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A Dura Verdade

− Boa sorte, moça! Sei que não vai precisar, mas... – ela parou de falar, insinuando um quê de mistério e piscou para Abi com um sorriso no rosto. Depois se virou para os outros e continuou – Terão de dar as mãos e entrarem juntos, senão correrão o risco de irem para lugares diferentes. São muitos portais que estou abrindo, posso terminar me atrapalhando – todos fizeram o que a rainha pediu e atravessaram o portal junto com o professor. 

 − Hum...Interessante − resmungou o professor para ele mesmo − Bem vindos, garotos... – bradou –...ao planeta Paquevilin!

− Planeta "pa que vim"? – gaguejou Miguel – Realmente... também não sei pra que viemos para cá – comentou entre risos e, com exceção do professor, as meninas deram risadas.

− Engraçadinho! Não é "pa que vim" e sim Pa-que-vi-lin – enquanto Álvaro falava, Abigail percebeu que o professor estava agindo como ela sempre vira quando ele ia mostrar algo importante (ele geralmente estufava o peito, arregalava os olhos e dava um sorriso que ia de uma ponta a outra do rosto, mas diante da interrupção de Miguel, ele temporariamente tinha murchado o peito e encolhido os ombros).

− Porque dar esse nome a esse planeta? – interrompeu Elisa

− E porque dar o nome ao nosso planeta de Terra, se a maior parte da superfície é constituída por água? – perguntou o professor – Mas pelo menos esse planeta tem um nome que condiz com sua essência. Paquevilin quer dizer "Planeta das Fadas" na língua dos habitantes daqui...

− Quer dizer que aqui existem fadas? – interrompeu Abigail maravilhada e assustando a todos – Uau! Isso vai ser incrível!

− Quer dizer que as fadas não falam nossa língua? – perguntou Miguel muito observador, que não estava surpreso por saber que as fadas existiam, mas falava como se estivesse comentando sobre o tempo. Abigail olhou para ele estupefata, já não bastava poder saber que essas criaturas maravilhosas existiam e estavam no planeta delas? E daí se falavam línguas diferentes.

− Isso não será problema. Vocês não lembram quando eu disse que seus braceletes tinham mais de uma utilidade? Pois então... eles podem traduzir o que essas criaturas falam, assim como pode traduzir qualquer linguagem.

− Me desculpe interromper professor, mas o senhor disse que não seria problema ter idioma diferente das fadas? Então está querendo insinuar que poderemos ver essas criaturas maravilhosas? E melhor! Poderemos falar com elas? – interrompeu Elisa, que até aquele momento era a única que não tinha dito nada. Estava tão surpresa quanto Abigail.

Era de se estranhar que Elisa estivesse surpresa, pois Miguel estava achando tudo muito comum. Mas a garota também agia como se nunca tivesse ouvido falar. Abi reparou que sempre era ela apenas que achava novidade sobre tudo. "Provavelmente o mundo é tão grande que nem todos sabem das mesmas coisas e até conversar sobre tudo, deve ser difícil", pensou.

− É isso mesmo Elisa – informou o professor excitado com a ideia de terem chegado naquele planeta.

Depois que se acalmou, Abi pôde notar onde estavam. Ficou olhando em volta, a paisagem era muito bonita. Estavam em um lugar com árvores belíssimas carregadas de muitos tipos de frutos conhecidos por ela. Mas muitos também desconhecidos, como exemplo um do tamanho da sua mão, de cor vermelha, com a superfície lisa, suculenta e em baixo grudado a ela tinha um caroço no formato de um feijão, só que bem maior. Na sua vila, apesar de ter tantas variedades de frutas, não havia o caju.

O gramado era baixo e fofo, de modo que era possível ver algumas pegadas que o grupo fazia, mas fora elas, não se viam mais nenhuma. Mais a frente havia um pequeno monte, mas grande o suficiente para empatar a visão do que estava atrás.

O professor não dava sinais de que iriam sair dali agora. Ficou olhando em volta, como se não visse aquele lugar há muito tempo.

− Me perdoem por fazê-los esperar, mas é que a última vez que estive aqui, foi quando eu ainda era aluno. É um milagre termos vindo parar no mesmo lugar. Boas lembranças... – então sentou-se na grama e convidou os seus três alunos a se sentarem. Quando todos sentaram em volta do professor ele continuou – Vejamos...já estamos em maio e faltam oito meses. Passarão aqui até início de julho, se tudo ocorrer como planejado, acho que em 15 de julho a gente sai daqui, até lá vão ter que aprender poucas coisas agora, trabalharemos mais com a resistência de vocês.

− Então quer dizer que vou passar aqui no meu aniversário? Interessante... – perguntou Miguel.

− Exatamente Miguel. E parabéns atrasado pelo seu aniversário, Abigail – respondeu o professor − me desculpe não ter dito isso antes, mas é que eu estava tão atarefado, que não me dei conta de que mês nós estávamos.

− Como sabia que eu tinha feito aniversário? – perguntou Abigail surpresa.

− Seus pais contaram para Iaci, e Iaci me contou – respondeu dando sorriso.

− Por que não nos avisou Abigail? – perguntou Miguel.

− Bem...porque tinha sido enquanto estávamos fazendo o teste, nem eu me dei conta disso – Abigail estava se dando conta realmente de que tinha feito 17 anos agora. E como sentia saudades de seus pais. No dia do seu aniversário eles sempre comemoravam junto com toda a vila de Saci, já que havia nascido no mesmo dia em que a vila havia sido fundada. Agora ela estava naquele lugar que mal conhecia, mas como sabia que aquilo era temporário, preferia aproveitar o máximo, porque, apesar da saudade, veria seus pais depois. E, apesar de todas as dificuldades, ela não pensaria duas vezes em fazer tudo de novo e vivenciar todas essas novas experiências.

− Não se preocupe com isso – o prof. Álvaro levantou e chamou os alunos para o seguirem – Antes que pensem em sair por aí explorando o lugar, é bom saberem que o que tem de bonito aqui pode ter de perigoso. Seus testes não eram nada comparado com muitas coisas que existem por aqui, procurem sempre ficar atentos. Porém, para onde vamos é a parte mais segura desse planeta.

− Não se preocupe com isso professor – respondeu Miguel – sabemos nos cuidar.

− Espero que tenha razão, para o próprio bem de vocês – preveniu o professor – Agora, vamos. Tenho certeza que estão todos esperando...

− Quem? – perguntou Elisa.

− Vão saber – sentenciou o professor.

Eles, então, subiram a montanha e ao chegarem ao topo viram, maravilhados, a grandiosa paisagem. Vários seres aplaudiram quando viram que seus visitantes apareceram em cima do monte. Atrás desses seres, o grupo pôde ver uma pequena cidade flutuando no alto das árvores, mas pequena demais para que o grupo conseguisse entrar. As casinhas eram pequenas e feitas de madeira e no meio da cidadezinha havia uma estátua feita também de madeira.

Ao se aproximarem, Abigail e os outros puderam ver que aqueles seres eram muito pequenos e cabiam na palma de suas mãos. Pareciam pessoas exceto pelas asinhas semitransparentes azuladas que saiam de suas costas e pelo tamanho diminuto.

Vestiam roupas claras e cheias de pano feitas de seda. Abigail achou-os muito bonitos e apesar do tamanho, sentiu que eram muito poderosos e ágeis. Eles emanavam um grande poder. Um deles se aproximou do professor e disse algo em outra língua. Ao mesmo tempo Abigail sentiu seu bracelete esquentar e depois ouviu a mesma voz do pequenino, só que, dessa vez, estava falando a sua língua. Ela ouviu um "olá" e depois o pequenino disse:

− É uma honra tê-lo aqui de novo, senhor Álvaro. Vejo que se tornou professor – disse o pequenino virando os olhos para Abigail e seus amigos – São seus alunos?

− São sim, me orgulho muito deles, Jonga. E que memória afiada a sua, hein? – o professor disse isso na língua das fadas que logo foi traduzido no bracelete de Abigail, assim como dos seus amigos também. Será que Álvaro realmente conhecia essa língua, ou era mais uma função do bracelete modificar as palavras que saíam de sua boca? – Também é uma honra para nós podermos morar aqui por um tempo.

Então o pequenino e os outros que estavam atrás dele, olharam melhor para os garotos. Em especial para Abigail, depois soltaram gritos ensurdecedores a batiam palmas. O professor e os alunos tiveram de tapar os ouvidos, mas não adiantava, o som estava muito alto. Todos já estavam agachados na posição fetal de tanta dor, quando as fadas resolveram parar de gritar. Eles então se curvaram para os garotos reverenciando-os e todos puderam voltar a se levantar, atordoados e com grandes zumbidos no ouvido.

O pequenino que estava à frente voltou a falar.

− Desculpem-nos por isso, mas foi inevitável ao vermos essa grande surpresa. É uma imensa honra encontrarmos pessoas predestinadas – disse o pequeno – Gostariam de conhecer seus alojamentos?

− Se nos permitir, eu agradeceria imensamente – respondeu o professor intrigado com o que disseram e massageando os ouvidos depois de ouvir tanto barulho.

Quando as fadas abriram caminho, Abigail pôde ver adiante que havia uma cabana feita de madeira muito bem polida, com grandes riquezas de detalhes em toda sua extensão. Ao se aproximarem, ela viu pequenos desenhos gravados nas paredes. Tinha uma varanda na frente e uma escada pequena que ligava o chão a varanda, pois a cabana flutuava um palmo do chão. Um pouco de fumaça separava o resto do piso da casa do solo. O professor se adiantou, subiu as escadas, abriu a porta e mostrou um largo sorriso que encantou a todos.

− Está exatamente igual ao que me lembro! – disse ele sorrindo para os meninos contagiando todos com sua alegria – Venham, eles esperam por vocês!

− Eles? Quem? – perguntaram os garotos em uníssono.

− Não vão saber se ficarem aí parados.

Uma curta corrida se iniciou para ver quem subia primeiro às escadas e descobria quem os estava esperando, o qual dessa vez foi Miguel que venceu, pois era o mais próximo. Porém ao chegar à porta ele parou tão abruptamente que as garotas deram um grande encontrão, jogando todos ao chão. Xingando Miguel e massageando uma perna dolorida, Abi se levantou e pôde ver finalmente quem estava à sua espera. Seus pais estavam em pé, olhando para ela. Seu pai mostrava um enorme sorriso, enquanto sua mãe caía num choro saudoso.

Além dos pais de Abigail, estavam também a mãe e a irmã de Miguel e o pai de Elisa. Abigail se perguntou onde estaria o resto da família de Elisa, ela nunca havia perguntado isso a amiga e nem a outra falara sobre ela, mas teve bom senso e resolveu não incomodá-la naquele momento tão feliz.

− Nossa! Como você mudou Bia! – apenas seu pai lhe chamava assim. Um apelido que Abigail tinha como exclusivo do seu pai. Ninguém mais a chamava assim, nem ela permitiria. Ele espantou-se ao olhar para os olhos da filha e sua mãe para os braceletes. A mãe não parava de abraçar e espremer a filha e olhar cada pedacinho do seu corpo, para saber se estava inteira e bem.

− Parabéns, meu bebezinho. Está ficando cada dia mais crescida – interrompeu sua mãe com um presente na mão, assim que se desvencilhou de Abigail – Não tivemos como entregá-lo no dia do seu aniversário, porque seu professor nos disse que estava fazendo uma espécie de teste. Espero que esse tal teste não tenha sido perigoso. Morri de tanta preocupação!

− Ah, que nada, mãe. A gente deu conta do recado! Mas a senhora já deveria ter se acostumado, com os tantos perigos que passávamos lá em Saci − Abigail preferiu não entrar em detalhes para não preocupá-los ainda mais.

− Nunca vou me acostumar a ver minha filha em perigo ­– sentenciou.

Ela sentou num sofá perto dali junto com seus pais, agradeceu e pôs-se então a abrir o presente. Ficou encantada com a surpresa, eram vários doces e guloseimas. Já estava cansada de tantas comidas saldáveis que apenas comia no treinamento. Passou a vida inteira com esse tipo de alimentação também, porém desde que havia chegado a Isla e experimentado tantas coisas novas, já havia se viciado nos doces e salgados.

Elisa estava logo ao lado e começou a contar tudo que havia passado até chegarem ali para seu pai. E terminou, por fim, chamando a atenção de todos da sala. As famílias estavam doidas para saberem em detalhes o que havia acontecido com eles. A irmã de Miguel, Sophia, começou a se tremer de medo e não parava de roer as unhas, ela sabia que daqui a alguns anos, ela também passaria por aquilo. Depois que Elisa terminou de contar, todas as famílias olhavam para seus garotos abismados e orgulhosos.

Continuaram conversando assim por mais algumas horas. Todos cheios de novidades para contar e saudades para matar. Até que o pai de Abigail não conseguiu mais disfarçar a preocupação.

− Filha, tem uma coisa que você precisa saber – Arthur olhou para sua esposa, que havia fechado a cara para ele repreendendo com o olhar – Ela precisa saber Rose. Nós temos de contar a ela!

− E por que entrar nisso agora? Já não basta o que ela está passando aqui nesse treinamento e você ainda quer enchê-la com mais preocupações? – rebateu Rose impaciente – Deixe que ela termine primeiro isso aqui, Arthur, tenha bom senso, homem!

− Estou tendo bom senso e é por isso mesmo que tenho que alertar a nossa filha agora, Rose! Não devemos esconder esse tipo de coisa...

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