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Capítulo 7

Entre aulas e dedicação ao seu experimento, Mira não teve tanto tempo para pensar em outras coisas. No entanto, suas noites eram invadidas por figuras estranhas que só conhecia em seus pesadelos. Naquela noite, a voz com a qual ela já estava familiarizada invadiu novamente seus sonhos, desta vez dizendo: "Me esperem! Irei me vingar de todos vocês". Após a fala, o fogo começou a se espalhar, e Mira correu, se deparando com a escuridão.

De repente, Mira sentiu o corpo pesar; mais uma vez era difícil respirar e seus olhos estavam molhados. Foi assim que ela percebeu que havia passado por mais um sonho ruim. Com a mão sobre o peito e ainda com os olhos fechados, Mira inspirou profundamente, forçando-se a recuperar o controle de seus sentidos. Ela finalmente abriu os olhos quando se sentiu melhor e percebeu que o sol ainda não havia nascido completamente, mas logo seria manhã. Deitada em sua cama, ela refletiu sobre o que vinha acontecendo enquanto dormia. Desde que chegara ao colégio, seus pesadelos apenas pioraram.

Ela não poderia evitar ou fingir que aquilo não estava acontecendo, não depois que Nicolai havia falado sobre premonição. Ainda que ele a odiasse, ela sabia que não poderia ser mentira; pelo menos ela deveria investigar.

A vampira se preocupou em como conversaria com alguém que não a suporta por simplesmente existir. No entanto, se aquele assunto era realmente sério, só Nicolai poderia aproximá-la dos anciãos que trariam a resposta.

Sem conseguir dormir, Mira se arrumou e foi ao refeitório logo cedo para esperar os outros. Ela teve a oportunidade de escolher a mesa mais reclusa, protegida pelas sombras. Em breve, ela esperava não ter mais que se preocupar tanto com isso com a finalização de seu projeto.

Esperar era difícil para ela, pois sua mente não parava de pensar por um segundo sequer a respeito do pesadelo. Entre os membros do grupo, Nicolai foi o primeiro a entrar pela porta depois de Mira. Ele a viu e tentou evitá-la, seguindo outro caminho, mesmo sabendo que logo Amélie o buscaria, nem que fosse puxando-o pela orelha.

Mira percebeu que estava sendo evitada e, com sua velocidade, parou diante do lobisomem. Ele deu um pulo para trás com o susto, e seu coração disparou.

— Está louca? — sua voz soou alterada, e sua expressão era de espanto. — Temos um assunto a tratar. Me acompanhe — Mira ignorou a reação de Nicolai, permanecendo séria e se virou para ir até a mesa escolhida, esperando que ele a seguisse. — Não tenho assuntos com você — Nicolai cruzou os braços, recusando-se a aceitar ordens da vampira. Mira nem se deu ao trabalho de virar para o lobisomem e disse: — Tive um novo pesadelo e desta vez foi uma ameaça. — Como posso saber se está sendo sincera se nem me olha nos olhos?

Cada vez mais o refeitório ficava cheio, e Mira estava angustiada com isso. Ela não queria que os outros a ouvissem, então voltou e se aproximou mais do lobisomem para que não precisasse falar mais alto. Mira se protegeu da luz com o guarda-sol e retirou os óculos escuros da face, olhando-o diretamente. Nicolai não desviou seu olhar nem por um segundo sequer.

— Se esses sonhos não forem apenas isso, podemos estar em perigo — Mira controlou o tom de voz para evitar o máximo de curiosos.

Um arrepio percorreu o lobisomem, as imagens da premonição invadiram sua mente, e então ele deu um passo para trás, chamando a vampira de volta para a mesa que ela havia escolhido antes.

— O que você viu? — ele perguntou num tom sério. — Na verdade, eu escutei uma ameaça: "Me esperem! Irei me vingar de todos vocês!" Era a mesma voz de sempre e o mesmo fogo apareceu em seguida. — Mira se abraçou diante do medo que sentiu. — Desde aquele dia, você teve notícias dos anciãos?

— Teremos que ir lá pessoalmente. Meu pai disse que a anciã quer te ver, mas teremos que esperar — Nicolai admitiu. Ele havia falado com o pai há algum tempo e sabia que, em algum momento, teria que obedecê-lo. Ele se questionava se sua alcateia o condenaria por levar uma vampira até Hazima. Talvez tentassem desafiá-lo a tomar sua sucessão como Alfa.

— Você agora acredita em mim? — Mira o questionou, lembrando de todas as vezes que suas intenções foram questionadas.

— Não, eu acredito nos anciãos que me mandaram te ajudar. Eu até não queria ajudar, mas pelo jeito, vou ter que fazer isso — ele deu de ombros.

— Você nem se esforça para mudar, né? Não poderiam ter enviado um ser melhor para a nossa missão? — Mira já estava sem paciência para a teimosia de Nicolai. Ela queria mesmo era lhe dar uns tapas, mas não deixaria de ser civilizada assim tão fácil.

— Não ligo para o que você pensa de mim — Nicolai desviou o olhar.

— Muito menos eu me importo com a sua opinião — a voz de Mira soou mais aguda.

Antes que a discussão se acalorasse, Amélie chegou, interrompendo-os, sendo seguida pelos outros com a diferença de poucos segundos.

— Que bom que estão se aproximando — a feiticeira comentou enquanto saboreava seu desjejum.

— Não se iluda tanto, Amélie. Dificilmente seremos colegas, quanto mais amigos — Mira respondeu à amiga, reprimindo a raiva que tentava tomar controle toda vez que o lobisomem abria a boca para falar besteiras.

— Então talvez possam ser namorados — Seline brincou, fazendo os outros rirem, com exceção de Roberto, Mira e Nicolai.

— Nem se a terra fosse plana eu namoraria uma sanguessuga — Nicolai argumentou rapidamente, sentindo seu coração acelerar e os ombros ficarem tensos.

Mira abriu a boca em choque por ver o quanto o lobisomem estava descendo o nível ao colocá-la apelidos e respondeu: — Eu que não quero namorar um pulguento — Mira também sentia a tensão se apossar dela e, num impulso, levantou-se da cadeira; Nicolai fez o mesmo.

Os dois se olharam com raiva, e percebendo o clima, Apolo disse: — Já entendemos que se odeiam. Por que cada um não se senta para comermos em paz? — Apolo sentia que teriam que correr muito atrás dessa tal paz que os conselheiros querem.

— Apolo tem razão. A essa hora da manhã já estão arrumando confusão? — Amélie complementou chateada.

A contragosto, Mira e Nicolai se sentaram e permaneceram quietos pelo resto da refeição. Mira se preocupava em ter que trabalhar com alguém como Nicolai, e o lobisomem lamentava que o destino tivesse lhe pregado tamanha armadilha.

Assim que o sinal bateu, uma mensagem da diretora ecoou pelos corredores, avisando sobre a ausência da professora de cálculo. "A aula será substituída pela iniciação à luta", informou a voz firme e clara. Mira suspirou, seus pensamentos ainda girando em torno do pesadelo da noite passada. Ela seguiu o fluxo de alunos que se dirigia ao prédio de atividades extracurriculares, sentindo a crescente tensão em seu corpo. Enquanto caminhavam, o sol da manhã iluminava os corredores. Ela olhou de soslaio para Nicolai, que andava alguns passos à frente, e percebeu a mesma expressão determinada de sempre em seu rosto.

Atravessaram o campus e entraram no prédio de atividades, onde a sala de treinamento os aguardava.

