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✥ㅡ MENTIRAS ㅡ✥

✥ · ✥ · ✥

   A voz se torna cada vez mais distante quando chegamos na saída, até que um fraco eco da mulher seja escutado por mim. Olho para trás uma última vez, tentando ver qualquer vislumbre dela e confirmar que nada disso é da minha cabeça, mas não encontro nada além da escuridão. O Círculo em minhas mãos brilha com poder quando saímos do Templo. Até mesmo me pergunto se ele não está pesando mais enquanto nado com Malark ao meu lado até a divisão na água.

   Pegue o que é seu e saia.

   Essas palavras não saíam da minha cabeça, me deixando perdida em pensamentos conforme nadávamos em direção ao navio onde Dakar nos espera ansioso. Onda após onda de mal estar me atinge a cada braçada, como se meu corpo sentisse o perigo da morte me seguindo. E ao mesmo tempo em que penso que posso estar cada vez mais perto de vomitar, uma estranha sensação de vazio preenche meu peito, uma frieza eterna nada parecida com o calor incrível que me aqueceu na sala onde o Círculo estava. A luz desapareceu há tempos, mas meu peito vibra como se ainda estivesse lá. Como se estivesse me protegendo.

   Por que eu entrei na sala e Malark não? Por que eu consegui abrir a porta de ferro enquanto Mal foi queimado?

   Eram perguntas demais, e pouquíssimas respostas. Mas com o Círculo em minhas mãos, e meu futuro diante de meus olhos, erguendo-se acima de mim imponente e sem misericórdia, eu poderia saber que algumas respostas estariam prestes a serem respondidas. 

   Mal estava sério, calado, o a testa sempre franzida conforme nadava ao meu lado. Ele parecia estar relutante a cada passo, e ia em frente apenas pela ameaça que sombreava sua cabeça assim como a de sua irmã. Eu acharia tudo isso patético se não estivesse na mesma situação.

   Por fim, o grande navio se agiganta sobre nós, a madeira escura e fria quando apoio a mão suavemente nela. Nada acontece. Mas Mal disse que o navio inteiro estava revestido de Muriella, e eu senti a dor profunda da madeira enfiada na minha perna quando o veneno se infiltrou em meu corpo. Por que não agora?

   ㅡ Tragam-os para dentro! ㅡ uma voz berra de cima. Sacudo a cabeça para me livrar de tais pensamentos inoportunos e me concentro em segurar o Círculo com todas as forças que tenho.

   Uma escada é jogada há poucos metros de onde estamos, por isso nadamos até lá. Mal me pede para ir primeiro, e com o coração apertado, eu vou. Minhas pernas tremem a cada passo, mas me forço a subir cada degrau como se não estivesse sendo afetada por essa situação toda. Meu cabelo encharcado gruda em meu rosto, mas sequer consigo me incomodar com ele. A tensão gruda em meus músculos como a cola mais poderosa, me deixando sempre apreensiva.

   Aperto o Círculo de encontro ao peito quando chego no topo, e os marinheiros imediatamente olham para ele com cobiça. Um até mesmo chega a lamber os lábios. Dakar, por algum motivo, não está à vista.

   Mas Korian sim. Ele está sendo segurado pelo mesmo guarda que o levou para o Templo, e seus lindos olhos verdes estão cravados em mim com a mesma angústia que estou sentindo. Ele tenta se soltar da prisão do homem, mas consegue apenas cortar os pulsos. Balanço a cabeça afirmativamente, tentando fazer parecer que estou bem. Até mesmo torço um sorriso pequeno. Ele parece ficar satisfeito com isso, porque para de lutar. Mas em nenhum momento tira os olhos de mim.

   Malark pula suavemente ao meu lado, e sua grande mão se apoia na parte baixa das minhas costas, me incentivando a andar até que ficamos no centro do convés com os marinheiros ao nosso redor.

   ㅡ Vá chamá-lo. ㅡ Mal ordena para alguém, mas não consigo ouvir nada acima do turbilhão de nervosismo que toma conta da minha mente.

   Começo a tremer a sério, principalmente depois que percebo que Korian ficou fora da minha vista depois que fomos rodeados pelos homens. Tento dar um passo para o lado para procurá-lo, mas Malark me impede com uma mão suave em meu ombro.

   ㅡ Agora não, princesa ㅡ sussurra ele, me puxando de volta para seu lado.

   Torço o nariz com raiva. Um brilho de diversão surge no olhar de Mal quando ele me encara, mas logo sua expressão assustadora de sempre assume forma quando a porta grande à nossa frente se abre e os marinheiros abrem o caminho para Dakar.

   Ele caminha com calma e segurança, os olhos se detendo brevemente nos meus antes de se fixarem no Círculo. Um lento sorriso se espalha pelo seu rosto, e eu não queria ter que achá-lo tão bonito. Ele bem que poderia ter uma verruga na ponta do nariz.

   ㅡ Parece que eu estava certo sobre minhas suspeitas. Você é a pessoa certa para recuperar o tesouro. ㅡ Ele diz, ainda sorrindo, ainda com os olhos cravados no objeto em minhas mãos.

   Abraço o Círculo mais apertado. Ele não perde o movimento.

   ㅡ Onde está meu irmão? ㅡ pergunto.

   Dakar suspira.

   ㅡ Eu realmente estava esperando que você não se lembrasse dele. ㅡ responde ele, verificando as unhas como se o assunto fosse completamente banal.

   Estreito os olhos com fúria. Grant não está aqui?

   ㅡ Eu quero o meu irmão agora. Traga-o para mim.

   Dakar ergue o olhar para mim e uma sobrancelha se levanta.

   ㅡ Não acho que você deva ser insolente agora, humana. Eu ainda estou em posse da criatura que você quer.

   Trinco os dentes com a fúria que me enche. Ele fala como se Grant fosse um maldito objeto ou brinquedo.

   ㅡ Agora, vamos aos negócios. ㅡ Dakar diz, se aproximando alguns passos. Só agora percebo Yura ao seu lado, sendo empurrada por um guarda. Ela tem os olhos apavorados grudados em mim, e seu lábio treme quando ela olha para o Círculo apertado de encontro ao meu peito. ㅡ Entregue-me o Círculo, e eu darei seu irmão.

   Não me movo. O navio inteiro parece ficar em silêncio conforme os segundos quietos pesam sobre nós. Meu olhar dourado não deixa o de Dakar, vermelho como sangue. Todos os guardas ao redor prendem a respiração quando me veem endireitar as costas, e me pergunto por que diabos eles não vem pegar o Círculo de mim.

   ㅡ Eu quero o meu irmão primeiro ㅡ digo, convicta.

   Dakar sorri novamente. A visão me faz estremecer. Mas então ele diz:

   ㅡ Eu imaginei que você não seria tão obediente a este ponto. Eu gosto de uma menina obstinada, Asterin.

   Yura olha com horror para ele e depois para mim, me dando todas as respostas que preciso quanto aos gostos de Dakar. É claro que ele teve um gosto especial por Yura.

   ㅡ Onde está Grant? ㅡ pergunto ao invés de lhe oferecer uma resposta que me deixe ainda mais obstinada para ele.

   ㅡ Tragam o menino.

   Prendo a respiração com a ordem latida dele, e fico ainda mais apreensiva quando um dos guardas no meio dos marinheiros se move até ficar fora de vista. Logo depois, escuto o trinco de uma porta abrindo, seguido de passos. Passos que não pertencem apenas ao homem que fora buscar meu irmão.

   Então, ele está na minha frente. Grant está machucado, mas muito melhor do que a primeira vez que eu o vi em Drysand. Quando faço menção de dar um passo à frente, Malark segura suavemente minha roupa. Uma ordem silenciosa me dizendo para ficar quieta. Quando olho para ele, Mal tem a mandíbula trincada enquanto olha para a figura ajoelhada à nossa frente.

   ㅡ Ast.

