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Capítulo 70

6 meses depois...

Anastácia Narrando

Seis meses se passaram e advinhem só... JK me pediu em casamento. Mas eu pedi um tempo para pensar mesmo se posso aceitar esse pedido, a palavra casamento não me traz muitas lembranças boas e eu sinceramente devo enterrar essas lembranças, não irão me levar a nada se eu ficar pensando sempre sobre isso.
É como dizem, o passado deve ficar no passado.
Mas mesmo assim eu pedi um tempo para pensar melhor sobre, eu amo o JK mas sei que se eu me casar com ele, algumas coisas irão mudar e eu tenho que estar preparada como por exemplo, terei que morar definitivamente no morro se eu aceitar me casar com ele.

Roberta já deu à luz ao Charlie, é um menino tão lindo e se parece muito com ela, ele tem alguns traços do infeliz do Marco mas são bem poucos e minha amiga não se importa, é o filho dela e ela não irá deixar de amá-lo por causa disso.
Ela e o Pedro nesses últimos cinco meses estão mais que unido, eu sabia que o casinho deles iria dar em namoro mas não esperava que fosse dar em noivado também. Segundo o Pedro "por que perder tempo?".
Roberta me contou que eles pretendem se casar também, só que ela me disse que isso irá demorar um pouco, enquanto isso eles estão vivendo e agora com Charlie.

Minha amiga atualmente está morando com ele, pois é, Pedro insistiu para que ela começasse a morar com ele e foi o que aconteceu. E ele está também ajudando ela a cuidar de Charlie, ele cuida do garoto como se fosse o próprio filho dele e isso é muito bom.

Minha sobrinha quando completou quatro meses internada na UTI, teve alta e minha mãe pode levá-la para a mansão e ela está até hoje recebendo todos os tipos de cuidados necessários por ter nascido prematura.
Eu já fui vê-la, ela é tão linda... Paola ficaria orgulhosa pela filha ser parecida com ela, eu até mesmo apelidei a garotinha de Lola.

Minha barriga está crescendo e confesso que isso é um pouco... louco. Saber que tem um bebê no seu ventre e que a cada mês a barriga parece crescer mais um pouco.
E para ser sincera eu as vezes me olho no espelho e não me reconheço, além da minha barriga estar parecendo uma melancia, eu também engordei um pouco. Mesmo estando seguindo um cardápio para comer só coisas saudáveis... e que horrível é ficar comendo muitas verduras e legumes, sei que é para o meu próprio bem e para o bem do meu bebê que eu ainda não sei se é uma menina ou um menino, mas eu sinto falta de comer uma macarronada.

Eu costumo ficar mais no morro do que na minha própria casa que atualmente moro sozinha, no começo sentir saudades da companhia de Roberta e se não fosse meus conselhos, ela jamais teria saído daquela casa. Conversamos muito e eu disse a ela que ela precisava fazer a vida dela e que não se preocupasse tanto assim comigo, quando eu pudesse iria visitá-la sempre e qualquer coisa poderíamos conversar pelo celular... e foi então que ela decidiu ir morar com Pedro. Quando ela teve Charlie as coisas só melhoraram para ela, ela conseguiu um emprego na perfumaria da Luciana e até hoje está trabalhando lá.

Desde que comecei a ir visitar minha sobrinha Paola, meu pai fazia questão de sair da mansão quando eu chegava e eu aprendi a ignorá-lo. Estou em paz comigo mesma e não quero mais discutir com ele, se ele não me suporta o problema é dele.

Nesse momento estou na mansão da Roberta e do Pedro, eu prometi que viria hoje para visitar ela e o Charlie.
O Gabriel também veio, nós três estamos no quarto do Charlie e Roberta estava sentada em uma poltrona branca amamentando o filho.
Eu estou sentada em outra poltrona branca que tinha no quarto e Gabriel estava sentado no braço da poltrona que eu estava sentada.

O quarto de Charlie combinava com ele, o papel de parede azul claro com algumas nuvens brancas e pequenas deixavam o quarto mais aconchegante, no berço de cor branca tinha uma almofada azul clara e com o desenho de um ursinho branco com nariz azul escuro. O tapete felpudo de cor azul claro também chamava atenção, assim como o pequeno lustre de cristal aceso no teto do quarto.

Gabriel : Como se sente amamentando o seu filho? - Meu amigo perguntou olhando para a Roberta.

Roberta : Para ser sincera, não é uma sensação muito boa ser sugada - Ela disse nos olhando e eu e Gabriel rimos.

Só de pensar que serei a próxima...

