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Campo de Treinamento...(p.2)

Todos ficaram receosos, não iriam obedecer ao professor. A estátua parecia estar viva e esperando arrancar a mão de quem quer que a ponha na sua boca. Então Abigail encheu-se de coragem, se levantou e pôs seu braço esquerdo. Ela sentiu um calafrio e achou que ia desmaiar de medo quando seu antebraço gelou.

Sentiu também um pequeno formigamento e então o professor parabenizou:

− Muito bem, Abigail! É assim que se faz, agora você já pode tirar sua mão. O próximo!

− Ufa! − completou aliviada assim que viu que o braço estava inteiro.

Depois que Abigail obteve sucesso do seu feito, os outros tomaram coragem e formaram uma fila. Quando tiravam a mão, viam que tinha algo preso a ela. Abi viu um bracelete de metal muito brilhante. A cor da pedra era um azul bem claro com o formato de uma águia, já o bracelete parecia uma pomba com as asas contornando o seu braço. Não era prateado como o dos outros sacis que viu em Isla, mas sim preto, um preto pesado e letal. Quando olhou para o professor viu que ele estava observando seu bracelete espantado e na hora em que ele percebeu que ela estava olhando, desviou o olhar e foi observar o dos outros, deixando-a virada de costa para todos, contemplando sua nova aquisição.

Será que ela era fraca demais para usar um bracelete prateado? Ou era porque ela vinha de outro lugar? E porque cargas d'água o professor não disse nada? Porém todos estavam tão apreensivos com a estátua que no primeiro momento ninguém parou para observar melhor Abigail. Ela sentou na grama, escondendo parcialmente o antebraço em baixo do outro. Esperando ver se mais algum deles teria o bracelete igual, antes de mostrá-lo aos outros. Viu Elisa pôr a mão na boca do tigre (a garota estava muito pálida, parecia que ia desmaiar).

O bracelete de Elisa tinha a forma de uma árvore com uma pedra verde no meio, logo em seguida foi a vez de Miriam, o dela tinha a forma de uma ariranha com uma pedra vermelha. O bracelete de Gabriel tinha a forma de um cacto com uma pedra verde e o de Miguel tinha a forma de um leão e com uma pedra vermelha.

Os braceletes de todos, exceto o de Abigail, não tinham suas pedras com formatos de uma águia e sim de um coração ou de uma folha. O material que rodeava o braço era prateado, como os que ela viu em todos os sacis de Isla. Então porque só o dela era diferente? Será que por não ser filha de um saci, não podia ter um bracelete igual? Ou será que era uma bruxa que nem a Cuca?

Não pode ser! Ela não era igual à Cuca! Então, surgiu outra dúvida: qual era a diferença entre um saci e uma bruxa? Eram muitas perguntas e a estavam deixando tonta e desanimada, quando prof. Álvaro bradou:

− Muito bem! Parabéns a todos! Estes serões seus braceletes, se vocês quebrarem, não terão direito a outro, exceto em ocasiões extremas. Mas eles não são tão frágeis, o poder que ele tem vai depender da pessoa que o usa. Se ela for muito poderosa, seu bracelete também será. – ia informando o professor enquanto a turma contemplava suas novas aquisições e agora, começavam a comparar com os outros. Foi então que Miguel observou o bracelete diferente de Abigail, por baixo do outro braço dela, que ela tentava inutilmente esconder e chamou a atenção dos outros.

− Abigail, o que aconteceu? − Miguel não conseguiu achar alguma palavra para expressar o que quer que ele tenha pensado sobre o bracelete da amiga.

− Por que o bracelete de Abigail é diferente? Nem parece ser feito do mesmo material... – interrompia Elisa curiosa com esse fato e correndo para perto da amiga para ver com mais detalhes aquele objeto estranho – será que o bracelete dela está com defeito?

− O bracelete de Abigail não está com defeito, pelo menos isso eu posso afirmar – respondeu o prof. Álvaro – não se preocupem com isso. Muito menos emana pouco poder, pelo contrário e vocês poderão fazer coisas extraordinárias com ele.

− Ele não respondeu a pergunta – cochichou Abigail para Elisa que estava perto e depois falou em voz alta – mas professor, o que há de errado com o meu bracelete?

− Eu não sei. Nunca vi algo parecido, mas dá para notar que ele não é frágil. – respondeu pegando o braço de Abigail e dando umas leves batidinhas no bracelete dela.

− Nós podemos fazer coisas extraordinárias com o bracelete? Que tipo de coisas? – perguntou Gabriel.

− Isso vocês vão saber e aprender com o tempo. Primeiro terão de aprender uma coisa muito simples, mas de grande importância.

− O que? – interrompeu Miriam.

− Vão aprender a se comunicar através dele – quando disse isso, foi obrigado a esperar até que a turma se acalmasse, então continuou – os SEUS VERDADEIROS rostos irão aparecer na pedra, mesmo estando transformados em outras coisas, nunca se esqueçam disso. Poucos conseguem fazer com que apareça o rosto que bem entender na pedra. Infelizmente, não é possível se comunicar a grandes distâncias dessa forma, mas pode ser bem útil em determinados momentos.

"A primeira coisa a fazer, é dizer o nome de quem querem se comunicar e pensar no rosto da pessoa. Depois ponham a mão em cima do bracelete por alguns segundos."

"Se quiserem podem apenas pensar em alguém e por a mão. Isso vai exigir mais concentração, mas é de grande utilidade quando estiverem em alguma situação que exija cautela. Vamos começar? Um de cada vez vai tentar falar comigo, comece você Gabriel."

Enquanto Gabriel realizava a tarefa, Abigail puxou Miguel e Elisa para junto dela.

– Vocês não acham estranho, essa história do meu bracelete? Acho que o professor também ficou surpreso, mas se tem algo que ele está desconfiando, parece que ele não está a fim de compartilhar conosco – cochichou Abigail.

– Também acho. Infelizmente eu nunca ouvi falar de algum caso parecido – sussurrou Miguel.

– Também não, mas me parece gente, que muitas coisas estranhas tem acontecido em Isla ultimamente e os sacis estão mantendo em segredo. Não sei por que. – comentou Elisa.

– Que coisas estranhas? – perguntou Abigail, mas antes que pudesse terminar a conversa o professou chamou Miguel para fazer a tarefa, pelo visto que Gabriel já tinha conseguido terminar com êxito.

Abigail ainda ficou refletindo um tempo sobre o assunto, mas quando viu que de nada adiantaria ficar se martirizando mais com aquela questão, ela resolveu deixar aquilo por hora e se concentrar na tarefa que deveria executar. Ficou observando como Miguel estava se saindo e ver se aprendia algo com os erros dele.

− Está bem – Miguel então fechou os olhos, pôs e tirou a mão da pedra rapidamente e segundos depois apareceu o rosto sorridente do professor – Uau! Como é fácil!

− Mas é claro que é! As primeiras coisas que ensinarei a vocês serão fáceis e à medida que forem progredindo, ensinarei as magias cada vez mais difíceis. Quis começar pelo método mais difícil, foi? É melhor mesmo, então o faz assim, está bem? O próximo! Elisa, quer ser a próxima? – perguntou. Pelo visto o professor era um bom observador, percebeu Abigail, ao chamar logo os dois amigos que estavam junto a ela, eles parariam de pensar em outra coisa para pensar na tarefa que se seguia.

− Está certo – respondeu Elisa um pouco amedrontada, não queria errar depois que Miguel disse que era fácil.

Enquanto estavam praticando, Abigail discutia com Miguel do seu lado em voz baixa:

− Miguel? – chamou aflita.

− Diga – respondeu ele pegando no braço de Abigail e olhando o bracelete dela mais de perto.

− É possível que eu seja uma saci, mesmo não sendo filha de pais sacis? – perguntou num tom de preocupação. Não sabia mais o que ela era.

− Não sei, mas sei que é impossível que pais sacis tenham filhos "não sacis" digamos assim. Por que a pergunta? Acha que por ter um bracelete diferente você não faça parte de nós?

− Pensei isso e também na possibilidade de eu ser uma bruxa, já que eu não conheço mais outro ser vivo que tenha poderes e que não pertença a nenhum dos grupos – confessou amargamente.

