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Dra. Skart

Harry fechou a porta atrás de si, mas não conseguiu dar um passo a diante. Estava ali, parado, lágrimas pesadas rolando por sua face e pingando em seu sobretudo ou no chão. Sem rumo, sem acreditar no que havia acabado de acontecer. Harry havia fechado a porta, dividindo de uma vez por todas tudo que ele e Louis construíram juntos. Tudo desmoronou, tudo estava em chamas que ardiam cada vez mais intensamente.

O mais torturante era estar ali, dando adeus a casa que sua vida foi construída, onde passou madrugadas acordado trabalhando em seus designs, das brigas bobas com Louis e do sexo de reconciliação depois, tudo estava indo embora diante de seus olhos, como uma lembrança tão antiga que sua mente se lembra de uma forma vaga, como um sonho. Mas uma lembrança o atingiu tão forte que abalou suas estruturas frágeis. Rapidamente mandou uma mensagem de texto para a pessoa que precisava mais naquele momento e, uma última vez, se deixou dominar pela lembrança.

Naquele dia, o dia depois da cerimônia de seu casameto, Louis havia chamado Harry para dar uma volta pela cidade, eles andaram quase três horas seguidas, sem rumo e quando Harry resmungou que estava cansado, Louis disse que o levaria para comer em um lugar legal. Andaram mais meia hora e finalmente chegaram na frente da casa que o mais novo estava, agora, jogado nas escadas.

"Abre a porta." pedira Louis, e quando Harry o fez havia apenas uma mesa de madeira e pratos bem bonitos organizados na mesa, velas e um bom vinho. "Toma" ele lhe entregou a chave da casa. "Bem-Vindo ao nosso futuro." E, segurando Harry no colo, os dois entraram na casa, almoçaram e tiveram a melhor tarde da vida deles. Não paravam de se chamar de "Marido" , de mencionar as alianças, ou o casamento. Eles estavam construindo a vida juntos, e agora tudo estava destruído.

Harry teve que respirar fundo e reunir toda sua coragem, afinal ele estava indo embora da chance de felicidade que tinha, por que ele não queria mais ninguém, ele não quis mais ninguém desde seus 15 anos. E agora estava ali, jogando tudo para o alto.

Enquanto caminhava ele sacou o celular e ligou para a única pessoa que ele sabia poder ajudar, Dra. Skart. Sua amiga, sua psicológa, aquela que guardou tantos segredos quanto alguém poderia imaginar, e que por muitas vezes ele havia sentido falta.

Não era tão tarde assim, e Harry se sentiu alegre e aliviado por ela ter atendido, sua voz soando traquinha ao outro lado da linha.

"Harry!" disse animada. "Meu filho, como você está?"

"Eu estou... Precisando conversar." disse segurando as lágrimas. "Desculpa te ligar, eu só não sabia mais o que fazer." Harry falava entrecortado, e havia uma de suas mãos enfiada no bolso de seu sobretudo e nela apertava com força a chave de seu carro, tanto que estava lhe ferindo. Mas ele não estava ligando.

"Oh meu filho, venha aqui na minha casa. Não aguento nem ouvir sua vozinha assim." ela realmente soou preocupada. "Venha, e podemos conversar mais. E quem sabe eu finalmente use o conjunto de chás requintados que você me deu pro meu aniversário." ela sorriu, e Harry riu fraco.

"Chego ai em cinco minutos." ele disse correndo para seu carro, e pela primeira vez não ligando para segurança alguma, e dirigindo a uma velocidade um tanto que perigosa, fazendo manobras, tudo que o fizesse estar na casa da Dra. Skart em exatos 5 minutos.

Dra. Skart é uma senhora pequena, de cabelos grisalhos e cortados na altura dos ombros, ela adora usar cores vivas e alegres, desta vez estava com um simples vestido florido e um casaquinho amarelo para combinar e seus velhos chinelos que já haviam perdido a cor original. Ela sempre usava seus óculos redondos presos em seu pescoço por uma corrente de prata. Ao ver Harry ela sorriu, a senhora estava o esperando na porta de casa, e ele teve que se abaixar para abraçá-la. Ela cheirava a canela, aquele cheiro tão agradável que sempre o acalmou ao entrar naquela sala de consultorio, e o fazia lembrar a primeira vez que estivera na presença desta senhora.

"Harry, meu Deus como você está grande." ela sorriu, havia orgulho em seu tom. Ela basicamente ajudou a cria-lo. "Entre, entre. O chá está quase pronto. Fique avontade meu filho."

E assim ela o guia até sua sala de visitas, onde havia duas poltronas próximas a lareira e no meio um grande sofá florido. Tudo isso separado por uma mesinha de centro cheia de porta retratos dos netos dela. Ela pediu que ele ficasse avontade, mas Harry não queria sentar na poltrona marrom, que pertenceu ao marido falecido dela. Sentou-se no sofá e em poucos segundos, antes mesmo dele sequer ofecer ajuda a ela, a senhora apareceu na sala com uma grande bandeija com um bule de chá e duas xícaras.

"Aqui, camomila para você." ela disse colocando a bandeija na mesinha de centro. "E eu escolhi um de canela para mim." ela sorriu.

"Eu sirvo." ele se ofereceu rapidamente e pediu que ela se sentasse.

"Me conte o que aconteceu meu filho." perguntou ela, uma vez que ambos já estavam servidos e Harry parecia mais calmo.

Então, segurando o choro, Harry contou exatamente tudo que havia acontecido nos últimos dias, e ela como sempre ouviu atenta, sem demonstrar uma reação se quer, até o momento que ele acabou, respirou fundo e se deixou chorar, já não havia mais motivos para esconder sua dor ou se fazer de forte.

Dra. Skart se levantou de sua poltrona, pousou sua xícara na mesinha e se sentou ao lado dele, deu dois tapinhas em seu colo e Harry entendeu o que era para ser feito, e ele sem reclamar encostou a cabeça no colo da senhora e chorou tudo que tinha para chorar, deixou suas dores saírem.

"Meu filho" ela começou." Se eu fosse contar quantas vezes meu marido me fez sentir assim. Tantas vezes já derramei lágrimas por ele, tantas vezes pensei em deixá-lo. Mas o meu amor por ele sempre prevaleceu." ela suspirou. "Eu fui capaz de perdoa-lo. Mesmo quando ele voltou da guerra com o filho dele nos braços. Aquilo me devastou, mas ele precisava de mim e a criança também. E hoje sou orgulhosa por dizer que meus dois filhos são minha vida."

"Eu vi as fotos Dra. Skart. Eu vi as fotos." Harry murmurrou se encolhendo mais, sua imaginação era fértil o bastante para conseguir vizualizar o que aconteceu exatamente. "Eu não consigo ouvir a voz dele, olhar pra ele. Me da nojo"

"Não precisa voltar a viver com ele, apenas o perdoe. Sabemos como Louis reage a essas coisas. Quantas vezes você salvou a vida dele?.. Pois então meu filho. E não o proíba de ver a filha, isso seria cruel de mais."

"Emma é a única coisa que temos em comum agora." ele murmurou, soluçando e enxugou o rosto rapidamente. "Eu o amei por tantos anos, cuidei tanto dele. Ele é minha âncora, eu tive que me agarrar a algo para ser forte. Eu me sinto tão sem rumo." e mais uma vez, aquele mar da lágrimas jorrou de seus olhos.

"Você se lembra do que eu te falei? Se agarre a si mesmo, não aos outros." disse ela soltando um suspiro e passando os dedos pelos longos cabelos de Harry, imaginando por um momento aquele menino de 15 anos revelando para ela que estava apaixonado por um garoto, e toda a avalanche de problemas que ele trouxe para a vida de Harry. Ficar com Louis era como ficar com um tigre, a qualquer momento ele poderia atacar, mesmo que sua intenção não fosse machucar. Mas sempre machucava.

Não se sabe ao certo quanto tempo ficou ali, mas Harry havia adormecido, e quando acordou se deparou com um ursinho e um bilhete da Dra. que dizia:

Você acabou pegando no sono, e não quis te acordar, mas também tenho meus horários. Vamos nos ver essa semana, e por favor traga a Emma.

PS: Esse ursinho é para você. Se lembra que ele era seu, e você decidiu se desfazer dele por que tinha "Crescido"? Bom, achei que gostaria de tê-lo de volta.

Harry se levantou e checou o celular, que já estava com pouca bateria, e viu que havia mais de 10 ligações de Gemma. Ele havia deixado a irmã e a filha sozinhas. Uma onda de culpa caiu em seus ombros e sem hesitar saiu correndo da casa e entrou no carro, colocando o urso ao seu lado, e dirigiu até a casa da irmã.

Não houve tempo de descer no carro, e lá estava Gemma, ao lado dele extremamente irritada e segurando sua bolsa, ela estava de saída para trabalhar e provavelmente viu o carro do irmão chegando.

"Harry Edward Styles.." ela dez uma pausa, quase ia usando o Tomlinson. Respirou fundo. "O que merda aconteceu com você? Eu passei a noite te ligando e acalmando a Emma! Ela entrou em pânico sabia?! Ela te viu chateado e sabia que você ia dirigir! Que merda você carrega nessa cabeça?"

"Desculpa." disse ele acanhado travando o carro, mas com seu coração nas mãos devido a preocupação que agora tomava conta de seu ser. "Eu fiquei até tarde na cara da Dr. Skart, peguei no sono."

"Oh.." disse Gemma. "Eu achei..-"

"Eu sei." ele suspirou e passou a mão na cabeça arrumando os cabelos. "Vou checar a Emma."

Ele subiu até o andar da irmã e entrou silênciosamente no apartamento. Emma estava deitada no sofá, seus olinhos fechados e seu corpo coberto por um edredom azul escuro, e bem ao seu lado a gata de Gemma olhando para Harry com desaprovação. Quando se aproximou mais ele pode notar que ao redor dos olhos da filha estava vermelho, ela havia chorado e pelo visto bastante. Ele teve vontade de chorar. Segurou a pequena nos braços e a levou para o pequeno quarto de hóspedes.

"Papai." ela murmurou e agarrou Harry com força.

"Desculpa princesa." ele beijou sua testa. "Papai promete não fazer mais isso."

"Cadê papai Louis?"

"Ficou em casa. Só dorme meu amor, papai não vai sair daqui."

E ela dormiu, agarrada a Harry, e em menos de dez minutos ele também caiu no sono.

Três horas depois ele acordou com o telefone da casa tocando feito louco. Devagar para não acordar Emma, ele se levantou e seguiu cambaleante até a sala e atendeu. A voz do outro lado da linha era do Liam, e ele parecia estar lutando para conter as lágrimas.

"Harry, é o Louis. Ele acabou de dar entrada no hospital por overdose."

"O que?!"

"Ele tentou se matar, Harry."

**

Essa fic é tão dramática parece novela mexicana kkkk

ate o próximo cap!

tt:@theonewithlarry

XOXO,
Duda

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