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•Capítulo Trinta e Três •


- Você tem certeza que Maik vai ficar bem sozinho? - perguntei pela milésima vez.

Soszac suspirou impaciente, seu maxilar apertando.

Ele não me respondeu, como nas últimas milésimas vezes, e continuou dirigindo pelas ruas de Nápoles.

- Soszac! - chamei, me irritando com a sua ignorância.

Então era assim que ele ia me tratar, sendo que nem vinte minutos atrás ele estava me fazendo gozar na boca dele?


- Idiota...! - murmurei, cruzando os braços na frente do peito, irritada.


Ele saiu da estrada principal e entrou em uma rua, indo para uma pequena vilazinha cheia de casas amontoadas uma em cima da outra. O carro ficou escuro como um breu e,  assustada por aquele lugar sinistro, fechei a janela o mais rápido que pude.

Olhei para o lado, para o perfil de Soszac  iluminado pelo painel do carro, ele dirigia tranquilamente e calado.

O carro entrou mais fundo dentro da pequena vila, balançando sobre as ruas de pedras. Me perguntei se tinha algum sinal de civilização por perto, parecia mais com aqueles filmes de zumbis, e eu estava acreditando realmente que vários iam sair  de dentro das pequenas casas.

Mais a frente, vi uma das pequenas casas, essa estava em cima de um barranco terroso cercada por mato, as pequenas janelas de madeira estavam fechadas e a porta aberta, o único sinal de que tinha pessoas ali.

Soszac estacionou em frente a ela e destravou as portas do carro. Não pensei duas vezes antes de sair do carro, a única coisa que se passava na minha cabeça era que eu precisava correr, ou Soszac ia me levar para dentro daquela casa e me assassinar brutalmente.

Porquê o irritei todo o caminho até aqui, senhor?

Estava dando a volta no carro o mais rápido que podia quando a mão de Soszac agarrou o meu antebraço em um aperto firme e me puxou para trás, me fazendo trupicar e bater contra o peito dele.

Olhei para cima, tremendo, e encarei os olhos escuros na penumbra da noite.

- O que você está fazendo? - perguntou-me, olhando para mim como se eu fosse uma louca.

- Fugindo?

Ele gargalhou. Realmente, gargalhou.

- Por quê? Você está paranóica?

- Não, - apontei ao redor com o queixo. - olha o lugar que você me trouxe, esperava o quê? Que eu desse pulos de alegria?

Soszac apenas me encarou, como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir. Sem falar nada, ele me puxou para o seu lado e passou um braço sobre os meus ombros, me obrigando a ir com ele na direção da casa.

No curto trajeto até a casa, ouvi ele murmurar: — Mulher maluca.




FIQUEI IMPRESSIONADA QUANDO ENTRAMOS na casa decadente e Soszac me levou para os fundos da mesma, abrindo um alçapão largo. Descemos uma escada de madeira, que rangia a cada degrau que pisavámos e entramos novamente em um breu assustador.

Soszac passou por mim e empurrou uma pesada porta de metal. Gritos ensurdecedores e um rock pesado, alto de estourar os tímpanos, saía de caixas de som em algum lugar.

Tapei os ouvidos e passei por ele, lançando-lhe um olhar irritado antes de entrar.

O meu queixo caiu no instante em que entrei, fiquei paralisada ali na entrada.

Eu conhecia aquele lugar, só não conseguia me lembrar de onde.

Era uma sala ampla, mais de doze metros de comprimento e de largura, tinha mesas, pequenos palcos de poli-dance, um bar a minha direita e um palco principal no canto do meio, onde uma cortina vermelha cobria os bastidores de olhares curiosos. A luz era vermelha, as paredes estofadas e a sala a prova de som.

Tirei a minha blusa de frio e abri os primeiros dois botões da minha camisa, tentando parecer mais sexy, — já que todos no lugar pareciam mais bem vestidos que eu.

— O que você está fazendo, mulher? —  Estremeci quando Soszac perguntou, perto do meu ouvido, os lábios roçando a minha carne, me trazendo arrepios.

Sem me deixar abalar, dei mais uma boa olhada ao redor, impressionada com o tanto de pessoas que cabiam ali.

— Tentando parecer mais sexy, porquê apresentável eu não estou.

Seus braços circularam a minha cintura, a mão espalmada na minha barriga, e ele me puxou contra seu tronco forte.


— Você parece sexy pra mim. — falou, novamente com aquele tom baixo contra o meu ouvido.

— Porquê você já me viu sem roupa. — olhei sobre o ombro, para seu rosto sob os cílios. — Mas ninguém aqui me viu assim...

A mão de Soszac apertou a minha barriga, me pressionando mais contra ele.

— O que você quer dizer com isso? — rosnou, esfregando a virilha contra a minha bunda.

— Que talvez, eu deva fazer um pequeno show para eles. — respondi em tom provocante.

Soszac grunhiu, me virando em seus braços. Ele me arrastou para o lado mais escuro da porta, ainda na vista das pessoas, e segurou os cabelos da minha nuca com a mão livre, puxando a minha cabeça para trás.

— Você não faria.

Levantei as sombrancelhas, sorrindo com deboche.

— Você ainda duvida? — perguntei, provocando, pressionando o peito no dele com o meu.

Soszac bufou com raiva pelo nariz, apertando mais a mão em meus cabelos, me fazendo encará-lo.

— Você não é louca.

— Vão para um quarto vocês dois! — levantei as sombrancelhas, surpresa quando ouvi a voz de Vincenzo.

Soszac soltou os meus cabelos e me liberou. Me virei e encontrei Vincenzo e uma mulher, — essa que ele abraçava pela cintura de lado, — uma linda mulher de cabelos castanhos escuros, quase negros, com exóticos olhos azuis.

— O que você está fazendo aqui? — Soszac perguntou mal-humorado.

Um sorriso de ironia enfeitou os lábios de Vincenzo quando ele percebeu que tinha irritado o amigo.

— O clube agora é proibido para mim?

Revirei os olhos, bufando, e voltei a minha atenção para a linda morena ao lado de Vincenzo.

Sorri educadamente para ela, que me retribuiu o sorriso, corando vergonhosamente.

— Eu me chamo Tiziana, Tiziana Rossetti...

— Basile. — Soszac me interrompeu, me fazendo lançar-lhe um olhar emcabulado,  mas ele não se importou, me encarando de volta com uma carranca, essa que faria qualquer um tremer nas bases, mas não eu.

— Vai conversar com Vincenzo e pare de ficar ouvindo a nossa conversa.

Me virei para a mulher e sorri novamente, tentando não me importar com o queixo caído dela pela forma que respondi Soszac.

— Onde estávamos? — perguntei, ignorando Soszac nas minhas costas.

— Apresentações. — Hum. Mulher de poucas palavras. — Eu me chamo Kara.

Forcei um sorriso, percebendo que ela não ia me falar seu sobrenome e toda essa merda.

— Prazer, Kara. — falei, um pouco azeda, estendendo a mão para ela.

— Prazer. — ela me deu um pequeno sorriso e um breve aperto de mão

— Vamos. — Soszac chamou, já colocando a mão na base da minha coluna, me dando um leve empurrão.

Vincenzo e Kara se viraram e lideraram o caminho entre as várias pessoas que dançavam ali. Passamos perto dos pequenos palcos de poli-dance, várias bailarinas exóticas dançando com o mínimo de roupa em cima deles, fazendo homens e mulheres gritarem.

Dei uma olhada para o lado, para Soszac, apenas tendo a certeza de que ele não estava olhando para elas. Fiquei feliz em ver que sua atenção estava em mim e em nossa frente.

Fomos até o canto mais afastado do grande salão, onde tinham vários sofás vermelhos em forma de meia-lua

Nos sentamos, Kara e eu no meio, Soszac do meu lado e Vincenzo do outro, junto com Kara. 

Prontamente um garçom veio nos atender, pedi uma bebida leve e depois de pegar os nossos pedidos, ele saiu e sumiu no meio da multidão.

— Então, é assim que vocês trabalham? —  perguntei, tentando não soar muito ciumenta.

Soszac olhou para mim com aqueles olhos escuros como breu, nenhum sorriso em seus lábios.

— Não. — sua resposta foi curta, o que me irritou.

Cruzei os braços e voltei a minha atenção para o palco na minha frente. Ele estava longe, tinha uma multidão de pessoas dançando entre ele e nós, mas tínhamos uma visão privilegiada daqui.

