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Psychiatrist

A primeira vez que estivera sentado naquele banco ele tinha apenas 17 anos, mas mesmo nessa udade ja estava passando por coisas que nenhum ser humano merecia passar na vida.

Sua psicologa, a primeira, estava com ele desde aquela época e o conhecia com a palma da mão dela, ele adorava conversar com ela e sentia uma forte conexão com a Dr. Skart, ela conseguia saber quando ele estava realmente mal, mesmo que ele não falasse nada disso, ela sempre acabada dando exatamente os conselhos que ele precisava ouvir. Ela havia se aposentado a poucos meses, e em seu lugar assumiu outra doutora que sinceramente era muito boa. Ela tinha todo o histórico de todos os pacientes da Dr. Skart.

Mas infelizmente, todas as consultas que teve com a velha senhora não havia sido o suficiente, ela não fora capaz de salvá-lo naquela época, nem uma clínica psiquiátrica conseguiu. Mas ele conseguiu, aquele que estava lutando para abandoná-lo e o odiava agora.

Sentiu um terrível aperto no peito, mas como sempre por estar em público ele colocou uma máscara no rosto, uma mascara leve e com sorrisos simpáticos para todos que o cumprimentavam.

À recepção era grande, havia uma grande porta de vidro para a área externa onde ficavam algumas cadeiras e um jardim amplo e florido, algumas cadeiras de balanço, redes e uma grande mesa de madeira repleta de livros com mensagens inspiradoras para a vida.

Dentro havia o grande balcão, atrás dele havia mais uma enorme janela de vidro. Havia uma pequena mesa de café entre duas poltronas encostadas na parede, um grande e elegante abajour, um tapete peludo e uma mesa ao canto com biscoitos, café, chá e alguns chocolates. A luz do ambiente era fraca e tocava uma música clássica pelos alto-falantes do local.

"Harry!" uma voz animada entrou pelas orelhas do rapaz.

Ao erguer o olhos Harry encarou uma velha amiga, sua psicologa. Taylor. Ela usava jeans escuros e uma blusa branca folgada, camuflando um pouco sua barriga de seis meses. Estava descalça e havia cortado os cabelos na altura dos ombros. Ele se levantou e a abraçou com carinho, desde quando ele começou sua consulta com ela as coisas tinham melhorado para ele (ou foi assim que ele pensou, ah doce ilusão) e uma vez por semana ele a visitava, as vezes até duas, mas apenas quando estava realmente mal ou precisando desabafar. Essa era a segunda vez que ele a via naquela semana. Taylor havia sido capaz de aconselhá-lo a fazer a coisa certa, mas devido aps acontecimentos das últimas semanas nem mesmo os conselhos dela eram capazes de ajudar a melhorar a vida dele.

A sala de Taylor era grande. Havia uma janela enorme que ia do teto até o chão, coberta com cortinas de cetim e uma de renda fina. No centro da sala havia um grande tapete, onde por muitas vezes eles se sentaram para conversar. Em uma das paredes havia um sofá enorme, tão grande que quando Harry deitava ainda sobrava um bom espaço, ao lado havia a poltrona que ela geralmente sentava e uma mesa de café pequena e redonda ao lado com um abajour todo decorado de pássaros brancos. Do outro lado do sofá havia um grande pufe que combinava com toda a mobilha em cores marrons e algumas cores claras. Nas paredes haviam quadros de paisagens, outros algo bem difícil de identificar e havia um grande quadro acima do sofá que era uma bela paisagem de céu e um mar. Havia também uma mesa com uma chaleira elétrica, uma cadeira elegante de madeira repleta de chás, uma grande garrafa de água e copos, algumas canecas, biscoitos e alguns pirulitos.

"Não acreditei quando vi seu nome na minha agenda. Como vão as coisas?" perguntou ja dentro da sala, ela havia gesticulado para ele se sentar no grande e largo sofá enquanto preparava a xícara de seu chá preferido, como era de costume.

"Estão indo." ele mentiu descaradamente. Ele sabia que ela sabia que ele tinha mentido, mas mesmo assim ela não mostrou alteração alguma. Esse sempre foi seu truque, sempre com conversa afiada até conseguir que a pessoa fale aquilo que realmente a está incomodando. Mesmo sabendo do truque, ele sempre cai.

"Vi você na revista semana passada, você ficou bem naquelas fotos." ela disse entregando a xícara de chá para ele e se sentando em sua cadeira com o caderno de anotações escrito "HARRY" no colo. Ali estava tudo que ela havia escrito sobre ele.

"Obrigada, foi uma grande honra." ele sorriu se sentando de forma elegante e sorrindo para ela enquanto dava um gole de seu chá.

"E a sua semana?"

"Ah sabe, foi bem agitada. Muito trabalho, papelada, mais papelada, algumas entrevistas. Recebi uma cesta de agradecimento... " ele parou de falar. Estava no ponto exato para continuar e chegar até onde ela querida. Infelizmente Taylor notou sua subta mudança de expressão.

"Harry." ela colocou a xícara na mesa ao lado, e ficou séria. "Como, realmente, vão as coisas?"

Ele hesitou. Estava dividido entre desabafar tudo e se livrar do grande peso, ou guardar e deixar que toda aquela dor se torne uma lição na vida dele. Ela, infelizmente não via a segunda opção como possível.

"Ruins."  ele finalmente deixou toda a dor tomar conta, seus olhos se encheram de lagrimas, ele lutou para não chorar mas mesmo antes de perceber elas ja estavam escorrendo pelo seu rosto.

Com um salto Taylor se sentou ao lado dele, envolvendo-o com seus braços e o abraçando forte. Harry enterrou o rosto no pescoço da loira e chorou, mas havia uma dor tão forte em seu peito que tudo que ele queria era se encolher, e antes que precebesse ele estava deitado no colo dela, sentindo a barriga de grávida dela contra sua cabeça, ele sabia que não poderia fazer movimentos bruscos, então apenas ficou ali, recebendo carícias nos cabelos pelos dedos finos e elegantes de Taylor.

"Harry" ela falou depois de um tempo, logo quando percebeu que ele parecia mais calmo. "O que aconteceu? Respire fundo, e me conte. Você sabe que não faz bem ficar guardando isso. Você sabe o que aconteceu da última vez." a voz dela era tão calma e suave que Harry relaxou mais.

Então ele contou o que aconteceu nas últimas semanas. Desde o encontro com Spencer no escritório, até Emma. Quando tocou no nome dela uma ferida se abriu em seu peito, ele quis chorar mais, mas respirou fundo e apenas continuou contando dos surtos de Louis o do que havia acontecido a poucas horas atrás. O mais impressionante é que isso tudo aconteceu em menos de uma semana, em um intercalo de quatro dias na verdade. Ele podia jurar que havia se passado um mês... Mas não, tudo chegou como uma bomba, uma atrás da outra, destruindo tudo sem a menor pieade, sem cessar.

"Harry se você quer adota-lá, faça." e foi por ai que ela começou. "Tenho um amigo que conseguiu adotar uma criança e não era casado, nem nunca foi. " Harry agora estava ouvindo atentamente, havia até se sentado. "Ele também é um paciente, e ele me deu permissão para contar essa história caso precisasse ajudar alguém com a mesma coisa. Eu escrevi uma carta de quase dez páginas dizendo todas as razões do por que ele seria um bom pai. Ele teve recomendação de amigos, familiares... Harry você não precisa do Louis para ser pai da Emma." ela segurou a mão dele, Harry ja sentiu mais aliviado.

"Você escreveria uma carta pra mim?"

"Mas é claro!" ela sorriu. "Agora" ela continuou ficando mais séria. "Sobre o Louis... Você precisa se impor, não pode deixar ele ficar te tratando assim. Isso é errado, e mais errado ainda por que eu sei que vocês dois se amam com a vida de vocês. Mas você tem que aprender a não abaixar a cabeça sempre que ele altera o tom, fique firme, resista. Ele só está te atingindo por que você está deixando."

"Eu não consigo. Tudo nele me derruba Taylor." Harry suspirou. "Os olhos dele, o sorriso, o rosto dele, a respiração dele, até a droga da roupa suja que ele insiste em deixar na porta do banheiro... Eu não consigo ser forte sem ele."

"Você precisa." ela disse tomando as mãos dele nas dela, e voltando a acariciá-las. "Louis não vai estar aqui o tempo todo, uma hora ele vai embora. " ela encarou o início das tatuagens dele, e soltou um suspiro. "Em algum momento, o barco precisa soltar as cordas da âncora e seguir em frente."

