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Capítulo 4

— Ficou simplesmente perfeito! É a voz mais linda que já ouvi! — Ouço-o dizer.

— Ah, que exagero! — Digo.

— Exagero não, você canta muito bem mesmo! — O outro garoto fala. Ele acordou durante nosso "ensaio" e se apresentou como Diêgo.

— Obrigada! Ahn... Acho que tudo bem. Foi um prazer ficar com vocês, meninos! — Digo já me levantando.

— Já vai? — Hugo fala ao sentar-se.

— Não. Levantei pra crescer mais rápido. — Dou um sorriso falso, ops, simpático, e eles ficam em silêncio, então percebo que mais uma vez não consegui controlar minha língua. É sempre assim, se me derem espaço eu falo um pouco mais que o necessário. — Desculpa, eu não aguentei a oportunidade. — Franzo a testa.

— Você é engraçada! — Hugo comenta ao me encarar.

— Obrigada. — Rio desconfiada.

— Acho que não foi um elogio. — Diêgo diz e começa a sorrir, juntamente com Hugo.

Uhm... — Assinto envergonhada. — Tchau, então.

— Tchau! — Respondem.

— Depois cantamos mais vezes! — Hugo diz.

— É, vamos ver... — Respondo, então saio do quarto e fecho a porta, mas com uma sensação estranha de estar desobedecendo às regras. Eu sei que não fiz nada de errado, mas regras são regras, não? E eu não deveria ter ficado sozinha no dormitório com aqueles dois garotos.

Apresso o passo e desço as escadas, mas me deparo com quatro pares de olhos arregalados, como se eu estivesse roubando um supermercado e eles fossem inocentes crianças que acham que alguma coisa está errada.

Acho que é muito difícil uma garota estar presente aqui, pois eles me olham como se eu tivesse acabado de cometer um crime, e eu estou absolutamente parada, como uma estátua em um museu, que é apenas observada, mas não fala nem se meche.

— Pessoal eu vim avisar que a hora do... — André aparece, para os olhos em mim e os arregala. — O que está fazendo aqui, Samuela?

Os garotos se entreolham e começam a rir, óbvio que é por causa do meu nome, porque o André não poderia ter chegado em um momento melhor e me chamado de qualquer outro nome, Antônia ou Josefa talvez, mas Samuela não, já é humilhação demais.

Creio que é impossível eu ficar mais vermelha do que já estou. De verdade, se alguém colocar um tomate ao lado do meu rosto não perceberá diferença alguma.

André continua me encarando com os braços cruzados e eu continuo sem saber o que responder.

— Gente, vocês viram uma... — Hugo arregala os olhos automaticamente e silencia, levando a mão direita à boca. Assim que ele chega percebo a expressão de susto de todos os garotos da sala e de André também. Meu Deus, com certeza estão pensando besteira!

— O que significa isso, Samuela, posso saber? — Por favor, me chama de qualquer outro nome, menos o meu, menos o meu...

Percebo que estou tremendo um pouco. Para com isso, Sam... Será um motivo a mais pra ele desconfiar...

— Desculpa, André, eu só vim buscar um violão. — Falo, morrendo de vergonha.

— E onde ele está? — Está no quarto dos meninos, onde eu e o Hugo estávamos agora a pouco. Sozinhos, com mais um outro garoto sem camisa.

— Não está aqui... Está com o... — Começo a roscar um dedo polegar no outro, o que geralmente faço quando estou nervosa.

— Comigo. Está comigo. Ela veio atrás do irmão dela, mas ele não estava. — Hugo completa.

— Vou explicar, André: eu vim aqui atrás do Samuel pegar o violão que estava com ele, mas quando cheguei aqui encontrei o Hugo, e ele me disse que o violão estava com ele, então resolvi não pegar o violão. E agora estava descendo a escada para voltar ao local de onde vim.

