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Capítulo 2


Nicolai ainda processava o que tinha acabado de ver. Aquela garota era realmente uma vampira, uma totalmente diferente do que seu avô descrevia. Ele dizia que os vampiros tinham os olhos vermelhos, cheios de olheiras, a pele parecia seca e os lábios eram pálidos, parecendo mortos. Além disso, eram arrogantes e mal se controlavam ao chegar perto de outras espécies, por isso estavam sempre com cara de enojados.

Nicolai se sentiu enganado por Mira. Era óbvio que ela estava tentando se esconder. Ele estava determinado a provar que seu avô tinha razão.

Dentro do prédio onde todos entraram, havia uma garota. Seus cachos eram tão vermelhos quanto sangue e sua pele era cor de ébano. Ela era mais baixa que Mira e seu sorriso ia de orelha a orelha.

A garota vestia o uniforme da academia: uma calça jogger preta, coturno e uma blusa sem mangas que parecia mais um colete que desenhava o busto, cobrindo até o pescoço. Aquilo não parecia um tecido normal.

— Sejam bem-vindos à academia! Meu nome é Amélie e, a partir de hoje, serei líder deste grupo. Fui designada pela diretora para ajudar no sucesso do programa de união entre as espécies.

Todos estavam lá, até mesmo Zoe, que não tinha vindo na van, mas sim em um carro particular, tudo pela segurança. Os olhos azuis da garota estavam atentos a toda a movimentação.

Amélie continuou falando:

— Vamos começar com o básico e depois irei apresentar a academia. Me diga quem são vocês:

— Eu sou a Zoe, vim do reino de Atlantis e tenho 16 anos. — disse ela, com um sorriso tímido, enquanto suas bochechas ruborizaram, dando-lhe um ar angelical.

— Eu sou o Apolo, tenho 18 anos e também vim de Atlantis. — acrescentou Apolo, passando a mão pelos cabelos úmidos.

— Duas pessoas do mesmo lugar? — questionou Roberto, arqueando uma sobrancelha.

— Minha mãe tem seus planos. — murmurou Zoe, visivelmente envergonhada, olhando para o chão.

— Bem, aposto que em breve não terá só nós por aqui! — Mira tentou confortar Zoe com um sorriso que lhe foi retribuído e continuou se apresentando: — Eu sou Mira, também tenho 16 anos e venho de Cold. — disse Mira, mantendo um sorriso educado.

— Uhll, a cidade dos sanguessugas. — brincou Seline, com um sorriso travesso.

— Sem piadinhas, Seline! — repreendeu Amélie, cruzando os braços. Seline apenas revirou os olhos e mostrou o dedo do meio.

— Que ótimo! Você já disse meu nome, então não preciso me apresentar. — disse Seline, fazendo uma careta.

— Como vocês podem ver, essas duas já se conhecem e conhecem a mim também. Aos novatos, meu nome é Roberto. Todos chegamos um dia antes da abertura do colégio, já podemos nos sentir especiais. Estudamos aqui já faz um tempo.

— Ou azarados por menos um dia de férias. — Seline completou.

— Chega de papo furado, falta você. — Amélie apontou para Nicolai.

— Meu nome é Nicolai, também tenho 16 anos e sou do clã Callow. — Nicolai mantinha as mãos no bolso e parecia não dar importância ao que estava acontecendo. Sua expressão refletia seu tédio.

"Clã?" Mira pensou. "Então realmente temos um lobisomem, e olha só, ele odeia os vampiros. Não poderiam ter trazido alguém mais mente aberta?"

— Vocês devem estar se perguntando aonde vão ficar, certo? Vou mostrar primeiro os dormitórios para que possam acomodar suas malas. — Amélie gesticulava enquanto falava, sua mente estava agitada desde cedo, tentando repassar cada passo do que deveria fazer com aquele grupo.

Todos seguiram Amélie sem questionar, os novatos observavam os locais para não se perderem futuramente e Mira se atentava aos detalhes. As janelas do prédio eram enormes, permitindo a luz natural entrar no ambiente, o que fez Mira tentar se afastar o máximo possível das janelas. Ela só não podia negar o quanto a luz dava um ar mais alegre ao ambiente.

Eles atravessaram um pátio e seguiram para o prédio de dormitórios, com direito a elevador.

— Saibam que eles não misturam os gêneros por quarto, mas não existem alas separadas.

— Então vamos ter que dividir quartos? — Nicolai perguntou, analisando suas opções.

— Está acostumado a ser filho único, né? Sorte a sua! — Roberto falou e não percebeu quando Nicolai tensionou os ombros, mas isso não passou despercebido pela vampira empática.

Os quartos eram padrão: cama de solteiro, armário, escrivaninha e banheiro. Espaço suficiente para cada um acomodar suas coisas e, para a alegria de Mira, havia cortinas com blackout e ar-condicionado.

O único quarto diferente foi o dos sereianos. O colégio montou uma espécie de aquário para eles, já que precisam se manter hidratados.

Nada de extraordinário aconteceu para os místicos. Amélie continuou a apresentar as dependências da escola, se livrando das implicâncias de Seline. A maioria das salas era bem iluminada por janelas grandes, possuíam armários, lousa mágica e cadeiras escolares organizadas em fileiras. Roberto aproveitou para se aproximar de Mira e contar suas histórias em cada sala, como na vez em que seu experimento deu errado na sala de alquimia, enchendo o ambiente de uma gosma verde. Diferente das outras, a sala de alquimia era mais protegida da luz natural e os elementos eram protegidos por um armário com chave. Nas mesas estavam expostos apenas alguns utensílios, como frascos, conta-gotas e lente de aumento.

A Academia Lua Cheia era bem completa, com salas de todos os tipos, desde biblioteca a sala de arte, cada um tinha sua preferência, Mira e Zoe encontraram em comum seu amor por livros. No entanto, teve um lugar que surpreendeu a todos os novatos: o Haras.

Depois de ver o interior da instituição, o grupo saiu pelos fundos, se deparando com mais área verde. Ao longe, viam uma floresta, mas até chegar lá havia muito espaço, o suficiente para comportar uma quadra esportiva, área coberta com piscina e, ao lado esquerdo, um campo cercado por uma cerca de madeira escura e uma construção retangular com telhado em formato triangular.

Eles se aproximaram do local, avistando o que provavelmente seria a criatura mais bela do mundo. De postura elegante, o quadrúpede tinha asas em suas costas, o pelo brilhava e a crina esvoaçava com o vento, parecendo mais sedosa do que o cabelo de qualquer um poderia sonhar em ter.

Ao chegarem diante da cerca, um deles se aproximou de Mira. Os pelos dele eram acobreados e algumas penas das asas escureciam em degradê até chegar às pontas, lembrando o fogo. A vampira aproximou sua mão da cabeça do pegasus e ele deixou que ela o tocasse.

A sensação de tocar um pegasus era como alisar um travesseiro muito fofo e macio.

— Eles são tão lindos! — Zoe comentou.

— São mesmo. Se um deles gosta de alguém, ele permite que essa pessoa monte nele e a leva para onde quiser. — Roberto explicou para eles.

— Para que voar? Estamos bem aqui no chão. — Nicolai comentou, cruzando os braços.

— Eu posso te mostrar como é a experiência. — disse Roberto, tirando sua varinha de dentro da roupa.

— Nem pense nisso, Roberto! — Amélie interveio, fazendo a varinha flutuar para suas mãos com um gesto.

— O que você pode fazer com isso? — perguntou Apolo, curioso.

— Como feiticeira, eu me conecto com a magia natural para controlar os elementos. — explicou Amélie. — Os magos, por outro lado, canalizam seus feitiços através de varinhas, usando seu talento para criar magia independentemente da natureza.

— Nós podemos controlar a água, cada um à sua maneira. — Apolo explicou.

— Os boatos diziam apenas sobre a voz mortal das sereias. — Seline disse, olhando entre Zoe e Apolo.

— Isso é possível, mas exige muito controle. Dá para fazer muitas coisas através do canto — Zoe explicou, ainda observando os pegasus.

— Sua voz é tão doce que é difícil acreditar que poderia ser mortal. — comentou Mira para Zoe, que sorriu em resposta.

— E você parece muito diferente dos boatos sobre vampiros. — disse Zoe, ainda sorrindo com gentileza.

— É na boa aparência que mora o verdadeiro perigo. — Nicolai interrompeu, lançando um olhar desconfiado para Mira antes de se afastar.

Mira também o olhou, mas não disse nada, apenas suspirou e pensou que teriam muito trabalho pela frente para fazer o projeto dar certo. Todos estavam apenas começando e, para ela, era irritante ter que se importar em fazer alguém mudar de opinião sobre ela. No entanto, para ela, missão dada é missão cumprida.

Após ver os pegasus, eles não poderiam acessar o haras, então só lhes restou admirar os animais de fora. Com o tempo passando, Amelie chamou todos para continuar a caminhada e, portanto, o grupo se despediu dos animais. A academia era tão grande que, a essa altura, o sol já estava se pondo e Mira só pôde relaxar quando ele foi completamente embora. Assim, ela abaixou o guarda-sol e esqueceu de tirar os óculos escuros, parecia que o acessório já fazia parte do rosto dela.

— Já escureceu, é melhor descansarmos um pouco antes do jantar. — Amélie liderou a todos.

— Ótima ideia! O fuso horário me deixou muito cansada. — Mira sentia o corpo doer e desejou um caixão para dormir por muitas horas. Só assim poderia realmente se renovar por completo.

— Bom descanso, pessoal. — Zoe foi a primeira a se despedir.

Nicolai seguiu seu caminho, apenas ergueu a mão como sinal de despedida, Seline deu um tchau seco e forçado, Roberto se despediu rapidamente e seguiu para o próprio dormitório, curioso sobre o lobisomem que seria seu colega de quarto.

— Até logo, pessoal! — Apolo deu tchau com a mão e saiu.

Mira e Amélie seguiram para o dormitório que dividiriam dali em diante. Ao cair na cama, Mira apagou; ela realmente estava muito cansada. Na hora do jantar, Amélie a chamou, mas a vampira nem se mexeu. Então, Amélie foi jantar e retornou pouco tempo depois para descansar também.

Naquela madrugada, um cutucar macio despertou a feiticeira, que avistou o pequeno felino que a encarava com os grandes olhos amarelos. Ela levantou-se e se recompôs para segui-lo.

Enquanto isso, uma imagem invadia novamente o sonho de Mira: era uma biblioteca que parecia completamente normal, exceto pela presença de alguém presa a um espelho. O peito de Mira se apertou e assim ela acordou, com aquela sensação de corpo pesado. Ela percebeu uma fresta de luz e, ao olhar discretamente para a porta, viu Amélie saindo de fininho. "O que ela está aprontando?" pensou a vampira.

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