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✥ㅡ UM PASSO ㅡ✥

✥ · ✥ · ✥

   Os preparativos foram realizados com rapidez surpreendente. Em menos de três dias já estávamos sendo guiados para fora do castelo. Enquanto Korian se mantinha ocupado tentando soltar as algemas, eu constantemente verificava Yura, que tinha sido ordenada a ficar ao lado de Dakar durante toda a viagem. Seu rosto está sempre contorcido em repulsa a cada vez que ele a toca, mas o homem apenas ri e bate em sua bochecha como se ela fosse um animal.

   A primeira parte da viagem, de cavalo, me faz suspirar. Faz tanto tempo que cavalguei que mal me importo com a companhia. Claro, apreciar a vista seria tão mais fácil se Dakar não tivesse colocado Korian no mesmo cavalo que eu, o peito firmemente pressionado contra minhas costas. Ele parece que amou o arranjo, mas não tanto quanto odiou as algemas presas à seus pulsos ancoradas no cavalo do próprio Dakar. Parece ficar cada vez mais irritado conforme saímos do castelo, mas depois de alguns minutos, quando sente meu corpo contorcendo na cela pela terceira vez em desconforto, ri baixinho no meu ouvido.

   Se eu conseguisse virar sem ter uma dor no pescoço, teria lhe dado um tapa.

   Não é a cela que me deixa desconfortável, mas sim o homem atrás de mim que não me permite afastar o corpo nem um centímetro para longe dele. Quando fiz isso a primeira vez, Korian enrolou o braço direito ao redor da minha cintura e me puxou de volta. Eu sibilei uma maldição que só pareceu diverti-lo, mas ele claramente percebeu a ameaça nas entrelinhas de minha voz e parou de me tocar.

   Mas é difícil se concentrar nos pensamentos quando eu me torno consciente de qualquer mínimo movimento que ele faz. Seja para esticar as costas na cela, ou levantar a mão para tirar o cabelo longo do rosto. Realmente estou agindo como uma daquelas humanas tolas apaixonadas que já vi durante a vida, que suspiravam a cada toque ou estremeciam em cada movimento.

   Korian tira proveito disso. Me provoca dia e noite, sem parar. Mesmo que esteja claro para mim que ele está tentando me distrair da viagem, aprecio esse lado dele. Afinal, tenho que aproveitar as raras oportunidades em que não estou querendo lhe dar um soco no meio da cara.

   Yura não fala conosco. Horas depois de nossa saída do castelo, ela ainda encara o horizonte com um olhar perdido e melancólico, como se, de alguma forma, soubesse que jamais veria estas colinas escuras novamente. Dakar, com os braços firmemente armados ao redor dela, fala com Yura como se não sentisse a rigidez em seu pequeno corpo e os punhos fechados em puro ódio. Mas ela não responde. Não come direito. Sequer a vejo olhando para algo além das próprias mãos cheias de cicatrizes.

   ㅡ Você está vendo? ㅡ sussurra Korian no meu ouvido pouco depois que passamos por uma íngreme colina que fez os guardas de Dakar descerem dos cavalos para puxá-los terra acima.

   Viro a cabeça ligeiramente na direção dele, rapidamente olhando para o horizonte de volta quando aparentemente sem querer ele roça os lábios em minha bochecha.

   ㅡ Vendo o quê? ㅡ falo também em um sussurro.

   ㅡ Ali ㅡ ele aponta para um ponto à nossa direita, e estreito os olhos para ver claramente o que é.

   Quando reconheço o que vejo, arregalo os olhos.

   ㅡ São os que foram amaldiçoados?

   Korian assente, pousando a mão bem perto da minha coxa.

   ㅡ Eu pensava que eles viviam... isolados ㅡ digo.

   ㅡ Não é bem assim. Quero dizer, talvez vivam em vergonha, sem chance nenhuma de alcançar seus poderes, mas Dakar quer que eles nos vejam.