O garçom trouxe as nossas bebidas e, depois de alguns goles comecei a me soltar. Muito pouco. Bati o pé ao ritmo da batida rápida da música, lembrando dos meus tempos de balada com Pati. Não era a mesma coisa sem ela, mas ainda assim, não tinha como lembrar e não sentir saudades.

Me recostei no sofá, relaxada, bebericando a minha bebida. Foi quando Vincenzo e Kara começaram a se beijar do meu lado. Não, Vincenzo estava praticamente engolindo a pobre coitada. Me afastei deles, me espremendo contra Soszac e voltei a minha atenção para as pessoas dançando.

Queria dançar, sempre fora boa nisso, mas duvidava que Soszac permitiria. Preferia não cutucar a onça com vara curta, mesmo que eu adorasse isso. Não estava com o clima para isso hoje.

As luzes de toda a boate se apagaram, e assustada, me sentei ereta. Todo mundo gritou extasiado, foi quando uma luz azul fraca acendeu no palco, fazendo todos gritarem mais alto.

Uma música lenta e envolvente começou a tocar nos altos-falantes das grandes caixas de som espalhadas pelo teto do clube, e a cortina se abriu.

Arregalei os olhos quando uma mulher, vestida com um macacão sexy de couro preto, com botas de salto grosso e os cabelos negros puxados em um rabo de cavalo saiu, dançando sensualmente ao ritmo da música.

Olhei para o lado, Vincenzo e Kara tinham parado com a pegação e estavam assistindo ao pequeno show. Fiz o mesmo, e olhei para Soszac.

O sangue ferveu nas minhas veias quando vi que ele tinha sua atenção presa pela mulher no palco, que agora tirava muito devagar a roupa, no ritmo da música.

Rangendo os dentes, me virei para Kara e a puxei para mim.

— Preciso ir ao banheiro. — falei em seu ouvido.

Ela meneou a cabeça para mim e falou algo com Vincenzo, que balançou a cabeça afirmativamente.

Nos levantamos, mas uma mão forte segurou a minha em um aperto firme.

Olhei para baixo e encontrei o olhar de Soszac com o meu, mordaz.

— Onde você vai? — ele perguntou, como se eu tivesse que dar satisfações a ele.

— No banheiro, esse... Show, me deixou enjoada.

Ele meneou a cabeça, mas estava cauteloso quando soltou a minha mão.

Kara me guiou com ela pela multidão de pessoas até um outro canto do clube, mas parei, fazendo ela voltar a atenção para mim.

— O que foi? — perguntou confusa.

— Eu não quero ir no banheiro. — ela franziu o cenho confusa. — Eu quero ir . — apontei o palco para ela, que abriu a boca, surpresa.

— Como assim? Você quer dançar em cima? — ela perguntou, abismada, apontando o palco onde a mulher dançava.

— Sim.

Kara meneou a cabeça, como se eu fosse louca, e me levou por um caminho escuro até uma porta, onde estava escrito "Somente
dançarinas".

— Você tem certeza disso? Soszac é meio.... Assustador.

— Não se preocupe, eu sei o que estou fazendo.

Ela suspirou, mas abriu a porta e entrou. Entrei atrás dela, prendendo o ar quando vários pares de olhos se voltaram para mim.

— Kara? — uma mulher mais velha chamou, vindo até nós.

Ela olhou para mim, arqueando as sombrancelhas.

— Tida, essa é Tiziana, esposa de Soszac.

A tal Tida olhou para mim surpresa.

— Oh, e o que a mulher do meu querido chefe está fazendo aqui?

Sorri, tentando não ser amarga com ela.

— Quero fazer uma surpresa para ele. — o sorriso que Tida me deu não foi nada amistoso. Parecia mais que eu tinha acabado de ameaçar ela e toda a sua família de morte.

— E ele sabe disso? — perguntou-me, enrolando.

— Não, e não quero que saiba até que eu esteja em cima do palco.

Tida balançou a cabeça, descrente.

— Não se preocupe, eu lido com ele depois.

Com um suspiro exasperado, Tida abriu espaço para mim e apontou para as várias roupas, colocadas perfeitamente em cabideiros dos dois lados do cômodo comprido.

— Tudo bem, agora é com você.

Sorri maliciosa. Se lembra do que eu pensei  sobre não cutucar a onça com vara curta hoje? Retiro o que disse. 



























































Espero que tenham gostado!

Até o próximo capítulo!


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