   A voz do meu irmão está rouca demais, quase inaudível. Disparo o olhar para ele, sentindo meus olhos lacrimejando de lágrimas. Dakar, sabiamente, fica calado.

   Grant abre um pequeno sorriso. Um cheio de tristeza.

   ㅡ Não fiz um trabalho muito bom tentando proteger você, não é? ㅡ pergunta ele.

   Engulo o choro da melhor forma que posso, sabendo que ele odeia quando me vê chorar. Principalmente porque nunca sabe o que fazer para me consolar. Por isso, empurro as lágrimas para baixo e forço um sorriso.

   ㅡ Você fez um trabalho maravilhoso, Grant ㅡ digo da forma mais suave que consigo. Olho para baixo, para as algemas que prendem seus pulsos. É até mesmo possível ver os cortes e o sangue causado pelos muitos puxões que ele deve ter dado ao longo do tempo. Engulo em seco ao encontrar seu olhar novamente. ㅡ Eu é que não fiz um trabalho bom em proteger você.

   Meu irmão estreita os olhos, tão parecido com o Grant que conheço que meu corpo fica todo tenso.

   ㅡ Acho que esse é um trabalho para os irmãos mais velhos, não?

   Mesmo sem querer, solto uma risadinha baixa.

   ㅡ É, mas você se meteu em problemas também, então a irmã mais nova teve que intervir.

   Toda expressão de diversão some do rosto de Grant conforme ele encara o Círculo. Seus lábios se afinam.

   ㅡ E você conseguiu o que deveria conseguir, não é? ㅡ pergunta ele tão baixo que eu mal consigo ouvir.

   Engulo em seco antes de responder. Agora que pude ver meu irmão, se Dakar resolver nos matar ㅡ o que provavelmente vai fazer ㅡ, pelo menos vou morrer tendo visto o homem que fez tudo por mim uma última vez. Eu nunca tive o verdadeiro pensamento que sairíamos daqui, e ver Grant pelo menos uma vez era meu único desejo desde que mergulhei na água em direção ao Templo.

   ㅡ Eu fiz isso por você. Por nós, Grant. ㅡ forço as palavras a saírem através do nó em minha garganta. E ele entende exatamente o que quero dizer.

   Ele sorri para mim mesmo quando lágrimas enchem seus olhos. Uma escapa, me deixando ainda pior. Mas Grant entende o que eu fiz. E pelo olhar em seu rosto, ele também nunca esperou que saíssemos daqui alegremente e voltássemos para Lena como se nada tivesse acontecido. Isso se ela ainda estivesse viva.

   ㅡ Você sempre foi a mais corajosa de nós dois, Ast ㅡ diz ele, ainda sorrindo. ㅡ Isso não mudou, eu vejo. E estou muito, muito orgulhoso de como você está agora.

   ㅡ Podemos interromper o lindo momento entre irmãos para voltarmos aos negócios? ㅡ A voz de Dakar quebra o encanto.

   Ele sorri quando o fuzilo com o olhar. Dakar se aproxima de Grant por trás, e a insegurança faz meu pescoço coçar. A mão de Malark ainda em minhas costas se aperta apenas mais um pouco.

   Dakar estende a mão, e o gesto parece ainda mais assustador do que o normal.

   ㅡ Me dê o Círculo ㅡ ordena.

   Não me movo. Malark prende a respiração ao meu lado quando aperto ainda mais o objeto de encontro a meu peito.

   ㅡ Deixe meu irmão ir embora ㅡ retruco sem tirar os olhos dele. Grant se sacode nas algemas.

   ㅡ O quê? Ast, não.

   Ignoro seu protesto.

   ㅡ Faça com que meu irmão chegue em terra firme em segurança e eu darei a você o Círculo. ㅡ continuo encarando Dakar com intensidade. Deixo-o que veja a sinceridade em meus olhos, e como pareço determinada a ter esse pedido cumprido.

   Ele me avalia com atenção.

   ㅡ Tragam a mulher aqui ㅡ dispara.

   Um dos guardas agarra o braço de Yura, que leva um susto. Ela luta quando é arrastada até onde Dakar está pelo homem de rosto duro, e seu rosto é uma máscara de dor quando Dakar a segura pela cintura com uma mão. Em seguida, com a outra, pressiona uma faca contra sua garganta.

   Ele sorri perante meu olhar chocado.

   ㅡ As coisas podem ficar divertidas por aqui, se quiser, humana. Mas eu não estava preparado para matar ninguém ainda. Pelo menos não até que você me entregasse o que quero.

   Não até que você me entregasse.

   ㅡ Você precisa estender o Círculo a ele. Só assim Dakar conseguirá pegá-lo. ㅡ Malark fala em minha mente, e noto que ele também percebeu a escolha de palavras de seu chefe.

   Então ele não conseguirá pegar enquanto eu não o estender em sua direção? Abro um pequeno sorriso. É bom saber disso.

   Olho para Yura, percebendo pela primeira vez que ela não parece assustada com a ameaça da morte brilhando na lâmina em seu pescoço. Ela não tira os olhos de mim, e nem se mexe quando Dakar enlaça sua cintura por completo e a puxa em direção à ele.

   ㅡ Minha paciência não tem limite, humana. ㅡ rosna Dakar, começando a ficar impaciente.

   Olho para os marinheiros ao redor e os guardas que ele trouxe consigo. Todos eles encaram o Círculo em minhas mãos, mas não fazem um único movimento para pegá-lo. E em todos os rostos existem idênticas expressões de desconforto e medo quando me encaram. Quando veem a determinação em meus olhos, e a forma como agora relaxo o braço segurando o Círculo e o apoio ao lado do corpo de encontro à coxa.

   Dakar segue o movimento, e eu posso ver compreensão brilhando em seus olhos. Ele entendeu que eu entendi o que preciso fazer para que ele pegue o tesouro de mim.

   ㅡ Ast ㅡ fala Grant, sacudindo as algemas mais uma vez. Meu olhar encontra o dele. ㅡ Ast, suma com essa coisa daqui. Você não pode entregar a ele o...

   Um soco do guarda mais próximo dele o cala. A batida o atinge duramente na mandíbula, e eu solto uma exclamação de surpresa. Rosnando, me aproximo do homem que o socou, mas sou presa pelo braço de Malark que me envolve pela cintura e me puxa para trás.

   ㅡ Não faça isso ㅡ Ele aconselha bem baixinho, ainda me impedindo de ir até o guarda. No chão, Grant solta um grunhido de dor. ㅡ Dakar quer te ver desestruturada, mas não mostre essa fraqueza a ele.

   Me acalmo o suficiente para que Malark diminua o aperto, mas ele ainda não me solta. Também não reclamo. Porque se eu conseguir encontrar uma brecha, sou capaz de atacar todos eles.

   ㅡ Você tem uma chance de ir embora, Asterin. ㅡ Grant diz, e ela sua dificuldade em falar sei que o soco teve o efeito desejado. Ele me olha com intensidade e a coragem que eu via antes que ele fosse para a guerra. Um homem que estava disposto a morrer para me proteger. ㅡ Vá embora daqui de uma vez. Você sabe o que essa coisa pode fazer se tocar nas mãos dele ㅡ faz um sinal com a cabeça para Dakar, que sorri. ㅡ Não cometa esse erro, Ast. Não me salve sabendo que estará condenando pessoas inocentes à tortura.

   Inocentes. Hesito assim que essa palavra sai da boca dele. Milhões de imortais seriam torturados, isso eu não tinha dúvidas. Eu poderia ser torturada. Dakar ia gostar de me ter ao seu lado vendo o quanto ele conquistava com um dos objetos mais poderosos que já existiram em Taryan, vendo-o roubar e matar. Assistir pessoas morrendo em dor extrema, crianças como as que estavam no andar de baixo do navio.

   Ele iria querer que eu visse tudo isso. E eu não sabia se teria forças suficientes para conseguir detê-lo.

   Mas eu poderia tentar.

   Meu olhar cai para o Círculo, para a antiga magia espiralando no ar ao nosso redor. E quase como se um interruptor tivesse sido ligado, a mesma voz feminina de antes ㅡ suave e confiante ㅡ começa a sussurrar em minha mente.

   Pegue o que é seu.

   O que é meu. Ela já disse isso no Templo. Sussurrou as mesmas palavras em meu ouvido pouco antes de eu tocar no Círculo. E parou de sussurrar quando eu o peguei, como se desejasse por isso. Como se esperasse por esse momento há tanto tempo.

   Mas eu? Quem eu era para ter algo tão poderoso?

   ㅡ Não sinta medo do que sente ㅡ a voz de Yura, forte e alta, se assenta em minha cabeça quando ela fala. Olho para ela, para o sorriso desenhado em seus lábios. Dakar franze a testa. ㅡ Você está confusa agora, mas vai entender. Mas não jogue fora a oportunidade que está sendo oferecida a você.

   Imito a expressão confusa de Dakar. O que ela está dizendo? Yura parece ver o questionamento em meu olhar, porque sorri novamente. Mas antes que ela possa falar qualquer coisa, Dakar aperta a faca de encontro ao seu pescoço e se curva para falar no ouvido dela. Um filete de sangue escorre pelo pescoço de Yura, que continua sorrindo.

   ㅡ Não acho que você deva brincar com a morte agora, querida Yura. ㅡ Ele murmura, ameaçador. Ela balança a cabeça.

   ㅡ Eu não tenho medo de você, Dakar. Nem da morte.

   Dakar sorri.

   ㅡ Pois deveria. Há tanto para se viver ainda, minha querida.

   Uma expressão insolente toma conta do rosto dela, por mais que Yura jamais tirou os olhos de mim.

   ㅡ Se está preocupado com o fato de que não vou viver mais nada, então por que está segurando uma faca em meu pescoço?

   Uma onda de nojo sobe por mim quando Dakar vira a cabeça e a morde no ombro.

   ㅡ Porque é divertido ㅡ responde ele, sorrindo contra sua pele antes de encontrar o meu olhar. ㅡ Entregue-me o Círculo, humana, antes que eu perca a paciência.

   Olho entre Grant e Yura, os dois me encarando com olhares tão penetrantes que me fazem hesitar. Mas ambos querem apenas uma coisa: que eu fuja com o Círculo. Que jamais o entregue a Dakar. Que não permita que um tesouro tão poderoso seja submisso aos poderes dele, um Inferior. Um homem cheio de inveja que nunca teve nada realmente dele, mas que, depois que descobriu o que podia ganhar roubando das pessoas, passou a matar e tirar o que lhes pertencia. Não lhe deu sequer a chance de um enterro digno.

   Aperto o Círculo entre os dedos, pronta para liberar seu poder, quando sinto Malark sendo subitamente arrastado do meu lado. Olho para ele assustada, vendo que ele foi pressionado contra a parede de madeira por alguma magia invisível. Quando encaro Dakar, ele tem um único dedo levantado na cintura de Yura, e está prendendo Mal.

   Mas... eu nunca vi Dakar fazendo algo assim. Essas mãos invisíveis...

   Sinto um par delas agarrando meus braços antes que uma voz bastante conhecida fale atrás de mim.

   ㅡ Parece que perdeu o jogo, Asterin.

   Fico paralisada quando o pavor toma conta de mim. Estremeço sem parar, os ossos sacolejando quando a onda de pânico desce com força total sobre meu corpo, enfraquecendo os músculos. A voz de Korian está diferente. Fria, comedida, calma. Muito parecida com a de Dakar.

   Lentamente me viro, mesmo que as mãos invisíveis segurem meus braços ao lado do corpo. Temendo o que vou encontrar, e tremendo ainda mais quando me vejo diante do peito que conheço tão bem, ergo o olhar.

   E perco o fôlego ao ficar diante de um par de olhos vermelhos brilhando para mim.

✥ · ✥ · ✥

Nota da autora: Não me matem. Amo vocês.

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