi, comenta de novo?! Às vezes os comentários não aparecem pra mim!! Tenham dó de mim também porque o wattpad não se compadece e não me ajuda, fica sempre dando uns bugs loucosssssssss.

5) Queria lembrar aos navegantes também que estou fazendo promoção de Mocassins e All Stars, meu livro em papel, para quem lê Acampamento. R$30,00 com frete grátis. MAS SÃO AS ÚLTIMAS UNIDADESSS. A segunda edição sairá no final desse mês e aí não vou mais poder fazer isso. É queima de estoque da primeira edição, rs. Mas só tem uns 10 livros. Enfim, se tiver alguém interessado pode me mandar mensagem por aqui ou e-mail para [email protected].

6) GALERA DO RIO! Sábado eu tenho evento!!! Vai ser as 16h no colégio Pedro II do Humaitá. A entrada é franca, mas como é um evento social, a ideia é que cada um leve um livro em bom estado para doar para a biblioteca! Eu estarei lá com Mocassins e All Stars, esses remanescentes da primeira edição, e se alguém quiser comprar ao vivo comigo, o preço é R$25,00, porque posso abater o frete!

DE NOVO: OBRIGADA PELAS LEITURAS, ESTRELAS E COMENTÁRIOS! Acampamento está com mais de 19 mil leituras (tô fazendo contagem regressiva pro 20 mil) e PASSAMOS DE MIL ESTRELASSSSSSSSSSSSSSSS. Tô me sentindo numa constelação? Alguém me dá um telescópio? (e uma pá pra Amanda, coitada).

Acho que são essas as notícias! Espero vocês sábado ou domingo, então?? BEIJOS!

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