A sala de treinamentos consiste em um espaço amplo e fechado, iluminado apenas pela luz artificial, algo que diferenciava o lugar da maioria das salas. No canto há alguns bancos e, no meio, um tatame azul que se destaca em meio ao padrão de cores do resto da sala. Ali, Mira se sentiu mais à vontade para deixar seus acessórios de lado; ela nem seria permitida a entrar com eles, já que todos deviam estar com roupas apropriadas para a situação. Os alunos foram aos seus respectivos vestiários para trocar de roupa e, em alguns minutos, voltaram ao tatame.

Os alunos se depararam com um homem no centro do tatame, enfaixando as mãos. De primeira, não dava para distinguir sua espécie. Sua pele era clara, ele tinha a cabeça raspada nas laterais, onde se destacavam desenhos incompreensíveis e aparentemente aleatórios. Ele percebeu a chegada dos alunos e, com seus olhos amarelos, observou cada um.

Ele esperou até que todos chegassem para finalmente dizer algo:

— Bom dia! Sejam bem-vindos ao seu primeiro dia de treinamento. Eu serei o seu mestre, meu nome é Aleksey de Cesarini.

Com o sobrenome revelado, muitos já podem entender que o mentor se trata de um lobisomem. Nicolai já tinha ouvido falar dele, mas nunca teve a oportunidade de ver seu rosto, pois Aleksey já não estava mais em seu país quando o futuro alfa começou seu treinamento. Não dá para deixar de notar a cicatriz que vai da maçã do rosto até próximo à boca de Aleksey.


O professor mandou todos ficarem descalços e irem até o tatame formar uma roda. Ele instruiu os alunos a se alongarem e preferiu aprender seus nomes ao longo dos treinamentos.


Para Zoe, Apolo e Mira, aquele tipo de treino era uma novidade. Apolo sabia lutar, mas as lutas de Atlantis eram diferentes. Enquanto isso, Seline, Roberto, Amélie e Nicolai estavam mais acostumados. Nicolai, em especial, treinava desde criança em sua alcateia.


Aleksey procurou saber quem já estava familiarizado com o combate e os convocou para um teste. Chegou a vez de Nicolai, eles se cumprimentaram e ficaram em posição de ataque.O mestre foi o primeiro a atacar, querendo testar as defesas de seu aluno. Nicolai desviou facilmente do chute que lhe foi direcionado e, aproveitando sua posição agachada, moveu sua perna direita tentando dar uma rasteira em Aleksey, que desviou num salto. Nicolai se levantou, determinado a dar o próximo golpe, tentando acertar um chute na costela do mais velho, mas sua perna foi segurada, e ele foi derrubado no chão com uma facilidade que o fez rosnar em frustração. Ele estava sendo derrotado por um grande mestre, pensou, tentando se consolar.


— Nunca pense que já é o melhor, garoto, sempre temos o que aprender.


A próxima foi Seline, disposta a usar outros métodos para tentar derrubar o professor. Mal foi dado o sinal, ela partiu para cima com um soco. Apesar do intento, a garota não conseguiu acompanhar os passos do mestre que, além de desviar do soco, lhe deu uma rasteira, fazendo-a cair de cara no chão.


— Vocês estão muito ansiosos, precisam aprender a observar, ter calma, sentir o ambiente, ou sempre serão derrotados.


Seline voltou para seu lugar derrotada, e Aleksey voltou a encarar seus alunos.


— Bom, parece que temos um longo caminho a percorrer. Tudo bem, hora de formar duplas! — Aleksey ponderou e começou a dividir os parceiros de combate. — Escolham um para fazer a defesa e outro o ataque; ao meu sinal, troquem de função.


Mira encarou Nicolai e pensou em como o destino era irônico ou talvez o professor tenha feito de propósito. Será que ele sabia quem eles eram? Ela esperava por uma piada quando ela e Nicolai se olharam, mas o lobisomem não disse nada, ficou apenas pensativo. Ela estreitou os olhos e decidiu:


— Eu ataco primeiro!


O lobisomem concordou sem ressalvas e ficou em posição, assim como a vampira. Ela encarou seus olhos vermelhos por alguns segundos e finalmente decidiu atacar com um soco de direita. Rapidamente, Nicolai desviou o soco usando o braço e segurou no pulso de Mira, fazendo-a girar e prendendo seu braço atrás das costas, passando o outro braço pelo pescoço da vampira, deixando-a presa.


Mira podia ouvir o sangue correr rápido pelas veias do lobisomem, e ele captou com facilidade seu perfume floral e levemente herbáceo, era doce na medida certa.


— Ei, vocês! Um ataca e o outro defende, sem contra-ataque. — O professor repreendeu os dois.Nicolai, tentando controlar as batidas frenéticas de seu coração, soltou Mira que, desconcertada, voltou para sua posição inicial.


É só a adrenalina, pensou, tentando se convencer de que a vampira não mexia com todos os seus sentidos. Mal sabia ele que ela também estava tentando entender o choque que sentiu quando ficaram tão próximos.


Seline sorriu enquanto observava os amigos tão vermelhos quanto o cabelo de sua parceira de combate, tentando se concentrar na real tarefa. Por pouco ela conseguiu desviar de um soco que Amélie lhe dirigiu.


— Ei, presta atenção aqui.


— Foi mal! — Seline sorriu sem graça pela distração e manteve a posição de defesa.


A elfa reparou que Amélie era apenas alguns centímetros mais baixa do que ela. Além disso, Seline não pôde deixar de notar que a ruiva conseguia ficar bem até com a roupa de treinamento, que consistia em uma blusa preta simples, com tecido leve, e uma calça também preta feita de um tecido que não marcava o corpo, sendo muito confortável e não impedindo ninguém de usufruir da flexibilidade.


Os alunos mais avançados deveriam ajudar os mais novos com seu treino. Mira não conseguiu se sentir à vontade com o lobisomem e pediu para trocar de dupla. Com a concordância de Nicolai, o professor permitiu a troca.


Após a intensa sessão de treinamento, Aleksey liberou os alunos, que aproveitaram para tomar um banho antes da próxima aula. Mira, ainda tentando compreender seus sentimentos conflitantes sobre Nicolai, decidiu usar o banheiro do quarto, assim como a maioria dos alunos optaram pelo conforto do próprio dormitório. Amélie optou por uma das cabines dentro do banheiro feminino próximo à sala de treinamento.


Caminhando de volta ao dormitório, ela tentou afastar os pensamentos ansiosos, focando nas pequenas coisas ao seu redor: o som dos pássaros, o vento aliviando o calor com a chegada do outono. No entanto, ao chegar ao quarto, percebeu que havia esquecido sua pulseira. Mira tomou um banho rápido e voltou apressada para a sala de treinamento, suas preocupações surgindo. Estava preparando aquele objeto para ser a fonte de poder para afastar a luz do sol. Ela entrou no espaço agora silencioso, seus passos ecoando no chão vazio.


Aproximando-se dos nichos, ouviu uma voz abafada. O barulho do chuveiro era inexistente, mas a voz era clara:


— O que faz aqui? Não podem nos ver juntos. Mais tarde te encontrarei, já está quase chegando a hora.


Mira reconheceu imediatamente a voz de Amélie. Com quem ela estaria falando? Intrigada e ligeiramente alarmada, Mira encontrou sua pulseira caída perto dos bancos e saiu rapidamente, decidida a não se atrasar para a próxima aula. O mistério da conversa ecoava em sua mente, aumentando a sensação de que algo maior estava por vir.


Mira não conseguia parar de pensar em com quem Amélie conversava sobre se encontrar. Era por isso que toda noite ela saía tarde do quarto?



Oi leitores!!!


Como podem ver tenho tentado criar imagens para ilustrar algumas cenas e personagens, nem todos ficam exatamente do jeito que imagino, mas chegam bem perto.

O que estão achando dessa releitura?

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