Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

•Capítulo Dez•

Soszac

Eu ia desistir do meu casamento por causa de uma desconhecida, pelo simples fato de me sentir atraído por ela, mas no fim, descobri que a maldita era de fato, a porra da minha noiva.

Senti o meu ego ferido, e pior, quando tive a certeza do porquê ela estava naquela boate, a raiva me consumira a um ponto que eu temia os meus próprios atos, ali, no território inimigo.

Esconder algo assim de um Capo é demasiado fodido, e eu estaria colocando não só a minha vida em risco, como a daquela menina imatura, que não pensou nas consequências que teria se toda a máfia siciliana descobrisse a merda que ela fez, e o pior? O pior seria se eles soubessem que fui em quem tirei a virgindade dela, e antes do casamento.

Tinha que reconhecer que Enrico tinha muita paciência, Tiziana quebrara a regra mais idiota e também a mais importante deles, e eu não estava disposto a arriscar a Camorra e os meus homens escondendo isso de Enrico. A última coisa que eu precisava agora era de uma guerra entre nós.

Apertei a caixinha de veludo preta na minha mão, cerrando o maxilar com força com a mordida de dor na minha palma. Acabara esquecendo de entregar o anel a ela, depois de fodê-la na biblioteca não consegui pensar coerentemente por alguns minutos.

Agora, de volta ao salão de festa principal, conversando com Vincenzo, percebi o meu vacilo.

— Você é tão fodido. — Vincenzo comentou ao meu lado.

Olhei para ele, uma sombrancelha arqueada.

— O quê? — a calcinha de Tiziana no bolso da minha calça era uma lembrança recente do que fizemos pouco tempo atrás.

Eu não conseguia parar de olhar de onde saí, Tiziana ainda não tinha voltado para a festa e eu estava começando a me irritar com isso, não sabia o porquê, só queria que ela estivesse no meu campo de visão a todo o momento.

— Pare de olhar pra lá, todos vão perceber! — Vincenzo exclamou em tom baixo do meu lado.

— Será que não dá pra você calar a boca? — vocíferei, vendo pela minha visão periférica Giorgio se aproximando.

— Uh, seu sogrinho! — disse zombeteiro.

Me virei para Giorgio quando ele parou perto de mim, uma taça de champanhe na mão.

— Giorgio. — cumprimentei sério.

Ele tomou um gole do champanhe, seus olhos escuros me fitando.

— Vi você indo atrás da minha filha. — ele cruzou os braços na frente do corpo, segurando a taça em sua mão frouxamente.

— E?

Ele apertou o maxilar irritado.

— Não é porquê você... Enfim, desonrrou a minha filha, que vai poder fazê-lo quando quiser antes do casamento.

Enfiei a mão no bolso da frente da minha calça social, segurando a calcinha em uma aperto firme. 

— Eu não a encontrei, se lhe serve de consolo. — estendi a ele a caixinha preta na minha outra mão. — Entregue-a a aliança de noivado, já que não a verei pelo próximo mês.

Giorgio pegou a caixinha da minha mão e a enfiou no bolso da calça.

— Certo. — ele tomou o resto de seu champanhe e me lançou um último olhar. — A entregarei.

Ele saiu de perto de mim, e até que o velho não sumira de vista, indo para onde eu tinha vindo momentos antes, eu não relaxei.

Olhei para Vincenzo, suspirando pesaroso.

— Vamos embora, este lugar está me deixando desconfortável demais. — ou alguém, e esse alguém tinha um corpo do pecado e a boceta mais apertada que o meu pau já esteve. 

(...)

Duas semanas depois...

Estava sentado na poltrona estofada atrás da grande mesa de vidro que ficava no meu escritório, dentro da mansão Basile. O espaço estava silencioso, como eu gostava, sem mulheres ridículas se insinuando para mim, nem Vincenzo enchendo o meu saco. Estava acostumado a passar tempo sozinho, e apreciava isso.

Faltavam apenas duas semanas e alguns dias para o meu casamento e eu ainda estava pensando em uma maneira de manter Tiziana quieta dentro dessa mansão, no pouco tempo que passei com ela, pude ver o quão atrevida era, e com ela sob o mesmo teto que eu, não teria a paz que tanto aprecio.

Não estava ansioso para o casamento, mas estava louco pra enfiar o meu pau nela de novo, e de novo, e de novo... Até me satisfazer.

Mas a idéia de Tiziana perturbando a calmaria da minha mansão tirava essa vontade de mim em menos de um segundo. Eu não conseguia parar de pensar sobre isso, teria que dividir uma parte da mansão específica apenas para ela.

Não, isso não funcionará. Deixar Tiziana sozinha em uma ala da mansão é sinônimo de desastre, ela colocaria fogo no lugar.

Suspirei, frustrado, toquei o chão com a ponta do pé e impulsionei, a fazendo girar lentamente atrás da mesa.

