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✥ㅡ O PARCEIRO ㅡ✥

✥ · ✥ · ✥

   Procure-o entre a tarde e a noite, a bruxa disse. Não faço ideia de quem ela talvez possa estar falando, mas mesmo assim consigo escapar dos guardas de Korian para ir até a vila, dois dias depois da reunião que tivemos na pequena sala macabra. Hoje seria suposto eu começar meus treinamentos, mas alguma emergência na floresta fez todos os guardas migrarem para lá, o que me fez pensar que talvez o problema seja um pouco mais grave. Também, não reclamei. Não estava no clima de apanhar a troco de nada.

   O sol já está baixando e dando lugar à noite. As pequenas estrelas brilhantes pontilham o céu escurecendo e um pedaço de azul escuro já se mostra. O último calor da tarde vai embora quando a noite aparece completamente, dando lugar ao vento frio. Mesmo com o casaco grosso me envolvendo, sinto os braços e pernas tremerem. Me lembro de meu corpo frágil em comparação aos outros ao meu redor quando eles passam completamente sem proteção, vestindo apenas as roupas normais. Apenas eu preciso me embalar com cinquenta camadas de roupa.

   A vila não está tão movimentada como da última vez. Algumas barracas estão fechadas e com placas dizendo os dias que continuarão desta maneira; a maioria até o fim do inverno. As demais são barracas de armas e mantimentos, cheias de produtos e pessoas ao redor para comprarem suas coisas. Com a escuridão e as primeiras luzes começando a surgir, a praça central parece bem menor em comparação à pequena vila. As pessoas parecem estar acostumadas com a paisagem, pois mal ligam para a beleza que se estende pelo horizonte. Eu fico paralisada com a vista.

   Em alguns pontos, os postes e casas ligam-se através de finos fios que carregam as pequenas luzes coloridas combinando com a nova cor do inverno. Há alguns dias atrás, notei a maioria das pessoas vestindo azul, de forma que as decorações estão seguindo o mesmo tom. Os bancos da praça rodeando toda a extensão de tijolos vermelhos estão brancos esta noite com os detalhes pintados em azul, como pequenas flores e folhas de árvores. Os detalhes dourados seguem em todos os lugares, e suspeito levemente de que seja tudo ouro.

   Não faço ideia de quem esteja procurando, por isso continuo meu caminho seguindo por cada ruela até tentar achar algo útil para mim. A bruxa não havia me dado demasiadas informações, por isso me sinto como uma cega no tiroteio. Sem ideia do que fazer.

   Recebo olhares sobre mim quando passo pelas partes mais movimentadas onde a música toca. As danças de Fanillen são esquisitas e envolvem muito balanço dos quadris e braços principalmente, e a mulher rodopia por todos os lados até ter passado por todo o círculo de luz no chão e ter recebido todos os olhares masculinos presentes. Os homens batem palmas e olham para cada pedaço de pele exposta da mulher. Realmente, a saia longa recortada em quatro pedaços não esconde basicamente nada de seus olhares, porém ela parece gostar da atenção.

   Viro para a esquerda e saio daquele espaço, seguindo por um beco estreito e surgindo em um pequeno lugar pobre e sujo após caminhar por alguns minutos. Sinto cheiro de esgoto quando começo a caminhar, e torço o nariz. A visão nada agradável das casas quebradas e abandonadas me fazem endurecer a espinha e ficar atenta a cada surpresa.

   Vou passando por entre as casas delicadamente, percebendo que a grande minoria está realmente abandonada e apenas alguns olhos espreitam para fora das janelas e me espiam de olhos semicerrados. Não deixo de notar a cor de seus olhos: vermelhos e brilhantes como fogo, eles me queimam com o olhar e passam por cada centímetro de meu corpo, se cerrando ainda mais quando percebem a barreira de Darion ao meu redor. Ao que parece, todos têm aversão à ele.

   Ao longe, ouço um barulho alto de alguém batendo em objetos. Meu coração pulsa mais acelerado quando a adrenalina me faz caminhar a passos decididos até onde o som está vindo, batendo ainda mais descompassado quando encontro um homem gigante batendo em um toco de madeira com seu machado extremamente grande.

   Penso em virar e fugir antes que me veja, mas seu poder provavelmente deve ter sentido minha presença com sua magia. Aquele corpo forte e enorme se vira para mim e os olhos verdes me encaram com fúria e desconfiança, descendo por meu corpo diversas vezes até que eu cruzo os braços com o escrutínio ousado. O homem parece finalmente ter coragem de encarar meu rosto e cruza os braços, sem nunca soltar o machado monstruoso. A parte afiada brilha mesmo estando à noite, uma ameaça silenciosa caso eu ultrapasse a linha.

   Era esse a pessoa que a bruxa queria que eu encontrasse? Se não for, ficarei mais do que feliz em virar as costas e ir embora. Mas algo nele me faz paralisar e encarar de volta com a mesma intensidade.

   ㅡ Posso ajudar? ㅡ sua voz grossa e retumbante ruge para fora de seu peito, atingindo-me como um golpe do machado.

    Tento fazer minha voz sair firme.

   A bruxa disse que eu encontraria quem procurava. Desde depois que cheguei aqui e descobri meus poderes, tento achar alguém que pudesse me treinar além dos sem-confiança do Palácio de Korian. Não correria o risco de deixar alguém de lá cuidar de mim desta forma e me fazer queimar meu próprio corpo sem querer após um erro proposital. Nenhum ali é confiável.

   Não que esteja confiando neste homem ainda. Mas sua força e brutalidade não seria bem-vindo em um treinamento para alguém que mais parece um palito, porém poderia intimidar alguns caras covardes por aí. Demônios, até seu olhar os fariam correrem para longe.

   ㅡ Eu estou procurando alguém que saiba treinar pessoas como eu.

   Quase sinto orgulho de mim mesma quando minha voz sai sem tremer. Não me importo em dizer qual o meu problema, já que pela sua expressão cuidadosa ele já sentiu o cheiro da barreira de Korian e de meu poder desconhecido. Sua sobrancelha erguida é mais um convite para que eu fale mais, mas me mantenho calada. Nunca é bom uma pessoa saber tantas coisas de você em primeira mão e não oferecer o mesmo em troca. Planto meus pés firmes no chão e cruzo os braços, imitando sua expressão vazia e indiferente.

   Assisto um sorrisinho quase inexistente se formar no canto de sua boca. Mas não um sorriso feliz. Não, não. Parece mais com um felino pronto para atacar depois que descobre quão saborosa é sua presa.

   ㅡ E o que faz você acreditar que eu sou capacitado para o cargo, humana?

   Humana. Bem, então ele sabe exatamente quem eu sou e o que vim fazer. E ainda assim pergunta o que quero para que eu não suspeite de sua mente roubando meus pensamentos. Tolo.

   ㅡ Acredito que conhece bem a Bruxa de Amelin. ㅡ digo, ousando dar um passo à frente.

   Se for realmente possível, a expressão séria dele vira rapidamente uma de medo, fazendo-o dar alguns passos para longe de mim. O olhar em seu rosto poderia ser comparado à uma criança quando dá de cara com uma enorme e nojenta barata. Tão apavorada que o menor movimento de qualquer coisa no espaço pode ser capaz de lhe causar um ataque cardíaco.

   Este grande homem agora parece mesmo uma criança. Seus olhos esbugalhados e mãos levemente trêmulas me fazem suspeitar que ele já teve alguma experiência não muito legal com a bruxa e não gostaria de repetir. Quando engole em seco, aproveito o momento de deslize de expressão e dou uns passos em sua direção, apreciando a ingestão aguda de ar que ele dá quando chego perto. Ele deve estar sentindo o cheiro da bruxa em mim? Ouvi falar que mesmo dias após o encontro com uma bruxa, o cheiro dela permanece em seu corpo por pelo menos uma semana. Propositalmente, é claro. Assim todos conhecem quem encontramos.

   ㅡ Você é uma bruxa? Humana? ㅡ ele pergunta, se recompondo um pouco mais quando balanço a cabeça.

   ㅡ Não. Mas estou procurando alguém que me ajude, e a bruxa disse que eu encontraria durante a tarde e noite.

   ㅡ E acha que sou eu? ㅡ um estalo de língua ㅡ Não ajudo humanos. Para mim é muito mais fácil comê-los.

   Seu temperamento borbulha para fora, e sua voz se torna dura como pedra. Como se precisasse se recompor, ele volta a carregar o machado gigantesco e pega outro toco de madeira, posicionando-o em cima de uma árvore cortada. A batida na madeira me faz pular, e de alguma forma o machado se enfia fortemente na parte de baixo, e nem mesmo ele consegue puxar de volta. Quando desiste e solta o cabo do machado, noto que treme levemente.

   Cruzo os braços e espero que ele se vire. Quando o faz, limpa o rosto suado com a mão, e uma mancha preta se espalha em sua testa como um sombreado.

   ㅡ Por que está tremendo, Senhor Durão? Se tem medo da bruxa, por que não me ajuda a destrui-la?

   Seus olhos me encaram finalmente. Bem, a proposta surtiu algum efeito, no fim das contas? Quando caminho lentamente em sua direção, desta vez são seus braços que cruzam, me mostrando músculos duros como pedra nada escondidos através da fina blusa branca que envolve seu corpo enorme. Se pudesse comparar uma pessoa a um tronco de árvore, seria ele. Sua massa muscular parruda e dura cutuca para fora da roupa,  não oferecendo qualquer coisa para pensar para quem olha. Pelo seu sorrisinho convencido, sabe muito bem do efeito que tem sobre as mulheres e não esconde isto de ninguém.

   Paro à sua frente, sabendo que estou jogando um jogo perigoso.

   Arriscado, eu também sei. Mas já havia dito antes, de que vale minha vida miserável se eu não sofrer alguns perigos? Melhor me aventurar do que passar o dia inteiro trancada no quarto debaixo do poder absoluto de um imortal nojento que não merece minha submissão.

   ㅡ Você quer matar a bruxa de Amelin, humana? Já devo lhe avisar que isso nunca vai dar certo. ㅡ seu sorriso deve espantar os esquilos ao redor.

   ㅡ E por qual motivo?

   Seu corpo grande e pesado se move até uma casinha minúscula ao lado esquerdo, quase caindo aos pedaços. A madeira apodrecida é uma surpresa que sequer esteja aguentando a estrutura em pé, ainda mais depois que um brutamontes se enfia dentro e começa a procurar coisas. Retorna com um pequeno caderninho e uma pedra, me entregando todas estas coisas sem me tocar.

   Franzo a testa para os objetos, observando de canto de olho a expressão irônica do cara grandão. Ele quer que eu pergunte o que é aquilo e o que fazer. Engolindo a raiva ao ver sua cara presunçosa, pergunto falsamente gentilmente:

   ㅡ O que é isso aqui?

   O rosto não muda. Pelo contrário. Um pequeno sorrisinho brota em sua boca, seguido de um leve movimento com a mão, o que faz apenas a capa do livro abrir e revelar uma folha velha e vazia com nada escrito.

   ㅡ Este é um Livro Invisível. Bem, não exatamente o livro invisível, mas as palavra são invisíveis. ㅡ as presas de sua boca brilham com a luz quando sorri. ㅡ Só para não deixar dúvidas, humana.

   ㅡ E no que isso vai me ajudar?

   Ele se inclina sobre um tronco grande, me fazendo observar como sua estrutura corporal pode ser confundida com essa árvore.

   ㅡ Você disse que queria destruir as bruxas, mas é basicamente impossível. Decifre o que está escrito nas páginas e terá sua solução.

   Abro a boca para falar no quão estúpido é isso, mas ele continua falando.

   ㅡ Devo avisar, porém, que a única pessoa desde a fundação de Taryan que conseguiu decifrar o que estava escrito e tentou matar uma bruxa, teve sua consciência roubada e hoje vive aprisionada dentro da própria cabeça.

   ㅡ O que quer dizer? ㅡ ergo as sobrancelhas.

   ㅡ Quero dizer que ela nunca mais esteve em sua saúde normal e passa os dias delirando e se machucando constantemente.

   Ela. Uma mulher que fez com que os textos deste livro aparecessem e foi inteligente o suficiente para decifrar o que deveria ser feito para matar a bruxa. E ela agora quer se matar ou apenas não vive em seu perfeito estado mental? Então eu...

   ㅡ Sim, exatamente isso. Uma humana jamais sobreviveria aos efeitos do feitiço. Por isso é impossível.

   ㅡ Isso quer dizer que um imortal sobreviveria?

   Ele inclina a cabeça, o movimento parecendo estranhamente animal.

   ㅡ Sim, podemos sobreviver. Mas não normalmente, é claro.

   ㅡ Qual o máximo que um imortal maluco pode chegar depois de ter feito este feitiço?

   Um sorrisinho surge em sua boca, e seus olhos brilham. De certa forma, ele deve gostar da tortura, por mais que nunca tenha parado para tentar ele mesmo. Afinal, é um Inferior. Seu poder é superior aos humanos mas inferior em relação aos semideuses. Korian poderia parti-lo em pedaços e ainda assim mal sentiria o golpe, por mais grande que esse cara seja.

   ㅡ Bem, o maior estrago que já vi foi o imortal arrancar sua própria cabeça e usar sua magia tempo suficiente para sobreviver enquanto a pendurava em uma árvore.

   O pensamento me faz estremecer. E ele diz que esse é o pior que ele já viu. Não quero nem imaginar as outras histórias espalhadas por aí. Viro os livros e a pedra em minha mão, percebendo pela primeira vez sua cor. Bastante parecido com meu colar que queima em meu peito por debaixo das roupas. Ele pressente o perigo, e esquenta quando sente as aproximações suspeitas. E esta pedra que o brutamontes me deu é quase da mesma forma e cor: um azul mais claro que o céu da manhã e em formato de hexágono, com uma elevação no centro onde abriga um pequeno rubi em forma de quadrado. Como se a grande pedra azul abrigasse o rubi, já que ele é quem esquenta na hora do perigo.

   Desde que pisei neste pequeno lugar podre e perigoso, ele tem esquentando cada vez mais, quase ao ponto de deixar uma pequena marca de queimadura em minha pele.

   E ele disse que eles podiam usar a magia para se manterem vivos por alguns segundos que seriam mais do que o suficiente para os humanos estarem mortos. Seu poder ultrapassa até os valores da vida? Eles podem controlar até isto?

   ㅡ Bem, se você diz pendurado na árvore, quer dizer exatamente que...

   ㅡ Sim.

   Outro tremor passa por mim. Não quero nem imaginar em presenciar uma cena como esta.

   ㅡ Então. ㅡ começo ㅡ Quando começamos a treinar?

   Ele se vira para mim de onde estava procurando mais um toco de madeira para partir. Sua cara divertida me faz ter vontade de pular em cima dele e arrancar aquele olhar nos socos.

   ㅡ Eu não treino humanos, querida. Por mais que iria me divertir ao ver seu corpo se desfazendo em meus ataques, prefiro treinar aqueles que ao menos darão alguma vantagem durante a Guerra.

   ㅡ Eu não quero lutar na Guerra.

   ㅡ Mas vai. Ninguém escapa da Guerra, humana. Por que acha que os reinos começaram a distribuir comidas gratuitamente para sua gente? Querem-os fortes e saudáveis para ao menos conseguirem segurar uma espada sem serem mortos por ela.

   Uma imagem me vem à cabeça. Da sensação estranha que senti quando via os sacos e sacos de comida chegando na vila e os moradores, famintos e pobres, iam buscar. Sem saber do perigo. Sem saber que a causa para aquilo era o mais completo interesse em sua morte. Não consigo nem duvidar de que talvez eles se alimentem das carnes podres após o final da Guerra apenas pelo divertimento. Gostam de ver as expressões de terror dos humanos enquanto eram torturados no campo de batalha.