   De fato, um grupo gigantesco de espíritos estão nos observando no alto de uma colina. Na verdade, a maioria dos olhos estão pregados em mim e Korian. Dakar ergue a mão para eles e acena em direção a nós, e os espíritos ㅡ a maioria deles sendo homens ㅡ respondem com um balançar de cabeça. Alguns até abrem sorrisos considerados cruéis. Sabem quem eu sou. Principalmente, sabem o que estou fazendo com a comitiva de Dakar.

   Estão esperando pelo momento em que seu governador pegará o Círculo e quebrará a maldição.

   Nesse momento, uma outra dúvida surge em minha cabeça.

   ㅡ Você acha mesmo que Dakar vai quebrar o feitiço? ㅡ pergunto a Korian, virando o corpo para encará-lo. Ele olha para mim com a sobrancelha erguida.

   ㅡ Por que está perguntando isso?

   Dou de ombros.

   ㅡ Yura uma vez me disse que Dakar sempre quis muito poder. Libertando estas pessoas ele não estaria de alguma forma... os desafiando a serem mais poderosos que ele?

   ㅡ Isso não faz o menor sentido.

   Faço uma careta para ele, que ri.

   ㅡ Asterin, Dakar pode ser egoísta, mas ele nunca mais vai querer ser indefeso. Os exilados são o único exército que ele possui. Ninguém mais deseja se juntar a ele, pois sabem que serão amaldiçoados também. Por que ele não os traria de volta à vida?

   ㅡ Ah, eu talvez tivesse pensado que ele se acharia tão auto-suficiente que perceberia que não precisa de mais ninguém.

   Korian ri baixinho.

   ㅡ Eu não ficaria surpreso se isso acontecesse. Mas acredito que há algo mais em sua cabeça, Asterin. O que é?

   Tenciono levemente. Ele não me pressiona, graças aos deuses. Desde que minhas inseguranças ao redor de todos aumentaram, tenho estado hesitando perante Korian e suas perguntas. De acordo com ele, eu deveria confiar plenamente em seu segredo e em suas palavras. Mas então por que sempre sinto esse mau pressentimento a cada vez que lhe revelo uma nova pista?

   ㅡ Você não confia em mim. Mesmo após tudo isso, ainda não confia em mim ㅡ a voz dele penetra minha mente. Mas acima de tudo, é a mágoa em seu tom que me puxa.

   ㅡ Não é isso ㅡ explico, retorcendo os dedos. ㅡ Eu cresci aprendendo a ser uma pessoa cuidadosa. Lena sempre me instruía a não explanar meus sentimentos até que eu tivesse certeza que seria a hora deles serem vistos. Grant teve que me ensinar a nunca deixar os pensamentos escaparem. Mas está sendo tudo tão... terrível porque você consegue ler o que estou pensando.

   Sinto-o ficar tenso atrás de mim.

   ㅡ Sabe, não é algo difícil de se fazer. Você praticamente grita tudo o que pensa.

   Faço uma careta para ele.

   ㅡ Você poderia não ler meus pensamentos de vez em quando.

   ㅡ Eu faria isso agora se você não estivesse pensando nas coisas mais devassas possíveis há tantas horas.

   Me viro rapidamente para a frente, os dedos trêmulos.

   ㅡ Eu não estava pensando em nada disso.

   Até mesmo minha voz sai meio esganiçada.

   Korian não me deixa escapar dessa. Lentamente, ele enrola os dois braços em volta da minha cintura e encosta o queixo em meu ombro, fazendo uma cara feia quando as algemas o impedem de ir mais longe.

   ㅡ Nós dois sabemos que isso é mentira, Asterin ㅡ sussurra, o hálito quente em meu ouvido me fazendo arrepiar. Sinto seu sorriso quando percebe o efeito que causou. ㅡ Eu conseguiria ficar quieto se não estivesse criando fantasias tão quentes sobre nós dois. Não quer exemplificar para mim?

   Engulo em seco, subitamente com sede. Ao mesmo tempo, uma de suas mãos sobe suavemente pelas minhas costelas, pousando logo abaixo do seio esquerdo. Prendo a respiração, o coração tão acelerado que ele é capaz de senti-lo sem muita pressão.

   ㅡ Hum... eu... ㅡ mas que inferno! Agora perdi a capacidade de falar? ㅡ Você está fazendo uma cena na frente de todos, Korian.

   ㅡ Ah, é? ㅡ ele ri. ㅡ Olhe ao redor, humana. Nenhum deles está prestando atenção em nós.

   ㅡ Eles podem te ouvir.

   ㅡ Você não se importa muito com isso, não é? ㅡ como se para provar seu ponto, o polegar de sua mão esquerda se ergue, tocando meu seio suavemente por cima da blusa. Um pequeno gemido escapa dos meus lábios. ㅡ Ah. Aí está minha resposta.

   Tento convocar a raiva para brigar com ele, mas toda minha concentração está naquele dedo fazendo círculos pequenos em minha pele, deixando um rastro de fogo por onde passa. Aperto a sela do cavalo em minhas mãos ao mesmo tempo em que ele abaixa a cabeça e pousa um beijo de boca aberta na curva do meu pescoço. Meu corpo se contrai involuntariamente, e minha cabeça cai para o lado para lhe dar melhor acesso. Por todos os infernos, por que essa boca é tão maravilhosa?

   ㅡ Hmm... ㅡ geme Korian contra a minha pele.

   Queimação segue onde os lábios dele tocam, acendendo meu corpo com faíscas de prazer que me atingem em cheio, cravando o desejo bem em meu núcleo.

   Ofego por entre os dentes cerrados, tentando manter o corpo parado enquanto Korian segue sua exploração. Encontrando cada zona erógena de meu corpo com o toque de sua língua, ou um ligeiro movimento dos dedos, que ainda prosseguem com as aventura perigosa pelos meus seios.

   Qualquer um poderia nos ver se virasse o rosto. Mas, por algum motivo, não me importo com isso. Não quando o semideus mais irritante de Taryan está causando um curto circuito em meu cérebro. Tento raciocinar, ou formar qualquer frase que o mande para longe de mim, mas qualquer pensamento some quando Korian fecha a mão por completo em meu peito.

   A outra mão dele sobe rapidamente para cobrir minha boca quando um grito ofegante escapa. Provavelmente percebeu o que aconteceria. Ou é apenas um idiota egocêntrico.

   Korian ri em meu ouvido.

   ㅡ Não chame de idiota o homem que deseja fazer todo tipo de perversidade com você, humana.

   ㅡ Cale a boca.

   Meu rosnado o faz rir novamente. Por muito pouco consigo conter o impulso de meu corpo de curvar as costas, empurrando mais o seio em sua mão. Praticamente imploro que ele toque meu mamilo, mas Korian parece ter uma ideia diferente. A grande palma que segura meu seio se aperta um pouco mais, enquanto a outra solta minha boca e desce tão lentamente na direção do sul que quase solto um protesto.

   Mas então abro os olhos. Bem quando seus dedos atrevidos estão prestes a encontrar o local que mais queima em meu corpo. E sou recebida com um olhar estreito de um dos guardas de Dakar.

   Com uma cotovelada, empurro Korian de cima de mim. Ele se  curva em dor quando sem querer atinjo seu ferimento em cicatrização.

   ㅡ Meu Deus, Asterin ㅡ dispara ele, parecendo irado. ㅡ Se eu não estivesse tão maluco de desejo por você, isso teria sido bem mais eficaz que um banho de água fria.

   Me recuso a me sentir constrangida quando ele pressiona a prova de seu desejo contra a parte inferior de minhas costas. Quente, longo e muito duro tentando abrir caminho por suas calças. Olho para ele por cima do ombro, lutando bravamente para ignorar a pulsação entre minhas pernas. Estávamos prestes a fazer isso em público?

   ㅡ Estávamos sendo observados.

   Korian revira os olhos.

   ㅡ Não é como se eles nunca tivessem visto isso antes. Por Taryan, você e eu escutamos a orgia que acontecia do lado de fora da cela por dias.

   Certo, isso era verdade, mas não significava que eu gostaria de fazer parte disso.

   Sem querer prosseguir no assunto ㅡ e pelo olhar safado brilhando nos olhos de Korian, eu sei que que ele quer continuar esta conversa ㅡ, mudo de assunto rapidamente. E lhe pergunto a maior dúvida que tem estado martelando em minha cabeça por dias.

   ㅡ Korian, se Dakar é tão poderoso e inteligente como todos dizem, por que ele confia na minha palavra?

   Ele não tira as mãos da minha cintura, mas se move para desencostar o peito de minhas costas.

   ㅡ O que quer dizer com isso?

   ㅡ Por que ele... acredita que estamos indo pelo caminho certo?

   Korian franze o cenho.

   ㅡ E não estamos?

   Contenho a vontade de lhe dar um tapa na cabeça.

   ㅡ Sim, estamos. Mas quero dizer que ele confia que eu traduzi aquele livro corretamente. Quero dizer, eu não traduzi, mas no sonho, eu vi. Dakar confia plenamente em mim. Eu poderia levá-lo até uma armadilha.

   ㅡ Mas ele está com seu irmão. Sabe que é o suficiente para fazê-la cooperar.

   Balanço a cabeça, perdida em pensamentos.

   ㅡ Talvez. Mas talvez seja algo mais. Algo que eu estou perdendo no meio dessa confusão toda.

   Passamos um tempo em silêncio. Yura se vira em seu cavalo para nos olhar, e pela primeira vez desde que saímos pude dar uma boa olhada em sua aparência sem a sujeira e escuridão da cela.

   Ela está terrivelmente desnutrida, isso é claro, mas ainda há beleza em seu corpo e rosto. Com cabelos loiros longos e olhos azuis penetrantes, Yura até mesmo poderia ser considerada bonita. Mesmo com a derrota transparente em sua expressão, assim como a exaustão pesando em seus ombros. Ela me olha como se quisesse descobrir alguma coisa, mas não sei o que é. Rapidamente volta o olhar para a frente quando Dakar pousa a mão em sua coxa e lhe aponta algo na esquerda. Daqui posso ver seu corpo encolhendo em seu toque e a expressão de nojo que consome seu rosto. Não quero nem imaginar o que ela deve passar ao lado dele.

   Korian parece pensativo quando viro a cabeça para encará-lo. Ele me olha com tamanha intensidade que me faz perder o fôlego. E então, antes que consiga prever seus movimentos, ele me beija.

   Lentamente, sem pressa. Mas com uma fome mal disfarçada que me faz enrolar os dedos dos pés dentro das botas. Me contorço em cima do cavalo para chegar mais perto, mas Korian me impede. Suas mãos seguram minha cintura com firmeza enquanto ele ataca meus lábios, sua língua se enredando na minha em uma linda dança sensual, causando um choque de prazer por todo o meu corpo.

   Ele não me toca em qualquer outro lugar. Também, não precisava. Apenas seus lábios são capazes de me fazer queimar por completo, e sei que se estivesse com meus poderes libertos, estaria bem perto disso.

   Korian saqueia minha boca com desespero, segurando a frente de meu pescoço com uma das mãos para manter minha cabeça inclinada para trás.

   Se fosse qualquer outra pessoa, eu teria quebrado a mão de quem me segurava. Mas, era ele. Eu não o temia; pelo menos não mais. Agora, a fome pronunciada tomava cada centímetro de meus ossos, tornando difícil criar qualquer pensamento coerente sobre o porquê eu jamais deveria permitir que qualquer homem tivesse esse controle sobre mim.

   Korian se afasta lentamente. Pisco algumas vezes para manter o foco, e ele sorri. Mas aposto que está sorrindo pelas razões erradas.

   Aconteceu de novo. A leve ondulação em seus olhos que eu vi há muito tempo em Fanillen e uma outra vez na biblioteca.

   ㅡ Mal posso esperar para fazer isso em outras partes do seu corpo, Asterin. Ouvir cada gemido sem me preocupar com uma maldita plateia ㅡ ele sussurra, lambendo os lábios e me dando um último beijo antes de me fazer virar para a frente.

   Totalmente sem fôlego. Enquanto ele mal parece respirar com dificuldade.

   Meu coração bate descompassado, e fogo queima minhas veias. Cada célula nervosa está acesa como uma tocha, e tudo o que mais desejam é se livrar dessa agonia. Eu desejo me livrar dessa agonia. Mas, mais uma vez, preciso me lembrar que não estamos sozinhos. O guarda suspeito não nos encara mais, mas posso ver seus ombros tensos e a postura rígida. E ele talvez tenha se afastado um pouco com o cavalo, assim como Dakar, esticando a corrente que nos liga ainda mais.

   Tento controlar a respiração, mantendo os dedos trêmulos apertados firmemente ao redor do couro da cela e ignorando as provocações sussurradas de Korian em meu ouvido. Ele parece estar cada vez mais divertido, enquanto eu tenho que me segurar para não entrar em colapso.

   Mas todas estas brincadeiras seriam mais eficazes se eu não estivesse sentindo a todo momento sua rigidez contra meu corpo.

   Engulo em seco, ignorando a voz dentro de mim que implora por mais um toque dele. Me recuso a permitir que ela tome forma e eu acabe, por impulso, agarrando sua mão e ordenando-o a fazer os movimentos de antes.

   Korian parece perceber minha tensão que vai muito além do embaraço. E fica quieto. Para de sussurrar obscenidades para mim, e eu fico agradecida por isso ㅡ mesmo que estar ouvindo aquela voz grossa ditando cada pequena coisa que ele faria comigo fosse quase o suficiente para me levar ao clímax.

   Continuamos subindo e descendo as colinas escuras. Só agora posso perceber que praticamente não existem árvores aqui. Apenas tocos secos de um lado; destruição do outro. Nada comparado com a beleza hipnotizante de Fanillen e a forma como lá sempre exalava um leve aroma de flores. Sentir o fedor deste lugar ㅡ fumaça, sujeira, suor ㅡ me faz querer vomitar. Mesmo que tivesse passado meses absorvendo os odores diferenciados na prisão, ainda não me acostumei. Talvez nunca consiga.

   O sol queima minha pele descoberta. O máximo que me permitiram vestir foi uma calça velha e preta de camurça e uma camisa com as mangas rasgadas que eu suspeito que pertenceu a um homem. Agora, o intenso calor e a falta de comida me faz viajar praticamente encostada contra o peito de Korian, buscando apoio já que meu corpo fraco ignora os comandos de minha mente para ficar ereto. O semideus tenta fazer o grupo parar para que possa me dar comida, mas eles nem o respondem.

   Sequer ligo. Não imaginei que iria ser alimentada agora. Perdi mais peso nesses últimos meses do que na minha vida inteira. E parece que nem Dakar nem seus homens se importam com isso. Apenas prosseguem conversando sobre coisas aleatórias e até mesmo ignorando Yura, que implora com sua voz mais doce por um pouco de água.

   Dakar sorri para ela com malícia, mas não se mexe em direção ao cantil. Na verdade, ele simplesmente dá dois tapinhas na bochecha da mulher e volta a conversar. O Artefato de Aramina brilha em seu bolso. Consigo controlar a fúria presente em mim quando lembro o quão cruel ele fora ao assassinar o guarda em sua sala do trono e por ter roubado seus poderes. Pelo que pude estudar nos livros da biblioteca, não é necessário matar para roubar. Apenas estar em um caso grave de perigo.

   Mas eu deveria saber que Dakar não hesitaria em fazer uma breve demonstração de poder. Queria que eu visse o que faria com meu irmão caso eu não obedecesse.

   Trinco os dentes. Grant ainda está naquela maldita prisão, e eu nem pude vê-lo uma única vez.

   O mal estar retorna como um tsunami. Cubro a boca com mão, contendo a ânsia que sobe pelo meu estômago. Não me lembro de já ter me sentido tão exausta, mas agora o cansaço me venceu.

   E a última coisa que vejo antes de cair sobre o peito de Korian e fechar os olhos é o olhar intenso de Dakar sobre mim.

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