Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

•Capítulo Oito•

Assim que entramos no salão principal, todos voltaram suas atenções para nós. Vi Patrizia de longe, ela estava perto do buffet, sozinha, parecia nervosa e ansiosa.

Quando ela me viu, veio até mim atordoada. Soszac sumira de vista, provavelmente fora conversar com os outros homens da festa.

Eu abracei Patrizia quando ela chegou perto, segurando as lágrimas que ameaçavam sair, afogada na vergonha.

— Ele contou tudo, Pati, eu o odeio! — exclamei quando ela se afastou para me olhar, seus lindos olhos azuis brilhavam aflitos.

— Eu sabia, estava sentindo que isso ia acabar mal. — ela suspirou, olhando ao redor. — Todos estão nos olhando.

Eu meneei a cabeça em negação.

— Eu fui uma idiota. — murmurei para mim mesma.

— Tizi... — Pati olhou para mim com pena, e eu odiava isso.

— Não olhei assim para mim. — protestei, a soltando. — Aquele desgraçado não ficou satisfeito que ele fora o meu primeiro, também quis estragar a minha vida, papai nunca vai me perdoar por isso.

Suspirei, me encostando em Pati. Ela me levou para um canto mais afastado, perto do buffet.

— Ele vai te perdoar Tizi, ele vai. — me tranquilizou.

— Eu não tenho mais tanta certeza, você não viu o jeito que ele ficou. — olhei para ela, lágrimas transbordando nos meus olhos.

— Se acalme, Tiziana. — ela disse com firmeza, sua mão acariciando as minhas costas. Pati olhou ao redor, parando seu olhar em algo no salão, “ou alguém”. — Por que ele olha tanto para você?

Olhei sobre o meu ombro, encontrando os olhos  escuros de Soszac. Ele estava sério, como sempre, e ao seu lado o tal Vincenzo, um dos homens que estava com ele na boate.

— Eu o odeio. — voltei a olhar para Patrizia. — Ainda não consigo acreditar que ele é Lucca.

Pati olhou para mim com um olhar compreensivo.

— Faz sentido agora. Ele estava naquela boate porquê viera para Sicília a três dias atrás para te conhecer hoje a noite.

Balancei a cabeça.

— Mamãe poderia ter falado sobre isso, eu me precaveria. — olhei de volta para trás, mas o desgraçado estava conversando com uma mulher, se bem, eu a conhecia.

— Raquel, filha do senador. — Patrizia disse. — Não sei como Enrico teve coragem de convidá-la, depois do barraco que ela fez na comemoração de natal do ano passado na mansão do senador.

Balancei a cabeça, franzindo os lábios enquanto via Soszac e Vincenzo conversando com ela. A mulher de cabelos tingidos de loiros e um vestido vermelho brilhante se insinuava abertamente para eles.

— Mariá podia jogar mais daquele caldo verde nela. — murmurei,  irritada.

Pati soltou uma risadinha.

— Oh sim, mas ela está muito grávida no momento. — Pati me cutucou. — Ela estava cansada e foi descansar em um dos quartos da mansão, Giuseppe foi com ela. Tive uma breve conversa com eles enquanto você estava lá dentro.

— Queria vê-la. — encostei a cabeça no busto de Patrizia. — Eu quero matar ele, o desgraçado nem sequer quis cancelar o casamento.

— Eu te entendo.

Suspirei, repentinamente exausta.

(...)

Algumas horas se passaram e a festa ainda estava a todo vapor. Bebi dois copos de vinho, nervosa por papai, Soszac e até Enrico não tirarem os olhos de mim. A tal Raquel não desgrudou de Soszac, e ele não parecia estar gostando da companhia dela, mas também não a tirava de perto.

Peguei uma taça de champanhe e tomei em um único gole, sentindo os meus nervos a flor-da-pele quando vi Raquel se erguer nas pontas dos pés e sussurrar algo no ouvido de Soszac, que tinha uma taça de vinho em uma mão e um charuto na outra.

Ele lhe deu uma breve resposta e apontou para fora do salão, a mulher se endireitou e olhou ao redor, antes de sair na direção que ele indicara.

Eu não estava acreditando, ele iria mesmo fazer sexo com aquela mulher abominável debaixo do mesmo teto que eu?

Apertei a taça na minha mão, observando enquanto ele levava o charuto aos lábios — aqueles lábios — e tragava, para soltar a fumaça pelo nariz.

Desgraçado filho de uma mãe!

Ele tomou o resto do vinho e colocou na bandeja de um garçom que passava, o charuto na sua mão.

— Tizi. — Patrizia chamou do meu lado, ela parecia perceber a minha raiva, estava praticamente soltando fogos pelas ventas.

Soszac tragou de novo o charuto e enfiou a mão no bolso, sequer lançou um olhar para mim antes de sair na mesma direção que a mulher foi.

— Desgraçado! — vocíferei, sentindo lágrimas queimarem nos meus olhos.

— Tizi...

— Não! — olhei para Patrizia. — Diga a papai que eu vou no banheiro, estou realmente me sentindo mal depois disso.

Ela apenas concordou, calada, e foi falar com papai. Não esperei mais nem um minuto, atravessei o salão furiosa e passei direto por onde Soszac e a outra desqualificada foram. Precisava acalmar os nervos e voltar para a festa — chata — de natal.

Entrei em um longo corredor cheio de portas e fui abrindo uma por uma, a procura de um banheiro.

Bufei irritada quando não achei nenhum maldito banheiro naquele corredor.

Me virei para voltar para o salão, mas bati de frente com um corpo duro, alto e forte. Recuei assustada, o cheiro de charuto e vinho era forte, misturado com aquele perfume — “aquele perfume”.

Levantei os olhos e me encontrei olhando para o rosto frio de Soszac.

Fechei as mãos em punhos ao lado do corpo, sentindo aquela raiva subir pela minha garganta.

— Saia da minha frente! — ordenei,  irritada.

Ele continuou me olhando. Soszac levou o charuto aos lábios novamente, tragando, e soltou a fumaça no meu rosto.

Tossi, abanando a mão na frente do rosto e recuei.

— Você é um idiota! — xinguei, me virando para ele de novo. — Saia! Não quero olhar para essa sua cara feia! Ridículo, você é ridículo, filho da pu...

— Não se atreva a terminar. — congelei no meu lugar ao ouvir o seu tom. Ele não estava para brigas, só então consegui ver que ele ainda estava furioso comigo.

— Você não quer que eu termine? Seu. Filho. Da. Pu...

Arquejei quando ele tapou a minha boca com a mão livre e me empurrou contra porta mais próxima, com força, fazendo um barulho de baque se espalhar pelo corredor.

— Você está se achando demais. — sua voz estava fria, calma, “sexy”.

Tentei tirar a mão dele da minha boca, mas era impossível. Bati com os punhos na porta atrás de mim, tentando chamar a atenção de alguém, mas Soszac foi rápido, abrindo a porta atrás de mim e me empurrando para dentro.

Tropeçei para dentro do que parecia ser uma biblioteca, parando abruptamente no meio da mesma.

Soszac entrou e fechou a porta atrás dele, não vi chave, o que fez o meu corpo congelar. Se alguém entrasse e nos pegasse aqui, seria o fim de tudo.

— O que você está fazendo? — perguntei, tentado ignorar aquela fincada de excitação no meu sexo quando ele se aproximou mais.

— O que parece? — ele apagou o charuto, pressionando-o contra a parede, e o deixou na mesinha ao lado da porta. O seu rosto estava sendo iluminado pela luz da lua que entrava pela vidraça das duas grandes janelas da biblioteca, o que o tornava assustador.

— Você é um fodid...

— Menina, menina. — me interrompeu, chegando mais perto. — Vou ensiná-la a ficar calada.

Ele esticou o braço e agarrou o meu pulso com força, me puxando para ele. Arfei quando o meu corpo bateu no dele, minhas mãos subiram instantâneamente para o peitoral forte e eu olhei em seus olhos. Como era possível a raiva se dissipar assim tão facilmente? Pelo menos ele não estava com cheiro de mulher e nem evidência de que ficara com a desgraçada da Raquel.

— Me largue. — murmurei quando ele aproximou o rosto do meu, nossos olhos grudados um no outro.

Oh deus, não posso resistir com ele me olhando assim!

Ele circulou a minha cintura com os braços fortes e me apertou contra ele, instantâneamente senti a sua ereção cutucar a minha barriga.

Ele sorriu, um lindo sorriso de dentes brancos, seu hálito fresco de vinho e charuto nos meus lábios.

— Não. — ele beijou o meu rosto, o que me fez fechar os olhos. — Você está tão fodida, garota maldita...

Franzi o cenho quando ele roçou os lábios nos meus. 

— ...Vou foder você de todas as formas inimagináveis possíveis, teremos muito tempo para isso. — puxei o ar com força, arqueando o corpo contra o dele. — Mas terei que ser rápido por agora. — Seus olhos escuros fitaram os meus. — Você quer ser o meu “brinquedinho?”

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro