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Truth

Harry não conseguiu dormir naquela noite, nem nas semanas seguintes. Seus pensamentos o mantinham acordado, o medo de receber alguma notícia do detetive enquanto dormia e Louis acabar vendo tomava conta de si, de seu ser e estava cada vez mais presente. Ele não confiava mais em Louis, não conseguia mais fingir que estava tudo bem, e nem mesmo uma noite de sexo estava resolvendo. E por agora estarem "voltando ao normal", essas noites aconteciam com frequência.

Louis estava deitado ao seu lado, com um dos braços em cima do peitoral nu de Harry e o rosto quase sumindo no travesseiro. Ao menos ele parecia confortável. O mais novo não deixou de notar o quão novo e lindo Louis estava parecendo naquele momento, mais que o normal claro. Sua expressão relaxada, seus olhos fechados e tranquilos e aquela franja, que ele não quer cortar, caindo em cima de seu rosto fazendo Harry voltar para a noite em que eles tiveram a primeira vez.

Mas até essas lembranças eram ofuscadas pelas coisas ruins, Louis não havia errado apenas uma vez ou duas, mas várias vezes, chegou a se envolver com coisas que quase o levaram a morte e colocou sua carreira de advogado por um fio. Por sorte Spencer conseguiu ajudá-lo a limpar o próprio nome.

São tantas coisas que Harry teve que enfrentar ao lado de Louis. O que mais lhe doeu foi vê-lo sendo arrastado a força para dentro da reabilitação dizendo que ele iria sair daquilo sozinho, e que não precisava de rehab nem nada... Ninguém acreditou, pois Louis havia chegado a um ponto que seus ossos estavam mais visíveis que o normal, ele perdera aquele ar saudável que um dia teve e agora parecia a beira da morte. O pior? Não foi apenas uma vez que isso aconteceu.

Com um suspiro pesado e frustrado por não conseguir mais dormir, Harry se levantou devagar e catou a cueca jogada no chão e a vestiu, fazendo o mesmo com sua calça de moletom azul escura e a blusa branca que usava para dormir e deixou o quarto com o celular em mãos, pronto para ligar para o detetive que havia contratado e questioná-lo sobre o que havia descoberto, mas hesitou.

Queria realmente saber o que acontecia e voltar a viver no inferno? E o que poderia acontecer caso essa história toda chegasse aos ouvidos do conselho tutelar? Eles poderiam perder Emma, e essa era a última coisa que Harry queria, ele amava aquela menininha e não queria perdê-la. Mas valeria do que viver em uma mentira?

Sentiu uma vontade enorme de invadir o escritório de Louis, ele havia montado um em casa que alegou ser "para os dois" porém ele era o único que ficava ali, e acabou tornando aquele seu local de trabalho sempre que preciava. Houve uma época que aquela porta era trancada e a única chave permanecia no chaveiro do carro de Louis.

Os dedos de Harry estavam coçando, que mal teria em uma espiadinha não é? E com esse pensamento virou a maçaneta, que para sua alegria e surpresa estava aberta. Fechou a porta logo que entrou e ascendeu a luz.

Havia uma mesa de madeira em uma das paredes, uma cadeira bem confortável de couro - ou assim aparentava - e grandes estantes cobrindo as paredes. Havia até uma maquina de café ali ao canto. Na mesa haviam porta retratos, das irmãs de Louis, da mãe, dos cinco amigos... Mas nenhuma dos dois, talvez ele as tivesse tirado de lá quando estavam prestes a se divorciar. Puxou a cadeira e se sentou na mesa dele, e a partir daquele momento sua curiosidade o guiu, abriu todas as gavetas, vasculhou tudo, mas ali não encontrou nada.

Suapirou pesadamente e passou a mão no rosto.

"Eu estou ficando louco." disse para si mesmo e se levantou, mas antes de sair ele notou algo diferente na parede, logo ao lado da pequena mesinha da cafeteira, havia uma parte que continha a tinta um pouco mais clara que a cor acinzentada da parede, e uma leve elevação que lembrava uma maçaneta pequena. Ele se aproximou da mesinha e davagar a afastou sentando-se de frente para a parede, aparentemente não havia nada. Mas nem sempre vemos aquilo que está diante de nossos olhos. Harry prestou mais atenção e notou linhas escuras que formavam um quadrado. Era um quadrado. Aquilo dali era um cofre, e quando finalmete percebeu não hesitou um segundo em abrir, e para sua surpresa haviam pilhas de envelopes ali detro.

Fotos. Cartas. Provas.

Cada um etiquetado de acordo com o que essas três palavras eram. Ele catou tudo, mas antes correu até a porta e se certificou de que Louis ainda estava dormindo, e em seguida trancou a porta do escritório.

Levou os documentos até a mesa e começou a olhá-los de um por um, começou com o que dizia Provas. Dentro dele haviam varios documentos de autópsia de um caso que Louis representou quase três anos atrás. Ignorou aquela papelada e partiu para a outra. Harry se arrependeu no mesmo segundo que abriu a pasta que dizia Fotos. Algumas ali eram da vítima, mas outras eram tão chocantes que fizeram o estômago de Harry embrulhar. Lá estava Louis, em posições tão sensuais e... diferentes do que Harry havia visto. Algumas das fotos ele estava com a vítima, e as coisas que eles faziam...

Harry largou as fotos e respirou fundo, e sem aguetar mais guardou-as todas de volta e puxou a terceira pasta.

As cartas que achou eram eróticas, ao menos as primeiras, mas haviam algumas de amor. Se declarando para ele. A que mais chamou a atenção de Harry foi uma que a primeira palavra era seu nome.

Harry não merece você meu amor. Sabemos bem que a história de vocês já deu o que tinha que dar, esse casamento está em ruínas e você sabe bem disso. Tudo que fizemos, os gritos que você já deu dentro de mim, as noites que você mentiu para ele para focar comigo... Ah Louis, nossa sabemos quem você quer, quem você ama, quem seu corpo deseja. E sou eu.

Sentiu sua pressão baixar, sentiu qualquer força que seu corpo tinha ir embora e um forte ataque de asma lhe atingir os pulmões, por uma sorte sempre mantinha uma bombinha no bolso de seu moletom, mas até para alcançá-la houve dificuldade. Parte de si não queria viver, queria que Louis acordasse e o encontrasse morto com as provas e sentisse culpa. A outra parte queria ficar com sua filha. Essa parte ganhou.

Puxou os envelopes para si e guardou tudo que havia bagunçado. Correu de volta para o quarto, o mais silenciosamente possível e puxou uma mochila jogando algumas roupas ali dentro e objetos de sua higiene pessoal. Puxou um par de sapatos e saiu do quarto em direção ao quarto de Emma, onde arrumou algumas coisinhas dela em uma pequena mala lilás.

"Emma." disse ele suavemente tentando acordá-lá, mas a pequena estava morta de sono e nem se moveu. Decidiu então correr até seu carro e colocar as malas no banco traseiro e voltar para pegar a pequena. Arrumou-a em sua cadeirinha e entregou Larry a ela, depósitou um beijo em seus cabelos e voltou para o banco do motorista. "Nós vamos ficar bem anjo." ele disse. "Papai vai concertar tudo ta bom?" murmurrou olhando para ela pelo retrovisor e dirigiu para longe dali.

Estava sem rumo, não queria ir para nenhum hotel, nem para a casa de sua mãe ou de um dos meninos. Seria bastante óbvio, Louis o encontraria em dois minutos. Não, ele precisava fugir, precisava garantir que ele e o futuro ex estariam a km de distância.

Só havia um lugar para ir, apenas um, mas para chegar lá teria que dirigir o resto da noite e parte da manhã.

Puxou o celular e discou de forma rápida os números do celular de Gemma.

"Harry?" ela atendeu em dois toques, sua voz um tanto rouca, mas ela não estava dormindo, provavelmente estava assistindo a Netflix.

"Gemma..." ele engoliu o seco. "Posso te fazer uma visita?"

"Claro né." ela disse. "Espera... O que aconteceu?" ela estava alarmada agora.

"Eu te conto depois, Emma está aqui." ele disse e suspirou, sentindo as lágrimas lhe embaçando a visão. "Chego em algumas horas."

A uma certa distância dali, Louis estava acordando confuso. Havia se vestido e ido atrás de Harry, mas o silêncio da casa estava mortal. Seu coração parou quando viu a porta do escritório aberta, e a portinha de seu "cofre" também. Ele sentiu a pressão da terra contra si e seus joelhos acabram cedendo, enquanto lagrimas lhe rolavam a face, por ódio e frustração. Imediatamente sacou o celular do bolso e ligou para Harry, que atendeu após duas tentativas falhas.

"Não me ligue. Não me procure." Ele ordenou, a voz embriagada pelo choro, mas carreada de uma mistura de ódio de nojo.

Louis percebeu que, naquele momento, não havia mais nada para se fazer. Não havia flores, nem canções, ou declarações de amor que fizessem tudo aquilo mudar. Harry havia feito o que mais temia, o deixado. E dessa vez, não era apenas um divórcio, Louis foi cortado da vida dele para sempre.

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Oi! Volteii! Meu wttp não baixava mais no celular por que meu celular ta uma bosta.

Mas voltei. Espero que curtam o cap, no próximo vou detalhar mais tudo que o Harry encontrou.

E infelizmente não tenho dia para postar, desculpem! Mas fiquem acompanhando okay?! Prometo não tentar demorar.

tt: @theonewithlarry

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