Separaria um quarto para ela, não muito longe do meu, assim a teria sob a minha atenção a todo momento. Colocaria seguranças na porta do mesmo, ela só sairia de lá quando eu estivesse por perto.

Não, isso também não funcionaria. Mas eu poderia deixá-la com um quarto só para ela. Não a queria dormindo comigo, me aterrorizava essa idéia, e me assustava mais ainda tê-la ferida por minha causa.
Eu não era o mesmo dormindo, e temia isso.

— Em que eu fui me meter...? — murmurei para mim mesmo, sentindo as pontas dos dedos coçarem.

Preciso de um cigarro.

Me sentei de repente, e estendi a mão para o meu estoque de cigarros e charutos na gaveta embaixo da mesa. Peguei um cigarro e o acendi com o meu isqueiro favorito, quando dei uma tragada e prendi o ar, permitindo a fumaça viajar dentro de mim, me recostei na poltrona,  relaxado, e soltei  a fumaça espessa pelo nariz.

Suspirei, tragando mais uma vez, e repeti de novo, e de novo... Até que tinha fumado quase um maço inteiro e o meu pulmão ardia, o escritório fechado, cheio pela fumaça acinzentada do cigarro.

Deixei a bituca no cinzeiro em cima da mesa e estiquei o braço para a garrafa de Jack¹ no criado-mudo atrás de mim. Derramei três dedos do líquido de cor âmbar no copo de vidro e girei. Tomei tudo em dois grandes goles e me servi de novo.

Viciado e alcoólatra? Apenas as vezes, só quando estava estressado ou pensando demais. E nesse momento eu estava pensando em várias maneiras de não surtar com aquela menina.

Depois de um tempo, a porta do escritório se abriu e logo depois veio o barulho irritante das tosses de Vincenzo.

Levantei a cabeça e olhei para a frente, encontrando ele ali, abanando a mão na frente do rosto.

— Fumando de novo? — ele foi até uma das grandes janelas e abriu as persianas brancas, iluminando o escritório.

Apertei os olhos quando senti fincadas nos mesmos, e quando olhei para a minha mão, me surpreendi com a garrafa de Jack, que antes estava pela metade, e agora estava completamente vazia.

— Foda-se, Vincenzo. — exclamei mal-humorado, sentindo a minha cabeça girar. — Que merda?

— Já estou cansado de ter que tirar a sua bunda daqui nas últimas duas semanas. — ele parou perto de mim e tirou a garrafa de Jack da minha mão. — Já é a terceira essa semana, porra! 

Revirei os olhos, deixando a cabeça cair contra o encosto da poltrona.

— Foda-se. — repeti, fechando os olhos. — Me deixe.

Ouvi Vincenzo suspirar, irritadiço. Se o meu estômago não estivesse dando voltas errôneas e a minha cabeça não estivesse quase explodindo, eu chutaria a maldita bunda dele fora daqui.

— Não, merda...! — ele agarrou o meu braço e me puxou para fora da poltrona, obrigando-me a me sustentar sobre as minhas pernas inúteis. — Você sabe que não pode beber assim, você tem uma maldita merda para tocar.

Vincenzo me levou para fora do escritório, os meus pés arrastando no chão acarpetado.

— Eu estava trabalhando.

— Matando mais uma garrafa de Jack? Não brinca! — ele subiu comigo escada acima, quase caímos duas vezes até chegar no terceiro andar da mansão, onde ficava o quarto principal.

Eu estava no meu quarto, deitado na minha cama e quase dormindo, se não fosse por Vincenzo que  tagarelava como uma mulher irritante na minha cabeça.

— Já entendi. — interrompi. — Agora saia e me deixe aqui.

— Você escutou o que eu falei? Você não pode ficar bebendo por causa de uma mulher, ainda mais a que vai morar com você pelo resto da sua vida!

Coloquei o antebraço sobre os olhos, como se eu estivesse mesmo agindo dessa forma por causa de uma mulher, não, uma menina.

— Eu não estou assim por causa dela, aliás, esqueça-a, não acha estranho? Você está mais preocupado com a minha noiva do que eu mesmo!

Vincenzo gargalhou, alto, chamando a minha atenção para ele.

— Você tem um sério problema em mãos, Soszac, foda-se. — ele saiu do quarto, balançado a cabeça negativamente e rindo.

Deixei a cabeça cair contra o travesseiro, tentando esquecer aquela sensação estranha dentro de mim. Foda-se a mulher, foda-se a Camorra, foda-se toda essa merda!


¹ Jack Daniels: Uísque.

Atenção garotas: Eu tenho que avisar que vou postar o resto de "Atração Proibida" em uma maratona.
Em alguns dias eu volto o lá com os Capítulos restantes e o Epílogo. Fiquem atentas aos avisos que eu coloco no meu perfil meninas, até mais.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro