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Capítulo 8

Anastácia Narrando

Não havia comido nada no hotel então tomei café da manhã com Gabriel mesmo. A avó de Biel havia saido com a irmã dele, enquanto eu estava deitada no sofá da sala de estar, observava Biel varrendo a casa, ele é um bom homem, espero que ele encontre alguém que o ame muito.

Um sono me atingiu naquele momento e resolvi dormir já que não havia dormido direito. Quando acordei foi com Biel balançando o meu ombro.

Gabriel : Já são duas e cinquenta.

Resmunguei e voltei a fechar os olhos, tinha que ir infelizmente. Eu que inventei, agora eu que lute.

Anastácia : Não é atoa quando dizem que as horas passam rápido - Digo e me sento no sofá, bocejo e tomo coragem para se levantar.

Me levanto e caminho na direção de um espelho que havia na sala, arrumo o meu cabelo que estava bagunçado e ajeito um pouco a minha roupa. Acho que é só isso, a maquiagem leve que fiz de manhã ainda está no meu rosto.

Anastácia : Melhor do que nada não é? - Pergunto para Biel que carregava um cesto médio e parecia estar pesado, ele logo coloca o cesto no chão e me olha.

Gabriel : Melhor do que nada? Está maravilhosa, sabe disso. Agora eu te pergunto, que horas você pretende voltar para cá? - Ele voltou a pegar o cesto e eu já fui caminhando na direção da porta.

Anastácia : Eu não sei mas, qualquer coisa eu te ligo. Agora eu vou indo, não posso perder tempo - Digo já girando a maçaneta, olho para ele que parecia cansado - Ou eu marco outro dia... você parece cansado, não quer que eu te ajude?

Eu só dormir e não ajudei ele a fazer nada, que bela amiga eu sou.

Gabriel : Não precisa marcar outro dia... vai hoje, eu fico cansado todos os dias cuidando sozinho dessa casa. Eu que lute para lavar todas essas roupas - Ele rir e eu ainda olho para ele preocupada - Ana é sério, vai.

Anastácia : Está bem.

Antes de ir, beijo a bochecha de Biel e saio de sua casa. Fui andando mesmo para o local onde eu e Pedro haviamos nos esbarrado e, chegando lá o avistei, perto da loja de chapéus.

Caminhei na direção dele e ele estava de costas então, não me viu chegando.

Anastácia : Acho que me atrasei um pouco - Digo e ele se vira para me olhar, ele me olha da cabeça aos pés.

Fala sério, faltava me engolir com os olhos.

Pedro : Não se atrasou tanto, eu cheguei quase agora - Ele disse um pouco envergonhado - Vai querer comer algo antes dessa conversa?

Anastácia : É... não, eu só quero conversar mesmo.

Pedro : Sobre? - Arqueou uma sobrancelha e eu o chamei com o dedo indicador para que me seguisse, caminhamos lado a lado e ele aguardava que eu respondesse a sua pergunta.

Eu teria que confirmar algumas coisas, vai saber o que mudou.

Anastácia : É verdade que Pietro tem outras lojas em outros estados do Brasil e também fora do Brasil?

Pedro : Sim, ele tem cinco lojas em cinco estados do Brasil, uma loja em São Paulo, outra loja em Espírito Santo, outra loja em Bahia, outra em Santa Catarina e outra no Rio de Janeiro que no caso, é essa loja que está localizada aqui no bairro. Já fora do Brasil... - Ele pausa como se estivesse tentando se lembrar de alguma coisa - Uma loja na Argentina, outra em Colômbia e outra em Bolívia.

Anastácia : São muitas - Começo a pensar que terei um pouco de trabalho em relação a isso. Lembro que Pietro só tinha três lojas em três estados do Brasil, agora já subiu para cinco.

Pedro : Nossa conversa é sobre isso? Sobre as lojas dos Pacheco?

Sim.

Anastácia : Não, sobre você também é claro... mais uma pergunta, você é amigo do Pietro já faz muito tempo?

