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Capítulo 10

— Ei, esses machucados foram sérios? — Vitor pergunta assim que senta ao meu lado.

— Não. — Respondo sorrindo simpaticamente. — Estou bem, só minha cabeça que está doendo um pouco, mas quando eu tomar um banho melhoro. — Ele me olha indiferente. — É sério. — Falo balançando a cabeça, irredutível.

— Sam, está tudo bem mesmo? — Essas e mais perguntas são vindas de várias pessoas até eu chegar na casa das meninas e finalmente ter um pouco mais de paz ao entrar no banheiro. Qual é?! Eu só levei quatro tiros, sendo que um foi na cabeça! Por que as pessoas se preocupam tanto?

Rio de mim mesma enquanto tiro a roupa e vejo as bolinhas roxas que chegaram para me fazer companhia nos próximos dias.

Minha cabeça ainda lateja e por isso decido não perder mais tempo e completo logo o banho. Decido deitar na cama até a hora do culto, talvez cochilar um pouco para ver se a dor de cabeça passa; aproveito que o quarto está vazio, e por isso silencioso.

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Pego meu celular para ver as horas e quase caio da cama ao ver quanto tempo dormi. Quase três horas de relógio! 20:34.

Como ninguém veio me acordar para ir ao culto?! Meu Deus! Já estou até vendo a bronca que vou levar. Assim não fico nem uma semana aqui!

Repouso as costas na cama, já que não dá mais tempo de ir ao culto e volto a pegar meu celular, ainda sentindo minha cabeça martelar um pouco.

Sam, relaxa! Eu perguntei p algumas meninas onde e como vc estava depois de ser alvejada kkkkk Elas disseram q vc estava dormindo, então falei com o André pra te dar um desconto, aliás, vc estava com dor. Ele deixou, espero que fique melhor. Quando acordar me procura, o culto vai começar agora. Bj

Termino de ler a mensagem do Vitor e solto um sorriso discreto. É bom ver o tanto que ele se importa comigo. Claro que exagerou, não foram tiros de verdade, em contrapartida minha cabeça realmente doeu muito.

Desculpa estar te atrapalhando, mas está todo mundo comentando que você ficou mal depois de levar vários tiros e tal, e você nem veio paro culto... Está tudo bem?

Mais uma mensagem para a coleção do garoto desconhecido. Fico até feliz em ler mais uma mensagem dele, senti um pouco (um pouco) de falta. Decido responder, já que nas últimas onze eu nem dei sinal de vida.

Obrigada pela preocupação, mas nem precisava. Só fiquei com dor de cabeça e acabei dormindo demais, mas estou bem.

Respondo.

Já que não fui ao culto e tenho tempo livre, pego minha bíblia para ler e abro em Cantares. Simplesmente amo esse livro, porque além de ser constituído por poemas, é puro romance. Seja em metáforas, comparações ou qualquer figura de linguagem. Salomão foi um homem muito sábio, e para completar também foi muito, muito romântico. Ele fez declarações simplesmente perfeitas, e elas me inspiram e confortam muito, pois representam a relação entre Cristo e a Igreja.

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Leio apenas uns cinco capítulos, porque as meninas logo chegam conversando muito alto, o que me faz concluir que o culto acabou, por isso guardo minha bíblia e saio da casa à procura de Vitor.

Depois de procurar por longos e incontáveis minutos, o encontro conversando com Talita, a menina que eu e Lia deduzimos ser sua paixão secreta. Fico vagando pelo local a alguns metros de distância esperando que a conversa acabe, mas ele percebe e por isso não prolonga muito. Depois que ela sai ele me chama, então me aproximo.

— Como foi a conversa? — Pergunto sorrindo ironicamente.

— Estava muito legal e teria sido ainda melhor se certas pessoas não tivessem aparecido para atrapalhar. — Ele responde me olhando e eu mostro a língua pra ele, logo sentando ao seu lado.

— Ué, foi você quem despachou a menina! Só estava passeando por aqui. — Digo.

— Como se eu não te conhecesse... — Vitor fala.

— Queria me contar alguma coisa? — Pergunto. Ele me olha interrogativo. — A mensagem...

— Ah! Só queria saber se você estava melhor.

— Eu estou bem, tá? — Respondo já cansada desse assunto. — Na verdade eu não cheguei a ponto de morrer, acontece que as pessoas são muito dramáticas.

— Claro! Totalmente diferentes de você, né! — Ele diz sério enquanto arregala os olhos. Faço uma careta e começamos a conversar sobre o jogo de hoje, depois ele me conta sobre o culto e continuamos conversando depois do jantar.

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— Sam, como você está? — Samuel pergunta sentando ao meu lado no banco do salão.

Argh! — Levanto a cabeça. — Estou bem! — Minha voz soa monótona.

— Está muito machucada?

Não. — Resmungo.

— Ah, então tá. — Ele dá de ombros e vira para o Vitor. Eles começam a conversar sobre várias coisas, desde o jogo de hoje até as garotas mais bonitas do acampamento. Reviro os olhos e peço para lavar a louça deles e me poupar de ouvir isso.

Carrego os pratos, copos e colheres até uma pia um pouco distante, perto de um coreto, já que a cozinha está totalmente lotada. Mesmo assim consigo identificar três pessoas: Jasmin, outra garota de uns 11 anos e um garoto alto, mas ele está de costas.

— Oi gente, licença. — Falo me achegando a pia. Percebo pela visão geral que os três se viram pra mim, mas me foco na louça.

Quando termino e vejo que o garoto já saiu até me assusto, porque nem demorei com a louça e já não há mais nem sinal dele.

