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•Capítulo Trinta e Sete•


Tiziana

Já faziam alguns minutos que Soszac tinha saído e me deixado sozinha no quarto. Mas eu ainda encarava a porta, esperando que ele fosse voltar.

Por que estava com medo? Podia sentir aqueles mesmos dedos frios subindo pela minha coluna, fazendo os pêlos do meu corpo eriçarem.

Tínhamos acabado de nos acertar, estávamos rumo a uma nova discussão, e então veio esse telefonema que o tirou de mim.

Estava me virando para a cama, determinada a deitar e dormir um pouco quando ouvi passos vindo do corredor. Me virei, animada por Soszac ter voltado. No entanto, não fora ele que apareceu na porta segundos depois. Me encontrei olhando para o soldado que me encarava nas últimas semanas. E ele não tinha um olhar diferente em seu rosto agora.

Dei um passo para trás, engolindo em seco quando seus olhos atentos seguiram o meu movimento.

— O que você quer? — perguntei, minha voz estranhamente saindo tranquila.

Ele entrou no quarto com passos rápidos, me fazendo recuar, até que bati contra a mesinha de cabeceira ao lado da cama e caí.

Ele veio até mim, e recuei, me espremendo contra a parede quando ele levantou a mão e agarrou os meus cabelos em um aperto firme.

Gritei em desespero quando ele me levantou pelos cabelos e me puxou para fora do quarto. Pude sentir alguns fios se desprendendo do meu couro cabeludo enquanto ele me arrastava até a porta.

Finquei os calcanhares no chão, agarrando as suas mãos nas minhas para afastá-lo.

— Me solte! — gritei, me desesperando quando ele me empurrou contra a parede e pressionou seu corpo contra o meu dolorosamente.

Ele agarrou o meu maxilar, me forçando a olhar para ele.

— Fique quieta, vadia. — vocíferou perto do meu rosto.

— Soszac vai te matar, idiota!

Sua gargalhada fez todo o meu corpo estremecer e malditas lágrimas brotarem em meus olhos.

— Ele não saberá quem a atingiu, será tarde demais para isso, tudo parecerá um acidente.

Ele agarrou os meus cabelos e me puxou junto com ele pelo corredor, me fazendo tropeçar várias vezes.

Dessa vez não tinha nada que pudesse me salvar, nem um fodido objeto que seja.

O soldado parou no alto da escada que levava ao segundo andar, me segurando de costas para ela. Sofreria vários danos se ele me jogasse dali, já que a escada era alta e longa.

— Boa viagem para o inferno, pequena vadia. — Murmurou, antes de me empurrar com força para trás.

Um grito alto saiu de mim, e no segundo seguinte eu estava batendo nos degraus, a dor irradiando pelo meu corpo enquanto eu rolava escada abaixo.

Uma dor aguda se formou em meu ventre enquanto eu batia e rolava para baixo. Bati com força contra a parede, a minha cabeça latejando. Rolei até ficar de costas. Minha visão estava turva e cada músculo, cada osso em meu corpo doía.

Uma fincada em meu ventre me fez gemer de dor e encolher, sentindo a dor aumentar. Lágrimas involuntárias saíram dos meus olhos enquanto eu tentava me erguer, mas eu não conseguia. Tudo doía. Podia ver o meu agressor descendo a escada devagar pelo canto do olho, temia que ele chegasse perto e terminasse seu serviço, e era isso que estava me impulsionando a tentar me levantar e tentar escapar.

— Tiziana? — uma voz chamou, mas eu não consegui virar a cabeça para olhar.

Um soluço saiu de mim quando a dor se intensificou, como se alguém estivesse arrancando o meu útero, deslocando-o.

Virei o corpo, rolando, até que consegui me sentar devagar, os braços na frente do corpo em volta da minha barriga.

Senti algo quente saindo de mim, molhando a minha bunda e o chão em que eu estava sentada.

