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Epílogo

Hadassa não viu Sandro à semana inteira. O último dia em Red Wings afetou o relacionamento deles de uma maneira que ela não achava ser capaz solucionar, mas que com o tempo, viu que poderia perdoar se ele tivesse disposto a pedir desculpas e não deixar nada daquele tipo voltar a acontecer. Ela não estava pronta para aquele beijo, e ele não havia feito questão de pergunta-la se estava tudo bem ele dar mais aquele passo na relação deles, que de amizade foi para algo que Hadassa não compreendia e nem queria ter. 

Mas se tivesse questionado Hadassa sobre isso antes, saberia que aquilo só fez com que ela se sentisse mal e usada, novamente, por um homem que não a respeitava. Ela era capaz de dar uma segunda chance para a amizade deles. Nem toda dor que Marcos causou e os traumas que fixou em Hadassa seriam capazes de tirar dela a capacidade de perdoar e seguir em frente diante da mudança. Ela ainda tinha seus princípios. Depois de tudo o que Sandro fez por ela, seria errado ignorá-lo e virar as costas para ele, mesmo mediante a um ato que Hadassa acreditava ser odioso. Ela devia algo a ele, mas não o suficiente para abdicar de si. Nenhum homem, amigo ou amante, valem tanto de uma mulher.

Foi divagando sobre todas essas coisas que Hadassa ouviu a campainha tocar, mas não estava esperando ninguém, só que a certeza de que era o Sandro estava presente nela, sempre é ele. Desde o Marcos ele foi o único amigo que Hadassa fez, não que ela pense em deixar as coisas assim por mais tempo. Ela tinha amigos antes de Marcos e vai procura-los, contar tudo, pedir desculpas. Ela perdeu o contato deles por ciúme do Marcos, agora precisa retomar o tempo perdido, a maior lembrança que tinha deles era de amá-los tanto.

Ela abriu a porta e se assustou com o que viu. Não era mais o Sandro que estava à sua frente, mas sim um novo Aarinth, diferente, mas de certa forma o mesmo. Tinha o mesmo cabelo que o Sandro tinha, mas estava mais brilhante, menos seco. Além disso, ele aumentou de tamanho, praticamente o dobrou, sendo mais alto que o Aarinth original. Seus olhos estavam todos pretos, seus dentes afiados e seus músculos, que já se destacavam, tinham uma aparência praticamente irreal de tão definidos que estavam. Tudo nele gritava perigo.

Foi aí que ela conseguiu enxergar as entrelinhas dos dias anteriores. Os momentos em que Sandro foi controlador ou explosivo. Então ela notou que ele era igual a Marcos, talvez ainda camuflado por uma penumbra que o deixava mais brando, mas tão corrosivo quanto o outro fora. Nesse momento ela soube que nem mesmo a amizade deles seria possível.

— Eu lhe trouxe pizza. — Ele sorriu de canto para Hadassa, confiante de que ela permitia que ele entrasse em sua casa e não saísse de lá nunca mais, mas ela já havia aprendido a lição. — Não vai me deixar entrar minha querida Hadassa?

— Eu já deixei um homem como você entrar na minha vida uma vez. — Hadassa pegou as caixas de pizza da mão do mais novo Aarinth. — Não vou permitir que isso aconteça de novo.

— Mas eu achei que tinha um clima entre a gente? — Ele parecia triste, e por um momento Hadassa viu o Sandro que era seu amigo por debaixo de toda aquela podridão demoníaca. — Eu só quero ficar perto de você.

— E pode apenas como meu amigo. — Ela já estava decidida. — Eu não vou cometer o mesmo erro que cometi antes. Você é um excelente amigo, mas apenas isso Aarinth.

— Meu nome é Sandro. — Ele parecia confuso aos olhos de Hadassa, e de fato estava, ele não sabia que era o que era. Ele se via de maneira normal. Todos eles se viam assim.

Mas a verdade é que nos olhos de Hadassa eles eram homens sujos e desprovidos de um carinho e calor humano que ela acreditava ser necessário em um relacionamento. Hadassa não queria mais se ver presa em um relacionamento depois de ter conquistado sua liberdade.

— Você é um pouco do Sandro por enquanto, mas depois vai me fazer mal como Aarinth fez, e eu não quero isso. — Ela colocou a mão na maçaneta da porta preparada para fechá-la na cara dele. — Se quiser ser meu amigo tudo bem, mas as coisas não vão passar disso.

— Mas e tudo o que passamos juntos? — Ele estava intercalando entre demônio e homem. — E todo o apoio que eu te dei.

— Você tem seu lado bom Sandro, e ele é lindo. — Hadassa chegou mais perto dele e colocou sua mão em seu rosto. — Mas Sandro, seu lado ruim é ruim demais para mim, eu nunca o aguentaria.

— Mas eu te amo Hadassa. — O demônio disse. — Eu sei que é cedo para isso, mas é a verdade.

— É sim cedo demais, mas nós vivemos muitas coisas juntos. E eu compreendo seu sentimento, mas, sinto muito, eu não sinto o mesmo.

— Mas você tem que sentir. — Ele começou a ficar mais irritado e Hadassa deu alguns passou para trás novamente. — Eu fiz tudo por você. Eu te ajudei quando você não tinha mais ninguém. Você tem que me retribuir.

— E a maneira que eu tenho que retribuir é te amando e ficando com você? — Ela não acreditava no que estava ouvindo, mas isso só confirmava o quanto Sandro faria mal para ela.

— Exatamente. — Para ele tudo parecia muito óbvio, mas as coisas não eram assim.

— Você tem punhos de quem fere e olhos que fazem sangrar. — Hadassa devia ser forte e cortar todo o mau antes que ele se infestasse para perto demais dela, e não tivesse mais volta. — Eu não vou ficar com você.

— Mas deveria.

— Eu devo e vou ficar com quem eu quiser e esse alguém não é você. — Ela começou a fechar a porta o expulsando. — E não quero nem mais sua amizade. Se você não sabe ouvir um não, então não serve nem para ser meu amigo.

— Mas... — Ela fechou a porta na sua cara antes que ele terminasse.

Da próxima vez que um demônio bater na sua porta com uma pizza, não abra. Você não sabe se ele vai deixar você fechar a porta de novo.

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