— Vocês já lavaram a louça de vocês? — Pergunto a elas.

— Já, é que aproveitamos para conversar mais abertamente aqui, já que todo lugar está cheio de gente. — Jasmim responde.

— Ah é, verdade. Vim aqui por causa disso também, as outras pias estão todas lotadas.

— Ei, seus olhos são lindos! — Diz a menina se aproximando de mim com os olhos arregalados e as sobrancelhas franzidas. Rio simpaticamente e agradeço. — Seu cabelo também! — Ela ri, mas depois que me encara um pouco mais franze as sobrancelhas e abre a boca devagar. — Espera! — Ela fala como se houvesse acabado de fazer a maior descoberta das Américas, e isso me deixa um pouco constrangida. — Ela não é a que... — Ela para de falar assim que Jasmin lança um olhar que quase a faz derreter no chão. Isso sim é assustador, me deixa a impressão de que estavam falando algo de mim; por isso, mesmo curiosa me retiro.

Caminho pensando no que estariam falando sobre mim e logo chego ante a mesa que os meninos estão. Coloco as louças deles sobre ela e vejo que agora estão conversando sobre marcas de guitarra.

Digamos que ambos têm uma certa compulsão por violões e guitarras (principalmente guitarras), e para afirmar isso digo que o Samuel tem duas guitarras (porque a terceira ele vendeu para o Vitor) e o Vitor tem uma, fora os dois violões que temos e o cavaquinho do Vitor. Foram incontáveis as vezes em que o convidei com a Lia para irem à minha casa e tive que me contentar apenas com a companhia dela, já que ele me trocava e ficava namorando as guitarras do Samuel.

Deixo-os falando sobre Tagima, Yamaha e Contemporânea e vou em direção à casa das meninas guardar minha louça.

Depois de alguns minutos saio com meu celular e meu fone para o refúgio. Está escuro, mas eu não estou só.

Assim que vou atravessando a parede de árvores para chegar até meu local favorito me deparo com uma figura conhecida.

— Que surpresa! Vim aqui justamente te procurar, mas esperei vários minutos e nada de você chegar, então já estava de saída quando Deus ouviu minhas orações. — Balanço a cabeça e rio envergonhada.

— Bom... Que bom então! — Falo sem esboçar reação.

Aham. — Ele balança a cabeça e eu caminho em direção ao banco, já atravessando a parede de árvores. — Quer conversar?

— Pode ser. — Digo erguendo as sobrancelhas rapidamente.

— Eu reparei que você gosta muito daqui. Não te dá medo?

— Não. — Respondo franzindo as sobrancelhas.

— Eu esperei aqui, mas pra dizer a verdade estava começando a ficar com medo. — Fala sorrindo, me fazendo repetir o ato.

— Você não trouxe o violão, né? — Mudo de assunto.

— Nem lembrei disso. Na verdade vim falar sobre o jogo. Cara, você foi incrível, sério! Eu estava esperando que você fosse uma das primeiras a sair. — Olho indiferente pra ele. — Não, é sério. Soube se esconder, atacar... Sei lá, tudo certo.

— Calma, Hugo! — Rio. — Obrigada, mas lembra que você passou a manhã inteira me ensinando. Isso ajudou bastante.

— Ah, isso é verdade, eu ajudei bastante. — Fala orgulhoso e eu começo a sorrir dele. — Mas voltando: parabéns, eu realmente me impressionei com o seu desempenho.

Balanço a cabeça olhando pra baixo. — Valeu! — Agradeço e ele senta ao meu lado. — Pensei que você fosse perguntar se eu estava bem. — Comento um pouco nervosa por estarmos tão pertos e sozinhos mais uma vez. Então ele começa a sorrir descontroladamente. — O que foi?

— Você está ótima! Aquele tiro não mata ninguém, Sam.

— Mas eu fiquei com dor de cabeça. — Rebato na defensiva, então ele para de gargalhar.

— Dor de cabeça? Só isso?! Pelo amor de Deus, né? Todo mundo fica com dor de cabeça de vez em quando. — Ele responde e eu finjo um sorriso.

— Todo mundo ficou perguntando isso pra mim: se eu estava bem. — Balanço a cabeça.

Ele faz o mesmo e depois olha para mim. — Mas seu cabelo ficou lindo com essa coloração avermelhada. — Conclui se referindo ao efeito que as tintas causaram no meu cabelo.

— É, também achei! — Rimos.

— Sabe que agora fiquei imaginando como você seria se fosse ruiva? — Comenta depois de um tempo.

— É mesmo?! E como eu ficaria?

— Muito bonita!

— Então eu não sou bonita assim... Ah, bom saber!

— Não disse isso! Está colocando palavras na minha boca! — Olha pra mim com um sorriso de lado.

— Não estou não, foi o que você quis dizer. — Falo e continuamos brincando assim por mais longos minutos; depois cantamos algumas músicas com divisão de vozes, mesmo sem violão. Hugo está se mostrando um amigo muito legal e divertido!


Coreto, de acordo com o Dicionário InFormal: "uma pequena construção um pouco elevada, com escadinha de acesso, lados abertos, grades e cobertura, em geral utilizado em diferentes eventos, como apresentação de bandas."

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Oii amores! Espero que estejam gostando da estória. Não demorei postar esse capítulo \o/ Me agradeçam por isso ashuashuashua Tô brincando.

Mas enfim, vim pedir que não esqueçam de deixar seus votos e comentários. Acho que se vocês soubessem o quanto meu coração pula com um comentário de vocês, escreveriam um em cada parágrafo rsrs

Grande beijo e até o próximo capítulo!

- SophiieM

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