— Porra! — a voz disse preocupada, mas nem meio segundo depois, tiros soaram, alto, vários.

Pude ouvir um barulho alto descendo pela escada, e quando a minha visão clareou, me vi olhando para o homem que tinha me agredido deitado no chão com o rosto desfigurado por vários tiros, seu maxilar destroçado.

— Tiziana, sou Franco. — o homem disse, se abaixando na minha frente. Ele tinha olhos castanhos, cor de chocolate mais lindos e gentis que eu já vira.

Seus olhos desceram até a bagunça entre as minhas pernas e ele arregalou os olhos.

— Merda... — murmurou, e sua reação me fez olhar para baixo também, onde encontrei uma poça de sangue escuro, meu sangue.

— O-o que é isso? — perguntei, sentindo o meu coração bater rápido em meu peito.

Franco balançou a cabeça negativamente, voltando a olhar para o sangue embaixo de mim.

— Eu não sei. — ele disse, tentando me tranquilizar.

Lágrimas desceram pelos meus olhos, rápidas. O que era aquilo? Por que eu estava sangrando?

— Venha. — ele disse, se abaixando perto de mim e me pegando em seu colo.

Passei os meus braços pelo seu pescoço enquanto Franco descia as escadas rapidamente comigo. Por que eu estava sangrando ? Por que eu estava começando a me desesperar com essa idéia? Por que infernos Soszac não estava ali comigo?









Soszac

ENTREI NO CLUBE RAPIDAMENTE, DANDO A VOLTA pelas pessoas que se amotoavam no espaço. Resolveria o que tinha que resolver e voltaria para Tiziana, nunca antes quis tanto ter uma discussão como hoje. Sabia como acabaria, em sexo quente e molhado, com os lábios atrevidos de Tiziana em volta do meu pau. Por hora, tinha que me contentar com o seu sabor que ficara em minha boca.

Subi para o segundo pavimento do clube e fui para o meu escritório. Não bati na porta, sabia que Vincenzo estava lá dentro. Mas devia ter batido e me preparado para o que tinha ali. Fiquei parado na porta, petrificado, olhando para o fantasma sentado ao lado de Vincenzo, em frente a minha mesa.

Tentei a todo custo ignorar o meu coração batendo forte em meu peito. Não era felicidade. Por que porra de motivo eu estaria feliz por estar vendo um fantasma maldito?

— Você a vê? — perguntei a Vincenzo, não tirando os olhos dela.

— Sim, e ela é muito real, acredite. — meneei a cabeça em negação, sentindo a fúria desenfreada subindo pela minha garganta.

— Não, eu a vi morrer. — vocíferei, segurando as minhas mãos para mim, já que elas estavam coçando para pegar a arma no cós da minha calça.

Eu lidava com inimigos vivos, russos, sicilianos, japoneses, a porra que fosse. Mas eu não lidava com gente morta.

Nunca! 

— Soszac... — Vincenzo disse cauteloso, se levantando devagar.

Não conseguia tirar os olhos da mulher sentada, que me olhava assustada. Não era ele, essa não é Martina.

— ...Solte a arma. — pisquei, e só então percebi que estava com a arma na minha mão, apontada para ela. 

Abaixei-a devagar, mas não soltei. Ainda não acreditava que ela estava viva.

— Você me tirou da minha mulher para vir aqui, por ela. — rosnei a afirmação, apontando a mulher com a arma.

— Soszac, é Martina, você não percebe?

— Não! — gritei, histérico. — Martina morreu! Ela está morta! Essa mulher não é Martina, por mais que se pareça com ela, porra...! — passei a mão livre pelos cabelos, atordoado. — ...o que está acontecendo? Por que essa merda agora?

— Soszac... — Vincenzo começou, mas eu o interrompi.

— Não, não diga nada! — passei por ele, empurrando-o para o lado, e fui para a mulher, que se encolheu quando me aproximei dela.