Pedro : Irá fazer dois anos que me tornei amigo dele e que comecei a trabalhar para ele mas, não o considero como amigo e ele também não me considera como amigo e sim, nos consideramos como irmãos pois confiamos muito um no outro.

Isso está ficando cada vez melhor, se depender de mim farei com que Pedro odeie aquele imbecil.

Anastácia : Entendo.

Eu gostaria de fazer mais perguntas porém tenho que ir com calma se não, ele irá pensar que estou interessada naquele idiota.

Pedro : Anastácia.

Anastácia : Sim? - Olho para ele que desce seu olhar para a minha boca. Ele vai me beijar, sei disso.

Pensado e feito, ele me beijou.

Foi um beijo lento, ele colocou as mãos na minha cintura as apertando de leve e, logo nossas línguas se encontraram. Ele explorou cada espaço da minha boca, levei uma de minhas mãos para o seu cabelo os puxando de leve e fazendo carinho. Tenho que admitir, ele beija bem.

Senti gotas de chuva caírem no meu rosto e nos meus braços, encerrei o beijo e olhei para o céu. O tempo estava nublado e agora chovendo, estava sol a alguns segundos atrás e agora está chovendo... esse é o Brasil. Quando volto a olhar para Pedro para dizer que eu iria embora, o mesmo me agarra pela cintura e encosta sua testa na minha.

Pedro : Não vai agora - Sussurrou.

Anastácia : Se você não percebeu, está chovendo - Sussurro também e me afasto um pouco dele, tinha gostado do beijo e dele também, mas não quero nada a sério com ele.

Pedro : Então, o que acha de ir para a minha casa?

Acho uma péssima ideia.

Anastácia : Acho uma ótima ideia - Digo dando um sorriso fechado enquanto ele, abre um sorriso de orelha a orelha. Tive um pouco de pena por estar iludindo ele mas, é preciso.

Ele pegou na minha mão e caminhamos agora na direção de um carro que eu aposto que é dele. Ele retirou um molho de chaves do bolso de sua calça e em seguida abriu a porta do banco da frente porém, eu não quis me sentar no banco da frente e preferir me sentar no banco de trás.

Ainda bem que ele não me fez perguntas e não insistiu para que eu sentasse no banco da frente. Ele logo entrou no carro se sentando no banco do motorista, ligou o carro e deu partida.

Pedro : Por que não quis se sentar aqui na frente?

E eu pensando que ele não me perguntaria isso.

Anastácia : Porque eu prefiro ficar aqui esticando as minhas pernas, se é que me entende - Coloco minhas duas pernas em cima do banco de couro preto, só faltava eu me deitar ali.

Pedro : E que pernas em - Percebi ele olhando para mim ou melhor, para as minhas pernas, através do retrovisor.

Anastácia : Olha não é querendo ser grosseira mas, eu ainda quero chegar na sua casa então me olha menos e dirige mais - Digo e vejo o mesmo rir de canto.

O sorriso dele é encantador... me lembra muito uma pessoa que adorava sorrir também... eu lembro de mim mesma.

Pedro : Você é louca Anastácia - Saio de meus pensamentos quando escuto sua voz. Eu louca? Sério? Ele ainda não me viu louca.

Não demoramos muito tempo na estrada já que ele estacionou em frente uma mansão, e se essa for a mansão dele, ela é perfeita.
Ele destrava as portas do carro e eu me preparo para descer, desco do carro e ele também. A chuva não estava tão forte como estava antes, ela agora estava um pouco mais fraca.

Admiro a frente da mansão de Pedro que era enorme e também o seu jardim a minha frente, tão bem cuidado e com a grama aparada.

Pedro : Vem - Ele me chama e eu o sigo, ele caminhou até a porta e pareceu destrancá-la - Pode entrar senhorita Lessa, bem vinda a minha humilde casa.

Anastácia : Olha eu não chamaria isso aqui de casa e sim de mansão - Digo olhando em volta e admirando a decoração e cada móvel que estava ali, a sala de estar é enorme.

