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A Primeira Provação


  "Miguel, você estará encarregado de guardar o mapa e levar todos pelo caminho certo – o professor deu um pedaço de pergaminho a Miguel – vocês não terão mais comidas a vontade, terão de pegá-la e prepará-la sozinhos. Isso não será muito problema para você, não é Abigail? Soube que você já está acostumada a caçar, isso será útil. Na verdade terão de fazer tudo sozinhos. Para o bem de vocês não tracem caminhos diferentes, não se separem, entenderam? – nesse momento, Álvaro olhou fixamente para todos, mais precisamente para Gabriel e Abigail. Os dois compreenderam muito bem o porquê – Se fizerem isso correrão um sério risco de morrerem, antes que alguma ajuda apareça. Agora vamos sair para que tenham ideia do que lhes aguardam primeiro."  

Eles saíram de casa com receio, mas o que viram ao sair superou e muito suas expectativas. Havia um enorme penhasco com um mar de lava em baixo. Um caminho muito estreito cortava o penhasco bem no meio, seguia em direção ao norte, contudo não se via o fim daquele caminho. Pelo visto ia ser uma longa caminhada por ali.

− Vocês não irão só andar por esse caminho não. Mais adiante vão passar por um pântano. Terão de tomar muito cuidado durante todo o trajeto, isso não só será um teste como também vai ajudar e muito a melhorar suas habilidades e seus reflexos com certeza! – informou o professor – Boa sorte! E tomem isso, vão precisar, é um para cada um – o professor deu umas mochilas vazias, com uma garrafinha onde poderiam encher de água – Agora preciso ir...

− PROFESSOR? Espere – interrompeu Miriam, ela não era muito corajosa, mas nesse momento, todos sem exceção estavam apavorados. Aquele teste pegara-os de surpresa.

− Diga logo, não posso me demorar mais. Vocês precisarão de tempo para atravessarem isso aí, – e apontou para o caminho estreito – não poderão dormir até encontrar um lugar seguro onde dormir no pântano. Seria melhor que enchessem a garrafa de água logo agora... – todos fizeram o que o professor sugeriu (perceberam que o volume de água que a garrafinha comportava era três vezes maior do que aparentava, mas continuava a ficar bem leve) e depois saíram da casa de novo ao encontro dele. Não antes que Abigail e os outros roubassem também algumas comidas para o começo da viagem na despensa. Não sabiam se era permitido, mas não quiseram perder a chance.

− Quanto tempo vai ser essa jornada? Não me diga que vai ser durante o resto do nosso semestre – perguntou Miriam e dessa vez todos realmente se assustaram, ninguém queria passar quase nove meses inteiros nisso.

− É claro que não Miriam, isso seria ainda muito pouco tempo!

− O QUE? – perguntaram todos estupefatos.

− Brincadeirinha – respondeu o professor dando risadas – mas o tempo que passarem lá, dependerá de vocês. Normalmente, as pessoas saem de lá por volta de um mês...

− UM MÊS? – repetiu Elisa, ela era muito extrovertida e alegre, mas parece que essas qualidades agora tinham se esvaído dela. Estava inconformada e amedrontada com o que tinha ouvido...na verdade, todos estavam.

− Eu disse normalmente, às vezes pode ser mais ou menos tempo, o importante não é terem pressa e sim serem bastante cautelosos. Isso não é simplesmente um teste, queremos prepará-los para o mundo. No reino de Isla vocês ficaram completamente ilhados sem saberem o que acontece fora de lá, mas precisam sempre lembrar que estamos em guerra contra a Cuca. Nessa estreita ponte que estão vendo, só é possível se transformar em animais e nada mais, o local é enfeitiçado para que não ocorra qualquer outro tipo de transformação até chegarem ao cruzamento. De qualquer forma não aconselho a vocês a se transformarem nos elementos da natureza para fazerem longas viagens. Vão precisar poupar energia para os perigos que aparecerem. Agora eu realmente tenho que ir, boa sorte! – após dizer isso, o professor abriu um portal ao lado e foi embora.

− Bem. O melhor que temos a fazer agora é caminhar – disse Abigail friamente – acho que não precisamos de um mapa no momento Miguel, guarda isso aí – completou ao ver que Miguel retirara o mapa – sei que não estão falando comigo. Só que agora não é hora para discutirmos isso, temos de ficar juntos e como o professor falou, nada de discussões, – todos concordaram e Elisa deu um pequeno sorriso, Abigail retribuiu dando outro – bem, não sei quanto a vocês, mas prefiro voar a ter que passar por essa ponte estreita, ela não parece totalmente segura – comentou ao ver um pedaço da ponte de rocha cair na larva quente e afundar. Parou para pensar que não devia ter comido tanto antes de sair, pois a comida estava querendo retornar.

− É...assim iríamos mais rápido – sugeriu Miguel.

− Aham! – e ao dizer isso Abigail transformou-se em uma águia, só que os olhos desta, não eram amarelos, eram um tom azul prateado. No lugar em que estavam, ela não precisaria mudar a cor deles para se camuflar. Ela levantou voo e os outros fizeram o mesmo.

Estavam voando há uma hora, quando Miriam, a última da fila, sentiu algo grande passar por ela velozmente, em questão de segundos, ela olhou para trás. O que viu foi aterrorizante, o bicho tinha uns três metros. Voava velozmente em sua direção. Suas azas também eram enormes, sua cabeça tinha um formato comprido e pontudo. Possuíam grandes garras afiadas em seus pés, sua expressão era bastante ameaçadora.

− FUJAM! VOEM O MAIS RÁPIDO QUE PUDEREM! – Miriam identificou o que era, era um enorme pterodátilo. A criatura fez um som muito alto e agudo e pouco tempo depois vieram mais de baixo. Parece que havia um ninho deles em pequenas grutas nas paredes do caminho de rocha.

Os garotos voaram o mais rápido que puderam, mas não estava sendo rápido o bastante. Os enormes dinossauros estavam alcançando-os e eles já estavam ficando exaustos. Abigail puxou o máximo de ar que conseguiu e deu meia volta.

− Não faça isso, Abigail! – gritou Miguel ao perceber a intenção da garota.

Mas era tarde demais, Abigail já estava muito longe. Os pterodátilos a avistaram vindo na direção deles. Um maior se aproximou da águia e abriu a bocarra. Abigail tentou desviar, mas não ia dar tempo, ela ia ser engolida, quando foi empurrada para o lado por uma outra ave, era Miguel. Eles conseguiram desviar e atrasar o grupo, servindo de iscas, enquanto os outros garotos fugiam. Então voltaram e foram na direção dos outros, mas os pterodátilos conseguiram se recompor do surpresa muito rápido e voaram com ainda mais ferocidade para cima de Abigail e Miguel. Com muito esforço os dois conseguiram alcançar o grupo.

− Foi uma boa ideia tentar atrasá-los – elogiou Gabriel sinceramente – mas eles ainda estão conseguindo nos alcançar, precisamos fazer alguma coisa!

Foi então que Elisa olhou para baixo e viu uma encruzilhada. Havia uma outra ponte na horizontal e no meio da encruzilhada havia uma pequenina gruta feita de pedra, a abertura era pequena, com certeza não seria possível à passagem daqueles dinossauros.

− SIGAM-ME! RÁPIDO! – Elisa desceu e voou na direção da pequenina caverna.

Os outros a seguiram e entraram na caverna, por pouco Miriam, que entrou por último, não era pega por um pterodátilo. Infelizmente, ele conseguiu feri-la na perna. Eles voltaram a forma normal e ficaram esperando aqueles animais com garras enormes desistirem de tentar entrar também. Quando desistiram de enfiar suas garras na gruta e levantaram voo, Gabriel virou-se para os outros:

− Você está bem, Miriam? – Ele rasgou sua camisa, pegou um pedaço e amarrou na perna da garota. Em menos de cinco segundos a camisa se regenerou.

− Obrigada, Binho – disse dando um sorriso para o garoto.

– Pelo menos agora descobrimos mais uma coisa que nossas roupas são capazes de fazer – brincou Gabriel entre risos, sentindo um pouco da sua energia sendo drenada para a reconstrução da camisa.

Enquanto isso, Abigail ouviu algo no fundo da pequena gruta, tinha algo atrás de uma grande pedra e o que quer que fosse não seria nada de bom. Quando se aproximou viu a parte traseira do que quer que fosse. Era de um cavalo enorme e preto, logo se tranquilizou. Apenas um cavalo... Cavalos não são maus, pensou, nunca havia visto um pessoalmente, porém em um dos livros que leu em Saci, falava maravilhas dessa espécie. Então foi olhar como era o cavalo atrás da pedra, mas teve uma súbita surpresa, aquele cavalo não tinha cabeça e no lugar dela via-se uma chama azulada.

− AAAAAAAhhhh! TEM UM CAVALO SEM CABEÇA AQUI E VIVO! – berrou Abigail tremendo da cabeça aos pés, todos se assustaram e olharam para trás. Eles não tinham visto Abigail se distanciar do grupo.

− Não é um cavalo, Abi, é só uma mula sem cabeça e pare de nos assustar assim! – disse Miguel se recuperando do susto.

Abigail estranhou, ninguém ficou assustado com uma anormalidade daquela e ainda por cima Miguel falou que era "só" uma mula sem cabeça com a maior naturalidade! Como é que aquele animal se mantinha vivo? Elisa, apesar de estar mais calma que Abigail, também ficou um pouco preocupada e curiosa. O animal pareceu um pouco assustado devido ao grito de Abigail.

− Receio que vocês não irão mais conseguir atravessar esse caminho por cima, ainda mais com essa menina aí machucada – comentou a mula, deixando Abigail ainda mais surpresa com o fato do animal conseguir enxergar sem os olhos. Era só o que faltava, uma mula sem cabeça que fala e consegue enxergar! O que mais ia aparecer? Pelo visto isso só seria a ponta do iceberg.

− Parece que há uma passagem por aqui por baixo – informou Miguel. Ele estava olhando o mapa desde que entraram na gruta.

− E há, mas sem minha ajuda não irão conseguir atravessá-la – disse o animal – Sem a Estrela, vocês não irão conseguir.

− A "estrela"? Você é muito convencida, não? – perguntou Miriam ironicamente

− Meu nome é Estrela­ – cortou a mula.

− A sim, então me desculpe – desculpou-se corando absurdamente.

− Então...Você pode nos ajudar, Estrela? – perguntou Miguel com esperança.

− Posso...só que...existe uma condição para isso – acrescentou, enquanto trotava de um lado ao outro da caverna.

− E qual é? – perguntou Miriam.

− Terão de fazer aquilo que eu pedir – eles concordaram e então ela prosseguiu – Está certo, quero que um de vocês se transforme naquilo que eu disser. Posso começar? – perguntou e os meninos concordaram, o fogo azul que tinha no lugar onde devia ser a cabeça do animal, se tornou violeta e Estrela continuou:

"De noite para a terra,

De dia para o mar.

Eterno viajante natural,

Bem vindo para alguns,

E para outros é mortal.

A dica eu já lhe dei

Para o que deve se transformar

Caso erre, outra chance não mais terá.

Cinco minutos ou menos de espera devem bastar".

🐇Conseguem adivinhar? 
Lembra do joinha, se gostarem. 🌟😍🌟

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