•Epílogo•
Tiziana
Algumas semanas depois...
Dezembro de 2021.
— Soszac! — exclamei, rindo enquanto ele fazia cosquinha em mim. — Para, vou acabar fazendo xixi de novo!
Ele parou, rindo comigo. Me deliciei com aquele som, maravilhada com o quão gostosa era a risada de Soszac.
Olhei ao redor da nossa nova casa, essa era menor, dois andares e cercada por um grande muro, tinham mais soldados do que o normal cercando a propriedade, que ficava perto de uma área rural aqui em Nápoles, mas perto da boate onde Soszac ia resolver seus negócios.
— Tudo bem. — ele disse, deitando ao meu lado no balanço, olhando para o céu junto comigo.
Toquei a minha barriga redonda, imensa na verdade, me sentindo completamente feliz naquele momento. Suspirei, me aconchegando mais contra o corpo musculoso de Soszac.
Depois do último ataque, Soszac reforçou a guarda sobre mim e comprou essa casa, luxuosa e afastada do perigo que os arredores da mansão representava. Não conseguia dormir durante a noite, sempre tinha pesadelos com os russos entrando e me atacando, ou ferindo Soszac. Quase todas as noites sonhava com a morte de Kara e me sentia aterrorizada com aquilo.
Então, depois de algumas semanas, Soszac chegou na mansão e me informou que estávamos de mudança, e que levaríamos apenas as nossas roupas e o cão sarnento, segundo ele.
Desde então, ele tem sido mais carinhoso comigo e até escolheu o nome do nosso bebê. Riccardo, um lindo nome. Eu não podia estar mais feliz.
Franco saiu pela porta da frente e parou quando nos viu, o cenho franzido.
— Eu achei que você já tinha ido. — ele parecia nervoso, envergonhado.
Segurei-me para não rir, Franco vinha agindo assim desde que acordou no hospital. Ele teve uma síncope no dia do ataque, desmaiou. Algo relacionado ao cérebro e o sangue indo muito rapidamente para ele, então, ao ser atingido pela bala, que passou raspando ao lado do seu pescoço, ele teve um desmaio. Acordou várias horas depois.
— Não quero ir hoje. — Soszac respondeu, se sentando.
Me sentei devagar, sentindo que explodiria a qualquer momento. Meus pés pequenos estavam descalços e eu vestia uma vestido leve, não usava sutiã, pois meus seios estavam grandes e doloridos. Soszac particularmente adorava amassá-los, agora que eles estavam maiores, ele me acordava todas as noites com o rosto entre os meus seios, pronto para a ação.
A doutora Sara, ginecologista e obstetra, marcou a data do nascimento de Riccardo para Janeiro do próximo mês, daqui algumas semanas, e faria uma cesária. Ela não queria correr o risco com o parto normal, só porque eu estou fazendo o tratamento para a pressão. Soszac, que estava presente no dia, se opôs completamente a idéia do parto normal, e não teve mais discussão.
— Você não tinha uma reunião com Stefano e Roberto? — Franco perguntou, vindo para perto de nós.
Ele cruzou os braços na frente do peito, se recostando na mureta que cercava a varanda em volta da casa.
— Sim, mas deixei isso com Vincenzo. — Soszac se recostou no balanço acolchoado, me puxando para ele. Sua mão repousou em minha barriga, o bebê mexeu instantâneamente, me fazendo perder o ar com a sensação arrebatadora. — Você está bem? — Soszac perguntou, perto do meu ouvido.
— Sim, foi só o bebê. — respondi, deitando a cabeça no ombro dele. O meu vestido subiu alguns centímetros, ficando muito alto nas minhas coxas quando dobrei as pernas, como um índio, e quase que instantaneamente Soszac puxou o tecido para baixo.
Ri, olhando para ele, e vi o seu famoso olhar ameaçador, dirigido para Franco, que parecia surpreso pelo ciúmes de Soszac comigo.
— Você pode nos deixar a sós, Franco? — Soszac pediu/ordenou. Franco saiu sem dizer nada e assim que ele sumiu de nossas vistas, Soszac puxou mais o meu lado para ele, e sua mão que estava em minha barriga subiu, segurando o meu seio firmemente.
— Você vai acabar fazendo-me trocar o vestido novamente. — lembrei a ele, recordando dessa manhã, quando eu tomava café, sentada a mesa, e ele chegou cheio de desejo e me tomou lá, em cima dela. A frente do meu vestido ficou completamente encharcada de leite, de tanto Soszac apertar e apertar.
— Isso não é problema. — ele sussurrou em meu ouvido, fazendo um calafrio percorrer todo o meu corpo. — Eu amo o seu corpo, quero adorá-lo todos os dias. Não consigo me controlar, sabendo que você carrega o meu filho dentro de você.
Ele sugou a pele do lado do meu pescoço. Fechei os olhos, puxando o ar pela boca.
— Você não cansa. — murmurei, virando o rosto para ele, oferecendo-lhe a minha boca.
— De você? Nunca. — e tomou os meus lábios em um beijo avassalador, sedento e com fome.
Nos amamos ali pelas próximas horas, sentindo o corpo um do outro, dando prazer um ao outro, cheios de paixão.
Janeiro de 2022.
Algumas semanas depois...
Abri os olhos, não sabendo se aquilo fora um sonho ou eu tinha realmente sentido aquela fisgada na barriga. Soszac dormia tranquilamente, abraçado a mim, seu rosto entre os meus seios.
Como nas últimas noites em que eu acordara durante a madrugada para fazer xixi, e me sentia quente por tê-lo ali, naquela posição engraçada, hoje era diferente.
Demorou alguns segundos para perceber que a cama e o edredom estavam molhados. Me sentei devagar, colocando a mão na barriga enquanto o fazia, e isso fez com que Soszac resmungasse e tirasse o rosto dos meus seios nus.
Senti novamente, aquela fisgada. Franzi o cenho e puxei a respiração. Parecia uma cólica, mas um pouco forte demais.
Segurei o braço de Soszac e balancei. Ele resmungou, mas abriu os olhos imediatamente.
— O que foi? Você está bem? — ele se sentou rapidamente, colocando a mão na minha barriga. — Ele está inquieto.
Concordei, olhando para a minha barriga, amedrontada. Ele iria nascer? Já? O parto estava marcado para daqui a duas semanas!
— Acho melhor ir para a maternidade. — falei para Soszac, prendendo o ar quando a dor atravessou-me, forte.
Só então Soszac pareceu perceber o edredom e a cama embaixo de mim molhados.
— Merda. — ele deu um pulo da cama, correu para o closet e pegou a bolsa que eu havia preparado para levar para o hospital.
Ele calçou seus chinelos e vestiu uma camisa branca que estava no chão, ficando de calça de moletom xadrez, toda azul.
Ele colocou a bolsa no chão e correu para o closet novamente.
— Ah! — gemi quando a dor me atacou de uma vez. O meu coração acelerou, batendo rápido, a minha visão turvou, mas me mantive firme. Se demorássemos, eu ia acabar tendo um parto normal. — Soszac!
Ele voltou, correu até mim com a bolsa e um vestido simples na mão. Ele se abaixou na minha frente e colocou o vestido pela minha cabeça, vestindo-o em mim.
— Vamos, garotinha. — ele murmurou, colocando a bolsa no ombro e me ergueu em seus braços como uma princesa. Circulei o seu pescoço com os braços, deitando a cabeça em seu ombro, relaxando quando a dor se foi.
— Temos que chegar lá rápido. — falei, meio fraca. Pois era assim que eu estava me sentindo, impotente.
Soszac desceu as escadas rapidamente e foi para fora. Atrás de nós, pude vez dois dos seus soldados que faziam a guarda nos seguir em direção a garagem. Um deles passou em nossa frente e se prontificou em abrir a porta de trás. Soszac entrou no carro comigo, me mantendo em seu colo o tempo todo.
Logo, o segurança guiava o carro para fora dos muros e para a rua de terra que levava até a avenida principal.
— Aaarrgg... — rosnei, a dor tinha voltado, e agora eu podia sentir algo líquido saindo de mim. Estava suando frio, a minha cabeça latejava e o meu coração estava acelerado. Respirei fundo, vendo a escuridão chegar, tentando evitá-la, mas foi impossível, logo fui tomada por ela.
Soszac
Algo quente molhou as minhas calças, o gemido que Tiziana dera fora assustador, ela tremia e seu corpo estava quente e suado. Toquei sua testa, a veia lá estava batendo muito rápido. Isso era um mal sinal.
— Tiziana? — chamei, afim de mantê-la acordada até chegarmos a maternidade, não faltava muito. Mas ela não respondeu.
Franzi o cenho, o meu coração disparou em meu peito, batendo rapidamente enquanto o medo começava a me tomar.
— Mais rápido! — "mais cinco minutos, só mais cinco minutos!" , eu pedia na minha mente.
Mais líquido quente derramou sobre as minhas coxas, e saía diretamente dela. Aquilo me preocupou, mas podia ser a bolsa? Então, por que diabos Tiziana estava desacordada? Eu sabia que isso iria acontecer, eu sabia!
Tentei manter a calma, naquele momento não sabia o que fazer. Coloquei a mão em sua barriga, sentindo o nosso filho agitado lá dentro. Estaria ela, perdendo? Estaríamos nós, perdendo Riccardo?
Ela não suportaria passar por isso de novo.
O carro estacionou em frente a maternidade. Meu soldado saiu e veio abrir a porta para mim, assim que o fez, saí do carro as pressas. Corri para a maternidade, gritando: — Aqui! Ela vai ter o bebê! — e as enfermeiras vieram prontamente até nós. Mais enfermeiras trouxeram uma cadeira de rodas, coloquei Tiziana nela, desespero me tomando quando vi o quão pálida ela estava... E pior, o tanto de sangue que saía dela, o tanto de sangue que estava em mim.
— A doutora Sara, onde ela está? — assim que perguntei, a Doutora Sara apareceu, ela correu até nós, olhando o estado de Tiziana.
— Sala de parto agora, preparem-na para uma cesariana de emergência! — ela falou para as enfermeiras. As mulheres correram e sumiram nos corredores.
Várias pessoas que estavam ali ficaram assistindo tudo, mas não me importei com elas.
Estávamos andando rapidamente, entramos em uma nova ala, essa que tinha uma sala de espera menos lotada. As enfermeiras levaram Tiziana para uma porta dupla, segui-as, mas fui barrado pela médica.
— É melhor você ficar e esperar. — estreitei os olhos para a mulher, deixando todo o ódio que eu sentia por ela transparecer em minha face.
— O que está acontecendo com ela? — a minha voz saiu baixa.
— Ela está perdendo o bebê, mas farei o possível para evitar isso. — ela parou de falar, eu sabia que tinha mais.
— Diga. — Rosnei.
— Ela está morrendo... — ela parou quando me aproximei, parando muito perto dela. Seus olhos verdes me fitaram, amedrontados, mas ela não vacilou.
— Eu avisei, não avisei? — ela engoliu em seco, mas continuou quieta. — Você sabia com quem estava lidando quando incentivou essa idéia absurda na minha mulher. — a médica abriu a boca para falar, mas eu a cortei. — Se a minha mulher, ou o meu filho morrer, cobrarei a vida deles de você.
Dei um passo para trás, e de esguelha, vi Franco entrando, acompanhado de quatro soldados meus.
— Você e algum familiar seu pagará com a vida se a minha mulher e filhos morrerem. — reafirmei, eu não queria saber se estava fazendo errado ou não, foda-se, essa mulher ajudou Tiziana desde o início a engravidar, e ela pagaria se algo acontecesse.
— Eu tomarei a responsabilidade se algo acontecer com ela e o com o bebê, e farei o possível para que nada aconteça a eles. — ela disse, antes de se virar e sair.
Franco veio até mim, os meus soldados se espalharam pela sala, todos estavam vestidos de modo casual, assim como Franco, mas chamaram a atenção das pessoas presentes na sala de espera.
Franco veio até mim, sua expressão neutra.
— Como ela está? — ele perguntou.
— Eles acabaram de levá-la para a sala de cirurgia. — passei as mãos pelos cabelos, atordoado por tudo aquilo. Por um momento, nas últimas semanas, tive a esperança de que ela e o bebê ficariam bem.
— Ela vai ficar bem, Tiziana é forte. — disse, como se não pudesse ver o sangue manchando a minha calça e camisa.
— Eu espero que sim. — olhei para as pessoas, sentindo a raiva moer dentro do meu peito. — Porque se não, eu vou colocar essa maternidade abaixo.
Tiziana
Abri os olhos devagar, sentindo a minha cabeça latejar e o meu estômago revirar. Podia ouvir o "bip bip bip" incessante, alto ao meu redor. A luz era ofuscante, forte, mas com o passar dos segundos me acostumei a ela e pude olhar ao meu redor.
Estava no quarto na maternidade, esse era rosa claro, com ornamentos em vasos no canto das paredes, ao lado da cama — bem confortável — tinha um sofá, mas esse estava vazio. Meu bebê, meu filho. Olhei para baixo atordoada, para a minha barriga plana. Franzi o cenho e olhei para o lado, para o pequeno berçário ao lado da cama, onde meu bebê deveria estar.
Me sentei devagar, senti um incomodo em meu ventre, mas não me importei. Só queria saber onde estava o meu bebê. Os meus olhos já estavam cheios de lágrimas, estava entrando em desespero. Não podia ter perdido mais um filho. Não podia.
A porta do quarto se abriu e a doutora Sara entrou. Assim que ela bateu os olhos em mim, um sorriso suave tocou os seus lábios.
— Que bom que acordou. — ela veio para o lado da cama.
— Onde está o meu bebê? — olhei ao redor da sala novamente. — E Soszac? Onde estão eles?
Sara colocou a mão no meu ombro, ficando séria no mesmo instante. Não, eu conhecia esse olhar, não podia ser.
— Soszac está lá fora resolvendo algo. — ela suspirou. — A cirurgia foi um sucesso, Tiziana. Acredito que só consegui salvar você e o bebê porque Soszac me ameaçou. — alívio me inundou quando a ouvi, o meu bebê estava vivo. Graças a ela, e a Soszac, que me trouxe o mais rápido possível para a maternidade. — Ele é bem assustador.
Sorri, não mais ignorando a vontade que crescia dentro de mim, de ver meu filho e meu marido.
— Onde está Riccardo? — perguntei, olhando para os lados novamente, como se ele fosse brotar de uma parede e vir para mim.
— Está a caminho, mandamos ele para o berçário conjunto, mas Soszac exigiu que o bebê ficasse aqui no quarto com você, uma enfermeira foi buscá-lo.
Sorri, completamente relaxada agora.
— Ele já viu o nosso filho? — perguntei, me recostando contra a cama.
— Ainda não. — alguém bateu na porta e a mesma se abriu. Uma mulher vestida com o uniforme de enfermeira entrou com um pequeno embrulho branco no braço.
Me endireitei no mesmo momento, sorrindo enquanto ela vinha até mim. A doutora Sara se afastou quando a mulher chegou perto, e pude ver o rostinho do meu filho. Prendi o ar, o amor tão forte dentro de mim quando o vi, tão parecido com Soszac.
— Oh meu deus...! — murmurei, a minha garganta fechando quando a mulher se inclinou e o colocou em meus braços. Olhei para o rostinho vermelho, o nariz meio torto como o de Soszac, o cenho franzido, essa carinha de mau, mesmo sendo tão pequeno. — Riccardo? Abra os olhinhos para a mamãe. — falei suavemente, tocando sua bochecha pequena com as costas dos dedos.
Como se me entendendo, ele abriu os olhinhos, duas pequenas fendas, olhando para mim. Seus olhos eram escuros, tão escuros, assim como os de Soszac.
— Isso é tão injusto. — falei, dando uma risadinha. Olhei para Sara, que sorria vendo a cena. — Ele se parece tanto com o pai.
Ela concordou.
— Uma própria cópia.
A porta se abriu novamente e eu olhei, sorrindo ao ver Soszac ali. Ele suspirou, como se aliviado e olhou o embrulho em meus braços.
Molhei o lábio inferior, antes de mordê-lo, chamando a atenção de Soszac de volta para mim.
— Vou deixá-los a sós, daqui alguns minutos volto para ajudá-la a amamentá-lo pela primeira vez. — a doutora Sara disse, e saiu ela e a enfermeira do quarto.
— Venha vê-lo logo. — chamei, empolgada.
Soszac sorriu, um sorriso genuíno, e veio para o meu lado. Ele vestia outra roupa, o seu terno habitual.
Ele parou ao meu lado, e não pude evitar olhar para ele. Ele exalou fortemente quando olhou para o nosso filho envolto no manto branco, um brilho de amor e admiração passando pelos seus olhos.
— Ele tem... Cara de joelho. — gargalhei, jogando a cabeça para trás.
— Não fale assim! Ele é a sua cara! — toquei a bochecha de Riccardo. — Tome, pegue-o um pouco.
Soszac arregalou os olhos, dando um passo para longe de mim.
— Não seja bobo, ande logo! — falei, estendendo Riccardo para ele.
Soszac revirou os olhos, mas sorriu e se inclinou, pegando desajeitadamente nosso filho em seus braços.
Enfiei a mão no bolso dele e peguei seu celular, destravando-o e colocando na câmera, enquanto observava a determinação de Soszac em não deixar o bebê cair, segurando-o como se ele fosse uma flor muito delicada.
— Diga "mafioso!" — gritei, e assim que ele olhou para mim confuso, eu bati a foto.
Sorri, guardaria essa foto com a minha vida.
— Mulher! — ele vocíferou, tentando me entregar Riccardo.
— Segure-o, eu não o fiz sozinha! — falei, deitando de lado na cama.
Fiquei observando Soszac pelos próximos minutos, maravilhada com tudo aquilo, com o nosso filho, com ele. Depois de um momento, ele parou de olhar para o rosto de Riccardo, que agora dormia, e me fitou. Ele veio até mim e se sentou na beirada da cama, segurando Riccardo com um braco, para que pudesse tocar o meu rosto com uma mão. Ele sorriu, o que me fez sorrir também.
— Você é incrível, garota. — ele passou o dedão pelo meu lábio e eu lambi, sorrindo, o meu coração cheio de amor. — Eu não sei o que eu seria sem você, eu te amo.
Me sentei e me aconcheguei ao seu lado, olhando para Riccardo que dormia tranquilamente.
— Não existe amor mais forte do que eu sinto por você e pelo nosso filho, Soszac. — inclinei a cabeça para olhar para ele. — Eu te amo tanto.
Soszac tomou os meus lábios nos seus em um beijo lento, mas profundo, mostrando ali todo o amor que sentia por mim, e eu não fiz diferente, pois eu amava aquele homem. O amei desde a primeira vez que o vi na boate, amei todas as nossas brigas, mas também os momentos bons que vivemos até agora.
Soszac é um homem bruto, mesquinho, arrogante, idiota, criminoso, mas é meu, e eu não o troco por nada.
O que vocês acharam do Riccardo? Lindo👆🏻 não é?
Música que me inspirei para fazer o Epílogo na multimídia.
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