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✥ㅡ A VISÃO ㅡ✥

✥ · ✥ · ✥

   Korian, três dias antes

   O último dia de caça rendeu uns bons animais, além dos monstros que conseguimos exterminar durante o caminho.

   A ameaça contra meu reino colocou em risco a vida de meu povo, coisa que não podia permitir. As fronteiras foram fechadas, barreiras recriadas. Eu apenas não entendia como as bestas conseguiam ultrapassar minhas proteções. A cápsula invisível ao redor de minha cidade deveria ser suficiente para não deixar nenhuma criatura externa entrar, de modo que os recentes ataques nas vilas me deixaram surpreso.

   Meu pai veio comigo para a caçada, mas nos perdemos quando demos de cara com um Savage vagando por nossas florestas. Eu havia sentido sua presença dias antes, e uma surpresa em minha cidade após ter sido identificado o monstro  rondando nossas terras me teve rapidamente armando meus soldados para partimos à caça.

   Encontramos a criatura horas atrás, quando pensei que meu pai teria ido diretamente para casa após o sinal que nos mandou. O corpo robusto do Savage pesa em nossa carroça, mas queremos levá-lo para o caso das Siraen gostarem de fazer algum ritual. Antes de comê-lo.

   Minha testa franze quando observo os arredores, vendo meus homens fazendo o mesmo. Em busca de meu pai. Não encontramos qualquer vestígio das patas dos cavalos em qualquer direção, de modo que acredito que eles tenham encontrado um atalho. Meu pai conhece essa floresta como a palma de sua mão, e certamente não se colocou em perigo.

   ㅡ Vamos retornar. ㅡ ordeno aos soldados, e eles balançam a cabeça. ㅡ Deveremos chegar em Fanillen antes da lua subir. Alguém teve notícias do rei?

   ㅡ Não, senhor. Ele pode ter achado um atalho. ㅡ diz um dos soldados.

   Assinto.

   ㅡ É o que pensei. Enviaremos um sinal quando chegarmos em casa.

   Os homens balançam a cabeça novamente, e logo todos eles recomeçam a cavalgar em um trote lento.

   Mas um soldado fica para trás. Reconheço-o como Gargath, um dos antigos. As cicatrizes em seus braços, mãos e pernas comprovam esse fato. Lutou bravamente ao lado de meu pai na Guerra e tem estado conosco desde então, abandonando a aposentadoria para servir ao rei.

   Ele olha para mim quando os homens se distanciam.

   ㅡ Também está achando esse sumiço um pouco estranho, senhor? ㅡ pergunta.

   Olho para além das árvores, vendo as planícies coloridas se destacando com as diferentes tonalidades das folhas. O sinal enviado pelos homens que acompanhavam meu pai foi alto e claro há alguns quilômetros, mas a esta altura eles já deveriam ter nos encontrado.

   Quando estou quase me convencendo a armar acampamento até meu pai aparecer, Gargath diz:

   ㅡ Não poderemos acampar aqui, majestade. Estaremos completamente expostos.

   ㅡ Eu não falei nada sobre você acampar comigo. ㅡ aponto, vendo o soldado sorrir levemente e bater o punho no peito.

   ㅡ Minha mãe me deserdaria se eu o deixasse sozinho. Minha lealdade vai muito além de lutar em um campo de batalha, senhor.

   Observo-o por uns instantes, sorrindo ao ver que ele não hesita em momento algum.

   ㅡ Obrigado, Gargath.

   Ele assente, a expressão grave enquanto olha ao redor.

   ㅡ O local onde foram atacados fica muito ao leste. Se esperarmos aqui, talvez só voltem quando a lua já estiver alta. Isso se não foram direto para o castelo. ㅡ ele diz.

   Balanço a cabeça, percebendo que é verdade.

   ㅡ Vamos acompanhar os outros, então.

   ㅡ Mandarei um procurador para desvendar onde seu pai e os outros estão.

   ㅡ Não acho que será necessário. Isso só o colocaria em risco, e não queremos mais ataques.

   Gargath olha ao redor mais uma vez, franzindo a testa.

   ㅡ As Bestas chegaram muito perto desta vez.

   ㅡ Eu sei. As barreiras estão ficando mais fracas, e a cúpula mais ainda.

   ㅡ Não conseguiu fazer a Restauração?