Uhm... — Ele olha pra cada um de nós, provavelmente analisando a situação. — E vocês? — Aponta com a cabeça para os meninos que estão sentados juntos. Eles começam a falar ao mesmo tempo, então não entendo direito. — Calma, calma! Estou brincando! — Ele ri e volta o olhar pra mim, ficando sério instantaneamente. — Pode ir, Sam, mas que você não volte a ficar sozinha com nenhum garoto, ou serei obrigado a mandar você de volta para casa. Regras são regras!

— Desculpa, André, prometo que isso não vais mais acontecer. — Digo.

Assim que saio da casa dos meninos começo a correr na direção das árvores, mas ouço alguém gritar meu nome (meu apelido, que é trilhões de vezes melhor que o nome). Olho para trás sem parar de correr, mas me arrependo da graça.

— Está fugindo da polícia, senhorita? — Levanto os olhos segurando minha cabeça e me deparo com nada mais nada menos que grandes e brilhantes olhos cor de mel.

— Desculpa, eu nem prestei atenção. — Falo oscilando meu olhar entre ele e as pessoas à minha volta, procurando a pessoa que me chamou.

— Beleza... Está tudo bem? — Ele pergunta levando a mão ao meu ombro e franze as sobrancelhas inicialmente por causa do sol, mas logo as ergue, acho que percebeu a cor dos meus olhos.

Rio por dentro. — Está sim.

— Nossa, não havia reparado na cor dos seus olhos ontem. São lindos! — Diz com um sorriso.

Você também é lindo, Cauã, e está muito perto de mim!

— Obrigada! — Dou um passo para trás, mas sinto uma mão nas minhas costas.

— Sam! Estou te chamando há horas... — Viro rápido e vejo que é o Hugo.

— Desculpa, nem tinha te visto... — Falo.

— De boa. É que você esqueceu o seu celular lá no quarto.

— Ela o quê?! — Ouço Cauã berrar.

— Esqueceu o celular dela lá no quarto. Algum problema? — Hugo responde com rispidez. Olho assustada pra eles.

— Você estava... No quarto dele?! Com ele?! — Cauã vira-se para mim com os olhos arregaladas.

— Bom, na verdade eu... — Começo.

— Estava sim. Por quê? — Hugo me corta.

— Estou falando com ela, Hugo. — Bem... Agora percebi que eles se conhecem, mas não sei se isso torna a situação melhor ou pior.

— Como eu estava dizendo, fui pegar o vi...

— Você não deve explicações a ele, Sam. — Hugo fala fazendo um sinal com a mão e entendo que quer dizer que eu pare de falar. Caramba, o que eles têm um contra o outro?!

— Hugo, com licença, eu estava conversando com ela.

— Desculpa, vim apenas devolver o celular dela. Calma! — Fala com ironia.

— Gente, calma, o que está acontecendo? — Pergunto preocupada; estou tensa e nervosa. Não acredito que estão brigando por minha causa!

Fico parada, com o coração acelerado, olhando para eles, então eles se viram sérios para mim e simplesmente começam a rir.

— É brincadeira! — Hugo fala.

— Sim, somos parceiros! — Cauã diz ao puxar Hugo pelo ombro.

Sorrio ainda espantada e respiro aliviada. — Nossa, vocês me assustaram! — Falo e eles sorriem.

— Mas é sério: vocês estavam juntos no quarto? — Cauã pergunta, agora sem sorrir.

— Sam foi pegar o violão com o Samuel, aí nos encontramos e pedi que ela cantasse pra mim aquela música que eu estava pegando.

— Ah, então você finalmente encontrou alguém pra cantar com você! — Cauã ri. — Ele estava esperando por isso há muito tempo, Sam!

Sorrio. — Ah, que bom que pude ajudar, então. Vou indo agora. Tchau! — Me despeço deles e continuo andando, decido voltar para o refúgio e ficar ouvindo algumas músicas pelo celular. Mas assim que chego e vou até o banco percebo que meu celular continua com o Hugo.

Como ele deve estar muito longe decido permanecer aqui. Pego com ele depois.

