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Amor Abstruso

MINHA XÍCARA DE CHÁ JA ESTAVA COMEÇANDO A ESFRIAR e eu não estava nem na metade dela. O que posso dizer? Perdi bastante tempo observando as casas e construções da rua, perdida em pensamentos, lembrando de coisas que não queria me lembrar.

O café onde eu estava era antigo e eu já havia estado ali milhares e milhares de vezes antes. Sempre sentada na mesma mesa, do lado de fora, com uma bela visão das pessoas que cruzavam a rua. Eu gostava do barulho das conversas, dos carros e motos passando. Mas agora já não sei se gosto tanto pois isso me deixa ainda mais inquieta do que já ando estando.

-Você precisar contar pro Thomas.- disse Noah com uma voz séria para dar ênfase a sua frase. Claro que eu precisava contar ao Thomas, só não significava que eu queria.

E, como sempre, ignorei a lógica de Noah e continuei a observar a rua, meu dedo circulando a borda da xícara. Eu já nem tinha mais a intenção de beber aquele chá de erva doce gelado e sem vida.

-Eu não gosto dele, Amybeth, mas ele precisa saber. É um direito dele. - continuou Noah, mas eu nem o dei muita bola. Meu amigo deu um suspiro e se levantou. -Vou ao banheiro. Ver se te da tempo pra você voltar a si mesma. - anunciou antes de entrar no café e ir pros fundos da loja.

Claro, Noah me deixou ali pra pensar em como revelar a Thomas toda a verdade, mas não foi bem nisso que fiquei pensando.

Minha mente gostava de me levar a minha infância, quando ainda morava com meus pais aqui na Inglaterra e era vizinha de Thomas antes dele ficar famoso.

Nós adoravamos passar a tarde juntos brincando de qualquer coisa estúpida que fosse. Nunca perdia a graça ficar com ele.

Quando crescemos, trocamos as brincadeiras por gibis de história em quadrinhos compartilhados e fitas de rock pesado. As vezes passávamos horas e horas deitados na cama do quarto de Thomas, a música tocando e nós lendo ou observando o teto azul claro. O silêncio bastava pra nós naqueles momentos.

Mas quando entramos na adolescência e veio a puberdade e os hormônios, tal mudou o que sentiamos um pelo outro.

Eu me via cada vez mais apaixonada por Thomas Brodie-Sangster e tinha um medo espetacularmente grande de contar a ele. Afinal, como você diz pro seu melhor amigo de infância que quer beija-lo sem deixar as coisas confusas demais, constrangedoras demais?

No fim das contas eu nem precisei fazer isso: Thomas se envolveu em uma briga por mim e me disse coisas que eu nunca seria capaz de esquecer.

Naquele dia um garoto chamado Andrew veio me encher o saco, falando coisas extremamente feias sobre mim. Eu fiz de tudo para ignora-lo, mas Thomas não teve a mesma paciência que eu. Não digo que ele saiu no soco com Andrew, Thomas sempre foi muito calmo pra isso, mas as vezes palavras machucam bem mais que um soco. Andrew nunca mais mexeu comigo depois das palavras duras que Thomas falou a ele.

No fim daquela tarde, Thomas me disse com todas as letras o que sentia por mim e eu não podia ter ficado mais feliz. Quando eu fiz 17 anos, começamos a namorar.

Não posso dizer que sempre foi fácil namorar com ele, tinha seus altos e baixos. Meu relacionamento com Thomas sempre foi abstruso: difícil, complicado, complexo. Mas isso não significa que nunca houve amor entre nós. Aliás, isso era o que mais tinha. Mas nenhum de nós soube ao certo como era lidar com um relacionamento.

Acho que o tempo, as nossas diferenças e confusões acabaram sendo os principais culpados por nosso termino. Afinal, ter onze anos de relacionamento as vezes é desgastante.

Agora, estou com 28 anos e Thomas com 30. E fazem praticamente cinco meses desde que terminamos e eu voltei pra Inglaterra. Eu não o vejo desde então, aliás, nem nos falamos desde que Thomas e eu nos separamos.

Uma pessoa que me deu muito suporte quando isso aconteceu foi Dylan. O Dylan foi anjo na minha vida e eu não esperava que fosse gostar tanto assim do O'Brien. E ele é uma das poucas pessoas que sabe meu segredo.

Sei que é injusto pedir pra Dylan não contar ao amigo dele sobre o meu segredo que diz tanto respeito a mim quanto Thomas, mas Dylan o fez mesmo assim. Incomodado, claro, mas ele nunca traiu minha confiança. Posso dizer que ele é tão meu amigo agora quanto é do Thomas, e as vezes acho que se tivesse aceitado Dylan como amigo antes as coisas teriam melhorado entre Thomas e eu.

Se eu amo o Thomas? Claro que eu o amo. Thomas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar, é meu melhor amigo. Eu sinto a falta de poder falar com ele praticamente todos os dias, mas meu medo e orgulho me impedem de fazê-lo. Claro que também tem o fato de nem o próprio Thomas ter tentado falar comigo nos cinco meses que se passaram, então provavelmente eu não sou tão importante pra ele quanto ele é pra mim.

Ainda tinha fresco na memória o dia do nosso termino: não brigamos, não nos xingamos ou nos odiamos por isso. Simplesmente conversamos e decidimos dar um tempo. Tempo esse que durou dias, meses, até simplesmente termos um rompimento natural das coisas. E ai eu voltei pra Inglaterra, sem avisar a ninguém e nem pensar duas vezes. Aliás, eu já tinha descoberto meu segredo aquela altura e queria ficar o mais longe possível de Thomas.

Anastasia, mãe de Thomas, sempre me deu apoio. Eu perdi minha mãe muito cedo e elas eram melhores amigas. No fim das contas, Anastásia era basicamente isso pra mim: uma segunda mãe.

Mesmo com suas suspeitas sobre meu segredo ser relacionado ao filho dela, Anastásia nunca fez a pergunta direta e se tivesse feito acho que eu não teria forças para mentir pra ela. E mesmo sem saber a verdade e viver com a desconfiança, ela continua sendo a mesma: amorosa, carinhosa e gentil. Acho que no fundo ela espera que eu diga por vontade própria, quando me sentir bem o suficiente pra isso. Mas será que um dia eu terei confiança o suficiente pra revelar a verdade?

Estava quase levantando da cadeira para ir pagar a conta do café e resgatar Noah das profundezas da loja quando um casal passou rindo ao lado da minha mesa. Mas não era qualquer casal.

-Amy!- disse uma voz que eu jamais seria capaz de esquecer e fez os pelos do meu corpo inteiro se arrepiarem. Droga. Olhei pro homem na frente da minha mesa, que tinha um sorriso no rosto que eu não consegui retribuir. O sorriso que eu tanto amava e que havia me encantado.

Thomas vestia um sobretudo preto, afinal, não era um dos dias mais quentes na Inglaterra. Seu cabelo loiro estava jogado pro lado de uma forma fofa e ele olhava diretamente pra mim.

A mulher ao seu lado eu não conhecia, mas havia visto ela na internet em fotos tiradas por paparazzis junto a Thomas. Claro, as matérias que saiam sobre o novo relacionamento dele não era tão legais assim pra mim, já que eles faziam questão de enfatizar o fim do nosso namoro de onze anos.

A mulher tinha cabelos longos e extremamente negros. Os olhos dela eram em um azul claro brilhante e me perfuravam enquanto seu rosto assumia uma expressão de desagrado. Acho que eu também ficaria incomodada ao ver o amor de infância do meu namorado na minha primeira vez visitando o país dele.

Quando me recuperei do choque, consegui responde-lo, mas não com o mesmo entusiasmo.

-Tom. Não sabia que ia vir pra Inglaterra.- eu disse tentando não soar tão na defensiva e o sorriso de Thomas vacilou no rosto.

-Vim pro aniversário da minha mãe, fazer uma surpresa. Essa é a Esther, minha namorada. - apresentou ele de forma casual e eu acenei pra ela com a cabeça e um sorriso forçado. -Você nem me avisou que ia voltar pra cá. - disse ele franzindo a sobrancelha, sua melhor expressão de indignação não direta. -Fiquei preocupado.

-Não tem motivos pra se preocupar, Thomas. Só quis voltar e passar um tempo con meu pai.- eu respondi desviando o olhar do dele. Não era mentira, eu queria sim passar um tempo com meu pai, mas principalmente fugir dele.

-Sei... Você podia ter me avisado. - ele comenta e eu suspiro.

-É, claro.

-Amy, vamos? Já paguei a conta.- disse a voz de Noah se aproximando. Quando ele viu Thomas, seu rosto ficou branco. Boa, Noah, continue ficando tão chocado e dando na cara as coisas para Thomas. -Hum, oi, Thomas.

-Noah.- comprimentou Thomas sem muito entusiasmo.

-Foi bom ver vocês. Espero que goste da Inglaterra, Esther. Thomas conhece lugares lindos, deveria pedir pra ele te levar. - comento me levantando, mas me arrependi no momento que o fiz. Droga. Thomas arfou, chocado, e olhou da minha barriga pra mim, esperando explicações que eu não dei.

-Amy, você está... Grávida?- ele disse arregalando os olhos.

-Claro que não, Tom, comi uma melancia e ficou desse jeito.- respondo e reviro os olhos, mas Thomas nem escuta meu comentário cheio de sarcasmo. A essa altura a namorada dele já estava com a maior cara azeda do mundo pra mim. -Foi bom te ver, vamos, Noah.- eu agarrei o braço do meu amigo e sai o mais rápido possível dali.

Quando cruzamos a esquina, suspirei, aliviada, mas ao mesmo tempo terrivelmente magoada. Me encostei na parede e fechei meus olhos.

-Droga, Amy, você devia ter falado que essa criança é filho dele. - reclamou Noah.

-Ah, claro, Noah, vou sim olhar e soltar: ei, Tom, aliás, estou grávida há cinco meses de um filho seu e não te falei nada. Vamos ter uma garotinha, não é demais?- respondo irritada e Noah balança a cabeça.

-Amybeth, pare de agir como uma adolescente, você tem vinte e oito anos. Thomas é o cara da sua vida, não adianta negar. Fale logo pra ele e acabe com isso!

-Ele tem namorada.- eu disse e Noah revirou os olhos.

-E dai? Você tem um filho dele. - falou Noah e eu bufei.

-Eu não quero que Thomas fique comigo só por causa disso, Noah.- respondi com amargura e meu amigo abriu a boca para retrucar. Aquela discussão poderia levar horas e horas, mas eu o calei com um aceno de mão.

-Está bem, e agora? Você vai fazer o que, Amy?

-O que eu já tinha programado pra hoje: ir na festa da mãe dele e me afogar na mágoa mais tarde.

A casa dos Sangster era o meu segundo lugar preferido no mundo todo, perdendo somente pra minha própria casa.

Não era um lugar nem grande e nem pequeno, mas aconchegante e que lembrava a uma casa de família.

Anastasia me esperava na porta com um sorriso caloroso, mas tinha uma expressão cansada, como se tivesse acabado de sair de uma discussão. Eu não conseguia imaginar com quem ela teria discutido logo no dia do seu aniversário, mas quando um ser de cabelos loiros apareceu ao seu lado, logo ficou claro: Thomas e ela tinham discutido.

-Amy, querida!- disse ela me dando um abraço apertado que eu retribui.