   Faço uma careta, lembrando o fatídico dia onde uma maldita bruxa penetrou meu castelo e nos amaldiçoou com a total incapacidade de realizar a magia onde somos restituídos. O clã de Amelin tem sido uma dor de cabeça constante, e sempre preciso estar alerta, mas é impossível conseguir proteger meu povo em Fanillen se a cúpula de proteção está fraca.

   ㅡ As bruxas me pegaram. ㅡ digo, sacudindo a cabeça para tentar tirar a lembrança da cabeça.

   Gargath assente.

   ㅡ Elas são perigosas. ㅡ diz quietamente.

   Aos poucos, quando nos aproximamos da cidade através das grandes colinas, podemos ver levemente a gigantesca cúpula envolvendo Fanillen por inteiro.

   Ver a cúpula significa que algo está errado. Eu e meu pai criamos uma magia poderosa o suficiente para que a proteção não fosse vista por ninguém, nem mesmo os moradores da cidade. Quem entrasse por fora e não fosse de Fanillen, teria o corpo queimado após passar por nossas barreiras. A magnitude de nosso poder não se resume apenas em criar a barreira, mas também em mantê-la funcionando todos os dias. E chegar ao ponto de a enxergamos... nossa magia enfraqueceu.

   Até certo ponto, eu não sabia se as bruxas eram as culpadas por tudo isso, já que ninguém conhecia uma que fosse tão poderosa ao ponto de privar um semideus de seus poderes. Porém, é difícil imaginar qualquer outra razão. Por que isso aconteceria, afinal? Não fomos expostos à magias superiores.

   Faço uma careta com o pensamento, olhando para o céu. O sol brilha tão forte e poderoso que me faz lembrar que o dia do Solstício está chegando.

   Mais um solstício. Mais um dia de maldição.

   ㅡ Está vendo aquilo, majestade? ㅡ Gargath pergunta, olhando para o castelo com a testa franzida.

   Observo o que ele está vendo e acabo não enxergando nada.

   ㅡ Vendo o quê? ㅡ pergunto, finalmente.

   Gargath aponta para uma das janelas, e meus olhos se estreitam quando vejo em um dos quartos superiores alguma luz apagando e acendendo.

   Seria luz mesmo? Olhando daqui, apostaria que aquele quarto estava abrigando Asterin. Estaria ela mais uma vez queimando meus móveis? Na primeira vez em que eu a peguei treinando seus poderes enquanto queimava tudo no quarto, ela estava suada e ofegante, e mal tinha conseguido conjurar o fogo. Mas tinha tentado. E havia fuligem para todos os lados.

   Agora, olhando para a janela do quarto brilhando e apagando, eu deveria supor que ela conseguiu desta vez. Não que seja algo ruim. Se ela for mesmo quem achamos que é, o melhor que pode fazer é aprender a controlar seu poder. Lembro-me de Althaea, e como ela destruiu meu povo. Trinco os dentes quando penso em que talvez possa destruir algo dela em troca. Mas não Asterin. Ela é muito útil agora para que eu consiga matá-la a sangue frio.

   Foi por isso que meu pai lhe deu o título de espiã. Para que os infiltrados soubessem quem ela é e contassem a Dakar, que faria de tudo para tê-la. Habilidades como as dela não são vistas em nenhum deus ou semideus de Taryan, e possuir isso me coloca em uma posição bastante elevada.

   Abro um sorriso quando vejo o quarto brilhar mais uma vez, desta vez mais forte do que antes. Ela está aprendendo. E até agora, Asterin apenas conhece esse poder. Ainda há outros. Que eu pretendo explorar assim que chegar em casa.

   ㅡ Ela é muito poderosa. ㅡ Gargath diz, observando a janela com a testa franzida. ㅡ Não se tornará um perigo contra o senhor?

   Balanço a cabeça.

   ㅡ Mesmo que ela aprenda a controlar seu fogo, não pode me fazer mal.

   ㅡ Ouvi dizer que ela não possui apenas esta habilidade, senhor.

   ㅡ Sim. Mas não fale a mais ninguém. Algo assim quero manter em segredo até ter minhas próprias conclusões concretas, entendeu?

   ㅡ Perfeitamente, senhor. Mas se me permite perguntar, por que ainda não matou o irmão dela que está preso?

   Abro um sorriso de lado para ele, apreciando o vento no rosto enquanto cavalgamos por entre as árvores.

   ㅡ Porque ele não está aqui. ㅡ respondo.

   Gargath arregala os olhos.

