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•Capítulo Trinta •

Tiziana

Um gemido de desconforto me tirou do meu sono pesado. Abri os olhos, fazendo uma careta. Mesmo com o quarto escuro como um breu, era como se várias agulhas perfurassem os meus olhos, mil malditas agulhas. 

Me sentei devagar, sentindo falta de algo. Olhei para o lado e encontrei um Soszac adormecido completamente alheio ao que acontecia ao seu redor.

Mas ele não estava me abraçando como de costume, ele fazia isso só depois que adormecia, mas mesmo assim, o fazia. E ele não o estava fazendo agora.

Bufei.

Podia ser coisa da minha cabeça, como também podia não ser.

Pisquei algumas vezes, tentando espantar aquela sensação picante de trás dos olhos. Não, não de trás dos olhos.

Vários flashes da última madrugada assaltaram a minha mente. Tapei a boca quando um grito abafado ameaçou sair e olhei para Soszac, ainda adormecido do meu lado.

Ele quebrou o nosso acordo... E por que malditamente não estou irritada com ele por isso?

Não foi apenas isso, ele... Ele fez corar aquilo atrás!

— Oh meu deus... — murmurei, saindo da cama.

Parei, petrificada pela dor na minha bunda. Não, eu realmente o fiz? Estava tão embargada pelo sono, que não estava me sentindo muito diferente de quando tomei apenas três doses de tequila em uma das minhas fugas. Era fraca para bebidas, realmente.

Corri para o banheiro, ignorando aquela dor na minha parte de trás, — e fodidamente na minha boceta, — e fui para o banho, desesperada para tirar aquele cansaço do meu corpo.



ABRI A GELADEIRA E PEGUEI O LITRO DE LEITE. Enchi o copo com o líquido branco, olhando de esguelha para o microondas do outro lado da cozinha.

O mesmo apitou imediatamente, e a consciência de que tinha um belo sanduíche com queijo me esperando ali fez a minha boca salivar. Estava faminta.

Coloquei o litro de leite de volta na geladeira e atravessei a cozinha em direção ao microondas.

Depois que me sentei na mesa e tinha meu sanduíche em um prato na mesa a minha frente, me permiti realmente relaxar e aproveitar o meu café da manhã.

Suspirei, maravilhada com aquele sabor na minha boca. Como se chama mesmo essas glândulas que ficam na língua? Papilas degustativas? Oh sim, com certeza, as minhas papilas degustativas.

Depois do meu café da manhã, coloquei a louça na pia. Se Soszac quer pratos limpos, ele mesmo que lave. Ainda me pergunto como esta mansão imensa não tem um centímetro de pó por onde passo.

Não realmente, conheci apenas duas alas da mesma até hoje.

Fui para fora, para a área da piscina e andei direto até a linha de espreguiçadeiras. Tirei o roupão que me cobria, ficando de short de tecido leve e uma camiseta branca. Me deitei na mesma, pegando o óculos escuro que trazia no bolso do roupão, colocando-o. 

Suspirei, absorvendo a vitamina D em minha pele. Não devia ser mais das dez da manhã e o fato de Soszac ainda não ter acordado, — sendo que ele acorda ao amanhecer, — estava me preocupando.

Por quê? Porque eu estava me preocupando, afinal? Soszac não fazia nada além de cruzar as linhas rígidas dos meus limites, e eu fodidamente o deixava, cada maldita vez.

Não tinha como ignorar isso. A cada dia que se passava eu o deixo entrar cada vez mais, mesmo que isso não seja sua intenção. Soszac me vê como uma mera garota que tira sua paciência, e ele gosta disso, ele gosta de nosso pequeno jogo sujo de sedução.

Se eu não sabia disso antes, agora eu sei. Me sinto mais viva sentindo isso, mas a pergunta que eu não consigo parar de me fazer: Soszac também o faz? 


ACORDO COM A ARDÊNCIA DOLOROSA NA minha pele. Me sento rapidamente, tirando o óculos de sol e olho para todos os lados. O sol está em seu ponto alto no céu, o que explica essa ardência insuportável na minha pele.

Olho para os meus braços e pernas. Abafei o grito que ameaçou sair da minha garganta quando vi o quão vermelhos estavam, o quão vermelha eu estou!

Pisco varias vezes, franzindo o cenho em confusão com tudo aquilo. Eu sequer me molhei, não entrara na piscina, e mesmo assim a minha pele estava irritada e avermelhada.

Engulo em seco e me levanto rapidamente, me sentindo um pouco tonta por ter ficado tanto tempo sob o sol. Pego meu roupão e calço meus chinelos antes de fazer o meu caminho para a porta dos fundos.

No meu caminho, avisto o mesmo segurança que me olhava dias atrás. Franzo o cenho, parando por um momento. Ele estava me olhando agora também, daquele mesmo jeito. Interessado, mas ao mesmo tempo, enojado, um pouco irritado.

Balanço a cabeça e me viro para entrar. Colido contra um corpo duro, e sei imediatamente de quem é.

Levanto os olhos para encontrar o olhar escuro e sem emoção de Soszac. Ele tem seu cenho franzido, é então que seus olhos descem pelo meu corpo avermelhado e queimado.

— O que aconteceu? — pergunta com aquele tom desgarrado, mas muito interessado ao mesmo tempo.

— Oh... — dou um passo para trás. Não posso evitar olhar para onde o segurança estava, estava. Ele não está mais lá. Franzo o cenho, confusa e um pouco curiosa.

— O que foi? — Soszac me trás de volta ao momento quando sai do meu caminho, passa o braço pela minha cintura e entra na minha frente protetoramente, olhando para onde eu olhava menos de meio segundo atrás.

Ele procura nos arredores e quando não encontra nada, volta a sua atenção para mim e para o meu estado deplorável.

— O que você estava olhando? — pergunta, estreitando os olhos para mim.

— Nada. — engulo saliva e volto a olhá-lo.

Soszac me encara por alguns segundos, esses que parecem intermináveis, e então acena.

— O que aconteceu com a sua pele?

— Eu fui tomar um pouco de sol e acabei adormecendo. — suspiro. — Então, acabou dando nisso.

Ele me olha calado, quase posso ver as engrenagens se movendo dentro da sua cabeça. Não sobre a minha pele queimada. Não. Mas sobre o que está me atormentando.

Não posso acusar um de seus seguranças por qualquer que seja o crime, sem ter certeza de que ele está aprontando algo.

Soszac aponta para dentro da mansão, antes de falar:

— Entre e passe algo para resolver isso. — abro a boca para retrucar, mas ele sai e vai na mesma direção que eu estava olhando, usando nada mais que uma bermuda preta que se agarrava perfeitamente em suas coxas musculosas e se apegava ao bumbum charmoso.

Assim que ele some na esquina lateral da mansão, eu suspiro e vou fazer o que ele mandou. Não porquê ele mandou, mas porquê ninguém merece ter a pele assada pelo sol quente do verão da Itália.


Cinco dias depois...

— O CLÃ D'NERI É O MAIS INFLUENTE EM Napoli, o que faz você pensar o contrário?

A voz de Stefano, um lindo homem e amigo de Soszac chega até mim do escritório de Soszac.

— Eu não disse isso. — Soszac responde. — Mas você está ficando velho e ainda não se casou. Você sabe como isso é importante dentro da Camorra, Stefano.

Um silêncio perturbador se arrasta do outro lado da porta, quase consigo ver através da mesma, como se tivesse uma supervisão, os dois homens se encarando.

Stefano não é o tipo engraçado ou mocinho. Ele é completamente o contrário. Quase um "Sugar Daddy" dependendo da idade, mas tão sexy quanto. Ele e Soszac andam lado a lado nessa linha de beleza, mas por trás dessa beleza, qual é o pior?

Soszac teria um ataque de fúria se sequer imaginasse que eu estava olhando demais para Stefano nos últimos dias. Era inevitável quando tinha aquele homem passando para lá e para cá, zanzando pela mansão nos últimos cinco dias. Não que eu largaria Soszac e ficaria com Stefano, — mesmo porque isso é impossível, — mas eu tenho dois olhos e sou uma mulher, não ignoro a beleza alheia ao meu redor, por mais cruel que seja.

E eu posso dizer, Stefano exala crueldade e sexo.

Ouço a cadeira se arrastando e passos pesados vindo na direção da porta. Da porta!

Me afasto no último momento, assustada, o meu coração batendo forte por ter sido pega escutando por trás da porta.

A porta se abre no próximo segundo e me  pego olhando para olhos castanhos, como a madeira do interior de uma árvore calcária.

Stefano devolve o meu olhar, mais fatal, sério, nenhum sinal de reação em seu rosto. Posso ouvir Soszac se aproximando atrás dele e o meu rosto queima com vergonha quando encontro os olhos escuros dele por cima do ombro de Stefano.

Sorrio sem jeito e coço a nuca, olhando para todos os lados em busca de uma saída.

— Ah... Olá, rapazes! — olho sob os cílios para os dois homens parados na minha frente.

— O que você está fazendo aqui? — Soszac pergunta, passando por Stefano para chegar mais perto de mim.

Engulo saliva, ignorando aquele formigamento subindo pelas minhas pernas.

— Eu estava passando e...

— A sua mulher estava escutando a nossa conversa por trás da porta, Soszac. — Stefano me corta com sua voz grave.

Estremeço, lançando a Stefano o meu melhor olhar de desprezo, e ele obviamente o ignora. Volto minha atenção para Soszac,  esse que permanece em minha frente.

— Você estava, não estava, querida? Hum? — arqueio as sombrancelhas, surpresa pelo seu tom cortante e arrastado. Ele parecia tão... Feroz e determinado, só me faltava saber para o quê.

— Não! Claro que não! — exclamo, me afastando dos dois homens aturdida.

Atravesso o corredor sem olhar para trás na direção do nosso quarto, afim de fugir daqueles olhos escuros que me perseguiam, podia sentir o olhar queimando a minha nuca.

Assim que chego na porta do quarto, sou prensada contra a mesma por um corpo duro, um corpo que eu conhecia bem.

Ofeguei, puxando os braços em uma tentativa inútil de me livrar.

— Você não vai mais ficar ouvindo conversa por trás da porta, ragazza. — falou com aquele tom rude, colando os lábios no meu ouvido.

— Co-como assim? — perguntei, aflita quando ele se esfregou contra a minha bunda. Era impressionante como ele ficava duro tão rápido.

Ele não me respondeu. Em vez disso, agarrou a maçaneta e abriu a porta, me fazendo gritar quando fomos os dois arremessados para dentro do quarto, ele segurando a minha cintura por trás enquanto enfiava a mão dentro da minha camisa, pela minha barriga. Fechei os olhos, já estava mais do que pronta para mais uma rodada de sexo bruto com ele, estava me perguntando se algum dia me cansaria disso, dele.
































Olá!

Desculpem o atraso, fiquei sem net pra postar capítulos para vocês. Boa ou má notícia? "Abismo Mortal" está chegando ao fim, aproveitem bem o nosso casal nos próximos capítulos!





Até o próximo capitulo, espero que tenham gostado!


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