Pedro : Não é nada demais, para mim é apenas uma casa comum como as outras - Deu de ombros e escutei ele passando a chaves na porta, ele havia trancado a porta.

Anastácia : Não precisa trancar a porta, eu só vou esperar parar de chover que irei embora.

Pedro : Irá embora quando parar de chover? Pensei que você gostaria de passar a noite aqui - Ele me olhou um pouco triste e eu arqueei uma sobrancelha.

Passar a noite aqui e com ele? E eu fumei que tipo de droga para querer dormir com ele? Esse se ilude fácil demais, pelo menos não vai ser difícil arrancar informações dele.

Agora dormir com ele eu não vou não, eu nunca... dormir com nenhum homem.

Anastácia : Me desculpe mas você pensou errado - Digo e ele da três passos a frente - E eu tenho uma cama me esperando em outro local - Ele se aproxima de mim e acaricia o meu rosto.

Pedro : Por que és tão linda Anastácia? - Olho para ele que ainda acariciava a minha bochecha.

Anastácia : Não sei, até eu me pergunto porque eu nasci tão linda assim - Digo e ele rir, aproxima seu rosto do meu pescoço e da um beijo. Me arrepiei com o beijo que ele depositou no meu pescoço, não tive como evitar já que é meu ponto fraco.

Pedro : Cheirosa - Sussurrou perto da minha orelha e eu fechei os olhos.

Anastácia : Então esse perfume que eu comprei é ótimo, ainda bem né que não gastei dinheiro atoa - Ele mais uma vez rir e eu percebo que minha resposta não desiludiu ele nem um pouquinho.

Pedro : Você é engraçada, gosto disso - Sussurrou mais uma vez próximo a minha orelha e deu um chupão no meu pescoço mas não muito forte.

É... pelo visto tudo que eu falar aqui ele não vai se importar muito, a não ser...

Anastácia : Eu sou virgem - Digo e ele se afasta um pouco de mim para me olhar.

Pior que isso não é mentira.

Pedro : Sério? Ou você não quer? Tudo bem se não quiser ter nada comigo era só me falar.

Ai eu diria isso e você não iria me passar as informações que eu tanto preciso.

Anastácia : É sério, por mais difícil que seja de acreditar eu sou e... gostaria que não comentasse com ninguém sobre isso - Vai saber, ele é amigo do imbecil do meu ex noivo, eles devem falar sobre tudo.

Pedro : De todas as mulheres que eu já fiquei ou tive um caso, você foi a única que teve coragem de me dizer que ainda é... virgem - Ele parecia surpreso com o que eu havia dito e eu até entendo, é raro uma mulher da minha idade ser virgem ainda.

Não sei como ainda não virei freira.

Pedro : Mas me responde uma coisa, você nunca teve um namorado? Ou já foi noiva?

Suas perguntas me fizeram lembrar do que aconteceu comigo... eu fui idiota e burra demais. Fui traída pela minha própria irmã e pelo homem que eu pensei que me amava. Naquele dia eu sai angustiada da mansão depois de ter visto aquela cena da Paola e do Pietro, eu estava tão feliz, ansiosa para se casar e me entregar para o meu noivo...

Aposto que ao me lembrar disso eu havia ficado séria já que Pedro estava me olhando preocupado.

Pedro : Anastácia, não precisa responder se não quiser está bem?

Anastácia : Não, eu te respondo - Cruzo os braços e o mesmo me olha com atenção - Eu já namorei sim, namorei um homem que eu pensei que me amava. Fui idiota por ter pensado que ele sentia o mesmo que eu sentia por ele - Digo ríspida.

Pedro : Eu sinto muito por isso.

Anastácia : Não sinta. Agora vamos ao que interessa - Caminho na direção de uma poltrona de couro marrom que estava na sala de estar e me sento.

Pedro me olha confuso porém também caminha na minha direção e se senta em outra poltrona.

Pedro : Como assim ao que interessa?