   ㅡ O que disse? ㅡ pergunta, incrédulo.

   ㅡ O garoto não está aqui.

   ㅡ Mas... onde ele está, então?

   ㅡ Não sei, mas não está aqui. Nem na vila onde foi criado. Precisava fazer alguma coisa que a impedisse de fugir.

   ㅡ E como mostrou a ela aquela imagem dele sendo ferido?

   Quase reviro os olhos.

   ㅡ Por Taryan, eu sou um semideus. Isso não é muito difícil.

   ㅡ E ela acreditou muito bem. ㅡ aponta Gargath, perdido em pensamentos.

   Assinto quase com orgulho.

   ㅡ Uma humana ingênua como ela acredita em quase tudo o que falo.

   ㅡ É verdade.

   Ele fica calado, os lábios firmemente presos juntos. Tensos.

   Não sei o que ele pensa, mas também não lhe dou muita importância.

   Logo recomeçamos a viagem até chegarmos nas lindas paisagens de meu reino, avistando cada vez mais perto a cúpula protetora de Fanillen.

✥ · ✥ · ✥

   ㅡ Estou dizendo, senhor, não tivemos notícias do rei Armon ou de qualquer outro homem que tenha viajado com ele.

   Bato a mão na mesa, sentindo as farpas penetrando minha pele, e encontro o olhar de Gargath com fúria.

   ㅡ Está me dizendo que nada foi encontrado? Nem uma pista?

   Ele balança a cabeça.

   ㅡ Não, senhor. Sequer há vestígios de sangue ou pegadas na floresta.

   ㅡ Isso não quer dizer que estão mortos. ㅡ pondero, virando para a janela com a mão na cintura. Esfrego a testa nervosamente.

   ㅡ Senhor, acho melhor continuarmos procurando, mas desta vez para todas as direções. Não só na direção de que ele mandou o sinal.

   Assinto, tentando não pensar no que pode ter acontecido com meu pai para que nenhuma prova fosse deixada na floresta. Tendo homens competentes e perceptivos como os meus, tenho certeza de que estão falando a verdade.

   ㅡ Faça isso. ㅡ digo ㅡ E vigie ao redor da cúpula. As Bestas podem usar esse momento para tentar nos atacar. Continue seguindo ao leste, norte e oeste. Entre em cada caverna, ravina e desça todos os morros.

   Gargath faz uma reverência.

   ㅡ Imediatamente, senhor.

   ㅡ Pode ir.

   Solto um suspiro quando fico sozinho, apoiando as mãos na mesa e respirando fundo várias vezes. Tento não pensar no pior, mas é extremamente difícil quando você conhece seu pai e sabe que ele jamais negaria um desafio.

   Abruptamente, levo um susto quando um dos meus soldados entram em meu escritório sem mais nem menos, apavorado e ofegante.

   ㅡ Mas o que é isso? ㅡ rosno com toda ferocidade que consigo, mas ele não ser assusta.

   O rosto do homem parece esculpido em terror, as mãos nervosamente apertadas em punhos e expressão completamente assustada.

   ㅡ Senhor... encontramos uma coisa. ㅡ ele diz, ofegante.

   Imediatamente fico alerta.

   ㅡ O que encontraram?
 
   Ele não fala. Dou um tapa na mesa, atraindo sua atenção.

   ㅡ Diga, homem!

   ㅡ Um dos soldados que foram com seu pai. Ele... ㅡ limpa a garganta ㅡ... estava destroçado.

   ㅡ Destroçado? ㅡ repito, tentando me lembrar das maneiras de tortura que Dakar usa quando quer mandar um recado. Destroçar não é a palavra que eu usaria.

   ㅡ Sim, senhor. Foi encontrado há alguns metros da cúpula.

   Fico de pé furiosamente, assustando os soldados. Minhas garras se projetam, e eu preciso rapidamente socar para dentro a raiva queimando em minhas veias.

   ㅡ Ele ousou chegar perto da minha cúpula? ㅡ pergunto, estreitando os olhos, fúria em cada palavra.

   O soldado assente.

   ㅡ Sim, senhor. Acreditamos que seja algum tipo de aviso, e já iniciamos o processo de busca. Dakar há de pagar por nos ameaçar.

   Pressiono a ponte do nariz com os dedos, tentando cessar aquela dor de cabeça constante.

   ㅡ E onde está meu pai? ㅡ pergunto, atraindo a atenção deles.

   O guarda parece estranhamente desconfortável.

   ㅡ Senhor...

   ㅡ Não me venha com rodeios. Onde está ele? ㅡ rosno.

   Ele engole em seco, parecendo pronto para correr a qualquer momento.

   ㅡ Não sabemos onde nosso rei está, majestade. Tentamos falar com o homem e procuramos por todo o perímetro, mas nenhuma pista ou o próprio rei foi encontrado.

   ㅡ Está dizendo que meu pai está desaparecido? Totalmente? Sabe que ele tem mais poder do que Dakar, e certamente não cairia em sua armadilha.

   O homem assente freneticamente.

   ㅡ Sabemos disso, por isso não paramos as buscas. Sabemos que ele deve ter deixado alguma pista na floresta para que possamos encontrá-lo.

   Balanço a cabeça, perdido em pensamentos.

   O guarda vem até meu lado, segurando meu ombro.

   ㅡ Majestade, se quiser falar com o soldado que encontramos...

   Me viro para ele, chocado.

   ㅡ Ele está vivo?!
 
   ㅡ Sim, mas...

   ㅡ Por Taryan, por que não me disse antes?

   O homem me olha irritado.

   ㅡ Eu tentei, mas suas perguntas me interromperam.

   Sacudo a cabeça.

   ㅡ Eu irei vê-lo.

   Ele assente.

   ㅡ Apenas saiba, senhor, que ele tem muito pouco tempo de vida.

   Acompanho-o para a saída, o coração palpitando acelerado com a ansiedade de perguntar ao homem encontrado a localização do rei.

   No fim do corredor, dois guardas saem da última sala cheios de sangue, murmurando sobre os acontecimentos recentes. Eles fazem uma reverência quando passo, mas ignoro. Os gritos arrepiam meu corpo, e quando abro a porta, a visão aperta meu coração.

   O soldado de meu pai, Akira, está com o peito rasgado em três grandes e profundas marcas de garras. O sangue jorra sem parar das feridas, e ele delira constantemente, os olhos claros  a cabeça girando de um lado para o outro. Ao seu redor, as médicas da família real tentam parar o sangramento, enquanto as outras tentam acalmar Akira.

   Que, inclusive, está chamando por mim.

   ㅡ Onde está... o meu príncipe. ㅡ ele ofega, gritando novamente quando a médica pressiona seu ferimento.

   Quando me aproximo, vejo os mesmos cortes triplos em suas pernas, e se for possível, em suas costas. Posso ver pedaços de carne pendendo de seus ombros, a visão tão forte e dolorosa que causa um aperto em meu estômago.

   Ele continua delirando.

   ㅡ Dakar... a luz estava tão forte. M-m-meu escudo... onde está o... socorro, está doendo tanto.

   Mandando para baixo o vômito subindo pela minha garganta, seguro o rosto do homem se contorcendo na mesa e o obrigo a me olhar, sabendo que aqueles olhos piscando freneticamente estão tentando focar em meu rosto.

   ㅡ M-majestade? ㅡ ele balbucia.

   ㅡ Sou eu. ㅡ respondo, vendo um pequeno sorriso se formar na boca do soldado. ㅡ Preciso que responda uma coisa, Akira.

   ㅡ O que... quiser... tire, tire essa dor de mim. A luz estava muito, muito forte...

   ㅡ Akira, preste atenção. Onde está meu pai? ㅡ pergunto, pousando a mão em seu peito ao mesmo tempo, liberando a magia para tentar ao menos amenizar sua dor.

   Ele ofega, o suor escorrendo de sua testa. Seus olhos vidrados encontram os meus mais uma vez.

   ㅡ Estávamos... caçando. Ele apareceu.

   ㅡ Quem apareceu?

   Sua voz não sai, mas ele forma com os lábios o nome "Dakar".

   Olho para a médica, que parece tão chocada como eu.

   Dakar não é burro. Ele não apareceria dessa forma nas terras inimigas.

   Tento focar os olhos dele em mim novamente.

   ㅡ Akira, se concentre. Preciso saber o que aconteceu com o pelotão que acompanhava meu pai.

   ㅡ Majestade, ele não consegue falar muito. Não o pressione. ㅡ A médica sussurra, acariciando os cabelos de Akira.

   De fato, seus balbucios continuam, por mais que meu poder tenha tirado uma pequena fração da dor. A pior parte ainda continua, e isso nem mesmo eu consigo curar.

   Por fim, suspiro. Ele não vai me dar nenhuma resposta.

   Porém, quando me movo para parar de tocá-lo, Akira agarra minha mão com a única força que lhe resta. Seus olhos, quando me encaram profundamente, estão mais limpos do que antes, e ele faz um tremendo esforço para levantar o braço até pousar minha mão sobre sua testa.

   Ao perceber o que ele pretende, recuo.

   ㅡ Não, Akira. ㅡ digo firmemente. Ele geme de dor, apertando ainda mais meus dedos contra seu rosto.

   ㅡ Faça. ㅡ  ele diz, ficando cada vez mais fraco.

   ㅡ Não. Isso é proibido.

   ㅡ Não é quando e-eu lhe dou... permissão.

   Fecho os olhos, não querendo ver a determinação brilhando nos dele. Akira realmente quer fazer isso.

   Encarando-o, vejo em seu rosto o consentimento antes de lentamente pousar os dedos sobre sua testa, a magia fluindo para minha mão e passando para a cabeça dele.

   Imediatamente, imagens se formam em minha mente. É Akira na floresta, apontando a espada e sua própria mão cheia de magia para o horizonte, mas ele não vê nada. À sua frente, meu pai luta bravamente contra uma Besta que o enfrentou, os lances de magia preenchendo o ambiente.

   Os demais guardas se revezam entre ajudar o rei e continuar alerta para qualquer nova ameaça.

   Akira olha para o lado, para onde um dos guardas solta para cima o sinal claro e vermelho para sinalizar sua localização.

   E assim que ele vira a cabeça de volta...

   Uma Besta o ataca.

   Suas garras grandes e poderosas rasgam o peito de Akira enquanto outra Besta faz o mesmo em suas costas. O grito desesperado do soldado atinge as árvores, fazendo os pássaros cantarem longe.

   Akira cai no chão, ensopado de sangue. Seus olhos se fecham, mas antes que ele desmaie, uma visão assustadoramente fria pode ser vista:
 
   Dakar, com magia saindo de seus dedos, sai de trás de uma árvore, sorrindo para meu pai. O rei, que está ferido e caído no chão enquanto as outras criaturas riem dele.

   Dakar solta uma gargalhada estrondosa no momento em que aponta a mão para o rei e libera seu poder, o feixe de luz forte e doloroso penetrando os ossos de meu pai violentamente. Apenas um grito de desespero sai dele antes que...

   Cambaleio para fora da mente de Akira, suando e tremendo incontrolavelmente. Preciso me apoiar em uma das mesas ao lado para me acalmar, e quando olho para Akira, ele está imóvel.

   Morto. Usou seus últimos minutos de vida para que eu pudesse entrar em sua mente para saber o que realmente aconteceu.

   ㅡ Majestade! O que aconteceu? ㅡ Uma médica pergunta, agarrando-me pelo braço quando cambaleio para o lado, completamente em choque.

   ㅡ Vá buscar água para o príncipe. Rápido! ㅡ ouço a ordem, e logo um copo cheio é posto em minha mão. ㅡ Beba, Majestade.

   ㅡ Senhor. Ouvimos uma movimentação estranha. O que houve aqui? O que ela lhe fez?

   Uma voz estrondosa soa diante de mim, e ergo a cabeça para encontrar um dos guardas que faz monitoria nos corredores. Ele olha para a médica com fúria, mas logo o acalmo.

   ㅡ Pare com isso. Ela não fez nada.

   ㅡ Então o que aconteceu aqui, Majestade? O senhor... entrou na mente dele?

   Silenciosamente, balanço a cabeça.

   O homem recua, chocado.

   ㅡ Senhor. Isso é...

   ㅡ Ele sabe exatamente o que é. ㅡ a médica fala ㅡ Akira lhe deu total permissão para fazer isso e descobrir o que aconteceu ao rei.

   O guarda rapidamente se interessa.

   ㅡ O rei está bem, Majestade? Conseguiu ver onde ele estava?

   Nego.

   O guarda e a médica se entreolham, confusos.

   Encaro-os, vendo atrás deles o soldado que deu a vida para proteger meu pai. Mas ainda assim...

   ㅡ Por Taryan, príncipe Korian. Onde está seu pai? ㅡ a médica pergunta com urgência.

   E eu respondo simplesmente:
 
   ㅡ Está morto.

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