Capítulo 77
Obs : Gente, se vocês forem como eu que gosta de ler escutando alguma música, peço que neste capítulo escutem uma música que vocês amam muito, uma música que vocês amam tanto que vocês chegam até a se emocionar. Caso alguém não goste de ler escutando nenhuma música, leia sem música mesmo, fiquem a vontade e sem mais delongas vamos ao último capítulo de A Vingança. ❤
Anastácia Narrando
Acordei sentindo minha cabeça doer.
Me sentei na mesa... espera, me sentei na mesa? Eu estou desamarrada? Eu estou finalmente livre?
Massageei os meus pulsos e escutei um barulho de um tiro, me assustei na hora e olhei para o lado em que ficava a cama em que Luciana antes estava deitada. Ela não estava mais ali e o que me surpreendeu foi ver o JK brigando com o Pietro, os dois estavam praticamente entrando em uma luta corporal. Olhei na direção em que provavelmente ficam as escadas e avistei Roberta levando a Luciana embora daqui, minha amiga logo me olhou e olhou para a mãe dela.
Roberta : AMIGA AGUENTA AÍ!
JK : VOCÊ VAI MORRER SEU INFELIZ.
Pietro : EU NÃO QUERO MORRER CARA, POR FAVOR NÃO FAZ ISSO.
Eles gritavam e eu não vi mais a Roberta e a Luciana, aposto que elas já não estavam mais no porão. Respirei fundo e me levantei daquela mesa, quase cai no chão, eu estava me sentindo muito fraca. Olhei para a pia e vi uma arma, peguei a mesma e logo escutei dois tiros sendo disparados e me assustei.
Olhei para o lado em que antes ocorria a briga e vi o JK caindo no chão e Pietro com a arma na mão, as mãos do miserável estavam sujas de sangue... o sangue do meu marido.
Pietro : Eu matei uma pessoa... HAHAHA EU MATEI UMA PESSOA!
Olhei JK caído no chão e não pude segurar as lágrimas. Logo encarei Pietro com raiva e mirei a arma na direção da cabeça dele, ele me olhou e riu com deboche.
Pietro : Ah para né, eu sei que você não vai ter a coragem de
As palavras dele foram interrompidas pelo tiro que eu disparei na cabeça dele, bem no meio de sua testa. O corpo de Pietro caiu no chão e eu comecei a disparar mais tiros nele, mesmo sabendo que ele já estava morto... tive sorte de ter aprendido a como usar uma arma.
Larguei a arma no chão e corri até o JK, me abaixando perto dele e tocando no seu rosto. Ele estava com os olhos fechados e respirava com dificuldade.
Anastácia : JK meu amor - Começo a balançar o corpo dele já sentindo meus olhos marejarem - Acorda meu amor, acorda por favor... eu não vou... eu não vou conseguir viver sem você.
•°•°•°•°• { 20 anos Depois... } •°•°•°•°•
Audrey Narrando
Quem diria que a história de amor dos meus pais se tornaria a história preferida da minha filha.
Xx : E entao mamãe? O que alonteceu?
E acho que estava prestes a se tornar uma das histórias preferidas de meu filho também.
Xxx : A melhor parte vem agora Denis.
Denis : Safira, voce já sabe da histolia toda mais eu nao. Deixa a mamãe temina. Mamãe e o JK, o que alonteceu com ele?
Audrey : Ele foi levado para o hospital às pressas. Ele, a Luciana e a Anastácia, a própria Roberta os levou - Digo me lembrando de quando estava dentro do carro presenciando tudo - JK perdeu muito sangue e achamos que ele iria morrer mas ele foi forte. Quando ele teve alta do hospital, precisou ficar tomando alguns remédios para ficar bom e precisou fazer alguns curativos no lugar onde havia levado o tiro. Anastácia cuidou bem dele e claro que a filha deles insistiu em ajudar... e como vocês sabem, toda história que conto para vocês tem um final feliz e essa história, o avô de vocês se recuperou e pode comandar o morro novamente, ele e a avó de vocês poderam viver finalmente o famoso felizes para sempre. Fim - Digo e minha filha mais velha se emociona e Denis bate palmas.
Safira : Não vou me cansar nunca de ouvir a história dos meus avós - Ela disse enxugando algumas lágrimas.
Denis : Eu amei mamãe, mas e a Paula? O que alonteceu com ela?
Audrey : Paula? Demorou um tempo mas ela acabou se apaixonando outra vez. Ela se apaixonou por um homem que era segurança de um prédio, um homem bem legal e que também gostava muito dela. Agora vão dormir os dois, amanhã de manhã vocês tem aula.
Me levanto do banco em que estava sentada e me aproximo de meu filho Denis, ele tem três anos de idade e ainda tem dificuldade para pronunciar algumas palavras corretamente. Beijo o topo de sua cabeça e logo me aproximo da cama de Safira, minha filha tem sete anos de idade e quase sempre, toda noite me pede para contar a história dos meus pais.
Beijei o topo de sua cabeça e a mesma sorriu.
Denis : Quelo se que nem o vovô, folte e colajoso enflentando muita gente sem te medo - Meu filho disse se ajeitando na cama.
Safira : E eu como minha avó. Vai que eu faça alguma vingança no futuro não é mãe? A senhora me disse que eu tenho os olhos iguais aos dela, só não o meu cabelo que não é alaranjado e sim preto... mas pelo menos os meus olhos são da mesma cor que os da vovó.
Audrey : Sim meu anjo, você tem os olhos iguaizinhos aos dela. E sobre você querer fazer alguma vingança no futuro... irei te dar um conselho, o mesmo conselho que a sua própria avó me deu. Ela me disse que a melhor vingança é... você não ser como o seu inimigo, pois quando ficamos com muita raiva, pensamos logo em se vingar da pessoa que nos deixou com raiva, mas esquecemos de uma coisa, esquecemos que algum dia a vingança que planejamos com tantos detalhes, poderá se vira contra nós mesmos e com isso, causando novas feridas e novas tristezas. Você entende Safira?
Safira : Acho que sim mamãe, porque a vovó se vingou daquele homem e quando foi depois esse homem planejou uma vingança pior e quase conseguiu matar a minha vó.
Audrey : Isso mesmo pequena. Agora, boa noite - Dou outro beijo em Safira, agora em sua testa.
Olho para o Denis que já tinha pegado no sono e dou um sorriso fechado. Apago os abajus e vou na direção da porta do quarto, a abro e saio do quarto dos meus filhos. Fecho a porta silenciosamente para não interromper o sono de Denis e o de Safira.
Tiro minha mão da maçaneta da porta e me viro, dando de cara com Lola que estava encostada na parede e me olhando.
Audrey : Que susto! Você já está aí faz muito tempo?
Paola : Sim, a empregada disse que você estava colocando os seus filhos para dormir então, eu subi as escadas para ver você e as crianças, me aproximei dessa porta e não pude deixar de ouvir você contando a história dos seus pais... não entrei no quarto para não interromper a história. Fiquei aqui ouvindo atrás da porta mesmo - Ela deu de ombros.
Audrey : Ah a Safira sempre me pede para eu contar a história dos meus pais antes dela dormir, e hoje o Denis veio para cá e vai passar uma semana comigo então... ela convenceu o irmão a ouvir a história também - Digo rindo e Lola me abraça.
Paola : Eu sei perfeitamente que dia é hoje Audrey... Charlie iria vim, mas ficou com o Pedro cuidando da perfumaria. Ele me disse que assim que fechar a perfumaria, ele vem para cá.
Audrey : Como não esquecer que dia é hoje Lola... e você e o Charlie como vão? Já disse que quero sobrinhos - Digo ainda abraçada a ela e começo a rir quando escuto a mesma bufa.
Paola : Estamos indo bem e esqueça essa história de sobrinhos - Ela riu se afastando do abraço e me olhou - Não estou preparada para ter filhos ainda... você ainda tem aquele bilhete?
Audrey : Eu não ando sem ele, você sabe - Prefiro mudar o assunto de sobrinhos e tiro o bilhete do bolso do meu short.
Xxx : Me desculpe Paola por não ter te perguntado no momento em que você chegou aqui, se você gostaria de tomar um café ou qualquer outra coisa.
A empregada Rebeca apareceu no corredor falando, fazendo com que Lola começasse a rir e eu também. Rebeca... sempre tão distraída.
Paola : Não se preocupe Rebeca, eu não quero beber ou comer nada - Ela disse olhando para a empregada porém, logo desviou seu olhar dela e passou a me olhar - Não queria tocar naquele assunto mas você sabe que eu preciso saber, aquele imbecil tentou entrar no morro de novo?
Ela se referia ao pai dos meus filhos.
Audrey : Não. Já disse para os caras que ficam nos portões do morro que se deixarem Diogo pisar no MEU morro, eu mesma faço questão de cortar a garganta de todos deles - Digo dando enfâse quando falo a palavra "meu" - Já basta eu tem que dividir o Denis com ele, a Safira vocês já sabem.
Agora tanto Lola como minha empregada prestavam atenção no que eu estava falando.
Audrey : Diogo não se importa com Safira e olhe que ela é filha dele também. Ficou com as histórias dele de que sempre queria ter um filho menino, e ficava dizendo que nunca quis ter uma filha, foi por isso que eu me separei dele também. Ele não gostava da Safira e ainda não gosta, e a pior coisa que ele fez foi tentar me agredir, ele levantou a mão para mim pela primeira e última vez. Me lembro de quando você e Charlie chegaram na hora e viram tudo, foi sorte...
Paola : Aquele nojento iria te bater, é claro que não iríamos deixar. Eu já estava sentindo de ir na sua casa naquela noite - Ela disse cruzando os braços e Rebeca levou sua mão direita a boca, fazendo um sinal de negação com a cabeça.
Audrey : Charlie bateu tanto no Diogo que eu pensei que ele iria matá-lo ali mesmo. Foi preciso eu me colocar entre os dois para o Charlie parar de bater nele... enfim, foi um dia terrível. É por isso que irei conseguir a guarda do meu filho, assim como consegui a guarda de Safira. Nas mãos do Diogo? Meu filho não vai ficar.
Rebeca : É sim patroa.
Paola : É assim que se fala, o Diogo que vá tomar no cu - Lola não tem jeito, começamos a rir baixinho.
Audrey : Não sei aonde eu estava com a cabeça de ter um relacionamento com 18 anos e engravidar com 18 anos, mas não me arrependo de ter tido a minha filha. Ter um relacionamento com aquele traste? Eu me arrependo, eu estava era cega. Bem que diz o ditado, o amor é cego e cega tudo mesmo, cega tanto que se disserem "seu marido está te traindo" você faz o quê? Não acredita e por quê? Porque está cega de amor por ele e confia até de olhos fechados - Digo com raiva me lembrando de tudo que Diogo já me fez.
Paola : Audrey tá bom, não vale a pena ficar falando desse imbecil - Minha prima disse se aproximando de mim e apoiando sua mão no meu ombro.
Respiro fundo e não demorou para que eu, Lola e Rebeca descéssemos as escadas. Me aproximei de uma das janelas que estava aberta e que ficava próxima a porta da sala, olhei para o céu estrelado e sorri.
Audrey : O céu está lindo hoje... bem estrelado.
Fiquei olhando o céu e percebi que Lola e Rebeca também se aproximaram de mim para admirar o céu pela janela.
O céu é tão lindo não é? De dia, de tarde, de noite...
Rebeca : Patroa, posso te fazer uma pergunta?
Audrey : Pode sim Rebeca.
Rebeca : Os seus pais... eu nunca os vi, mas já ouvi falar bastante deles.
Audrey : Ah os meus pais - Digo dando um sorriso fechado - Sabe... eles não poderiam ter me criado melhor. Sem eles eu não seria essa mulher que sou hoje... lembro quando eu falei para o meu pai "pai eu quero que me ensine como usar uma arma" nisso eu já estava com 19 anos, ai ele ficou todo empolgado e minha mãe? Não gostou nada da ideia kkkk ela disse que se meu pai me ensinasse, ela iria ficar sem falar com ele durante duas semanas kkkkk ele foi e me ensinou escondido porque eu fiquei insistindo... ah meu pai, uma pessoa maravilhosa e ao mesmo tempo louco.
