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long night

「 🖤 」

A neve caia em contato no meu carro, havendo flocos gélidos por todas as partes da pintura recente e acima dos vidros escuros da janela. Estávamos próximos ao inverno, o sobretudo marrom aquecia levemente meu corpo junto a toca de crochê por cima de meus longos cabelos pretos, entretanto, não evitava a forma que meus dedos trêmulos sovavam de encontro ao volante.

Não estava temendo nada, no entanto porque essa angustiante sensação?

Observo Hyun sentado em sua cadeirinha no banco de trás, brincando silenciosamente. Faz com que meus nervos relaxem com sua inerte presença, fazendo jus a criança de dois anos tímida e quieta na maior parte do tempo. Talvez possa ser culpa da deficiência que possuía, tendo um grande impacto não só no desenvolvimento da fala, mas também nas habilidades cognitivas. Sem mencionar os distúrbios articulatórios e dificuldades na socialização.

Embora nascer um bebê surdo não fizesse do meu filho menos especial para mim, ou para qualquer um que cruzasse seu caminho.

O aparelho auditivo que possuía, deixava um pouco mais incomplexo nossa comunicação. Mas tendo sempre cuidado por ele gostar muito de brincar, eu aproveitava para cantar canções e mexer as mãos, contribuindo muito para a estimulação da sua audição, levando meu rosto para perto do seu enquanto conversamos, e usando bastante a expressão facial.

Uma forma de mostrar que estava ali, independente de tudo, mesmo que eu passasse boa parte do meu tempo confinada ao trabalho.

Os dias estavam cada vez mais aflitos para mim, o aluguel do pequeno prédio onde ficávamos se aproximava, dívidas em relação aos cuidados excessivos de Hyun e despesas, eram primordial. 

Todavia eu não pensei sobre isso, estávamos próximos ao natal, minha meta este ano seria dar total atenção para meu filho.

Estacionei na vaga disponível, caminhando para a porta traseira.

- Onde ganhou o brinquedo? - eu perguntei sorrindo mexendo os dedos, enquanto soltava o cinto de sua cadeirinha, olhando Hyun brincar incansavelmente com um novo boneco do homem de ferro.

Em resposta eu recebi o seu silêncio, apenas os pequenos olhinhos arredondados cintilando para mim, e o sorriso inocente que mostrava os dois primeiros dentes maiores que os outros. Ele era uma criança fofa e linda, mas ao mesmo tempo assustadoramente idêntico à Jungkook. E mesmo que eu amasse tanto o meu filho, não poderia deixar de recordar a parte dolorosa do meu passado, toda vez que olhase para sua face.

Isso me fazia sentir uma pessoa hedionda.

- Não aceite presentes de estranhos. - eu digo apenas, pegando-o no colo e abrindo o porta malas com algumas sacolas. 

Na recepção somos admitidos pelo senhor Kim, com seus óculos de armação e cabelo grisalho. É um homem gentil, afetuoso. Que nos tratou muito bem, desde que aluguei o pequeno cômodo.

- Feliz natal, Hyun! - fazendo sinais lentos com os dedos enrugados, eu aceno para ele, enquanto Hyun sorri fechando os olhos com força o suficiente para deixar suas bochechas vermelhas, enquanto acena por cima do meu ombro para o mais velho. - Feliz natal, senhorita Yuna!

- Feliz natal, senhor Kim!

Nós entramos no velho elevador em seguida, onde coloco Hyun no chão e o entrego uma pequena sacola leve.

- Aqui, segure este para a mamãe.

O mais novo pega a sacolinha com doces, sem deixar em momento algum de largar o boneco do homem de ferro junto de sua camisa de frio. Me fazendo sorrir, e ao mesmo tempo franzir o cenho. Deve ter sido algum coleguinha no parquinho muito especial que deu para ele, para ter tanto sua proteção.

- Garoto forte. - bagunço seus cabelinhos negros arrepiados.

Correndo desajeitado pelas roupas felpudas de inverno que o enchi, Hyun me espera paciente em frente a nossa porta de número 32 enquanto eu tento encontrar as chaves em meio a tanta sacola. São poucos minutos até estarmos os dois, jogados sobre o sofá exaustos.

- Hyun, o que você quer comer? - olho para seu rosto pequeno com as bochechas cheias de chocolates. - Okay, sem comida por hoje.

Às cortinas revolvem com o vento da janela aberta acompanhado por neve contra elas, e instintivamente sinto minha pele se arrepiar pelo frio, ao estranho pressentimento que me perfura nos últimos dias. É como se a qualquer momento alguém ou algo fosse suceder, em que todos parecem estar te observando.

Fiquei ali sentada, encarando aquelas cortinas e me mantendo em silêncio enquanto escutava o barulho de novos pacotes de doces sendo assassinados pelas mãozinhas de Hyun. Isso fora o suficiente para me fazer balançar a cabeça, e pegar o garoto do sofá. Recebendo seu bico choroso, e olhos lacrimejados na medida que o levava para tomar banho e então colocá-lo na cama.

- Sem doces para você, não acha que já comeu demais. - aponto para sua barriguinha, fazendo círculos e simulando uma expressão de dor. - Hora de dormir.

Meu filho assentiu segurando minha mão e caminhando em direção ao banheiro.

[...]

Durante aquela quase manhã, olhei para o relógio ao lado da mesa e vi que passava das três horas, foi uma longa noite, mas alguma coisa sempre me mantém acordada. Os papéis de contas com déficits acumulados me perturbavam há semanas, misturando aquela sensação de alguma coisa que estava prestes a vir. Uma antecipação de um futuro vazio.

Respirei fundo empilhando as correspondências uma nas outras, tendo cartas dos meus pais pedindo algum dinheiro extra, contas, contas, anúncios, contas e.. Mais contas. Está explícito que minha vida nunca foi tão emocionante. 

Uma mãe solteira de vinte e dois anos com um filho de dois anos especial, trabalhando meio período na biblioteca central de Seul. Tendo como um hobby especial, as incontáveis coleções de contas acumuladas.

É uma vida monótona e desguarnecida.

Coloquei os braços sobre a mesa, fitei a pele pálida sobre a luz fraca da lua e pressionei a testa contra ela. Como uma pequena fonte de águas cristalinas emitindo todo seu brilho resplendor, o brinquedo que Hyun trouxe do parquinho fixou minha atenção. Eu havia prometido levá-lo para brincar na neve e observar a grande árvore de natal, e cumpri com minha promessa, mas por um instante lembro de ter o perdido de vista por alguns segundos.

Depois de alguns minutos reapareceu com doces, e um brinquedo novinho nas mãos.

Odiei-me por ser uma mãe tão atrapalhada, desatenta a ponto de perder o próprio filho por algum momento, isso nunca havia acontecido. E pela primeira vez, eu senti o verdadeiro significado do temor.

- Droga.. - eu resmungo baixo, quando levanto para pegar o brinquedo e deixá-lo cair no chão novamente. Tem uma fileira deles espalhados pelo chão, sendo a maior parte ocultados pela caligem.

O vento entra novamente através das cortinas arrepiando todos os pelos do meu corpo, assim que viro para voltar ao quarto, meu corpo sofre uma grande colisão deixando-me quase cair para trás. 

Uma mão grande com luvas de couro afunda contra minha boca impedindo qualquer som de sair, a sombra em formato masculino, vigorosa, sólida e rígida se apossa em mim. O incógnito está na minha frente, eu apenas observo os cabelos negros umidos caídos sobre seus olhos e testa, com a respiração pesada assomprando na minha face.

Meu coração está prestes a pular para fora do meu peito, ofegante e trêmulo. Eu conheço aquelas mãos, conheço aquele cheiro, aquele cabelo, aquele rosto.. Mesmo com toda a obscuridade.

Sua mão ergue suavemente para minha bochecha, eu fecho os olhos com força rangendo os dentes contra sua palma e o sinto afagar meus fios de cabelo morosamente. Uma mania que tinha quando estávamos juntos, eu costumava amá-la, mas agora apenas me causa repulsa e aversão maciça.

Jeon Jungkook sussurra em seguida, enquanto olho seus lábios finos abrirem em um sorriso fechado, melancólico.

- É ainda melhor observar você de perto.

[ Notinhas ]

Finalmente tivemos o primeiro capítulo! Espero ter sua interação aqui ♡

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