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Capitulo 1

Você já imaginou um mundo onde apenas existem criaturas mágicas? De vampiros a dragões, tudo num só lugar. Nesse mundo, também há reinos, países e cidades onde a magia e a ciência andam de mãos dadas.


Masassi é considerado um país de gelo, onde é sempre noite e frio. O nascer do sol por lá é um fenômeno incrivelmente raro, só acontece a cada 1000 anos. Não é à toa que esta é a terra onde mais há vampiros em todo o mundo.


Num dos bairros nobres da cidade de Cold, mora uma vampira de apenas 16 anos. Sua pele é tão pálida que, enquanto dorme, parece uma estátua esculpida em mármore. Os cabelos negros dão o contraste perfeito e é possível perceber algumas marcas em sua pele. As cicatrizes se espalham como manchas pelo pescoço e, principalmente, pelos braços.


Ainda não é hora de levantar, mas Mira começa a se remexer na cama, sua consciência ainda presa dentro do sonho e sua face contraída em agonia. Num instante, um grito alto rompe sua garganta. Ela abre os olhos cinza tal como a lua, e seus cabelos desgrenhados se espalham pelo travesseiro.


A porta do quarto é aberta num rompante, revelando uma mulher de cabelos igualmente negros e olhos rubros. Scarlet vai até a filha e segura sua mão trêmula.


— Está tudo bem! Apenas um pesadelo! — diz Scarlet, abraçando Mira, que se aconchega em seus braços.


— Era uma mulher, eu senti tanto medo. Ela tentou me matar — a voz de Mira, embargada, comove sua mãe.


Mira costumava sonhar com lugares onde nunca esteve antes e, às vezes, conversava e se locomovia enquanto dormia. Quando era criança, sua avó a levou a um curandeiro para que ela não se colocasse em perigo outra vez.


— É só um pesadelo! Nada de mal vai te acontecer, não vamos deixar.


— Eu vou estar sozinha lá, mãe! Bem ao lado do inimigo.


— Sei que parece assustador, mas é uma escola bastante segura. Pode me ligar a qualquer momento e eu irei até você — Scarlet acaricia o rosto da filha, tentando passar tranquilidade, mas seu coração também está apertado.


Mira não se importava de se mudar, mas não gostava da ideia de ir para um colégio interno localizado em um país tropical, quente e ensolarado, totalmente diferente do seu. Lá também haveriam outros intercambistas como ela, incluindo lobisomens. Como seria ter que conviver com outros povos, especialmente aqueles que são seus inimigos há séculos?


Mira não era a única a pensar daquela forma.


Logo ao nascer do sol, um lobisomem corria entre as árvores em sua forma pela metade. Ele ainda estava bípede, o corpo inteiro coberto por um pelo marrom escuro, as orelhas semelhantes às de um cachorro, e seu rosto lembrava muito um rosto humano, mas com características animalescas.


Nicolai corria para lidar com suas emoções e pensamentos. Enquanto o vento batia contra seu corpo, ele se lembrava da conversa com o seu pai.


— Como posso fazer amizade com inimigos, pai? — Ele alterou a voz, mas bastou um olhar do mais velho para ele buscar o autocontrole.


— Nicolai, os tempos mudaram. O conselho decidiu que faria esse intercâmbio para testar o convívio das espécies. Você, como futuro líder da nossa comunidade, deve nos representar. Assim como os outros países enviaram os seus.


— Nicolai tem razão! Vai ser difícil aturar aquela corja de sanguessugas sem poder lhes arrancar a cabeça — o avô de Nicolai entrou na conversa, seu maxilar travado e punhos cerrados exalavam ódio pelos vampiros.


— Sogro, devemos ir em busca da paz. Já chega de guerras! — Alexander, o atual alfa, continuou a defender seus ideais pela equidade.


Nicolai não tinha escolha, apenas teve que se conformar com o fardo de ter que olhar nos olhos de um vampiro. Ele certamente não era o único lobisomem com aquele tipo de pensamento, mas era o único a ter que se sacrificar, por enquanto.