Rebeca : Ele não mora mais no morro com a sua mãe?
Solto um suspiro pesado e Lola coloca sua mão no meu ombro, dou um sorriso fraco para ela e olho para a Rebeca.
Audrey : Há três anos atrás, eu, meu pai e minha mãe estávamos jantando e conversando sobre como tinha sido o dia de cada um. Quase sempre fazíamos isso, a Safira estava na casa de uma tia dela e o Denis com o pai. O meu pai, o JK... derrepente começou a passar mal, deixou até a colher que ele estava segurando cair no chão. Eu e minha mãe corremos até ele e ele dizia que estava sentindo uma dor muito forte no peito e nisso ele já estava falando com uma certa dificuldade, eu fiquei preocupada e desesperada também. Minha mãe mandou eu telefonar para a ambulância e foi então que eu corri da cozinha, fui para a sala para ligar para a ambulância e... quando eu iria discar o número da ambulância eu acabei me assustando... minha mãe havia gritado da cozinha e eu senti que o pior havia acontecido. Peguei o celular e fui correndo de volta para a cozinha, foi quando eu vi meu pai desacordado nos braços da minha mãe enquanto ela gritava mandando ele acordar... - Digo já sentindo as lágrimas molharem o meu rosto - Ele faleceu nos braços da minha mãe... ninguém conseguiu acreditar quando eu disse que meu pai havia falecido. Foi tudo tão derrepente... nem eu mesma estava acreditando que aquilo tudo estava mesmo acontecendo. Meu pai tinha tido um ataque cardíaco e eu só queria acreditar que tudo aquilo fazia parte de um pesadelo... mas infelizmente, não era um pesadelo.
Rebeca : Meu Deus... eu sinto muito.
Paola : A tia Anastácia sofreu muito com a morte do JK - Minha prima disse com a voz embargada e eu toquei na mão dela que estava no meu ombro.
Audrey : Depois da morte do meu pai - Enxuguei minhas lágrimas e voltei a olhar para a Rebeca que estava com um semblante triste - Muitas pessoas deram o maior consolo e apoio para a minha mãe, mas ela não queria saber de ninguém. Ela... só queria se isolar no quarto dela, não queria comer, ela não queria nem falar comigo. Eu todo dia levava comida no quarto dela, ajudava ela a tomar um banho... conversava com ela e as vezes a fazia sorrir, mas era por pouco tempo. Duas semanas depois da morte do meu pai, minha mãe morreu também e eu sei que foi de tristeza porque... eles se amavam muito e não aguentavam ficar separados, quando sequestraram a minha mãe e depois meu pai a encontrou... pronto, aquilo só os aproximou ainda mais.
Rebeca : Mais uma vez, meus pêsames pelos seus pais patroa. Eu sinto muito mesmo - Minha empregada me abraçou e eu retribui o seu abraço.
Audrey : Depois que minha mãe morreu... eu me senti tão sozinha - Minha voz embargou e eu deixei as lágrimas rolarem pelas minhas bochechas - Mesmo eu tendo os meus filhos me fazendo companhia, eu me sentia sozinha porque poxa... perdi os meus pais em um mês, em um único mês - Me afasto do abraço com Rebeca e enxugo minhas lágrimas - Não foi nada fácil superar a morte deles, até hoje ainda não superei. Mas sabe o que me deixa um pouco mais calma e também um pouco feliz?
Mostro o bilhete dobrado que estava na minha mão direita.
Audrey : Esse bilhete. Ele foi escrito pela minha mãe, eu conheço a letra dela. Eu o achei no guarda-roupa dos meus pais depois que eles faleceram e o bilhete era para mim... é para mim na verdade, tem o meu nome de primeira nele. Desde então, até hoje o carrego comigo. E hoje...
hoje é o aniversário dela, da minha mãe.
Safira : Mamãe, eu não estou conseguindo dormir.
Escutamos a voz da minha filha e olhei para ela que agora, estava perto do sofá e coçando os olhos.
Ela logo veio até mim e encarou o bilhete na minha mão, eu nunca contei para ela sobre o bilhete.
Safira : O que é isso?
Audrey : Isso... é um bilhete que a sua avó deixou para mim há muito tempo, quer ler?
Safira : Sim, por favor - Ela dá um sorriso largo e eu entrego o bilhete para ela.
Logo minha filha começa a ler em voz alta o que estava escrito no bilhete.
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• Para : Audrey
Filha, eu poderia escrever muitas coisas nesse bilhete como por exemplo, como foi minha reação ao descobrir que estava grávida de você... seu pai ficou contente e eu muito surpresa com a notícia(minha ficha só veio cair depois para ser sincera kkkk). É filha... o tempo passa rápido, tão rápido que talvez, quando você encontrar e ler esse bilhete eu não esteja mais ao seu lado ou ao lado do seu pai, eu não sei, só quem dirá isso é o próprio tempo. O que eu quero te dizer Audrey é que, algum dia filha você irá encontrar alguém que te ame de verdade e você irá amar esse alguém também, vai chegar o dia em que você não morará mais comigo e com o seu pai, mas caso você também pretenda morar sozinha com os seus futuros filhos... não fique se sentindo sozinha filha porque você não está, mesmo que eu e seu pai não estejamos mais ao seu lado, não pense que se livrou de nós, não mesmo, estamos aonde você for. Na maioria das vezes, quase sempre eu vejo o seu pai na varanda olhando para o céu estrelado de madrugada, até mesmo de dia ele costuma ir para varanda para admirar o céu, eu já perguntei se ele gostava mesmo de admirar o céu ou outra coisa e ele me diz que, quando sente saudades ou até mesmo se sente sozinho, ele imagina a mãe dele no céu porque pensar na mãe dele e imaginá-la no céu... o faz ficar em paz consigo mesmo. Então, o que eu quero te dizer querida é que no momento em que você se sentir sozinha ou com saudades de algum momento que você já passou e sabe que esse momento não tem mais volta... enfim, apenas olhe para o céu. Você acredita que seu pai já me falou sobre uma velha lenda que são sobre as estrelas? Pois é, segundo ele, as estrelas podem ser as almas das pessoas que amamos e que já partiram. Eu achei a lenda interessante mas não acreditei muito que fosse verdade, na verdade essa lenda serve um pouco de conforto... quando minha irmã faleceu, eu passei a fazer a mesma coisa que seu pai fazia as vezes, ir para a varanda e admirar o céu. Eu me lembrava dos bons momentos que passei com minha irmã na infância e sentia saudades disso... quando eu olhava para o céu, eu a imaginava lá, me olhando e arrisco dizer que me guiando também. Audrey... sei que vai chegar o dia em que não estarei mais viva aqui na terra, e se você está lendo esse bilhete provavelmente é porque o encontrou nas minhas coisas(você sempre foi uma danadinha kkkkk). Lembre-se querida, quando se sentir só ou até mesmo sentir saudades de algum momento, do seu pai ou de mim também... olhe para o céu e nos imagine lá, sempre estaremos em seu coração e na sua mente. Eu te amo Audrey, minha primeira e única filha.
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Safira abraçou o bilhete com as duas mãos e se aproximou de mim, a peguei no colo e nos aproximamos da janela, dando de cara com o céu estrelado. Abracei minha filha e tanto Rebeca como Lola nos observavam ainda emocionadas com o que Safira tinha lido no bilhete.
Olhei para o céu e vi as estrelas brilhando, a noite está tão linda... respirei fundo e tentei não chorar, mas foi em vão.
Audrey : Feliz aniversário... mamãe - Digo dando um sorriso fraco olhando para o céu e deixando as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
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Gente o que eu tenho a dizer a vocês é... Obrigado, obrigado por terem chegado até aqui e lerem todos os capítulos, obrigado por votarem e comentarem, obrigado até mesmo a quem não votou e nem comentou, pelo menos leu e é o que importa... Amo todos vocês, e eu espero que tenham gostado da história e mais uma vez Obrigado, a todos vocês ❤❤❤
Bjooooooooooooos 😍🖤❤
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