Anastácia : E como estão as coisas entre você e Luan? - Pergunto olhando para o meu amigo que revira os olhos.

Gabriel : Não estão ruins, mas ele as vezes fica com um papo de que seria bom se adotássemos uma criança.

E conhecendo meu amigo, ele não quer.

Anastácia : E você não quer, já disse isso para ele?

Gabriel : Já e ele diz que foi apenas uma ideia e manda esquecer o assunto, mas eu sei que ele gostaria de adotar uma criança. Mas eu... não sei, ainda estou pensando muito sobre isso. Minha irmã me dá trabalho, imagina uma criança - Ele disse nos olhando e por um lado eu entendo.

Roberta : Se você já tem muitos ciúmes da sua irmã, imagina se adotasse uma criança - Minha amiga riu e eu também, realmente.

Gabriel : Eu não tenho tanto ciúmes da minha irmã - Ele disse e eu e Roberta nos olhamos na mesma hora e começamos a rir mais ainda - Talvez eu tenha mas não é muito.

Anastácia : Imagina, é bem pouco.

Gabriel : Você fala como se só eu sentisse ciúmes dela.

Roberta : Agora eu não entendi - Minha amiga disse ajeitando um pouco Charlie nos seu braços, o menino estava quase dormindo enquanto mamava.

Anastácia : Mas eu não gostei daquela mulher dizendo que era amiga dela, ah vai, amiga da Lana sou e não aquela ser feiosa - Digo dando de ombros.

Admito, também tenho ciúmes da garota mas o Gabriel ainda ganha de mim.

Gabriel : Aquela ser feiosa é professora dela.

Anastácia : Não me importo - Cruzo os braços acima da minha barriga e Roberta começa a rir.

Roberta : Mas como foi isso?

Gabriel : Eu chamei a Ana para ir ver uma apresentação na escola da Lana e a Lana iria se apresentar, foi até mês passado no foi? - Ele perguntou e eu assenti - Ai quando chegamos uma professora da Lana veio até nós e ficou elogiando a Lana e abraçou ela, disse que minha irmã estava linda e a Anastácia só faltou matar a pobre mulher com o olhar.

Anastácia : Não foi bem assim, essa ser humana disse "Lana, você está linda minha pequena. Tenho certeza que vai arrasar" ah pelo amor de Deus né, desde quando a Lana é dela? Nunca foi - Digo impaciente já com aquele assunto -  Minha pequena - Ironizei imitando a voz daquela mulher que eu ainda me lembrava muito bem.

Gabriel : Viu só Roberta? Quem sente mais ciúmes da Lana agora?

Roberta : Eu diria que vocês dois estão empatados - Ela disse olhando para mim e para ele, revirei os olhos e me levantei da poltrona - Lana está podendo em - Ela riu.

Anastácia : Se você visse essa professora dela Roberta, você também não iria gostar dela. Mulher da voz irritante - Bufo e vejo Gabriel rir baixinho.

Roberta : E você realmente não gostou dessa mulher - Ela fez um sinal de negação com a cabeça ainda sorrindo - Ele dormiu - Ela disse olhando para o filho e não demorou para que a mesma tirasse o bico do peito da pequena boca do Charlie. Ela ajeitou o garotinho nos braços e se levantou da poltrona, caminhou até o berço e com cuidado ela o colocou deitado no berço, ele havia adormecido mesmo.

Roberta : Não é fácil ser mãe - Ela disse colocando um dos seus seios que estava no lado de fora, para dentro do vestido.

Anastácia : E a minha vez vai chegar...

Roberta : E eu não vejo a hora, olhem o meu estado - Ela aponta para si mesma e percebo que a mesma apesar de estar ali em pé, ela aparenta estar cansada e que não dorme direito há dias.

Gabriel : As olheiras meu jesus - Biel disse analisando o rosto dela e a mesma riu.

Roberta : Eu e o Pedro estamos sem dormir direito já faz semanas, mas é assim mesmo. Pelo menos... Luciana me ajudou e me ensinou como devo cuidar de Charlie - Ela sorriu olhando na direção do berço e eu também me aproximei para olhar para o garotinho.

"Foto do Charlie"

Anastácia : Ele é lindo - Digo passando o dedo indicador no rostinho dele e Gabriel também se aproxima do berço para poder admirar o garotinho.

Passei a tarde com Roberta e Gabriel, rindo muito e conversando sobre várias coisas. Também comemos algumas besteiras e eu aproveitei para comer algumas coisas escondida também, comi duas fatias de pizza, um pedaço de bolo de cenoura, açaí e entre outras coisas que não era para me ter comido, mas não resisti. Mesmo assim, ainda comi pouco.

