Capítulo 20: DG
O silêncio entre Jimin e Taehyung era carregado de palavras não ditas, de perguntas que queimavam na ponta da língua, mas que permaneciam aprisionadas pelo medo e pela necessidade. O motorista sabia que a dinâmica entre eles havia mudado, que a chegada de Jungkook havia alterado o curso dos eventos de uma maneira que ele ainda lutava para compreender.
Jimin, por sua vez, sentia o peso do olhar de Taehyung sobre si, um lembrete silencioso de um passado que ele tentava deixar para trás. A presença de Jungkook em sua vida era como um vendaval, revirando tudo em seu caminho, incluindo os sentimentos cuidadosamente guardados dele.
— Vamos — disse Jimin, finalmente quebrando o silêncio. Sua voz era firme, mas Taehyung podia sentir a tensão subjacente.
Caminhando lado a lado, mas separados por um abismo de emoções não expressas, eles chegaram ao carro. Taehyung abriu a porta para Jimin, que entrou sem olhar para trás. O motorista assumiu seu lugar atrás do volante, e enquanto dava a partida no carro, uma pergunta escapou, quase sem querer:
— Patrãozinho... a respeito de nós dois... — iniciou Taehyung, mas foi interrompido pela voz de Jimin.
— A respeito de nós dois o quê? Recomendo que procure outra pessoa para fazer sexo, atualmente estou concentrado no trabalho — indagou Jimin, erguendo os óculos para olhar o motorista através do retrovisor, que experimentou uma sensação de aperto no peito ao observar o hematoma
— Não Jimin, não é sobre sexo. É sobre nós dois?
— Não há 'nós', Taehyung. Você sabe — respondeu Jimin, olhando pela janela. — Preciso que se concentre em seu trabalho. Isso é tudo.
Taehyung assentiu, engolindo a decepção. Ele sabia que qualquer coisa além disso era um sonho impossível, uma fantasia que não tinha lugar na realidade de Jimin Park. Com um suspiro, ele se concentrou na estrada à frente, deixando para trás a mansão e, com ela, a esperança de algo mais.
Enquanto o carro se afastava, Jimin fechou os olhos, permitindo-se sentir a dor da perda por apenas um momento. Quando os abriu novamente, estava decidido. Era hora de enfrentar o futuro. Era hora de lutar pela KJ, por sua fortuna e, acima de tudo, por si mesmo.
Ao chegar no estacionamento do prédio, a pressa de Jimin em se distanciar da tensão palpável com Taehyung era evidente. Ele desceu rapidamente do carro, nem mesmo esperando que o motorista lhe abrisse a porta, um gesto que marcava uma clara ruptura com as formalidades do passado.
Seus olhos logo encontraram Jungkook, que o aguardava encostado em seu Monte Carlo, um símbolo de sua presença inabalável na vida de Jimin, apesar das turbulências. Juntos, eles subiram até o último andar, onde uma assembleia crítica os esperava. A situação da KJ e de Jimin havia se tornado o foco de uma gestão de crises intensa, lutando para desviar qualquer associação negativa com Double G.
Ao entrar no escritório, Jimin colocou seus óculos, escondendo não apenas o ferimento físico, mas talvez também as cicatrizes emocionais que carregava. Sentar-se na cadeira de presidente, outrora ocupada por seu pai, era um lembrete do peso da responsabilidade que agora recaía sobre seus ombros.
A reunião estava carregada de tensão, com acusações voando de um lado para o outro, e dúvidas pairando sobre a capacidade de Jimin em liderar a empresa diante de tantos desafios. As críticas eram afiadas, questionando a integridade da empresa sob sua direção e expressando temores sobre o futuro dos investimentos.
— Senhores, entendo as preocupações de vocês, mas gostaria de esclarecer que o incidente violento pelo qual passei não está relacionado aos nossos empreendimentos comerciais. Além disso, já estamos desenvolvendo uma tática para minimizar os prejuízos causados pela desvalorização das nossas ações. Permitam-me, porém, detalhar nosso plano de ação para o futuro — disse Jimin, com uma expressão séria, diante dos acionistas. — Como todos sabem, nossa grande aposta é na nova tecnologia de inteligência de bordo. Esta inovação tem o potencial de transformar completamente o setor automobilístico. Como medida estratégica, recomendo que concentremos nossos esforços em concluir esse projeto o quanto antes para podermos lançá-lo rapidamente. Por meio dessa tecnologia, temos a oportunidade de recuperar a posição de liderança que foi abalada desde o falecimento do meu pai.
— Você está assumindo muitos riscos, Jimin. E se a tecnologia não funcionar? Ainda não vimos ela em ação de verdade — Safira respondeu, cética. — O único que temos é o material que Apollo nos deixou, e só. Não me parece certo priorizar isso agora, especialmente considerando que suas escapadas sexuais vieram à tona por sua própria permissão.
— Com licença, senhores. Entendo suas preocupações, mas permitam-me apresentar uma perspectiva diferente — Jungkook, que até então permanecera em silêncio, levantou-se.
Jimin, surpreso, olhou para Jungkook. Sentindo-se como se estivesse preso em um tanque de tubarões, permitiu que Jeon tomasse a iniciativa na conversa.
— Jungkook, por favor.
— A mídia busca avidamente por inovações. Devemos capitalizar a atenção que nossa empresa vem recebendo em meio à controvérsia. Uma controvérsia na qual precisamos adotar uma postura mais compassiva em relação à violência experimentada por Jimin, ao invés de atribuir-lhe culpa. Promover um evento aberto de teste para nossa nova tecnologia de inteligência embarcada certamente atrairá olhares e investidores. E, permitam-me ser direto, nossas ações estão prestes a disparar.
— Você tem dados para apoiar isso? — Stephano quis saber.
Jungkook sorriu confiante.
— Claro. Vejam essas projeções — ele projetou gráficos na tela. — Com base em análises, podemos esperar um aumento de 30% no valor das ações após o evento.
Jimin , agora impressionado, assentiu.
— Jungkook, você está certo. Vamos seguir sua estratégia.
A interação entre Jimin e Jungkook revelava não apenas suas lutas internas, mas também a dinâmica de poder e influência em um mundo onde as aparências frequentemente ocultam realidades mais profundas. Namjoon, observando tudo em silêncio, decidiu não intervir desta vez. Ele deixaria que a situação atingisse seu ápice antes de tomar qualquer medida.
Após a discussão inicial sobre os planos e estratégias da empresa para o próximo trimestre, Jungkook novamente pediu a palavra. Jimin ficou curioso, e o ambiente, até então marcado por um tom formal e direto, mudou ligeiramente com a nova intervenção do astuto golpista.
— Com todo respeito às ideias já apresentadas, eu também gostaria de compartilhar uma perspectiva que considero crucial para nosso avanço. Acredito firmemente que precisamos focar mais em inovação e criatividade nos nossos produtos. Não apenas para manter nossa posição no mercado, mas para realmente nos destacarmos.
Um dos executivos, um pouco surpreso com a interrupção, pergunta: — Você poderia elaborar mais sobre isso, Jungkook? Está sugerindo uma mudança na nossa linha de produção atual?
— Exatamente. Vejo uma grande oportunidade em explorar novas tecnologias e materiais sustentáveis — responde confiante. — Isso não apenas alinha nossa marca com as crescentes preocupações ambientais dos consumidores, mas também nos posiciona como líderes em inovação. Por exemplo, se investirmos em pesquisa para desenvolver produtos que utilizem menos recursos naturais, podemos criar uma nova linha ecologicamente correta. Isso, acredito, nos diferenciaria significativamente no mercado.
Safira, interessada, cujo olhos não se desviam do rapaz, a nenhum momento, inclina-se para frente para entrar no assunto.
— Isso soa promissor, Jungkook. Mas, como você imagina a implementação dessa estratégia? Temos que considerar os custos envolvidos e o tempo necessário para o desenvolvimento desses novos produtos.
