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•Capítulo Onze•

Duas semanas depois...

O carro parou em frente a boate mais movimentada que a Camorra possuía em Napoli, várias pessoas que esperavam para entrar voltaram suas atenções para mim e Vincenzo, que saíamos do carro.

Me abaixei na altura da janela, fixando o meu olhar no motorista.

— Guarde o carro e entre, não fique de bobeira dando voltas nas ruas. — ele concordou e eu saí, observando enquanto o carro se afastava.

Os malditos russos estavam desestabilizando todo o meu território, não só aqui na Itália, mas como na América do Norte e na Sérvia. Esses malditos filhos da puta estavam expandindo rapidamente pelos nossos territórios, ameaçando nossos aliados, que estavam indo para o lado deles pelo medo. Tínhamos que deserdar todos os ratos do nosso meio e ir com tudo para cima dos russos.

Mas no momento, tinha algo que me preocupava mais que os russos: Tiziana.

Duas semanas já se passaram e ela entraria em um jato particular da Camorra com toda a sua família e o Capo da Cosa Nostra em cinco dias, e bateria na minha porta horas antes do casamento.

Maldição, ainda estava tentando achar um jeito de deixá-la longe de mim  todos os dias.

— Vamos entrar! — Vincenzo chamou do meu lado.

Verifiquei uma das minhas armas, a que eu deixava na parte de trás do cós da minha calça, e puxei o paletó sobre os braços, passando pela fila de pessoas que esperavam para entrar na boate. Como sempre, ninguém disse nada, quase todas as pessoas em Campânia me conheciam, e nenhuma delas diziam algo quando eu estava por perto.

Passei pelos seguranças na entrada, seguindo Vincenzo e juntos, demos a volta pela massa de corpos suados se movimentando no primeiro andar da boate. As luzes de várias cores piscavam, vários palcos suspensos mantinham mulheres seminuas, usando apenas uma fina calcinha escura enquanto dançavam e distraíam alguns jovens ao redor.

Subimos as escadas para a área VIP no segundo andar, estava mais calmo, uma música diferente tocando e várias das nossas garotas se ocupavam dos clientes mais ricos de Campânia.

Sentados no canto da área vip, em um sofá amarronzado e cercado por paredes estofadas, estavam Stefano, chefe do “Clã D'Neri”, comandado pela sua família a quase cem anos, e Franco, o soldado responsável pela segurança da mansão onde moro e futuramente segurança de Tiziana. Eram os homens que eu mais confiava dentro da máfia além de Vincenzo.

Eu e Vincenzo nos aproximamos, dois pares de olhos escuros se viraram para nos encarar.

— Pronto para a sua despedida de solteiro? — Franco perguntou,  animado.

Me sentei no sofá, de frente para Franco e Stefano, e Vincenzo se sentou do meu lado.

— Estou muito animado. — respondi, mal-humorado.

Stefano gargalhou, meio segundo depois, levantou a mão, chamando uma das garçonetes seminuas.

— Pensei que estaria animado, afinal, vai prender o cachorro em poucos dias. — Stefano comentou.

Um sorriso cruel repuxou nos meus lábios ao ouví-lo. Stefano já tinha 38 anos e ainda não era casado, e eu estava mais do que disposto a mudar isso, não podia deixar um homem com mais de 35 anos comandar um dos clãs e ainda continuar solteiro.

— Ah, eu vou. — ele estreitou os olhos, seu maxilar estralando embaixo da barba rala e escura.

— Por que você está com essa cara? — olhei para Vincenzo do meu lado, ele sabia bem o que eu queria dizer.

— Em breve, caro amigo. — falei, me recostando no sofá.

A garçonete se aproximou da mesa, ela usava maria-chiquinhas e o uniforme da nossa boate, o que consistia em uma pequena blusa de mangas curtas e uma saia riscada.

— Seus pedidos. — adiantou, esperando com a caneta posicionada a poucos centímetros do bloquinho.

— Traga-nos doze doses de tequila, a melhor que tiver, e limão. — Stefano pediu, me olhando de esguelha.

— E Jack, traga-nos Jack! — Franco completou, animado.

— Não, Jack não! — Vincenzo protestou, me fazendo olhar para ele, uma sombrancelha arqueada.

A mulher se atrapalhou com a caneta, olhando-nos irritada.

— Por quê, Jack não? — Franco perguntou, confuso.

— Soszac têm bebido muito Jack nas últimas semanas, na verdade, acho que já começou a própria despedida de solteiro sozinho.

— Foda-se, traga a porra do Jack. — vocíferei, olhando para Vincenzo. — E um suquinho de morango para o nosso amigo aqui. — falei, apontando para Vincenzo.

A mulher corou ao olhar para ele, engolindo em seco antes de anotar no bloquinho.

— Eu prefiro cereja. — Vincenzo comentou, olhando para os peitos da mulher.

Todos nós caímos na gargalhada quando a mulher arregalou os olhos e se virou, saindo dali como um cão assustado.

— Idiota! — Franco exclamou, jogando o suporte de guardanapos em Vincenzo, que o pegou a poucos centímetros de seu rosto.

— Acho que já tenho alguém para passar a noite. — comentou, girando a pequena caixa de metal na ponta do dedo.

Olhei para ele, erguendo uma sombrancelha. Ainda me surpreendia com a autoconfiança de Vincenzo. Acho que ele acabara esquecendo que as garçonetes não nos devem nada, e estão aqui porquê querem e precisam de um emprego. Mas acho que a ficha dele ainda não caiu.

— Seja o que for... — estendi a mão por cima da mesa, oferecendo-a a Stefano. — Aposto duzentos euros que Vincenzo não vai dormir com aquela garçonete essa noite.

Stefano olhou para Vincenzo e depois, para a minha mão. Um sorriso sacana tomou seus lábios e ele segurou-a.

— Apostado! — disse, me dando um aperto firme.

Soltamos nossas mãos e eu me recostei de novo, olhando para Vincenzo de esguelha.

— Vocês verão. — ele disse, ajeitando o paletó.

A garçonete voltou e começou a colocar as nossas bebidas na mesa.

Ela estava vermelha de vergonha, se apressando com as bebidas, então pegou os limões inteiros e olhou para nós, — todos nós, — e quando seus olhos pararam em Vincenzo ela abaixou a cabeça e engoliu em seco.

— Os senhores querem que eu corte os limões? — perguntou, a voz tensa.

Não consegui evitar o sorriso que tomou os meus lábios, ela estava evitando Vincenzo.

— Uh, pode cortar, querida. — Vincenzo respondeu, se aproximando mais de mim. — Saia do meu caminho. — murmurou.

Balancei a cabeça e passei para o lugar que ele estava sentado, o deixando perto da mulher.

A mulher começou a cortar os limões em fatias grossas, as mãos tremendo enquanto ela manejava a faca.

— Cuidado para não se cortar, docinho. — Vincenzo provocou com a voz arrastada.

Nem meio segundo depois, a faca desceu sobre o dedo da mulher, causando um leve corte. Ela recuou a mão com um suspiro apavorado, e inspecionou o machucado.

Ela era toda curvas, os cabelos castanhos e os seios fartos, tinha uma cintura fina e quadris largos, coxas grossas e panturrilhas finas. Era toda feminina. E aí, meio que entendi o porquê de Vincenzo estar babando por ela.

— Deixe-me ver, docinho. — Vincenzo disse, não esperando uma resposta da mulher. Ele pegou a mão dela e olhou o corte raso no dedo, uma única gota de sangue na ponta.

Sem tirar os olhos dela, Vincenzo levou o dedo a boca e sugou. Todo o corpo da pobre mulher tensionou, ela abriu os lábios, soltando um suspiro ofegante enquanto olhava Vincenzo sugar o dedo dela.

Merda, ia perder a fodida aposta?

— Vincenzo, deixe a mulher. — exclamei o comando, e como se despertando de um transe, a mulher olhou para nós de olhos arregalados e puxou a mão fora do aperto de Vincenzo.

— Oh, desculpe. — disse alarmada, pegando a faca e o limão para cortar.

— Não precisa cortá-los, vá cuidar do seu corte. — ordenei, e no próximo segundo, a mulher já estava correndo na direção do bar.

Olhei para Vincenzo, que tinha um sorriso idiota nos lábios.

— Acho que estou vendo uma baba bem ali. — Apontou Franco, sarcástico.

Vincenzo olhou para ele, arqueando uma sombrancelha.

— Cale a boca. — ele se recostou, levando as mãos atrás da cabeça. — Vamos começar a sua despedida de solteiro, você não vai mais nos distrair.

Stefano levantou a mão e acenou para uma mulher, que sorriu e correu para os fundos da área VIP.

Alguns minutos depois, as luzes se apagaram e o pequeno palco de apresentações foi iluminado por uma luz vermelha, no próximo segundo, uma batida alta e lenta ecoou pelos alto-falantes espalhados pelo lugar.

— Merda, isso vai ser demais. — Vincenzo exclamou, se endireitando no sofá.

Todos voltaram a atenção para o palco quando cinco meninas, uma atrás da outra, saíram de trás das cortinas vermelhas, cada uma vestida com uma fantasia diferente, e máscaras. A primeira era uma noiva safada, a segunda, uma policial — o que era uma afronta, já que aqui era o lugar menos provável para um “policial”, — a terceira, uma enfermeira quase nua, os seios turbinados dentro do decote em V. A  quarta usava uma fantasia de coelhinha, e a última, malditamente.... usava um vestido de paetês vermelhos e saltos altos.

Olhei para Vincenzo, iria matá-lo, sim, com toda a porra da certeza que eu tinha, porquê aquela roupa era  idêntica a que Tiziana usava na primeira vez que a vi na boate.

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