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•Capítulo Quarenta•


Tiziana

Dois dias depois...



"Soszac: Chegarei em Catânia pela noite."

O meu corpo se acendeu com vontade de abraçá-lo, apertá-lo contra mim e não largar nunca mais. Tinha aproveitado os últimos cinco dias com Pati e a minha família, fora a praia, ao parque, fizera compras, mas mesmo estando cercada por amor e carinho, não me senti completa. Precisava de Soszac, não conseguia parar de pensar nele e o que faria quando o visse de novo. Agora ele estaria comigo em algumas horas.

Me levantei da minha antiga cama no quarto que dividia com Pati e corri para o quintal dos fundos, ainda olhando para a tela do celular. Não iria responder, ele devia estar ocupado, já que todas as mensagens que ele mandava para mim eram curtas e diretas.

— Titi? — papai chamou atrás de mim, fazendo-me pular assustada.

Sorri para ele, vendo como estava apreensivo pelo meu estado eufórico.

— Soszac está vindo, não é mesmo? — molhei o lábio inferior, olhando para o aparelho nas minhas mãos. — Vou preparar o quarto de hóspedes para vocês, não quero que você vá para um hotel, quando tem a sua casa. 

— Eu não moro mais aqui, papai. — falei, piscando algumas vezes.

— Aqui sempre vai ser a sua casa, querida. —  ele se aproximou e passou um braço pelos meus ombros. — Eu sei que você vai conseguir.

Olhei para ele, sentindo o meu coração apertar em meu peito. Eu sabia o que ele queria dizer, era sobre a minha dificuldade para ter filhos.

— Agora vamos. — disse, me apressando para dentro.

Fui para a cozinha, onde sabia que mamãe e Patrizia estavam. Ao me ver, mamãe sorriu e enxugou as mãos no avental, vindo me dar um abraço.

— Soszac está vindo, certo? — concordei com a cabeça, sorrindo de leve. — Estou fazendo um jantar estupendo para ele, vai chegar cansado. Vocês podem aproveitar para darem uma passeada na praia e colocar a conversa em dia. — ela piscou para mim, sapeca. — Ou quem sabe outras coisas.

— Mãe! — exclamei, me afastando dela enquanto a mesma ria.

Me sentei perto de Patrizia, que me olhou atentamente por alguns minutos.

— Você gosta dele. — afirmou, me fazendo arquear as sombrancelhas.

— O quê? — ela se recostou na bancada, revirando os olhos para mim.

— Não se faça de boba, você está apaixonada, completamente. — ela deu uma risada incrédula. — Nunca imaginei que a veria assim, mas estou feliz que ele a trate bem.

Revirei os olhos.

— Será que dá pra vocês duas pararem de falar de Soszac um minuto? Meu deus, estão me colocando louca!

As duas riram, mas pararam com a conversinha fiada.





SUSPIREI, PUXANDO AS MANGAS DA BLUSA DE FRIO FINA até as minhas mãos enquanto andava até a porta da frente. Já se passavam das sete da noite e eu queria andar um pouco. Segurei a maçaneta e a abri.

— Aah! — gritei, assustada ao dar de cara com Soszac parado na minha frente. Suspirei aliviada ao ver que era ele e olhei para baixo, abraçando o meu tronco quando o vento frio da noite bateu em meu corpo.

— Está com frio. — disse, puxando-me para ele, circulando o meu corpo com os seus braços fortes.

Enterrei o meu rosto em seu peito e inspirei profundamente, sentindo ele fazer o mesmo em meu cabelo.

Suas mãos acariciaram as minhas costas carinhosamente, surpreendendo-me com o gesto.

Levantei o olhar para ele, ainda confusa com toda aquela demonstração de afeto.

— Pensei que não viria mais, por que não avisou que estava chegando? — perguntei, não conseguindo segurar a língua dentro da boca. 

— Queria fazer-lhe uma surpresa. — disse em tom baixo, olhando para a minha boca. Ele segurou o meu queixo delicadamente e baixou o rosto até o meu, tocando seus lábios nos meus delicadamente.

Deixei que ele me beijasse, retribuindo o beijo com paixão e saudades. Segurei em seus bíceps, usando o corpo dele como âncora quando senti que iria cair a qualquer momento.

Sem ar, paramos o beijo e olhamos um para o outro.

— Onde você ia? — ele perguntou, procurando algo em meu rosto.

— Passear um pouco enquanto o jantar não fica pronto. — molhei os lábios com a língua e me afastei alguns centímetros dele. — Você quer ir comigo?

Soszac olhou sobre o meu ombro, para trás de mim e suspirou.

— Irei, mas antes tenho que ir cumprimentar os seus pais. — disse, antes de me dar um beijo na testa e dar a volta em mim, segurando a minha mão na dele.

— Giorgio, Marta. — cumprimentou, acenando com a cabeça. — Obrigado por terem recebido Tiziana em sua casa.

Mamãe sorriu abertamente, olhando nossas mãos entrelaçadas, ao contrário de papai, que lançava farpas em Soszac com os olhos.

— Aqui é a casa dela também. — papai respondeu. — Seja bem-vindo, queremos que passe a noite conosco, preparamos o quarto de hóspedes para você e nossa filha.

— Obrigado, mas já me insta... — apertei a mão dele o mais forte que pude, o que o fez parar e olhar para mim com o cenho franzido. Lancei-lhe um olhar que dizia tudo. — Tudo bem.

Papai olhou para mim satisfeito.

— Papai, Soszac e eu vamos passear um pouco. — falei, me aproximando mais do lado de Soszac. — Diga a Patrizia que saí, por favor.

— Tudo bem, vão, mas voltem a tempo do jantar.

— Nós vamos. — disse Soszac.







SOSZAC ME ESTENDEU A MÃO E ME AJUDOU A SAIR DO CARRO. Assim que estávamos de pé no calçadão perto da praia, ele me levou para a areia, segurando a minha mão na dele. Não tinha como evitar aquele sentimento que estava brotando dentro de mim, ainda mais quando ele estava sendo tão cuidadoso comigo.

Quando chegamos perto do mar, mas a uma boa distância da água, ele circulou a minha cintura com um braço de lado e pressionou meu lado no dele, fazendo-me olhar para ele.

Ele estava olhando para o mar a nossa frente, pensativo.

— Em que você está pensando? — perguntei, querendo quebrar aquele silêncio que se instalou entre nós.

— Que, se eu não tivesse saído e deixado você sozinha, nada disso teria acontecido. — ele olhou para mim, o brilho em seus olhos escuros me fazendo arquejar.

— Era importante. — respondi, desviando o olhar do dele.

Isso custou a vida do meu filho.

— Eu devia tê-la levado, você poderia ter sido morta por Donatelli.

— Mas eu não fui. — O meu bebê foi, pensei angustiada.

— Tiziana, sobre o que o médico disse...

Levantei a mão, parando-o antes que ele terminasse.

— Deixe isso para lá, já estou aceitando que não poderei ter filhos. — olhei para ele, sentindo as lágrimas picarem em meus olhos. Ele tinha que ter um herdeiro, todos os Capo's tinham que ter um. — Você vai ter que arrumar uma mulher que lhe dê um filho, já que eu não posso fazer isso.

Soszac ficou sério no momento em que as palavras deixaram a minha boca.

— Não, não quero filhos, tampouco os quero com outra mulher. — aquilo atingiu em cheio em meu peito. Sobre ele não querer ter filhos, nem comigo.

— Tudo bem. — a minha voz saiu em um fio, fraca. Me virei para sair dali, mas Soszac segurou o meu braço, me puxando para ele, pressionando seu tronco nas minhas costas.

— Aonde você vai? — ele perguntou, claramente confuso.

— Para casa, quero ir para casa. — tentei me soltar do seu aperto, mas ele pressionou mais os braços ao redor da minha cintura. Fechei os olhos, sentindo o desejo se apoderar do meu corpo, sentindo seu corpo duro pressionando contra o meu.

— Por quê? O que eu disse que a magoou? — ele perguntou, puxando o meu cabelo para o lado, deixando um beijo demorado no lado do meu pescoço.

Fechei os olhos e suspirei, amolecendo em seus braços.

— Nada. — respondi em um suspiro, descansando as mãos nas suas em minha cintura.

Soszac me virou de frente para ele e tomou os meus lábios em um beijo faminto, sedento, deixando seu desejo entrar no controle de seu corpo.

Circulei o seu pescoço com os braços e o puxei para baixo, retribuindo o seu beijo com a mesma paixão ardente que ardia em mim.

— Tiziana... — murmurou contra os meus lábios, subindo uma mão para segurar o meu rosto enquanto a outra descia até a curva da minha bunda. — ...quase enlouqueci esses dias que passou longe de mim. — disse, deixando sua testa descansar contra a minha.

Molhei o lábio inferior e fechei os olhos, segurando em seus cabelos enquanto a tristeza de antes começava a se esvair, muito lentamente, de mim.

— Eu senti saudades. — respondi a ele, sentindo o meu coração martelar em meu peito. — Eu... — abri os olhos e encontrei o seu olhar, as lágrimas rolaram pelas minhas bochechas quando percebi que ele parecia tão aflito quanto eu ali, em carne viva, como o meu coração estava.

— Tudo bem. — ele beijou-me levemente, acariciando a minha bochecha. — Nós vamos superar isso, garotinha.

Sorri em meio as lágrimas com o termo carinhoso que ele usou, agarrando-me a ele em um abraço reconfortante e acalentador, aceitando tudo o que ele tinha para me dar, me envolvendo naquele momento vulnerável, maravilhada com o quão doce Soszac poderia ser.


























Espero que tenham gostado.

Até o próximo capítulo!

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