− Para você ser uma bruxa, precisaria de um objeto a mais para realizar a mágica, a Cuca usa um anel. E já que você não precisa disso, então não é uma. Não acho que precise se preocupar com relação a ter um bracelete diferente, ele até que é muito mais bonito – brincou tentando animar Abigail – Deixa isso para lá. Se funciona, é o que importa, não é? ­– Miguel estava empolgado demais agora que já estava começando a aprender alguma coisa para parar para se preocupar com a aparência de um bracelete.

Abigail também conseguiu se comunicar normalmente como os outros com o seu bracelete, então começou a concordar com as ideias de Miguel e percebeu que suas preocupações eram exageradas.

Depois que todos aprenderam a se comunicar o professor virou de costas para os cinco e, com a mão espalmada para frente, fez surgir um portal perolado de forma circular a sua frente. Ele se expandia a partir da mão dele, até que parou de crescer. Ele baixou a mão, olhou para os garotos e sorriu.

− Sigam-me – logo em seguida entrou no portal e os outros fizeram o mesmo.

Eles se viram dentro de um aposento de uma casa, feita com os mesmos materiais das casas do reino de Isla. Do outro lado da sala, havia um enorme baú, feito de alguma espécie de madeira misteriosa que brilhava se olhasse de certo ângulo. Perto havia uma lareira e quatro grandes e acolchoados sofás de camurça. O professor foi sentar-se em um deles e convidou os alunos para se sentarem também. Depois Álvaro se dirigiu ao baú no canto da sala, ajoelhou em frente a ele e pôs as mãos em cima. O baú não era dividido, não tinha como abri-lo. Em vez disso, tinha uma estrela de ouro no meio e pegava quase toda à parte da frente do baú.

Ele então se levantou, retirou as mãos de cima e disse:

− Depois que vocês se trocarem, vou ensinar algumas transformações básicas, mas antes – ele atravessou sua mão e depois o braço através da estrela. Retirou algumas roupas prateadas e douradas – serão esses seus novos trajes, eles não envelhecem, não sujam e crescem junto com os corpos de vocês. É muito pratico, mas isso não quer dizer que vocês não irão se sujar, por isso aviso aos mais porquinhos que ainda vão ter que tomar banho.

− Essas roupas são legais – comentou Abigail

− Ah! Abigail, você não irá usar essas daqui – disse o professor.

− Por que não? – Miguel perguntou indignado. Abigail já estava começando a se sentir realmente excluída. Agora, realmente estava ficando muito chato.

− Tenham calma, antes que vocês reclamem mais alguma coisa – os outros também estavam fazendo cara feia para ele e Abigail nem olhava nos seus olhos. No momento estava mirando a parede – O baú é encantado e ele escolhe o tipo de material que cada saci deve vestir, embora vocês possam escolher a cor e o formato – ao dizer isso, todos começaram a desconfiar – Terá de usar essa aqui – ao mesmo tempo em que disse isso, tirou a última peça que faltava do baú. Era uma roupa igual às outras aparentemente, mas era branca. Assim que o professor entregou a peça a Abigail, ela percebeu ao toque que era diferente das outras. A roupa de Abigail parecia um tecido mais grosso e pesado. Ela já tinha visto uma roupa assim em algum outro lugar daquele reino, mas não conseguia se lembrar, pois não havia prestado atenção ao fato.

Abigail não estava acostumada a usar muito tecido e ainda mais um tecido tão grosso como aquele. Ela sabia que aquilo poderia limitar movimentos e as roupas dos seus amigos, apesar de parecida, eram mais leves e com certeza facilitariam mais a movimentação. O professor notou porque que Abigail ficou decepcionada e ele deu um sorriso, sabia o que ela estava pensando, então deu uma gargalhada.

− Abigail, não precisa ficar tão decepcionada – ele se aproximou da garota e completou – sua roupa é diferente, mas não quer dizer que seja pior. Existem outros sacis que portam essa roupa também – cochichou para ela com um sorriso de satisfação. Abi olhou em volta e desconfiou do olhar de cobiça e revolta que Gabriel dava a sua roupa, porém os outros nada perceberam.

− O que? Ela não é prática, além de feia – respondeu em voz baixa carrancuda – Acho que vou preferir continuar vestindo a minha – disse cética.

− Você está se referindo a cor? Porque se for, não deveria reclamar. Quando vestir, seu traje ficará da cor que você quiser, poderá até ficar invisível e caso isso aconteça, o resto do seu corpo também ficará. – completou ao ver a cara de animação dos dois meninos quando ele disse que a roupa de Abigail poderia ficar invisível – Vocês vão aprender a ficar "invisíveis" mais tarde – disse olhando para os outros – Ali atrás tem vários provadores. Vão até lá para se trocarem, estarei esperando aqui – havia um corredor mais à frente e três provadores de cada lado com cortinas verdes.

− Por falar nisso, onde está a sua roupa de Saci, professor? – perguntou Miriam.

− Quando voltarem, já estarei vestido com ela. Vim desse jeito para que não me estranhassem logo de cara, acho mais amigável assim − completou corando o rosto. Abigail achou melhor que ele já viesse com a roupa dos sacis, estava muito estranho com aquelas roupas que os jovens usavam, mas preferiu guardar esse comentário para si. Cada um com suas manias.

Os alunos foram se trocar em um provador reservado para cada um. Quando Abigail se vestiu, tentou mudar a cor da sua roupa para dourada como a de alguns, para combinar com seu bracelete também e conseguiu. Percebeu que era muito simples, bastava simplesmente imaginar com qual cor desejasse estar, mais um pouquinho de concentração e pronto! Lá estava a roupa do jeito que ela queria, embora ainda sentisse a roupa pesada. Ainda assim, tentava ao máximo não se destacar. Tinha feito amizade apenas há pouco menos de um mês e não fora muito tempo para criar tantos vínculos. Não importa se são sacis ou não, adolescentes não aceitam muito bem as diferenças. E isso a estava preocupando.

Todas as meninas optaram por vestidos, eram mais bonitos, mas entre esses, havia um longo que ia até o tornozelo ou um curto que ia até o joelho, porém em baixo de todos eles também tinha um short que colava ao corpo, para que pudessem se movimentar livremente e sem pudores. Todas optaram pelo curto, pois o longo limitava muito alguns movimentos. Os meninos não tinham muitas opções, mas podiam escolher entre shorts ou calças e blusas com ou sem mangas. Gabriel e Miguel optaram por uma roupa simples: um short e uma blusa sem manga, pois limitava menos seus movimentos. As roupas eram frescas e tinham um cheirinho muito gostoso de frutas. Mesmo a roupa de Abigail, sendo grossa, ainda era fresca de algum modo inexplicável.

Os sapatos de todos eram brancos e bastantes confortáveis. Segundo o que disse o professor, eram os melhores: não se desgastavam, nunca ficavam com o aspecto de sapato encardido, não deixavam que o pé ficasse com chulé e cresciam junto com o pé do dono que o usava. Era de fato bastante conveniente.

Quando voltaram viram o professor já vestido com uma calça e uma blusa prateada. Estava deitado em um dos sofás esperando seus alunos regressarem. Ao se aproximarem, o professor levantou-se e dirigiu lentamente ao baú outra vez. Pôs as mãos nele e se afastou. Logo em seguida, saíram de dentro do baú, oito pessoas iguais ao professor.

− Não são de verdade, são apenas bonecos. Será um pra cada um, terão de imitá-los. A primeira coisa que irão fazer é se transformação. Passarão um mês aprendendo a se transformarem em diversas coisas, depois ensinarei algo diferente. Sigam-me – e então abriu a porta da cabana em que estavam.

Dessa vez pararam em um vasto campo até onde a vista pudesse alcançar, com o mato bem ralo, sem árvores à vista. O professor deu uns dez passos adiante e parou com os bonecos seguindo seus passos. Os bonecos então pararam e com um comando do professor, eles logo se transformaram em vários animais. Álvaro pediu para que se concentrassem e pensassem no animal que queriam se transformar. Todos conseguiram, alguns demoraram mais que os outros, mas pouco a pouco foram melhorando. Abigail notou, com um grande choque, que os outros ao se transformar de volta ficavam exaustos, mal conseguiam ficar em pé. Ela se perguntou o que deveria estar acontecendo e por estarem tão focados e cansados com a tarefa a ser realizada, ninguém conseguia olhar para o lado e ver que Abigail não se cansava nem um pouco. Ninguém notava a não ser o professor, mas tudo o que fazia era só anotar algo numa prancheta e depois aconselhar um ou outro aluno que estava tendo alguma dificuldade.

Miriam havia se transformado em uma zebra por 5 minutos. Correu um pouco pelo gramado, então caiu mais adiante. Logo em seguida, havia voltado a sua forma normal e estava deitada de costas para a grama, respirando a plenos pulmões com um grande sorriso no rosto. Gabriel, por outro lado, se transformara numa arara e demorara um pouco mais de tempo que Miriam, porém também tinha ficado tão exausto quanto ela. Miguel e Elisa se saíram melhor. Pelo menos, eles haviam permanecido em pé ao final da transformação, embora mal aguentassem falar e parar de tremer as pernas.

Após uma demorada recuperação, os garotos partiam para novas transformações. Cada vez mais estimulados pelo prazer de serem novos tipos de animais e pela liberdade que isso lhes causava. No começo, Abigail esperava seus amigos se recuperarem, para que ela pudesse se transformar novamente junto com eles. Ela não queria se sobressair e se exibir logo de cara, para não causar inimizades. Mas logo cada um foi se recuperando no seu próprio tempo e já não estavam mais prestando tanta atenção nos outros, pensava ela. Sendo assim, ela tratou de se divertir e se transformar em todos os animais apresentados pelas cópias do professor, sem nunca parar para descansar, já que nunca se sentia exausta.

Transformaram-se em muitos tipos de seres vivos como: elefantes, formigas, leões, gatos de estimação, lontras, ovelhas, vacas, galinhas, rinocerontes, cobras, lagartixas, peixes, jacarés e até em pequenos insetos. Os animais muito grandes ou muito pequenos cansavam mais que os de tamanho mediano, logo percebeu Abigail. Até mesmo ela já estava começando a ficar exausta.

Passaram a semana apenas se transformando em animais. Segundo o professor, isso fortaleceria seus poderes também. Depois dos animais, as cópias do professor passaram a se transformar em água líquida, sólida, em vapor, pedra, ferro, madeira, vento, fogo e muitos outros elementos da natureza. Os alunos acharam mais difíceis, demoraram muito mais tempo para conseguir sequer realizar alguma transformação. Dessa vez, Abigail ficou mesmo cansada e suas pernas tremiam ao final de cada transformação, enquanto os outros mal podiam abrir os olhos.

No começo Abi conseguia se transformar vinte vezes em qualquer elemento da natureza por dia, com exceção do fogo. Caso ela se transformasse, esse número reduzia para menos da metade. Miriam e Gabriel continuavam se saindo piores e isso estava deixando o menino realmente de muito mal humor. Eles demoraram muito mais tempo que os outros para sequer conseguir alguma coisa e quando conseguiram, se transformavam apenas uma vez ao dia e apenas em rocha no começo. Elisa suspeitou que Miriam pudesse fazer mais se quisesse, mas por causa do seu amor platônico, ela se limitava e Gabriel nem a notava, que tapado, pensava ela.

Miguel não estava tão longe assim deles. Transformava-se três vezes ao dia, mas pelo menos conseguia se transformar em tudo menos fogo, água e vapor. Elisa se saiu um pouco melhor, sua média era de cinco vezes e ela conseguia se transformar em tudo, embora, semelhante à Abigail, caso se transformasse em fogo, ela só conseguia se transformar nisso e depois em mais nada o resto do dia. Embora todos fingissem estar tudo bem, o clima de inimizade estava começando a se formar. Principalmente com Gabriel.

Nas primeiras semanas Gabriel percebeu que ele e Miriam eram os piores, mas ele nunca foi um menino de se deixar perder. Extremamente competitivo, ele sempre foi um dos melhores nos esportes, por que cargas d'água ele estaria perdendo para Elisa? Uma menina tão descoordenada? As habilidades de Sacis não deveriam ser parecidas com isso? Foi então que sua raiva e inveja começaram a crescer. Ele se esforçava cada vez mais, mas parecia que seu esforço não adiantava em nada. Ele não conseguia enxergar a distância entre ele e Elisa diminuindo.

🐇Será que alguém teria coragem de falar que já passou por essa situação de Gabriel.
Galera, desculpa aí pelo capítulo grandinho. 😑
Mas se gostaram, não esqueçam o joinha que alegra meu dia. 🌟❤🌟

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