Capítulo 18: Heliporto
Jungkook dirigia freneticamente pelas ruas, sentindo a adrenalina correndo em suas veias. O vento batia em seu rosto enquanto seus pensamentos se concentravam no objetivo que havia traçado para si mesmo. Ele se encontrava frustrado com a rejeição de Jimin. A dor da recusa pulsava em seu peito, mas ele estava determinado a não permitir que isso o afetasse. Era hora de se concentrar em seu plano e não deixar que nada o atrapalhasse.
Com cada quilômetro que percorria, o bairro periférico se aproximava. Era um lugar que Jeon havia deixado para trás há anos, um local cheio de lembranças dolorosas e um passado que ele preferia esquecer. No entanto, ele sabia que precisava da ajuda de Yeonjun, para colocar seu plano em prática.
Enquanto virava uma esquina em alta velocidade, ele sentia a raiva queimando em seu interior. Por que Jimin o rejeitara dessa forma? Ele se questionava se sua falta de interesse ou padrões de beleza eram o motivo por trás da recusa. Apesar das dúvidas que o atormentavam, ele se esforçava para não deixar que esses pensamentos o distraíssem de seu objetivo.
E ao chegar no bairro periférico, Jungkook estacionou seu Monte Carlo próximo a casa onde Yeonjun morava. Ele respirou fundo, tentando acalmar a fúria que ainda queimava dentro dele. Mesmo que estivesse determinado a se concentrar no plano, a rejeição de Jimin continuava a atormentar seus pensamentos.
- E aí, cara, é bom te ver de novo - gritou Yeonjun da janela do segundo andar. Jungkook, que ainda permanece dentro de seu conversível, olha para cima e faz um cumprimento com a cabeça. - Te espero lá dentro, o portão está aberto.
Jungkook subiu as escadas e encontrou Yeonjun aguardando, sentado no sofá com um envelope no colo e vestindo um roupão de seda colorido, o que Jungkook considerava ridículo. Em silêncio, ele caminhou até a adega, indo diretamente para a garrafa de whisky.
- Álcool às 7 da manhã, alguma garota partiu seu coração?
- Cala a boca, cadê o diploma?
Yeonjun contou das dificuldades enfrentadas para falsificar um diploma de Harvard e, em seguida, exigiu que Jungkook contasse qual era o plano da vez.
- Abre a boca ou nada feito.
- Apenas um novo golpe - Jungkook tentou desviar.
Yeonjun cruzou os braços mantendo o envelope próximo ao peito, deixando claro que não voltaria atrás. Ao perceber que não teria sucesso se não fosse honesto, Jungkook admitiu.
- Estou me aproximando de um recém-órfão que herdou a empresa do pai.
Yeonjun paralisou por um segundo e então perguntou, incrédulo.
- Está tentando dar um golpe no filho de Apollo Park? - Jungkook deu de ombros, e Yeonjun explicou. - Jungkook, você está brincando com fogo. Lidar com os Park não é como lidar com as pessoas que está acostumado. Eles têm recursos e conexões que você nem pode imaginar. Se você for pego tentando enganá-los, vai se meter em sérios problemas.
- Os pais dele morreram, não existe os Park - com uma expressão determinada, Jungkook olhou para Yeonjun. - Eu sei o que estou fazendo. Preciso desse golpe para mudar minha vida de vez, e nunca mais precisar fugir ou me esconder. Estou disposto a correr os riscos.
Yeonjun mais uma vez advertiu sobre os riscos, porém, ao notar que Jungkook estava determinado, indagou sobre o plano dele. Jungkook revelou ter sido contratado como gerente e que estavam se conhecendo melhor, nutrindo a esperança de que Jimin viesse a se encantar por ele. O objetivo inicial era ganhar o coração de Park, fazer com que ele se tornasse dependente de sua companhia e, quem sabe, casar-se com ele.
Yeonjun, ao ouvir isso, caiu na risada, chamando Jungkook de louco, pois a alta sociedade não se unia em matrimônio com quem estava fora de seu círculo.
- Desde quando você se tornou tão ingênuo, Jungkook? Estou começando a me preocupar com você. Depois não diga que eu não te avisei.
- É só aguardar e ver.
Yeonjun balançou a cabeça em desaprovação e então passou o envelope para Jungkook, comentando: - Eu não sabia que você era gay.
- Eu não sou gay!
- Ah, não é? Então vai casar com um homem como? É bissexual, pansexual ou o que for?
- Sou heteroflexível, por isso me envolver com alguém tão interessante quanto Jimin não é difícil. Ele é atraente, inteligente e patina no gelo. Tenho aprendido bastante com ele sobre negócios e vinhos, o que definitivamente vai me ajudar a ser uma pessoa melhor quando eu não precisar mais tirar vantagem de ninguém.
Por um instante, Jungkook se perdeu em memórias, sentindo o peso da rejeição de Jimin. Yeonjun fez uma expressão de desdém e alertou.
- Isso sim é problema, meu amigo. Parece que quem está apaixonado aqui é você.
- Não estou apaixonado, Yeonjun. Apenas estou dizendo que posso aprender com ele, sinto uma... Atração sexual, talvez.
- Já estão transando? Você realmente não perde tempo.
- Deixe-me em paz, maldito.
- Héteroflexivel uma porra, qual é o problema de dizer que é bissexual? Mamar os amigos no sigilo agora virou gênero.
Jungkook, irritado com as provocações de Yeonjun, decide que é hora de ir embora. Enquanto ele se levanta, seu amigo ri descontroladamente da situação. De repente, o celular de Jungkook toca, fazendo com que ele pare e encare a tela confuso. Yeonjun observa silenciosamente a expressão do amigo diante da ligação.
- Alô? - Jungkook atende o telefone e, após alguns segundos de silêncio, ele diz com urgência. - Onde ele está? Ele está bem? Onde fica esse heliporto? Estou indo para lá, mantenha ele calmo até eu chegar.
Após desligar o telefone, Jungkook esfrega o rosto, preparando-se mentalmente para o que está por vir.
- Preciso de uma arma? - diz antes que Yeonjun possa perguntar.
- Arma? Você não usa armas de fogo.
Surpreso com o pedido inesperado, Yeonjun fica confuso.
Jungkook apenas reitera a urgência da situação, e em silêncio, Yeonjun se levanta e caminha até o quarto. Ele retorna com uma pequena caixa e entrega a Jungkook, que agradece brevemente antes de se encaminhar para a saída.
- Aconteceu algo com o tal Jimin? - Yeonjun toma coragem e pergunta.
Jungkook, com um olhar sério, responde sem rodeios.
- Isso não é da sua conta.
- Posso saber para onde vai pelo menos?
- Hollywood!
E saiu apressadamente, deixando seu amigo com questões não respondidas e uma sensação de inquietação pairando no ar.
(...)
- A queixa já foi registrada, senhor Jimin. Vamos localizar o suspeito rapidamente, considerando que ele é um rapper conhecido com antecedentes criminais.
- Precisarei passar por mais exames? Quero ir para casa - indagou, exausto, tocando o curativo sobre a sobrancelha.
- Não, senhor, você pode ir.
Jimin acena em silêncio, virando-se para seu primo que o olha com preocupação, sinalizando que é hora de irem embora. Despede-se do delegado e, ao lado de Soobin, sai da delegacia. Soobin conduz Jimin, cuidadosamente, até o estacionamento e, ao chegarem ao carro, abre a porta para ele entrar.
- Obrigado - murmura, acomodando-se no assento de couro.
Soobin contorna o carro e se acomoda no assento do motorista. Antes de partir, verifica como Jimin está, notando-o com a cabeça baixa. A dor não vem apenas do ferimento, mas também dos excessos da noite anterior.
- Jimin, quem é o homem que pediu para eu ligar? Ele é seu namorado?
- O que ele disse? Ele está vindo me buscar? - perguntou, erguendo a cabeça.
- Sim, já informei onde estamos, a essa altura já deve estar no heliporto. Mas quem é ele? Não me recordo de tê-lo visto com você antes - questionou, preocupado, dando partida em direção ao hotel onde Jimin estava hospedado.
- Não leve a mal, Soobin, é uma história complicada e estou muito cansado para explicar agora. Mas não se preocupe, ele é uma boa pessoa e trabalha para mim.
- Entendo... - concordou. - Só quero ter certeza de que você não será machucado novamente. Sei que nunca fomos considerados família por seus pais, mas quero que saiba que você não está sozinho.
- Agradeço por isso.
Durante o restante da viagem até o hotel, um silêncio pairava no ar, enquanto Jimin ansiava por encontrar Jungkook. Ele lamentava interiormente a situação, acreditando que tudo poderia ter sido evitado caso tivesse aceitado ficar com ele. Após o incidente, Jimin não conseguia tirar Jeon da cabeça, vendo nele a única pessoa capaz de ajudá-lo.
Quando foi abandonado no chão do banheiro, Jimin sentiu-se desamparado e vulnerável, percebendo que, apesar de não ser mais um adolescente, situações como aquela não condiziam com sua imagem pública.
Erguendo-se ensanguentado, dirigiu-se à pia para limpar o rosto, momento em que foi encontrado por Soobin, que estranhou sua ausência na festa e imediatamente acionou os seguranças e a polícia, embora o agressor, identificado como Double G, já tivesse sumido.
Para Jimin, que nunca ouvira falar desse rapper polêmico, a aventura com um desconhecido revelou-se um erro grave.
Ao chegar no hotel, Jimin se sentiu aliviado ao notar as várias ligações perdidas de Jungkook, preocupado com seu estado e informando que já estava a caminho no helicóptero enviado por Soobin. Com um sorriso contido, Jimin enviou-lhe uma foto do rosto machucado com a mensagem "Venha logo, preciso de você".
Desajeitadamente, ele se desfez dos sapatos e se jogou na cama, desejando dormir até a chegada de Jungkook. Enquanto isso, Soobin recolhia as peças espalhadas pelo quarto, tentando arrumar um pouco o caos.
- Vou buscar um analgésico para você, peça algo para comer - sugeriu Soobin.
- Não quero - respondeu Jimin, esticando-se na cama e desalinhando os lençóis.
- Não seja mimado, Robyn não está aqui para te cuidar - repreendeu Soobin, revirando os olhos. - Vou resolver algumas pendências, quando Jungkook estiver na cidade, irei buscá-lo e trazê-lo até você.
- Está bem, vá logo, estou ansioso para descansar - concordou Jimin, ansiando pelo merecido repouso.
Conforme Soobin se retira balançando a cabeça, Jimin fica sozinho no quarto, uma rotina que se estabeleceu desde a perda de seus pais, e as lágrimas não hesitam em rolar. A realidade do preço da liberdade pesa em seu coração, fazendo-o considerar que daria qualquer coisa para voltar a ser o filho controlado por seu pai.
Virando-se de lado, ele pega o celular, desbloqueando-o com o reconhecimento facial. Ao abrir a galeria de fotos em busca de lembranças felizes ao lado de Apollo e Anfisa, Jimin lamenta a escassez desses momentos, uma vez que seus pais estavam sempre ausentes devido às viagens. Um sorriso amargo surge em seus lábios ao perceber que, no fundo, sempre esteve sozinho.
- Vocês me abandonaram de novo - murmura entre lágrimas ao deparar-se com a foto de sua formatura ao lado dos pais.
Por alguns minutos, ele permanece imóvel, focado naquela imagem, enquanto inúmeras perguntas ecoam em sua mente, anestesiando a dor física. Subitamente, uma nova mensagem de Jungkook surge nas notificações: "Quem foi o covarde que te fez isso? Vou acabar com ele!"
Diante da ameaça, Jimin esboça um sorriso, dissipando as lágrimas que teimavam em molhar seu rosto. Embora soubesse que Jungkook dificilmente agiria, sentir seu ego ser acariciado por tal ameaça trazia-lhe algum conforto.
Perto dali, o barulho das hélices do helicóptero ecoava, fundindo-se com a ansiedade que vibrava no coração de Jungkook. A espera para reencontrar Jimin parecia eterna, e nesse momento de impaciência, ele deixava de lado o caos, a insanidade de Los Angeles, e o ato que fez terem mandado chamar um helicóptero. Nada mais tinha importância além de Jimin.
Enquanto sobrevoava Los Angeles, Jungkook contemplava as luzes da metrópole. Ao contrário do fulgor constante de Nova York, Hollywood emanava um charme discreto, com seus prédios altos brilhando pontualmente na noite. Contudo, para ele, essas luzes eram apenas um cenário desfocado para seus pensamentos agitados.
Sem que o herdeiro soubesse, Jungkook estava determinado. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para descobrir quem havia machucado Jimin, em busca de uma retalhação. O fervor dentro dele era uma mistura tóxica de preocupação e posse. A mera ideia de Jimin com outro era intolerável, e a visão dele machucado era ainda mais dolorosa.
O helicóptero iniciou sua descida, pousando delicadamente em um heliponto no topo de um edifício próximo ao hotel que Jimin está. Jungkook mal podia esperar que as hélices parassem de girar para se levantar e pegar sua bagagem.
Ao descer, ele viu uma figura à espera - um jovem sofisticado, de óculos escuros, braços cruzados e um olhar de impaciência. Jungkook caminhou em sua direção, observando o rapaz. Havia algo na maneira como ele se portava que sugeria ser a pessoa responsável por cuidar de Jimin naquela ocasião .
- Você é Soobin? - indagou Jungkook, com um tom mais seguro do que realmente se sentia.
- Você é o Jungkook? - ele perguntou, estendendo a mão em cumprimento.
- Onde está ele? Estou ansioso para vê-lo! - exclamou, olhando ao redor em busca.
- Ele está à sua espera... estamos a caminho, mas antes, gostaria de saber quem é você.
Com um sorriso astuto, Jungkook mal podia acreditar na pergunta do outro.
- Por que deveria responder? Acredito que Jimin já fez as apresentações. Mas, se deseja me dizer quem é, sinta-se à vontade.
Soobin olhou Jungkook de cima a baixo com suspeita. Ele não parecia ser alguém comum; era bem vestido, atraente e exalava um perfume caro. Uma figura bem diferente dos habituais companheiros de diversão de Jimin.
- Veja bem, não faço ideia de quem você seja, e até entender suas intenções, minha confiança será reservada. Pessoas próximas ao meu primo costumam atrair aproveitadores, sempre à espreita por uma chance de se beneficiar.
- Ah, agora sei quem você é - disse Jungkook com um sorriso sarcástico, questionando-se sobre a audácia do rapaz. - Você é o filho daquela senhora inconveniente que insiste em se autoproclamar tia de Jimin, apesar de ele nem reconhecê-la assim. Saiba que pouco me importa o que pensa sobre mim. Vai me levar até ele ou preciso ligar pedindo sua localização?
A resposta direta e confiante de Jungkook deixou Soobin desconcertado. Embora preocupado com Jimin, não tinha uma relação próxima ou protetora com ele. Jimin havia chegado inesperadamente querendo se divertir, e era isso. Assim, Soobin colocou suas preocupações de lado, optando pelo silêncio.
- Bem... Eu... Quero dizer, me desculpe pelo transtorno. Podemos ir agora?
Soobin hesitou por um momento, mas a urgência em sua voz não deixava espaço para mais delongas. Ele acenou com a cabeça, indicando o caminho para Jungkook seguir.
- Sim, vamos. Não está longe daqui - disse Soobin, começando a andar em direção à saída do heliponto.
Jungkook seguiu Soobin, seus passos ecoando no concreto. A brisa fria da noite de Los Angeles soprava, trazendo consigo o som distante do tráfego e o ocasional assobio do vento entre os prédios. Jungkook sentia cada segundo se arrastar, sua mente consumida pela imagem de Jimin esperando por ele.
- Ele está bem? - perguntou Jungkook, quebrando o silêncio entre eles.
- Ele está... lidando com as coisas à sua maneira - respondeu Soobin, escolhendo suas palavras cuidadosamente.
Jungkook percebeu a hesitação na voz de Soobin e decidiu não pressionar por mais detalhes. Ele mal reconhecia de onde vinha essa preocupação, era estranho querer o bem de alguém além da mãe dele. A ideia de Jimin sozinho e ferido era algo que ele mal podia suportar.
Eles chegaram a um carro preto estacionado na rua adjacente ao prédio. Soobin abriu a porta para Jungkook, que entrou sem hesitar. O carro se afastou, deslizando pelas ruas quase vazias da cidade.
- Jimin mencionou algo sobre o que aconteceu? - Jungkook perguntou após alguns minutos de silêncio.
- Não muito. Ele não quis me explicar ao certo o que aconteceu, falou apenas o necessário e com o delegado. Mas ele estava ansioso pela sua chegada - Soobin admitiu, lançando um olhar rápido para Jungkook.
Jungkook assentiu, sentindo uma mistura de alívio e apreensão. Ele queria estar lá para Jimin, para ser o apoio que ele precisava, para ser a pessoa em quem Jimin poderia confiar acima de todos os outros.
O carro parou em frente a um hotel de luxo, e Jungkook saiu rapidamente, mal esperando Soobin abrir a porta para ele. Ele atravessou o lobby, seu coração batendo em antecipação. Ao chegar ao elevador, ele pressionou o botão para o andar de Jimin, e enquanto subia, ele se preparou para o reencontro, para ver Jimin e garantir que Double G, não fizesse mais mal a ninguém.
A porta do quarto se abriu com um clique suave, e Jimin, que estava deitado na cama, levantou-se num impulso. Seus olhos, inchados e vermelhos, fixaram-se na entrada. Soobin empurrou a porta, e Jungkook entrou, parando abruptamente ao ver Jimin tão abatido. O hematoma sob o olho de Jimin era um grito silencioso de dor que atingiu Jungkook profundamente.
Sem pensar, Jungkook deixou a mala cair com um baque surdo no chão e correu para Jimin, que se lançou em seus braços. O abraço foi um refúgio, um momento de silêncio e calor compartilhado. Mas o momento foi interrompido pelo pigarro de Soobin.
Jungkook olhou para Jimin, a tristeza evidente em seu rosto.
- Como puderam fazer isso com você? Seu rosto... - Jungkook começou, a voz carregada de emoção.
Jimin tentou falar, mas as palavras se perderam. Uma única lágrima escapou, traçando um caminho pela sua pele. Ele se sentia culpado, confuso, e a presença de Jungkook ali, apesar de tudo, era mais do que ele achava merecer.
- Me desculpe, Jungkook... Eu... - Jimin sussurrou, mas foi interrompido.
- Shh, você não me deve explicações. Estou aqui por você, isso é o que importa - Jungkook disse, tocando gentilmente o rosto de Jimin, que fechou os olhos com o contato.
Jungkook beijou o olho ferido de Jimin, depois sua testa, seu nariz, e por fim, depositou um beijo casto em seus lábios. Soobin, observando a cena, abriu a boca em surpresa.
- Se você vai ficar, precisa se registrar na recepção - Soobin disse, desconfortável.
Jimin segurou a mão de Jungkook firmemente.
- Ele vai ficar comigo, no meu quarto - declarou Jimin, desafiador.
Soobin sorriu amargamente, balançando a cabeça.
- De qualquer forma, ele precisa se apresentar lá embaixo - insistiu Soobin.
Jungkook assentiu, soltando-se do toque.
- Eu volto logo, espere por mim - disse a Jimin, que assentiu, observando Jungkook sair do quarto.
Soobin, ainda processando a cena, voltou-se para Jimin.
- Então, ele é mais do que um simples 'funcionário', não é? - perguntou Soobin, as aspas evidentes em sua voz.
Jimin apenas olhou para Soobin, a resposta clara em seus olhos, mas não disse nada. Soobin suspirou, percebendo que havia muito mais na relação de Jimin e Jungkook do que ele imaginava.
Continua... 💫
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