Não estava olhando a hora no meu celular então não percebi quando anoiteceu, pedi para que Gabriel me desse uma carona até a mansão dos meus pais. Eu precisava ir ver a minha mãe e a Paolinha.

20:00PM - Mansão dos Lessa

Consegui chegar na mansão dos meus pais e mandei Gabriel me esperar no carro, ele iria para o morro e eu decidi ir também, mas antes eu precisava falar com minha mãe.

Estou na sala de estar aguardando minha mãe, enquanto isso, fiquei observando a minha sobrinha que está dormindo tranquilamente dentro do carrinho de bebê. Uma das empregadas estava cuidando dela antes de mim chegar, quando eu cheguei, disse a empregada que ela poderia deixar Paola comigo.

"Foto da Paola"

Desviei o olhar de minha sobrinha quando escutei a voz de minha mãe vindo das escadas, olhei para o meu lado esquerdo e a vi descendo as escadas.
Quando ela chegou no último degrau, caminhou na minha direção e sorriu ao me ver.

Paula : Anastácia filha, você não me avisou que viria - Ela disse se aproximando de mim e se sentando ao meu lado no sofá, em seguida me abraçou de lado e eu retribui.

Anastácia : Eu decidi vim para ver como você e a... Lola estão - Digo me afastando do abraço e vejo a mesma empregada que estava cuidando de Paola, aparecer na sala novamente.

Xxxx : Eu também decidi apelidar ela assim senhorita Lessa, de Lola - A mulher disse com um sorriso largo e eu fiz um esforço para retribuir o sorriso.

Está se aproximando demais da minha sobrinha.

Paula : Renata, pode levar Paola para o quarto dela?

Renata : Sim senhora Lessa.

A empregada pegou minha sobrinha do carrinho de bebê e a ajeitou com cuidado nos seus braços, em seguida se retirou da sala e eu encarei a mulher que estava subindo as escadas com a Lola nos braços.

Paula : Não sabia que você tinha esse lado - Minha mãe disse fazendo com que eu a olhasse confusa.

Anastácia : Que lado?

Paula : O ciumento - Ela riu e eu revirei os olhos.

Anastácia : Era maravilhoso quando eu sabia disfarçar, não sei o que está acontecendo comigo - Dou de ombros - Mas vamos mudar um pouco de assunto, como Lola está se comportando?

Paula : Ah minha querida ela é muito calma, nunca vi criança tão calma como ela. Renata está se apegando muito a Paola, desde que ela chegou aqui a Renata sempre quer dar uma ajudinha, colocá-la para dormir, dar banho, entre outras coisas.

Anastácia : Ela não tem outras coisas para fazer? - Pergunto e minha começa a rir.

Paula : Anastácia se controle - Ela disse pegando nas minhas mão e eu acabei rindo junto com ela - Conhecendo você, sei que não veio aqui só me ver ou ver Paola. Vamos querida me conte... o que está te afligindo?

Minha mãe me conhece demais, isso chega a me assustar. Respirei fundo e olhei para ela.

Anastácia : Mãe... você sabe que o JK me pediu em casamento não sabe?

Paula : Sim eu sei, ele me contou antes de te fazer o pedido e confesso que foi a primeira vez que o vi nervoso - Ela riu e eu dei um sorriso fechado - Mas o que está te preocupando? Eu sei que você ainda não aceitou esse pedido de casamento.

Anastácia : Sinceramente mãe eu... tenho medo - Solto um suspiro - Medo de me casar e acontecer a mesma coisa que aconteceu há dois anos atrás... e se ele deixar de me amar e se interessar por outra? - Pergunto já sentindo meus olhos marejarem.

Paula : Isso não vai acontecer filha, sabe por que? Porque o dono daquele morro te ama, você tem literalmente o coração dele nas suas mãos. Eu vejo no olhar dele que ele é sincero ao dizer que ama você e que também quer te proteger, tanto a você como a criança que você espera dele. Confesso que eu não esperava ter um dono de um morro como genro, mas se ele te faz feliz, eu também fico feliz por você e você sabe filha que eu só quero ver a sua felicidade, você merece Anastácia... sua felicidade também é a minha felicidade. Então por favor minha querida, afaste esses pensamentos negativos da sua cabeça, deixe o passado para trás e foque no agora, no presente.

Anastácia : Obrigada mãe, estava precisando ouvir isso da senhora - Digo e dou um abraço apertado na mesma que retribue.

Depois de alguns minutos abraçada a ela e chorando um pouco no seu ombro, ela se afasta de mim e enxuga minhas lágrimas com os seus polegares.

Paula : Agora vai.

Me levanto do sofá e respiro fundo, olho para minha mãe e sussurro um "obrigada" novamente. Saio da mansão dos meus pais e dou de cara com o meu pai na saída... tava bom demais para ser verdade.

Aurélio : De novo você por aqui? - Ele perguntou irritado porém eu o ignorei.

Apressei os passos caminhando na direção do carro do Gabriel porque se eu ficasse perto do meu pai e ele me xingasse, eu não iria ficar calada.
Me aproximo do carro do Biel e bato levemente no retrovisor, ele abre a porta do banco da frente e eu entro, me sento e em seguida fecho a porta do carro sem querer, com força e Gabriel me olha.

Gabriel : Eu imagino que não deve ser nada fácil dar de cara com o seu pai, mas por favor não desconte a sua raiva na porta do meu carro - Ele disse e começou a rir de canto - Esse homem é um imbecil.

Anastácia : Me desculpe por isso - Digo me referindo a porta do carro que eu havia fechado com força.

Gabriel : Está tudo bem.

Ele dá partida e seguimos viagem ao morro. Demoraram alguns minutos até que chegamos, os homens que estavam nos grandes portões do morro logo nos deixaram entrar, era assim agora.
Não precisava mais daquele interrogatório todo, para eles eu sou a... patroa. Gabriel dirigiu mais um pouco para cima do morro e não demorou para estacionar o carro perto da casa do Luan, me despedi dele e fui para a casa do JK.

Quando cheguei na casa dele, notei que a porta só estava encostada. Empurrei a mesma e consegui entrar, e foi eu entrando dentro da casa dele e vendo o mesmo alterado na sala.

Ele estava falando com alguém no celular, na verdade, gritando. Ele estava tão alterado que nem percebeu a minha chegada.

JK : EU NÃO QUERO SABER PORRA - Gritou.

De alterado passou para irritado.
Fechei a porta e caminhei na direção dele, ele estava de costas e parecia muito irritado.

JK : É PARA MATAR! CORTE TUDO FORA, CABEÇA, BRAÇOS, PERNAS, PÊNIS E SE VOCÊ NÃO FIZER O QUE EU ESTOU MANDANDO, QUEM VAI TER A CABEÇA SEPARADA DO CORPO VAI SER VOCÊ SEU IMBECIL!

Anastácia : Vai separar a cabeça do corpo de quem JK? - Pergunto justo na hora que ele afasta o celular da orelha, provavelmente encerrou a chamada agora.

Ele se virou e me olhou, sorriu ao me ver e iria se aproximar quando eu me afastei dele cruzando os braços e arqueando uma sobrancelha.

JK : Um velhote que não pagou o que devia, ainda soube que ele tinha abusado da neta dele de onze anos, merece morrer? Merece - Ele disse ainda um pouco irritado.

Anastácia : Coitada da garota, e onde ela está?

JK : Com a avó.

Anastácia : Hum... muito bem, não me esconda nada se não quem vai ter a cabeça separada do corpo vai ser você e eu mesmo irei fazer o serviço - Digo em um tom ameaçador e o mesmo rir de canto.

JK : E minha sogra que pensa que eu sou o cara perigoso - Ele diz irônico.

Anastácia : Eu não sou perigosa, eu só estou te avisando para não me esconder nada - Digo dando de ombros.

JK : Sei - Ele riu se aproximando de mim e me agarrou com cuidado para não apertar a minha barriga, ele selou nossos lábios iniciando um beijo calmo e demorado.

Paro o beijo ofegante e olho para ele.

Anastácia : Eu já tomei minha decisão... aceito me casar com você - Digo vendo o mesmo da um sorriso de orelha a orelha e em seguida, me encostar na parede da sala. Ele me pegou no colo e eu cruzei minhas pernas na sua cintura - Me senti em uma cena de filme agora - Rir e ele também.

Ele me beijou novamente e eu levei minhas mãos para os seus cabelos, puxando levemente os fios. Nossas línguas brincavam uma com a outra, ele mordiscou meu lábio inferior e em seguida encostou sua testa na minha e eu continuei de olhos fechados, apenas escutando sua respiração próxima ao meu rosto.

JK : Eu prometo te fazer feliz Anastácia - Ele sussurrou me fazendo dar um sorriso fechado, eu sei que sim Jackson.
Encostei meus lábios nos dele, iniciando um beijo quente e molhado.

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