Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

A mudança

      ...Peguei as suas malas, enquanto isso ela caminhava em direção à porta com as chaves nas mãos. Quando ela abriu a porta, me surpreendi. 

    - Nossa!! O que você fez na casa? - exclamei, derrubando as malas no chão.

- Nada, já estava assim quando cheguei. - respondeu.

- Que bagunça. - falei olhando para toda a sala. - Está tudo sujo. Nesse momento passei meus dedos em alguns móveis, tinha poeira e algumas teias de aranhas. 

- Por que você não limpou a casa antes de vir morar? - perguntei.

- Não posso fazer muito esforço. Tenho problemas de coluna, não tenho muito dinheiro para pagar alguém que faça a limpeza e... Não tenho ninguém que me ajude. Não tenho filhos, não tenho pais, não tenho irmãos... - a vizinha falou.

- Espera! - interrompi. - Quer dizer que você não tem família? 

- Não aqui, nessa cidade. Mas, tenho alguns primos que moram em outro estado.

- Qual?

- Bahia.

- E como você veio parar aqui na Paraíba? Tá certo que não é extremamente distante, mas segundo o que você disse, que não tem muito dinheiro, que não tem uma boa condição de vida, então, por que veio para cá? Como? - perguntei rapidamente. 

- Olha garota, são muitas perguntas. - ela falou desviando a conversa. - E... é uma longa história, são coisas pessoais que não posso ficar expondo pra todo mundo, muito menos para uma desconhecida como você.

    Nessa hora fiquei morrendo de vergonha. Eu sabia que já estava querendo saber demais, eu mesma não gostaria que um desconhecido ficasse fazendo inúmeras perguntas sobre minha vida particular.

- Tá certo. Desculpas. Eu passei dos limites. - falei. 

    Nesse momento nós duas ficamos caladas. Olhei para o rosto da minha nova vizinha, a qual eu nem sabia o nome, e vi um olhar cansado. Ela aparentava ter uns 50 anos ou mais. Tinha uma estatura média (devia medir 1,65), era magra, tinha cabelos castanho-claros, olhos também castanho-claros e uma pele branquinha, com algumas marcas da idade. Enquanto eu a observava, ela perguntou:

- Por que me olhas tanto?

- Eu? - desviei a conversa. Bem, eu tava... Te observando. Você parece ser uma pessoa legal, mas, meio introvertida. 

- Sei. - falou sentando-se numa cadeira de balanço (também empoeirada). 

    Esperei por um instante que ela falasse mais alguma coisa. Mas, não falou. Olhei novamente para a casa, os móveis (que entravam a cada instante na casa, trazidos pelos dois homens da mudança), as malas, e por fim, para a vizinha. Esse meu estado pensativo foi logo interrompido pelos dois homens que faziam a mudança. Eles falaram que já tinham pego todos os móveis, receberam o pagamento, agradeceram e se despediram. Observei tudo novamente e perguntei:

- Gostaria que eu te ajudasse a organizar algumas coisas na casa?

- Se não for incomodo. - ela falou meio tímida.

- Claro que não. Por onde começo?

- Acho que o ideal seríamos limpar toda a casa, e depois organizar os móveis. 

- Uhum! - murmurei. - Mas, não vai dá tempo de fazer tudo isso hoje. Vamos só limpar tudo, ajeitamos uma parte do seu quarto e amanhã arrumamos o resto. 

- Tá certo. 

    Começamos a limpar a casa. Varremos, lavamos, limpamos os móveis. E quando já estávamos terminando de fazer tudo que planejamos escutamos alguém bater na porta.

- Quem será? Por que alguém viria aqui? - a vizinha se perguntou várias vezes num tom de preocupação e medo. (Ela realmente parecia uma mulher nervosa).

- Relaxa. Vou ver quem é. - falei a tranquilizando. Peguei a chave, abri a porta, e...

- Pai?

- Sim Ester, sou eu. Essa hora da noite e você não aparecia em casa. Já são 11 horas. Já estava preocupado, mas, desconfiava que ainda estava aqui.  - meu pai falou em tom de reclamação.

- Paiii, desculpas. Eu estava ajudando a nossa nova vizinha e nem vi a hora passar. 

- Então vá se despedindo dela, pois já vamos. 

- Preciso ir agora. Já está tarde. Vou cedo pra universidade amanhã. Enfim, dá pra você terminar o resto sozinha? - falei para a minha vizinha.

- Sim, claro. Desculpas por ter atrapalhado ou preocupado seu pai. Não era minha intenção. - ela falou meio aflita.

- Relaxa! Amanhã, depois da universidade eu passo por aqui. - falei.

- Tá certo. Tchau!! - ela disse.

- Tchau!! - exclamei. 

(...)

- Filha, você deveria ter vindo aqui e dito que iria demorar, que iria ajudá-la na mudança. Nos deixou preocupados. - falou meu pai enquanto colocava café na xícara.

- Eu sei. Desculpas novamente. Mas, nem percebi a hora passar. A nossa nova vizinha parece ser uma mulher tão legal, tão doce, mas bem tímida, introvertida. - falei.

- Da próxima vez, avise-nos. - disse minha mãe olhando para o relógio da cozinha - E... já está bem tarde.

- Nossa! É mesmo. - falei. Dei um beijo na minha mãe e outro no meu pai e fui para o meu quarto. 

    Tomei banho, organizei meu material e me deitei. Quando peguei meu celular vi várias mensagens, algumas de grupos, outras de colegas da universidade e uma de Paulo e várias de Isabela. 

Mensagens de Isabela: 

- Ester? Me liga quando chegar. (20:20)

- Preciso te contar algumas coisas. (20:20)

- Ester? (21:30)

- Deixa, amanhã pessoalmente te conto tudo. (22:30)

- Vou dormir agora. Beijos! (22:30)

Mensagem de Paulo:

- Precisamos conversar. Me manda uma mensagem quando estiver online. (21:00)

   

- Eitaaa!!! Me esqueci de ligar pra Isabela. Não acredito. - falei alto para mim mesma. Respondi na mesma hora a mensagem de Paulo, eu disse:

- Se você quiser, nos falamos amanhã, PESSOALMENTE, na universidade. (00:30).

    Vi que ele estava online, mas na mesma hora desliguei a internet. Eu precisava urgentemente dormir e não estava a fim de escutar as lamentações e desculpas de Paulo através do celular. Quando apaguei todas as luzes e enfim, decidi dormir, escutei uns barulhos vindos da casa vizinha. Certo que as casas não eram coladas uma nas outras, mas eram bem próximas. Escutei um choro forte e alto vindos da vizinha, sim, daquela vizinha que eu havia ajudado na mesma noite. Me levantei, liguei a luz e cogitei em ir até lá. Mas, meus pais não deixariam, e eu também não podia sair aquela hora. Decidi voltar a dormir. Mas, uma pergunta ficou na minha mente: Por que ela chorava tão alto e desesperadamente? Bem, isso é algo que, talvez, só saberei amanhã

*****************************************

Oii gente!!! Como vocês estão?

Espero que tenham gostado desse capítulo. E aí? Por que será que a nova vizinha de Ester é tão misteriosa? E o Paulo? Por que será que ele anda tão estranho? Isso é algo que saberemos nos próximos capítulos. 

Então deem suas opiniões, comentem e votem, isso é um grande incentivo para mim.

E, gostaria de desejar a todos vocês um Feliz ano novo!!!

Bjsss!!! <3




    










Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro

Tags: