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•Capítulo Um•

Passei pelos vários corpos na pista de dança, indo direto para aquela fileira interminável de sofás vermelhos, lotadas de homens ricos e poderosos. Sim, eles eram poderosos, mas não da maneira que eu estava acostumada, não. Eles eram ricos CEO's, empresários bem versados e cheios da grana. Era exatamente o que eu precisava para acabar com essa farsa que é a minha vida.

Assim que entrei na linha de visão me endireitei, meu vestido de paetês vermelhos e meus cabelos — antes tingidos de loiros — mas agora castanhos, quase a cor natural, descendo em cascatas até o meio das minhas costas, meus saltos super altos batendo uma e outra vez no chão enquanto eu andava até eles.

O avistei de longe, o escolhido. Era ele, lindo e misterioso. Seus cabelos eram castanhos escuros, rentes a cabeça, no estilo social mais comum, em seu corpo um terno preto feito sob medida, perfeitamente esticado sobre seu corpo atletico de ombros largos.

Ele estava sentado no sofá mais distante, dois homens estavam ao seu lado, eles os quais eu não prestei atenção. Queria aquele, o do meio, o misterioso.

Mordi o lábio ansiosa, virando entre os sofás intermináveis até o pequeno grupo de homens. Os dois homens — também muito atraentes — ao seu lado me notaram, menos ele.

Parei, uma mão subindo para a minha cintura enquanto eu esperava que ele me notasse, mas ele não o fez. O desconhecido mantinha seu olhar distante, sério, a cabeça baixa olhando para o copo de uísque na sua mão — cheia de anéis cor de prata, muito sexy. Suspirei, vendo a expressão de divertimento nos outros dois canalhas.

— O que está procurando, docinho? — o do lado direito do homem perguntou.

Levantei uma sombrancelha, olhando para ele de cara fechada.

Só então o meu escolhido levantou o olhar para mim. Ofeguei, perdida demais naqueles olhos castanhos escuros, quase pretos, como a noite, em cima sombrancelhas escuras, uma cicatriz torta atravessava a esquerda. Seu maxilar era firme e coberto por uma barba rala, muito rente ao rosto, seu nariz era um pouco torto, evidentemente já fora quebrado e sua boca era altamente pecaminosa, “perfeita”.

Seus olhos castanhos percorreram o meu corpo com demasiada lentidão, fazendo um inesperado calor subir no meu núcleo, me fazendo apertar os músculos da minha intimidade com o calor repentino. 

O que era aquilo? Ele estava causando isso em mim apenas com um olhar?

— Quero uma companhia essa noite... — falei com a minha voz mais sexy, me aproximando do meu escolhido com lentidão. Os olhos dele saltaram para cima, para o meu rosto, eram cruéis, carentes de emoção. Duros, frígidos. Sem vergonha alguma, segurei a gravata escura entre os meus dedos e a puxei  um pouco. Vi a hora exata que os olhos castanhos brilharam com malícia mal contida para mim, os olhos de um predador. — ...e eu acho que eu encontrei.

Lhe lancei um sorriso de lado, minhas entranhas revirando com nervosismo quando ele, muito lentamente, tomou o resto do Uísque em seu copo e o colocou na mesa, sem deixar de me olhar, logo depois se levantou, me fazendo recuar alguns passos.

Ele era mais alto do que eu pensei, minha cabeça batia em seu peito assim, de frente para ele. Ele deu um passo, fechando a distância que nos separava e enrolou o braço em volta da minha cintura, me puxando para ele.

Foi como o fogo fundindo com o ferro, moldando nossos corpos perfeitamente juntos.

Arquejei quando senti o seu corpo duro contra mim. Sua mão aberta na base da minha coluna, acima do meu bumbum, parecia queimar o tecido fino com paetês até a minha pele, me deixando quente junto com ele.

Esse homem era fogo e lava, me derretendo com apenas o seu toque, o olhar, a proximidade intimidante e superior, predatória.

— Acha que dá conta, mulher? — sua voz foi como o elemento surpresa que faltava, grossa, rouca, e baixa, se derramando sobre e dentro de mim como melaço quente, se juntando em um único lugar, esse lugar que palpitava, latejava e derramava o líquido quente da minha excitação.

Toquei seu antebraço com firmeza, sentindo a quentura da sua pele por baixo do paletó preto.

Arqueei para fora, esfregando explicitamente os seios no seu tronco coberto pelo terno. Nunca me sentira tão viva e ardendo como estava agora com esse homem.

— Eu tenho absoluta certeza de que dou. — respondi, me levantando nas pontas dos pés para tocar meu nariz com o dele. — Você acha que aguenta uma mulher como eu?

Um lento sorriso repuxou em seus lábios perfeitos, seus olhos não largando os meus a nenhum momento.

— Menina, menina. — seu rosto agora estava sombrio, maldoso. — Você não sabe com quem está mexendo.

Sua voz carregava aquela pesada nota de aviso. Como eu amava o perigoso, o intenso.
Meu corpo se arrepiou ao ouvi-lo, e só pude pensar em me apertar mais contra ele.

— Então me mostre. — sussurrei em seus lábios, ofegando quando seus dedos cravaram como britadeiras na carne do meu quadril.

O escolhido olhou para trás, para os homens sentados no sofá — esses que estavam olhando tudo sorridentes.

— Cuidem das coisas para mim, vou ensinar uma lição para essa menina. — Sorri com sarcasmo quando ouvi o que ele disse.

Ele voltou a me olhar, o sorriso de antes tinha sumido, dando lugar a uma expressão cruel. Ignorei o arrepio na minha espinha, dando atenção apenas a minha intimidade ansiosa e muito, muito molhada.

— Vamos. — disse se afastando, mantendo apenas a mão na base da minha coluna.

Me virei e comecei a andar para fora do aglomerado de sofás vermelhos, o desconhecido me seguindo de perto, me guiando em meio a multidão dançante espalhada.

— Suba as escadas. — ordenou, ‘ele realmente ordenou’, quando chegamos ao pé de uma escada que dava para o segundo andar da boate, para a área vip “e os quartos”.

Subi sem contestar, afinal, estava amando esse tom superior dele.

Ele me levou pela área VIP até um corredor cheio de portas. Parei por um momento, olhando para todas elas. Não estava nem um pouco com medo de transar com um desconhecido gostoso, estava me perguntando porquê não perguntara a ele o seu nome ainda.

— Mudou de idéia? — perguntou com ironia atrás de mim.

Me virei para ele, me certificando  que ele estava olhando para mim quando bufei e revirei os olhos. Seu rosto antes com ironia agora fora convertido em uma carranca, nervoso.

Sem avisar, ele se aproximou e segurou o meu queixo em um aperto firme, seus dedos longos cavando as  minhas bochechas com uma força dolorosa, “mas prazerosa”.

— Atrevida. — vocíferou, me empurrando para trás pelo queixo.

Não tirei o olhar desafiador, ou me deixei intimidar por ele.

Eu sorri, cuspindo sarcasmo nele.

— Não me disse o seu nome. — consegui dizer sobre seu aperto.

Ele sorriu, parecendo pensar por um momento.

— Não precisamos de nome, garota.

Ergui uma sombrancelha para ele, minha mão subindo para segurar a dele que espremia as minha bochechas, estava começando a doer de verdade.

Ele me soltou com um impulso um pouco forte — bem pouco —, o que fez a minha cabeça lançar para o lado.

Lambi o lábio inferior quando voltei o meu olhar para ele, sorrindo de lado. Ele soltou a respiração com raiva, como um touro bravo, talvez pela minha teimosia e audácia.

“Como eu estava amando isso”.

— Quero ter um nome para gritar quando você estiver dentro de mim.

Ele sorriu, se aproximando de novo, pensativo até.

— Lucca. — disse.

Levantei uma sombrancelha.

— Você não tem cara de Lucca.

Ele meneou a cabeça negativamente.

— Não, mas você pediu um nome. 

Dei de ombros, sorrindo.

— Se é assim, também vou me manter no anonimato. — dei um passo para trás, sorrindo libidinosa para ele. — Katiana.

Ele acenou, se aproximando mais.

— Vamos resolver isso. Agora. — mordi o lábio, revirando os olhos apenas por vontade de irritá-lo.

Ele agarrou o meu braço e me puxou para ele, me fazendo ofegar com a força em que bati contra o seu corpo. Sua mão agarrou a minha bunda com força, a outra agarrou a maçaneta da porta mais próxima, a abrindo.

— Vou mostrá-la o que acontece quando se desafia um homem como eu.

Sorri para ele, segurando seu bíceps ansiosamente.

— Estou esperando por isso.


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