   Eu não encostava em sequer um grão de arroz daquele alimento. Comia o que Lena nos deixava e que ela mesma colhia das plantações para que cada funcionário tivesse um pouco. Era uma miséria no prato de cada um, mas ao menos nos aguentava até o dia seguinte onde podíamos comer um pouco mais do que sobrava.

   A fúria rola por meu coração com o pensamento de que eu nunca tinha parado para pensar no motivo de tamanha generosidade. Por mais que não confiasse neles, não podia parar de admirar os sorrisos das pessoas depois que voltavam para casa com a comida. Não podia culpar. Há anos sofremos com a falta da colheita e temos que viver caçando na Floresta Negra ou viajando por semanas até encontrar um lugar que possa nos abrigar melhor. Esta aventura não vale a pena, já que no caminho precisamos passar entre o lar das criaturas imortais e elas podem muito bem nos comer.

   ㅡ Você vai me treinar ㅡ digo, convicta, tentando esconder o leve tremor nas mãos. ㅡ Aqui mesmo ou em outro lugar?

   Em um piscar de olhos, seu grande corpo se move tão rápido que mal consigo registrar seu andar antes que esteja em cima de mim agarrando meu pescoço com força.

   O livro e a pedra caem da minha mão, e eu agarro o pulso que corta o ar do meu corpo. Abro a boca em busca de oxigênio, tremendo ainda mais quando vejo o sorriso maligno se formando em seu rosto. Ele aprecia ver os humanos sofrerem, eu sei. Poderia já ter me matado, mas não o faz.

   Quando os pontinhos pretos já começam a se formar em meus olhos, as lutas cessam pela falta de força. Meu corpo amolece em suas mãos como gelatina no sol, me fazendo jogar meu peso em sua mão forte.

   É quando ele me solta e eu caio no chão de lama. O cheiro nojento daquele resíduo em mim me faz rangir os dentes e lutar contra o enjoo, por mais que seja difícil segurar o vômito antes que ele chegue à minha garganta.

   Ele me observa passar mal em buscar de ar mais uma vez. Quando me recomponho o suficiente para olhar para seu rosto com ódio mortal, levanto-me do chão com a maior graciosidade que consigo, só para ser lançada na lama novamente.

   A risada dele estremece meus ossos. Sua grande mão aparece em meu campo de visão, agarrando meu queixo e levantando meu rosto em direção ao seu. Se tivesse forças, cuspiria em sua cara. Mas ele também parece prever isso e usa sua magia para manter minha boca fechada. Os sons que saem de mim o fazem rir mais uma vez.

   ㅡ Vamos deixar algo claro aqui, humana. Você não me diz o que fazer. ㅡ a mão aperta, tocando duramente meu osso da mandíbula em uma ameaça que sei que não é vazia. ㅡ Se quiser morrer hoje, terei o maior prazer de fazer isso para você. Mas se não quiser, tome cuidado com o modo como fala comigo.

   E me solta. Sua magia vai embora, apenas para me fazer sofrer novamente quando me ergue do chão violentamente. Minha cabeça roda com o movimento brusco.

   ㅡ Filho da puta desgraçado. ㅡ rosno, agarrando meu crânio dolorido.

   ㅡ Eu não sei o que isso significa, mas não fale novamente. ㅡ abre um sorriso de quem sabe que a ameaça valeu a pena. ㅡ E agora vá embora. Acredito que seu dono sente falta do brinquedinho.

   Outro rosnado sai de mim, sendo cortado abruptamente quando ele me vira de costas e empurra meu corpo em direção à saída, parando apenas quando chego ao limite da vila podre e o início do gramado verde do mercado.

   Olho para trás e faço uma careta, jurando ouvir sua risada grossa e estrondosa pelo caminho.

   E volto para o castelo. As estrelas me encaram de volta, e me lembro do que Korian disse na pequena sala escondida enquanto estava amarrada no chão com seu poder.

   É, talvez realmente exista alguma beleza escondida por trás de tudo isso, afinal.

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