— O que você... — ele perguntou, mas eu não deixei que ele terminasse. Agarrei a mulher pelo sobretudo que ela usava e levantei-a da cadeira, ignorando os seus gritos assustados. — Soszac, você está maluco?

Rasguei o sobretudo dela e fiz o mesmo com a blusa de frio fina que ela usava por baixo.

— Me solta! Você está louco? — Ignorei aquela voz, a voz de Martina, e tirei sua blusa fora, puxando o sutiã de renda vermelha que ela usava.

A sala ficou silenciosa. Olhei para os seios da mulher.

Cerrei o maxilar e levantei o meu olhar para o dela, que estava assustada e temerosa.

— Soszac...? — Vincenzo disse, chegando por trás de mim.

— Quem porra é você? — perguntei, soltando-a com raiva. Ela se apressou em cobrir os seios, me lançando um olhar furioso, vingativo.

— Você... Você é um monstro! — ela cuspiu, enojada.

— Soszac, por que você fez isso? — Vincenzo perguntou, chegando ao meu lado.

— Martina perdera um dos mamilos antes de morrer, foi esfaqueada e levou três tiros. — falei olhando para ele, voltei a olhar para a mulher. — Ela não tem nenhuma cicatriz, tampouco está faltando um mamilo.

Vincenzo abriu a boca para falar, mas o meu celular tocou em meu bolso. Peguei o aparelho e franzi o cenho ao ver o nome de Franco brilhando no visor.

Atendi sem pensar.

— Franco?

— Soszac! — olhei para Vincenzo, confuso ao ouvir o seu tom, ele estava ofegante. — É Tiziana.

— Que porra aconteceu com Tiziana? — perguntei, já indo para a porta do escritório.

— Donatelli a atacou, jogou-a da escada. Ela está sangrando muito por... Baixo. Estou levando ela para um hospital. — as palavras de Franco ainda estavam rodando na minha cabeça enquanto eu tentava discernir tudo o que ele queria dizer.

— Que... — parei de falar quando a mulher idêntica a Martina começou a gargalhar alto.

Me virei para ela, pronto para arrancar sua cabeça, podia sentir a raiva borbulhando dentro de mim.

— É a sua mulher, certo? — ela perguntou, me fazendo dar um passo furioso para ela. — Vejo que Donatelli fez o trabalho direito.

Sem pensar em nada, apenas sentindo a raiva borbulhando dentro do meu peito, o medo por Tiziana, apontei a minha arma para ela e sorri.

— O trabalho dele não deu muito certo. — ela parou de rir, olhando para a arma na minha mão.

— Soszac, não faça isso! — Vincenzo gritou, mas já era tarde demais.

Apertei o gatilho, o som abafado pelo silenciador da minha arma fez os meus ouvidos cantarem de alegria enquanto a mulher a poucos metros de distância de mim chacoalhava com o tiro e caía, segurando o peito, os olhos arregalados pela surpresa.

— Assista toda essa porra do inferno, vadia do caralho. — vocíferei, apertando o gatilho novamente, e de novo, e de novo, até que a mulher estava deitada em uma poça de seu próprio sangue, que saía dos quatro buracos em seu peito.

— Soszac? — Franco chamou do outro lado da linha.

— Qual o hospital? — perguntei, me virando para sair do escritório. Olhei para Vincenzo, que olhava para a mulher morta no chão. — Despache-a.

— Estarei mandando as coordenadas para você. — Franco me respondeu.

— Certo. — desliguei o celular e enfiei no bolso da minha calça, correndo pelo corredor e fora do clube. Ninguém feria a minha mulher e saía com vida.



































Primeiro de tudo, não estou incitando a agressão contra a mulher, jamais. Como todas sabem, esse é um livro dark e tende a ter isso, digamos que a mulher também não era lá uma boa pessoa. Enfim, queria deixar claro esse ponto aqui, essa é uma obra fictícia, não têm nada real aqui.



Espero que tenham gostado, Prevejo muitos desastres pela frente eim!


Até o próximo capítulo!


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