Ele ficou calado, a menção as tatuagens foi como uma facada em seu peito. Mas infelizmente eram a verdade. Louis havia o deixado ir a muito tempo, e isso estava ficando cada vez mais claro, mas Harry não conseguia deixá-lo ir, Louis era e sempre foi seu porto seguro, mesmo quando o mais velho não tinha a menor condição de ajudar ninguém. Tanta história que eles tinham tantas batalhas que lutaram juntos para conquistar o que tem hoje, o direito de serem aceitos na sociedade e no dia-a-dia, isso tudo para no final jogar no lixo?

"Harry, quando amamos alguém, a pior coisa do mundo é descobrir que essa pessoa não nos ama de volta, ou pior: que ela deixou de nos amar. Mas não é por isso quê você não vai mais encontrar o amor. "

"Eu sei Taylor."

"Se sabe por que reluta?"

"Você ja abandonou alguém que ama?"

À expressão dela mudou drasticamente, como se ele a tivesse atingido no lugar onde mais doi, ou enfiado uma faca em uma ferida bem aberta.

"Meu namorado." ela disse com a voz trêmula. "Estávamos juntos a mais de cinco anos, mas ele simplesmente não me quis mais. Ele foi embora." ela olhou para a própria barriga e pigarreou, acariciando o "bebê" e ergueu os olhos para ele. "Dois dias depois descobri que estava gravida."

Harry quis se espancar. Ele não deveria ter falado nada, não deveria ter perguntado. Conhecia Taylor a apenas cinco meses, quando sua antiga psicologa se aposentou, Taylor tomou o lugar dela e assumiu todos os pacientes da velha senhora.

"Eu aceitei. Não me importo mais com isso, claro que dói mas Calvin me ajuda a superar isso."

Ele não sabia quem era o tal Calvin e não queria mais perguntar, estava se sentindo culpado o bastante. Terminou o chá e entregou uma xícara para ela enquanto voltava a se sentar segurando o objeto quente entre os dedos e deixando que ele aquecesse um pouco suad mãos.

"Vê Harry? Eu estava na mesma situação que você. Dei a volta por cima." ela deu um sorriso de canto. "Meu filho vai ser saudável e lindo, e eu vou me orgulhar dele. Posso criá-lo sozinha. E você vai criar a Emma."

"Eu me senti tão humilhado. Acho que naquele momento senti vontade de me matar sabe?"

"Você andou fazendo de novo?" ela perguntou passando a mão nos cabelos e o encarando.

"Não. Mas eu quis. Deus, como eu quis... Tudo que eu mais quero é tirar essa dor de mim sabe? Eu achei que estava tudo indo bem, achei que estava melhorando..." Ele enxugou as lagrimas antes que elas escorressem por sua face. "Só não vejo mais motivos para litar sabe? "

"E Emma?"

Harry se calou, aquela pequena menina de olhos assustados era tão preciosa, tão cheia de luz e amor dentro dela que sinceramente era impossível alguém não se apaixonar por ela daquela jeito. Harry queria ser pai dela, queria criá-la...

"Viu? Emma significa alguma coisa. Então ao invés de depender dele, dependa dela. Se dedique a ela, torne aquela menina o seu mundo, assim como você fez com ele."

Ele assentiu. Foi quando uma lembrança invadiu sua mente, algo que ele deveria ter contado a ela semanas atrás mas achou que estava apenas paranoico.

"Tenho mais uma coisa para te contar." Harry parecia sentir medo de pronunciar aquilo, ele havia tido essa suspeita a vários meses atrás, mas apenas agora ela voltou a aflorar sua mente. "Eu.. Eu acho que o Louis me traiu."

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Se voce nao ficou com raiva por ter encontrado a Taylor nessa historia e continuou lendo eu te dou um beijo.

Seguinte: Sei que mt gente nao gosta da Taylor, e as vezes retrata ela como vilã ou como sendo uma puta descarada nas historias, mas eu preferi fazer diferente: Acredito que Harry e Taylor tenham sido AMIGOS APENAS AMIGOS NADA MAIS QUE AMIGOS, então quis retratar ela como alguem que o ajuda sempre que ele precisa de um ombro para chorar.

Por favor nao me odeiem! e nao isso nao foi indireta pra ngm calma kkkkkkkkk

Curtam e comentem MUITO que eu posso adiantar mais o prox cap e postar até sexta ou sábado!!!

Me sigam no tt se quiserem falar comigo: @larrycrux

XOXO,

Dede

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