Recosto a cabeça no encosto do banco e olho para a cima, para as folhas grandes e as pequenas brechas que deixam alguns raios solares transpassarem. Eu gosto daqui, mas sempre vazio, sem ninguém, também começa a ficar chato, e sinceramente eu estou sentindo falta da presença dos meus amigos, eles estão tão distantes... Será que aconteceu alguma coisa? A começar por ontem, quando Lia disse que precisava falar de um assunto sério com o Vitor e desde então não os vi mais.

Tento esvaziar a mente e subo em um dos galhos baixos da árvore, logo começando a cantar. Canto a música de alguns minutos atrás, a do dueto com o Hugo, que não ficou perfeito, mas muito bonito.

— Sam?! — Ouço a voz que já reconheço como sendo a dele depois de ter cantado umas quatro vezes a mesma música, mas me assusto, porque ninguém costuma vir aqui.

— Oi? — Respondo enquanto desço do galho cuidadosamente. Não queria que ele me visse toda esparramada em um galho de árvore, ainda mais porque estou de vestido, mas sei que ele veio entregar o que me pertence.

— Oi, só vim te devolver o celular.

— Ah, valeu! — Sorrio simpática e estendo a mão para pegá-lo.

— Tchau! — Fala se virando.

— Tchau. — Digo com um olhar triste. Admito que, como estou sem nada para fazer, gostaria que ele ficasse aqui conversando comigo, mesmo que ainda não nos conheçamos bem.

— Ah! É... — Ele se volta para mim. — Não sei se era importante ou algo assim, mas devem ter chegado umas dez mensagens; e não que eu seja curioso, mas são do mesmo número. — Franzo as sobrancelhas. — But relax1, eu não li.

Suspiro enquanto deixo escapar um sorriso. — Tudo bem, Hugo. — Falo, e ele dá mais um daqueles sorrisos indescritíveis.

Desbloqueio o celular um pouco nervosa e ansiosa com essas mensagens, provavelmente são as da mesma pessoa de ontem à noite; se for mesmo, vou começar a ficar com mais medo ainda.

Bom dia! Já acordou?

Ok, normal.

Pelo visto não...

Uh, que abusado!

Ah não, você é rápida, ein? Acabei de te ver.

Muito perseguidor!

Desculpa me intrometer, mas eu vi errado ou você entrou mesmo na casa dos meninos?

Com certeza, intrometido.

Não, não estou te vigiando, mas você tá demorando aí... Algo importante?

Curioso e controlador. Reviro os olhos.

Ok, me desculpe... De verdade, por favor. Eu não deveria ter enviado aquela mensagem, você deve estar fazendo algo importante.

Nossa, mas que cara chato!

Já pedi desculpa... Você não vai mesmo responder?

Tudo bem, talvez eu mereça mesmo esse vácuo...

Ah, mas não é pra tanto. Poderia ao menos dar sinal de vida?

Tá bom, vou te deixar em paz. Qualquer coisa manda uma mensagem, tá? Eu respondo.

Meu Deus, ele é insuportável! Assim não dá!

Se o Hugo é vidente ou leu minhas mensagens, eu não sei, mas chegaram exatamente dez.

Sim, essas mensagens estão me preocupando. Não que ele seja uma pessoa má, porque na verdade eu nem sei quem é, mas ele está abusando, estou me sentindo até vigiada. Sério! Tipo... Ele pode estar me olhando agora.

Para de paranoia, Sam!

Balanço a cabeça. Se ele me mandar mais uma mensagem vou pedir ajuda de alguém, estou bem assustada. Ainda mais porque ele nem revelou quem é!

Olho ao redor para prevenir mas, graças a Deus, não vejo ninguém.

Agora em relação às mensagens, respondo ou não respondo?


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Oii amores, o que acharam do capitulo? Estão gostando? Espero ler o comentário de cada um de vocês.

Ainda não votaram?! Meu Deus '0' O que estão esperando? Haha

Beijão ❤

- SophiieM

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