Vejamos, o que me interessa é se vingar do imbecil do seu amigo e da mulher que não gostaria de dizer que é minha irmã.

Anastácia : Preciso da sua ajuda.

Pedro : Você é direta - Ele disse me fazendo dar um sorriso fechado - Da minha ajuda? No que eu poderia te ajudar senhorita Lessa?

Ele vai me chamar de louca depois que souber o que irei pedir a ele, mas faço de tudo para que ele me ajude, pagarei até se for preciso.

Anastácia : Conhece Paola Pacheco?

Pedro : Paola Pacheco... espera, a esposa do meu amigo Pietro? - Pergunta e eu confirmo com um aceno de cabeça - Conheço sim, e que fique entre nós... eu não gosto muito dela.

Não gostar dela ainda é pouco, eu a detesto, a odeio.

Anastácia : Minha querida irmãzinha não é nada amigável - Digo vendo Pedro me olhar agora surpreso - É somos parentes, infelizmente.

Pedro : Ainda não estou entendendo no que posso te ajudar?

Anastácia : Pode me ajudar vigiando Paola Pacheco - Digo e ele arregala os olhos, imagina se eu pedisse para ele matá-la.

Pedro : Vigiar Paola? Por que eu faria isso? Ou melhor, por que você quer que eu faça isso?

Anastácia : Porque sim, vigie ela a partir de amanhã, quero todas as informações. Quero saber que hora ela sai de casa, que hora ela sai do trabalho, que hora ela sai do banho, com quem ela conversa por celular, enfim... quero saber de tudo - Ele me olha desconfiado.

Pedro : Mais uma vez irei te fazer essa pergunta, por que está me mandando fazer isso?

Anastácia : Porque você é a pessoa certa para fazer isso, disse que não gostava muito dela certo?

Pedro : Sim mas

Anastácia : Por favor - Interrompo ele me levantando da poltrona - Preciso que vigie ela - Caminho na direção dele e fico atrás da poltrona, começo a massagear seus ombros e percebo ele soltar um suspiro - Faz isso por mim... mas se não quiser vigiá-la, eu vou entender - Me afasto dele e quando iria voltar para a poltrona em que eu estava sentada, sinto ele pegar no meu pulso.

Fico feliz por dentro já sabendo qual seria a resposta dele.

Pedro : Vigiarei ela, apesar de não entender o motivo para isso.

Anastácia : Em breve você irá entender. Quanto você quer para poder vigiar ela? - Pergunto olhando para ele que solta o meu pulso.

Pedro : Eu não quero nada, a não ser um beijo seu - Ele disse me fazendo morder o lábio inferior.

E eu só quero comemorar porque Pietro está preste a sentir o mesmo que eu sentir, ele vai sofrer tanto e Paola também.

Anastácia : Sério? Prefere um beijo como pagamento do que dinheiro? - Pergunto para ele e o mesmo rir de canto.

Pedro : Sim - Ele já foi colocando sua mão na minha nuca e selando nossos lábios. Não é ruim beijar o homem a minha frente mas, é que ele é tão atencioso e simpático que me sinto culpada por estar querendo iludi-lo. Ele não merece isso.

Paro o beijo e me afasto um pouco dele.

Anastácia : Eu preciso ir agora - Ele solta um suspiro frustrado porém assente - Então, você vai mesmo me ajudar com isso?

Pedro : Sim eu irei.

Anastácia : Ótimo... quero que isso fique entre nós, ninguém pode saber disso está bem?

Pedro : Prometo que ninguém irá saber sobre isso, pode confiar em mim.

Anastácia : Obrigado - Dou um selinho rápido no mesmo - Tenha uma boa tarde.

Me despedir dele e logo ele abriu a porta da mansão para que eu pudesse ir embora, sai de sua mansão e agora o dia estava ensolarado, nem parecia que estava chovendo a alguns minutos atrás.

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Espero que tenham gostado votem e comentem...

Será que o Pedro vai fazer isso mesmo?

Pedro Almanzar


Bjoooos 😍🖤❤

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