-Feliz aniversário, Tasha.- disse com um sorriso a chamando pelo apelido. Todos a conheciam por Tasha.

-Como vai nossa menininha?- disse ela colocando a mão em minha barriga com carinho e eu sorri sem graça, tentando fingir que Thomas não estava ali, olhando pra nós.

Minha barriga não estava gigante, mas grande o suficiente pra ser notada. Afinal, estava com cinco meses e meio de gravidez. Mas ninguém precisava saber disso, especialmente Thomas.

Eu estava preparada para fugir de Thomas com Tasha, mas Mark chegou com compras e ela foi ajuda-lo e eu tive que entrar sozinha. Quer dizer, sozinha não, acompanhada de Thomas.

-Podemos conversar, Amybeth?- ele pergunta me olhando nos olhos e eu desviei o olhar.

-An, claro, mas antes, cadê a Ava?- pergunto tentando desviar o assunto e nesse exato momento um anjo chamado Ava Sangster passou por nós, sem notar nossa presença. -Ava!- chamei e ela se virou e me olhou com um sorriso. Ava voltou até nós e me deu um forte abraço.

-Amy! Achei que não vinha mais, você demorou!-ela disse eu dei risada.

-Eu acabei dormindo.- comento e ela da uma risadinha.

-Imagino que não deve ser fácil descansar com a gravidez, né?- ela comenta e tenho vontade de sumir. Tudo o que eu menos queria era falar da minha gravidez na frente de Thomas!

-Falando nisso.- disse Thomas chamando minha atenção. -Por que você não me falou nada?

Ava e eu trocamos um olhar nervoso, e eu esperei que ela me desse uma força, mas não. Ela saiu de fininho e foi embora dali!

Olhei pra Thomas e respirei fundo. O que eu ia falar pra ele? Merda.

-Não sei, Tom, que importância isso tem?- digo dando de ombros, tentando fazer pouco caso do assunto.

-Está brincando, Amybeth?- ele disse seriamente, visivelmente irritado e magoado comigo.

-Ai, Thomas, tanto faz. Isso é problema meu!- digo irritada e ele abre a boca para dizer algo, mas eu o corto. -Cadê sua namorada? Ela não veio com você?

-Nós terminamos.- ele disse dando de ombros e eu o olho, chocada. Como assim terminaram se eu vi os dois juntos de manhã?

-Thomas?- digo, incrédula. Ele me olha. -Por que?

-Precisa ter motivo? Simplesmente não era pra ser e acabou. E, honestamente? Meu agente forjou esse namoro, então nunca foi sério de verdade. Nem verdadeiro.- disse ele e eu dou uma risada sarcástica, pois estava chocada demais pra dizer algo.

-Claro, Sangster. Acredito muito nisso. - falo.

-Eu não sentia nada por ela. Não tinha sentido continuar esse namoro se ele era falso.- ele disse me encarando da forma que fazia quando queria que eu adivinhasse seus pensamentos. Daquela vez, não consegui o desvendar.

-Hum.- comento desviando o olhar do dele.

-Agora você pode me explicar essa história de gravidez?- ele pede e eu bufo. Caramba, tinha me esquecido de como Thomas é insistente.

-Thomas, não enche.- eu falo o olhando feio.

-Amybeth, eu fico cinco meses sem te ver e quando te reencontro você está grávida e nem se deu o trabalho de me contar. Caramba, achei que fossemos melhores amigos.- ele diz e eu dou um suspiro, chateada.

-Nós somos, Tom.- eu falo e fecho os olhos. O encarar era doloroso demais, estar perto dele ainda doía. -Mas você parou de falar comigo e como eu ia te contar algo assim por mensagem, Thomas?

-Amy...- ele começa, mas a voz da mãe dele nos chamando pro jantar interrompe a conversa. Salva por Tasha
Bertram.

O jantar foi satisfatoriamente calmo e ninguém tinha feito perguntas sobre minha gravidez. Sentei ao lado de meu pai, de frente para Thomas e Ava. Era um jantar simples, somente os Sangster e nós. Nesse ano Anastácia não quis fazer festa nenhuma, ela alegava que estava "velha demais" pra isso.

-Então, já decidiu o nome pra sua menininha, Amy?- perguntou Mark e eu engoli a colherada de gelatina na força do ódio. Sentia o olhar de Thomas em mim, analisando minha expressão.

-Ainda não.- digo forçando um sorriso. Meu pai pareceu tão tenso quanto eu, afinal, ele sabia a verdade e todo dia fazia questão de me dizer que eu tinha que falar logo a verdade para Thomas.

-Mas falta quanto tempo pra sua filha nascer?- perguntou Mark e eu quis chorar. Deus, como Mark ainda não havia notado que minha filha era filha do filho dele? Até Ava e Tasha estavam quietas e sem graça, pois, claro, elas já deveriam ter sacado isso.

-Ela nasce em abril.- eu comento abaixando a cabeça.

-Espera ai.- disse Thomas, que não era burro nem nada, e eu me seguro para não o olhar. -Abril. Daqui quatro meses? Amybeth, você está grávida a cinco meses. - Thomas tinha um tom acusatório na voz e, de repente, encarar a gelatinha vermelha pareceu mais interessante que qualquer outra coisa. -Amybeth. Esse filho é meu?

Merda. Mil vezes merda. Como eu ia olhar pra cara de Thomas e mentir pra ele? Thomas sabe quando eu minto! E eu não podia mentir pra ele, eu nunca mentia pra Thomas. Claro, ocultava coisas, mas mentir, não.

O silêncio que se estendeu foi horrível. Não dava pra ouvir nem o som das nossas respirações porquê provavelmente todos a prederam depois da pergunta chocante de Thomas. Ele me olhava, seriamente, esperando uma resposta.

-Eu preciso de ar.- digo me levantando e saindo em direção a porta da frente e minha fuga já respondia a tão estimada pergunta de Thomas.

Chego no gramado e sento no banco branco em frente a casa deles. Estava escuro e a lua brilhava no céu enquanto meu olhos queimavam com as lágrimas.

A porta se abriu e Thomas saiu. Ele estava com uma expressão tão séria e magoada que vez meu coração doer. Ele veio até mim e se sentou ao meu lado, em silêncio.

-Por que você não me disse?- ele perguntou, a mágoa tão clara em sua voz que fez eu me sentir uma pessoa horrível.

-Eu estava com medo.- digo baixinho, sentindo uma lágrima escorrer pela minha bochecha.

-De mim, Amy? - ele disse me olhando com os olhos que eu tanto amava. -O que acha que eu ia fazer? Brigar com você? Falar que não era meu filho? Pedir pra você abortar? Eu nunca faria isso, Amy. Você, de todas as pessoas no mundo, deveria saber. Nós nos conhecemos a vida inteira. Namoramos por onze anos e moramos juntos por oito. Eu pensei que você confiasse em mim, Amy.

-Eu confio, Thomas.- eu falei e abaixei a cabeça pois encara-ló era doloroso demais. -Mas como você acha que eu fiquei quando descobri que estava grávida? Eu fiquei assustada, Thomas. Nós tinhamos acabado de terminar. Eu fiquei com medo.

-Amy...

-Nós terminamos por um motivo, Tom. Nós não somos bons um pro outro.

-Você sabe que isso não é verdade, Amybeth. Brigamos sim, as vezes até demais, mas isso nunca mudou o que eu sinto por você. Nunca mudou o fato de sermos muito melhores um pro outro do que piores.- ele falou e eu o olhei nos olhos.

-Então por que você me deixou?- eu digo, a voz falhando. -Por que terminou comigo?

-Eu achei que fosse isso que você quisesse, Amybeth. Você estava tão infeliz comigo que eu achei... Que fosse isso que você quisesse.- ele disse e eu balanço a cabeça.

-Thomas, não. Eu não estava infeliz de estar com você, estava infeliz porquê eu te fazia mal.- digo chorosa.

-Você nunca me fez mal, Amy. Eu te amo. - ele disse e sinto meu coração bater mais forte.

-Para, Tom.- eu falei. -Não quero que você fique comigo só porquê vamos ter uma filha juntos.

-Eu sei. Mas eu não quero ficar com você só por isso e você sabe. Nós nunca deveriamos ter nos separado, Amy. Deveriamos ter conversado, conversado de verdade e tentado resolver nossos problemas. Porquê amor entre nós nunca faltou. - ele disse e eu sei que Thomas tem razão. Mas já se passou tanto tempo e muita coisa mudou entre nós. -Eu não estou te pedindo pra casar comigo amanhã, Amy. Estou te pedindo uma chance. Desde que você foi embora as coisas não são mais as mesmas e não tem mais a mesma graça. Eu sinto sua falta.

-Eu também sinto sua falta, Thomas, mas não é fácil. Nós terminamos.- eu digo e ele suspira.

-Sim, Amy, terminamos, mas isso não significa que por um único segundo eu tenha deixado de te amar com todo o meu coração.

-Você tinha uma namorada até meia hora atrás, Thomas.- eu digo irritada e ele suspira.

-Algumas horas atrás.- ele corrige e eu tenho vontade de bater nele. -Mas você tem razão. Aliás, ela terminou comigo porquê, do mesmo jeito que eu sei que ela ama outra pessoa, ela sabe que eu amo você. E eu já disse e é verdade, esse namoro foi falso. Meus agentes acaharam que seria melhor que eu não parecesse estar no fundo do poço por sua causa. E porque eu estava no fundo do poço, eu concordei.

-Isso não muda as coisas entre nós.

-Amy.- ele disse segurando minha mão na dele e eu o olho. -Por que você complica tanto as coisas? Eu quero ficar com você, sempre quis e sempre vou querer. Não pelo fato de você estar esperando um filho meu, mas porquê eu te amo verdadeiramente. Acredita em mim. Eu nunca iria mentir pra você.

-Eu sei, Thomas, mas...- eu começo mas Thomas põem a mão na minha boca, me calando.

-Para de protestar, meu Deus!- ele diz rindo e eu sorrio. Como eu amava a risada dele.

Thomas se aproximou de mim colando seu corpo no meu no banco e passando o braço pelo meu ombro.

-Eu só quero uma chance pra te mostrar que eu te amo e sempre te amei, Amy.- ele disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. -E mesmo que esse filho não fosse meu, eu ainda estaria aqui, te dizendo isso.

Thomas não esperou uma resposta minha e, honestamente, acho que eu não teria uma de qualquer jeito. Ele se inclinou na minha direção, juntando seus lábios gelados nos meus.

Eu havia sentido falta disso, beijar Thomas. Na verdade, Thomas havia sido a única pessoa que eu havia beijado na vida toda e eu não queria conhecer a boca de outro alguém que não fosse a dele.

E ali, nos braços de Thomas, eu soube que nunca mais nos separariamos. Mas não porquê teríamos uma filha pra criar, mas não porquê Thomas pudesse se sentir na obrigação de ficar comigo. Não, esse último nem passava pela cabeça dele. Ficariamos juntos porquê, por mais abstruso que nosso relacionamento fosse, nos amavamos. Completavamos um ao outro de uma forma que ninguém mais seria capaz de fazer. Porquê, no fundo, nós dois sempre soubemos de algo: eramos feito um pro outro. E nada seria capaz de mudar isso.

Foi isso, pessoal

A ideia dessa one veio de um sonho muito doido que eu tive, e espero que tenham gostado.

Eu devo admitir que adorei escrever ela.

BYE AND MAY WE MEET AGAIN!

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