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•Capítulo Vinte e Oito•

Seis anos atrás...

Sentia um sabor doce em minha boca, mas não era da boceta que eu estava chupando. Não. Teria a minha vingança em alguns momentos, não demoraria. Justino pagaria por tudo o que ele fez a mim e a Martina, e ele pagaria com a vida.

Me afastei da mulher nua na minha frente e ajeitei a minha roupa, ignorando o seu olhar frustrado. Não estava no clima para sexo hoje. Queria apenas uma coisa, e mal podia esperar por isso.

Saí do quarto do bordel mais frequentado da Camorra, deixando a mulher lá dentro sozinha.

Entrei no longo corredor cheio de portas e parei em frente a porta onde eu sabia que Justino estava. Podia ouvir os gritos da mulher lá dentro, gritos esses que não eram de prazer. Justino era um tanto peculiar.

Agora ele tinha pouco tempo de vida, e sequer sabia disso. Quando eu voltasse aqui, nessa mesma porta essa noite, ele morreria, pagaria por tudo o que fez a Martina.

Um sorriso lento repuxou no canto dos meus lábios, podia sentir aquele gosto doce na minha boca, tão quente e viciante. Estava contando os segundos para executar o meu plano, e eu não falharia.



— VOCÊ TEM CERTEZA QUE QUER FAZER isso? — Franco perguntou, ainda temeroso pelo nosso plano.

— Você está se ouvindo? — Vincenzo exclamou, um pouco mais alto que a música. Então ele baixou o tom de voz e se aproximou. — Nós vamos acabar com Justino. Justino, você me ouviu bem?

— Mas ele também é o nosso capo! — retrucou Franco.

— E meu fodido pai. — falei, entrando na conversa. — Ele matou Martina, ela não fez nada a ele ou a Camorra, e ele a matou.

— Porquê você estava apaixonado por ela. — Franco disse, lancei-lhe um olhar de aviso e ele se calou.

— Eu não estava apaixonado por ela, estávamos apenas fodendo. — e era a verdade, Martina e eu não fazíamos nada mais do que foder. Ela era boa no que fazia, e não ficava atrás de mim como se eu devesse algo a ela, por isso resolvi mantê-la por mais tempo. Mas Justino entendeu isso errado e acabou matando uma garota inocente.

Isso serviu apenas para aumentar o meu ódio por ele, já o tinha visto matar a minha mãe, depois o vira matando Martina.

— Ele matou Martina. — falei, olhando dentro dos olhos de Franco. — Uma garota inocente.

— Ele matou a sua mãe, e nem por isso você se vingou dele antes! — exclamou, alto o bastante para que as pessoas ao nosso redor ouvisse.

Cerrei o maxilar, transtornado, sentindo aquela raiva crua subindo pela minha garganta.

— Escute-me, Franco. — comecei, me segurando para não arrancar sua fodida cabeça ali, e ele percebeu as minhas intenções. — Se você não quer fazer parte disso, saia. Eu não vou mais aturar as suas ladainhas, também não vou me importar com a merda de você quando for o capo dei capi¹ da Camorra. Fique a sua sorte.

Me recostei no encosto do sofá, trazendo o meu copo com uísque aos lábios. Bebi um longo gole, não deixando de olhar Franco, que estava pensativo.

— Stefano, vamos começar. — falei, desviando a minha atenção de Franco.

Stefano se levantou, alongou os braços acima da cabeça, fazendo um pequeno show para as garotas que estavam ali perto. O tipo que ele mais gostava, meninas novas, com mais de dezoito e menos de 25. Esse era o tipo específico dele. Ele sentia satisfação principalmente em deflorar meninas virgens.

Depois de mais alguns segundos ele saiu e foi na direção do corredor. O trabalho de Stefano era levar os soldados que guardavam o corredor para longe. É aí que Vincenzo e Franco entravam. Eles vigiariam tudo enquanto eu estivesse lá dentro com o velho.

Stefano saiu do nosso campo de visão quando entrou dentro do corredor, o sangue começou a correr rápido pelas minhas veias, a excitação que antecedia a matança chegando, deixando aquele sabor doce na minha boca.

Olhei para Franco, que ainda olhava para o corredor pensativo. O tempo dele já tinha acabado.

— Vincenzo, acho que você vai estar nessa sozinho. — falei com tom provocante. — Franco não será capaz de fazer isso.

Vincenzo se levantou prontamente, dando uma rápida olhada em Franco. O garoto por fim se levantou, um olhar determinado em seu rosto.

— Eu vou. — Ele deu a volta na mesa e saiu sem mais uma palavra. Sorri, vitorioso, e Vincenzo compartilhou esse sorriso comigo antes de fazer o mesmo caminho de Franco.

Fiquei ali, sentado por alguns minutos esperando a mensagem que me daria passe livre para ir acabar com o meu velho, e quando ela chegou, não era o que eu estava esperando, pois tinha uma única e significativa palavra.

Vincenzo: Russos!

Me levantei em um pulo e me enfiei no meio da multidão de pessoas, entre os corpos se contorcendo ao ritmo da música.

Assim que saí para o corredor, pude ouvir as várias vozes falando apressadamente, antecedendo o barulho inconfundível de grunhidos e baques surdos de brigas.

Entrei no corredor e vi três soldados lutando contra os russos que entraram na boate, possivelmente, pela saída atrás da mesma.

Corri, passando por eles e virei o corredor, no mesmo instante vi Franco, Stefano e Vincenzo envolvidos em uma luta com cinco russos, e em determinado momento, um deles conseguiu aproveitar a distração deles e foi para a porta do quarto onde Justino estava.

Tirei a minha arma do cós da minha calça e peguei o silenciador do coldre que eu tinha no meu tórax. Segui pelo corredor, vendo que o russo já tinha sumido de vista, e fui para a porta do quarto que ainda estava aberta.

Entrei e imediatamente vi o maldito russo apontando a arma para Justino, que igual a minha, também tinha um silenciador.

A mulher que antes fazia companhia para o velho estava no chão, nua, respirando com dificuldade e sangrava por uma ferida em sua barriga.

Não pensei duas vezes, e nem dei chance do russo me ver ali. Disparei duas vezes na nuca dele, sangue espirrando em meu rosto por causa da proximidade, eu quase podia ver o buraco que tinha feito em seu crânio, e teria visto se ele não tivesse caído morto no mesmo instante.

Justino olhou para mim, os olhos brilhando com algo que não entendi: orgulho.

— Eu sabia que você viria, filho. — continuei ali parado.

Aquela demonstração de afeto não iria me fazer vacilar, ele sabia que eu tinha a vida dele nas minhas mãos e estava usando o que tinha para não morrer. Justino, no fim de tudo, é um grande covarde.

Tirei o silenciador da minha arma e a guardei de volta no cós. Peguei uma faca de lâmina pequena do coldre debaixo do meu paletó, olhando para Justino.

— Estou orgulhoso de você. — ele disse quando eu comecei a me aproximar, diferente do que eu pensei, ele não parecia estar com medo.

Não falei nada, apenas agarrei o seu pescoço e o empurrei para o colchão. Coloquei um joelho ao lado dele e pressionei a lâmina em seu pescoço.

— O meu trabalho está feito, você será um bom capo. — disse, olhando dentro dos meus olhos.

— Eu serei, um melhor capo que você. — puxei a lâmina, abrindo um corte fundo em sua garganta. O sangue jorrou, sujando a minha camisa e as minhas mãos. Me afastei do corpo se contorcendo do velho enquanto ele morria. — Isso é por Martina.

Me afastei limpando a faca na minha calça e a enfiei no coldre novamente.

Fui para a mulher que sangrava no chão, ela estava assustada, seu rosto pálido e machucado — possivelmente pelo meu pai.

Me abaixei perto dela e ela estremeceu, amedrontada. Sem falar nada, tirei o meu paletó e joguei sobre seu corpo nu, então a peguei no colo, ela se agarrou em mim como uma gata, o que fez o meu interior revirar. Ela tinha sido mais uma vítima de Justino.

Com isso, saí dali com a mulher, em busca de um dos médicos da Camorra, e deixei meu pai morrendo para trás.


























Até o próximo capítulo!

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