— Entendo as preocupações com custos e tempo. Minha proposta é começar pequeno, com um projeto piloto. Podemos selecionar um produto de nossa linha atual e trabalhar em uma versão sustentável dele. Isso nos permitirá avaliar a viabilidade econômica e a recepção do mercado antes de expandir essa abordagem para outros produtos. Além disso, podemos buscar parcerias com startups de tecnologia verde, o que poderia acelerar nosso desenvolvimento e reduzir custos.
A sala, agora claramente engajada na conversa, começa a ecoar com murmúrios de aprovação e interesse.
— Talvez possamos agendar uma sessão de brainstorming dedicada a essa ideia. Poderíamos explorar potenciais parcerias e identificar quais produtos seriam os candidatos ideais para esse projeto piloto — uma das líderes de equipe sugere.
— Agradeço a todos pela abertura para considerar essa nova direção — Jungkook, sorri satisfeito com a recepção positiva de sua proposta, sabia que jogando as cartas certas jogariam por ele. — Estou convencido de que, com a colaboração de todos, podemos transformar essa visão em realidade e liderar o caminho para um futuro mais sustentável e inovador.
A reunião prossegue com uma energia renovada, enquanto os participantes discutem detalhes e próximos passos para explorar a proposta de Jungkook. O assunto inicial havia ficado de canto e Jimin não poderia estar mais feliz, ele relaxa na cadeira e com um sorriso de canto assiste a empolgação dos acionistas com os pontos apresentados por Jeon.
Jungkook sentia orgulho de si, superando seu passado como marginalizado pela sociedade, antes vivendo em extrema pobreza e desprezado como "pé sujo". Agora, encontrava-se frente a frente com empresários influentes, que depositavam confiança em suas palavras, fundamentadas em pesquisas no Google e análises realizadas por inteligência artificial.
Ele pensou, com um sorriso no rosto e um olhar de canto para Jimin, que todos eram tolos. Mesmo com parte do rosto escondida sob os óculos, a linguagem corporal de Jimin revelava satisfação.
(...)
Nos dias seguintes à controvérsia envolvendo Jimin, ele enfrentou uma série de exposições indesejadas. A mídia transformou o episódio em entretenimento, o que levou a dar entrevistas que, embora tenham gerado reações negativas, não conseguiram diminuir o entusiasmo dos investidores pela nova tecnologia de inteligência artificial.
Double G foi preso, mas rapidamente liberado sob fiança. As indiretas provocativas nas redes sociais fizeram Jimin se sentir amedrontado. Sozinho em sua grande mansão, o sentimento de vazio se intensificava. Entediado, ele fumava maconha, olhando para o teto.
— E aí, Siri? Você é homem ou mulher? — perguntou.
"Eu não possuo gênero, assim como os cactos e algumas espécies de peixes." respondeu a voz robótica, fazendo Jimin rir, já sob o efeito da cannabis.
— Hey Siri, toque uma música para ficar chapado.
O sistema prontamente atendeu ao pedido, tocando uma música psicodélica. Jimin fechou os olhos, sentindo-se desprendendo do corpo. Um arrepio percorreu seu corpo, vestido apenas de cueca boxer. Ao abrir os olhos, novamente vermelhos, notou que o cigarro havia apagado.
"Fumando com os dragões. Vivendo a emoção, a fórmula."
— Mandou bem, piranha — disse, aproveitando a música levantou-se procurando seu isqueiro, que estava caído ao lado do travesseiro.
Ele reacendeu o baseado. Sozinho, dançava desajeitadamente, desejando poder desligar seus próprios pensamentos. Um sorriso triste surgiu ao perceber quão perdido se sentia. Olhou diretamente para a câmera voltada para sua cama, a mesma que era monitorada por seus pais, questionando-se se eles ainda o observavam de algum lugar ou se simplesmente queimavam no inferno.
— Siri, acesse o Smart Life — pediu, antes de dar a última tragada e jogar o resto no chão. — Desligue as luzes e ligue para Jungkook Jeon.
"Luzes desligadas, ligando para Jungkook Jeon."
Impaciente Jimin se balançava escutando o som da chamada, aguardando que fosse logo atendido.
— Alô? — atendeu Jungkook com a fala um pouco afetada pelo uísque que tomava. — Aconteceu alguma coisa?
— Oi, lindo. Estou te ligando para saber como meu menino de ouro está — respondeu, ouvindo uma música de fundo.
— Menino de ouro, é? — sorriu cafajeste, falando mais alto para que sua voz pudesse ser ouvida.
— Se continuar tão eficiente assim, vou ter que renunciar meu cargo e deixar que tome as decisões por mim — elogiou, imaginando o sorriso que poderia estar no rosto de Jungkook, esse que sente o sabor do próprio ego tomando conta de seu corpo.
— Não diga besteiras, eu jamais estarei aos seus pés — respondeu em um deboche contido. A voz de uma mulher interrompeu a ligação, convidando Jungkook para voltar a dançar, fazendo Jimin tensionar do outro lado da linha. — Só um instante, meu chefe está na linha.
— O que está fazendo? Onde você está? — questionou em tom ríspido, levantando-se da cama apressado.
— Ah, eu? Estou em um barzinho próximo ao apartamento que estou pensando em alugar.
— Quem é a vadia? — Jimin perguntou, audivelmente desconfortável, arrancando um sorriso vitorioso de Jungkook.
— Hm... É só uma garota bonita que está me fazendo companhia.
— Ela é mais gostosa que eu? — quis saber, irritado.
— Ninguém se compara a você, Jimin.
— Vai transar com ela? — Jungkook sorriu outra vez.
— Bom, eu...
— Você o quê? É assim que pretende resolver as coisas? Me abandonando para foder com qualquer uma?
— Eu não te abandonei, Jimin. Você sabe que pode sempre contar comigo.
— Então por que estou sozinho nessa casa maldita, fumando um baseado, e você não está aqui? — perguntou, completamente fora de si. Jimin ouviu novamente a voz da mulher, o que o deixou ainda mais impaciente. — Onde você está, estou indo até aí.
— Melhor não, vamos fazer o seguinte: eu vou até aí, ok? Só preciso resolver um pequeno problema.
— Sei exatamente qual é o problema que você quer resolver — disse, irritado e chapado demais para ter controle.
Jungkook negou com a cabeça, tomando outro gole de sua bebida e achando curioso o modo como Jimin estava se comportando.
— Jimin... Está com ciúmes?
— O q-que? Até parece, por mim você come quem quiser.
— Certo, vou desligar, nos falamos mais tarde.
— Espera! Você vem, né? — Jeon sorriu outra vez.
— Mas é claro.
O que Jimin não sabia era que Jeon estava insatisfeito com a sentença de Double G e determinado a cumprir sua promessa. Na boate de luxo onde se encontrava, acontecia um show do polêmico rapper que, por acaso, estava na cidade. A mulher com quem ele dançava era apenas uma maneira de se misturar à multidão.
Jeon não queria chamar atenção nem parecer deslocado. Por isso, evitava seu habitual traje de homem de negócios — terno e sapatos de grife. Em vez disso, vestia-se casualmente com calça jeans, camiseta preta e uma corrente de prata no pescoço.
Enquanto equilibrava a bebida nas mãos, observava a performance do rapper, tentando ao mesmo tempo dar alguma atenção à garota que se insinuava, esfregando-se em seu corpo. Tudo fazia parte de seu plano para passar despercebido.
Seu ego estava inflado pelas palavras enciumadas de Jimin; ele gostava de vê-lo perder o controle e se comportar como um garoto mimado. Embora julgasse tal comportamento ridículo, apreciava ter alguém tão desesperado por sua atenção.
Pouco tempo depois, a apresentação do rapper chegou ao fim. Jungkook deixou a mulher na pista e foi para a fila do camarim, sob a desculpa de ser um grande fã e querer tirar fotos. Devido à influência da boate, poucas pessoas estavam na fila, como se estivessem acostumadas a receber visitas de figuras ilustres.
No entanto, Jungkook aguardou cerca de 30 minutos até finalmente ficar a sós com Double G. Ele bateu na porta timidamente e entrou. Ao ouvir os passos, o rapper, que estava de costas, virou-se lentamente, sorrindo ao ver a imagem do rapaz de olhar tímido, mas sedutor.
— Oi, Double G. — Jungkook disse com um sorriso meio nervoso, mas seus olhos brilhavam de determinação. — Sou um grande fã do seu trabalho.
Double G levantou uma sobrancelha, um pouco intrigado. Ele estava acostumado a fãs, a fama fazia com que ele tivesse se acostumado rápido demais com a atenção e a idolatria delas, mas algo na postura de Jungkook parecia diferente, diferente o suficiente para que ele o olhasse desleixadamente. Talvez fosse a confiança disfarçada por trás daquele sorriso tímido, uma áurea cativante emanando ou fosse apenas a evidente beleza.
— É mesmo? — o rapper respondeu, ainda sorrindo, tentando não soar entendiado com as perguntas de praxe. — E qual é a sua música favorita?
Jungkook deu um passo à frente, aproximando-se mais do rapper. Ele sabia que precisava fazer essa interação contar.
— A minha favorita é "No Mercy". Algo nela me tocou intimamente desde a primeira vez que ouvi quando foi lançada.
Double G pareceu impressionado com a resposta. Ninguém ligava para essa música e não poderia culpar seus fãs, acostumados demais com suas músicas ostensivas e com sonoridade agressiva, não deram moral para a única do álbum que sobre a parte fragilizada da sua infância conturbada e a esperança que colocou na letra de que teria uma vida feliz, sem ostentação, mulheres ou dinheiro envolvido, nada que seus fãs gostaram de ouvir.
— Você tem bom gosto — ele deu uma risadinha, disfarçando o quanto a resposta o agradou e mexeu com ele. Fez um gesto para que Jungkook se sentasse em um dos sofás do camarim. — Quer beber alguma coisa?
— Aceito, obrigado — Jungkook respondeu, sentando-se com uma postura relaxada, mas atento a cada movimento de Double G.
Enquanto o rapper preparava duas bebidas, Jungkook aproveitou a oportunidade para observar o ambiente e pensar em sua próxima jogada. Ele precisava fazer Double G sentir que essa era uma conexão especial, não apenas mais um encontro casual com um fã.
— Então, o que te traz aqui hoje? — Double G perguntou, entregando um copo a Jungkook e sentando-se ao lado dele.
— Na verdade, eu sou empresário, faço parte do setor administrativo do grupo KJ. Já ouviu falar? — Jungkook começou, escolhendo suas palavras cuidadosamente. — E estou sempre em busca de novos talentos para parcerias e projetos. Quando soube que você estaria aqui, não pude perder a chance de conhecê-lo pessoalmente.
Double G tomou um gole da sua bebida, ponderando as palavras de Jungkook. Seus olhos analisaram o rapaz, que não parecia ser alguém que se identificaria com "No Mercy".
— Interessante. E o que exatamente você tem em mente?
Jungkook sorriu, sabendo que havia capturado a atenção do rapper. Ele inclinou-se ligeiramente para frente, mostrando seu interesse genuíno.
— Eu acredito que você tem um potencial enorme para expandir sua marca além da música. Estou pensando em colaborações em moda, talvez até uma linha de produtos exclusiva. Algo que realmente reflita o seu estilo único e alcance um público ainda maior.
Double G ficou em silêncio por um momento, avaliando a proposta. Ele podia ver a sinceridade nos olhos de Jungkook e sentia que havia algo mais ali, algo que o intrigava.
— Sabe, você é diferente dos outros empresários que já conheci — Double G finalmente disse. — Gosto do que você propõe. Que tal discutirmos isso em um lugar mais tranquilo? Só eu e você.
Jungkook sorriu largamente, sabendo que havia conseguido o que queria.
— Seria uma honra. — Ele respondeu, levantando seu copo em um brinde. — Ao começo de algo grandioso.
Double G retribuiu o brinde, e os dois saíram do camarim. Jungkook mal podia esperar para que estivessem completamente sozinhos.
🦋 Continua...
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