Como Alexander disse, outros reinos também enviaram seus representantes, mas, ao contrário de Mira e Nicolai, eles estavam mais tranquilos e alguns estavam animados com o intercâmbio.Como era o caso da princesa Zoe. No mais profundo lado do oceano, o reino de Atlantis por muito tempo viveu isolado do resto da sociedade, e até então a maioria dos seres terrenos não conheciam o povo mais belo do mundo. Não importava o tipo de cabelo, pele ou corpo, os sereianos sempre nasciam com os traços em perfeita harmonia, tudo neles combinava.


Zoe não ficava para trás; seu rosto era delicado, seu olhar doce e os lábios naturalmente rosados. Como princesa de pais superprotetores, ela não iria sozinha para a Academia Lua Cheia. Guardas a acompanhariam e seu guarda pessoal era o mais novo de sua turma. Apolo foi uma saída que a rainha encontrou para que Zoe nunca estivesse sozinha, mesmo na sala de aula.


Filho de um general importante, Apolo foi treinado desde cedo e é o membro mais jovem a entrar na academia militar.


Para todos eles, seria uma longa viagem até Blain, se não fosse pelos portais internacionais.Mira saiu de casa logo após o desjejum acompanhada de seus pais. Ela vestia uma roupa preta: calça, botas com salto e uma blusa de manga longa. Numa das mãos carregava os óculos e o guarda-sol, na outra, segurava a mala. Ao chegar no centro, encontrou com alguns de seus parentes.


— Lembra de ligar, morceguinha!


A mãe de Mira a abraçou, e logo em seguida o pai fez o mesmo.


— Não se esqueça de praticar suas habilidades e logo dominará sua transformação.


— Até o fim do semestre eu irei, pai — respondeu Mira.


Vincent sorriu, orgulhoso da filha.


— Não há necessidade de pressionar tanto, Vincent. Ela já é brilhante — a avó paterna de Mira reprimiu o filho. Ela sempre foi apegada à sua neta mais nova.


— Vincent tem razão, Lucia. Ela está indo para uma escola de magia, eles têm a própria forma de educar. Então Mira não deve esquecer das nossas práticas — a avó materna comentou.


— Nossa! Como vocês conversam! O portal já vai abrir, vamos deixar a Mira ir — Lídia, prima mais velha de Mira, apressou a todos e também se despediu da mais nova.


Apesar do receio em deixá-la sozinha em outro país, especialmente os pais, a família observou Mira partir.


Mira deu uma última olhada para trás, colocou os óculos escuros, abriu o guarda-sol e avançou através do portal, sendo recebida por uma lufada de ar quente.


"Já começou o inferno!" pensou, e seguiu o caminho em busca de sua carona.


Muitos carros e místicos iam e vinham ao centro de desembarque de Blain. O lugar é amplo e claro. Na área coberta do lado direito, pessoas entram e saem dos portais; do lado esquerdo, há místicos vendendo passagens, dando informações e fiscalizando a segurança do local. Na área aberta, Mira avistou uma van preta com um símbolo dourado, uma lua com as mãos embaixo como se estivessem em oração à Deusa.


Mira entendeu que aquela era a van da escola quando viu o nome "Academia Lua Cheia" logo abaixo. Ela começou a andar naquela direção e percebeu que não estava sozinha.


Ela avista um rapaz andando na mesma direção. Ela o observa; ele tem cabelos escuros caindo em ondas sobre o rosto, mal dava para ver as orelhas. Ele parecia muito sério e apressado. Por um momento, ele também a percebeu e olhou para ela. No mesmo instante, a sensação de déjà vu tomou conta de seu corpo. De onde teria visto aquele místico? Por outro lado, Mira tentava adivinhar quem era aquele que transmitia tanta angústia e mal percebeu a pessoa à sua frente. Ela acabou esbarrando nas costas de outra moça.


A moça virou-se bruscamente, seus olhos amarelos encaravam Mira com raiva. As orelhas pontudas denunciam que aquela mística é uma elfa.


— Olha por onde anda, garota! — A elfa falou alto com Mira, e sua expressão era de poucos amigos.


— Acordou com os dragões hoje? — O rapaz se intrometeu na situação ao perceber as meninas brigando.


— Que ótimo! Mais um amostradinho — A elfa estufou o peito, e seu olhar emanava sua aura raivosa. O outro não ficou para trás, e o vermelho de seus olhos ficou ainda mais intenso.


Percebendo toda aquela energia de guerra no ar, Mira os interrompeu:


— Ei! Não briguem, não há necessidade. — Mira respondeu, tentando não se meter em confusão. Não queria nem ter que socializar tão cedo.


— Última chamada para a Academia Lua Cheia! — Um homem falava com um megafone em mãos, chamando atenção de todos. Os três caminharam até a van, percebendo que seriam colegas.


Um rapaz já estava sentado num dos bancos. Ele tinha um maxilar marcado e sua pele estava um tanto vermelha, parecia que tinha se queimado. Assim que viu os jovens entrarem, sorriu mostrando presas. Mira sabia que aquilo era um truque; aquele só poderia ser um mago ou feiticeiro. Nicolai voltou a olhar para Mira, tentando adivinhar quem era ela. Era estranho alguém se vestir como ela naquele lugar, mas, ao mesmo tempo, ele não queria acreditar que ela poderia ser uma vampira, seria uma sereia? Ele se questiona-se, em sua visão, ela era muito bonita para ser uma vampira.


O lobisomem decidiu sentar bem longe do outro rapaz, por acreditar que ele seria o vampiro. Mira sentou no banco da frente. O rapaz então saiu de seu lugar e sentou ao lado da vampira, lhe estendendo a mão.


— Meu nome é Roberto, e o seu? — O feitiço do rapaz já havia passado e seu sorriso voltou ao normal.


— Mira — respondeu ela sem entusiasmo. Só queria chegar logo na academia e se esconder em seu quarto. A vampira estava orando às Deusas que tivessem um ar-condicionado.


— Nome legal! Você já conhece a cidade? — Roberto parecia bem mais interessado em manter uma conversa.


— Um pouco.


— Posso te mostrar muitos lugares.


Roberto continuou a falar sobre a cidade, enquanto Mira só queria um pouco de paz. Então, ela usou sua habilidade para passar um pouco de calma para o rapaz, até que ele começou a cochilar durante a viagem. O centro da cidade era agitado. Apesar da grande quantidade de lojas e casas, também havia muita área verde. Parecia comum entre as casas manter seu próprio canteiro de flores.

O colégio ficava fora da cidade, mas não era tão longe. Um grande portão marcava a entrada, e em volta era tudo natureza. Ao passar pelo portão, os novatos se depararam com um jardim bem cuidado. A grama era verde e estava bem aparada; o resto do chão era de paralelepípedo, onde carros e pessoas podiam transitar. Nessa área externa há bancos e diversas decorações. Uma estátua do símbolo das deusas foi o que mais chamou a atenção de Mira. A escultura tinha a forma da lua minguante junto ao sol, com várias pontas.

O terreno da academia se estendia por vários hectares, parecendo uma outra cidade dentro de Blain, com prédios que devem ter todas as comodidades para aquela instituição.Os alunos foram convidados a descer, e cada um foi pegar sua mala. Roberto foi o primeiro e se despediu com um "até logo". Depois, a elfa saiu e então Mira pegou a sua. Antes de sair, ela ouviu:

— Ei! — Nicolai segurava uma mochila nas costas enquanto carregava uma mala com a mão direita.

— O que foi? — Mira girou o calcanhar para poder olhar para quem a estava chamando. A essa altura, ela só queria poder se trancar em seu quarto.

— Sei que nos conhecemos agora, mas tenha cuidado — Nicolai parecia sério ao alertá-la.

— Cuidado com o quê? — Mira o interrompeu, ansiando entender o que aquilo significava.

— Não sei se percebeu, mas eu acho que seu amigo é um vampiro — O lobisomem apontou para Roberto com o queixo.


— E o que é que tem? — Mira queria cruzar os braços, mas suas mãos estavam ocupadas segurando suas coisas.

Enquanto isso, Nicolai se afligia pela ingenuidade da moça.

— Vampiros não são confiáveis, e ele está muito próximo de você. Só tenha cuidado.

Mira percebeu que Nicolai realmente acreditava na besteira que estava dizendo. Ela revirou os olhos e perdeu a calma que tinha até então.

— Não tem como ele ser vampiro, meu bem.

Ela forçou um sorriso, mostrando as presas para Nicolai. Os olhos do lobisomem saltaram e ele recuou para trás, perdendo a fala. Chateada, Mira saiu de lá antes que ele falasse mais alguma besteira.

"Quem esse idiota pensa que é? 'Vampiros não são confiáveis?'" pensava ela enquanto seguia para dentro do prédio.

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